The Golden Angel escrita por Nam


Capítulo 4
Go Go! Fifteen Minutes...




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Elegecky 360º

Episódio 04 – Go! Go! Fifteen Minutes...

 

Retrospectiva: Elegecky acordara de um pesadelo, pelo qual auto classifica premonição. Chocado o garoto mentiu para a mãe dizendo que estava tudo bem, sendo que foi a primeira fez que a enganou. Inconsolável, ele foi para a casa do amigo, Spencer, que ficava ao lado da sua para conversar. Foi Quando Spencer tocou em um determinado assunto...

 

– Você quer mesmo saber? – O garoto enrolou para dizer. Não queria relembrar aquele momento horrível.

– Claro! Por que eu não poderia saber? – Perguntou retoricamente.

– Digamos que um simples pesadelo possa se tornar realidade... Futuramente. – Contestou.

– O que quer dizer com isso? – Ele levantou as sobrancelhas.

– Esta noite eu tive um sonho onde vi uma grande explosão em um ônibus em que estava. Todos morreram... – Abaixou a cabeça.

– E...? – Fez gestos com a mão simbolizando “continua”.

– Inclusive eu. Cortei meu braço no sonho e tudo mais. – Especificou alguns detalhes falando sílaba por sílaba. – Havia um homem, naquele ônibus, muito estranho.

– Muito estranho? E Por quê? – Conversava com a criança prestando bastante atenção.

– Eu já tinha visto ele antes. De algum lugar. Tenho certeza. Mas quando acordei não lembrei mais de quem era. Só me recordo que era uma pessoa muito importante para mim.

– Hum. Mas não precisa ficar preocupado com isso Kale! – Soltou um longo sorriso para com o amigo que continuou fixado. – Afinal, foi apenas um sonho. Isso não acontecerá a você. – Ressaltou o argumento.

– E como acha que isso apareceu no meu braço pela manhã? – Falou indicando o braço ferido.

– Eu realmente não sei. Premonições não existem. – Insistiu com clareza em seu rosto.

– Está bem. Mas eu não me convenço...

 

Neste momento de aflição entre os dois amigos, um Telefone Celular tocara interrompendo a conversação. O aparelho que estava recebendo uma chamada era o de Elegecky Kale. No visor informava que sua mãe estava tentando falar com o mesmo. Olhou para a Spencer, fez um sinal com a mão aberta simbolizando “espera”, deu uns passos para trás e atendeu com a voz entristecida.

 

– Alô, mãe?

– Ah, Oi, Querido! Liguei para perguntar se está tudo bem aí... – Se ouvira uma voz branda. Pollyanna sempre fora sentimental.

– Sim, está. Estou na casa do Spencer, não quis ficar sozinho. – Explicou. – Aí tive de vir aqui.

– Tudo bem, então passo aí para te buscar.

– Não, mãe, não precisa. – Afirmou sério. – Eu já estou indo para casa. — Disse Kale olhando para o relógio.

– Você está bem? Parece tão triste. – Pollyanna observara a voz sem entonação do filho, junto com uma pequena distorção de ignorância.

— Não se preocupe, mãe. Tenho de desligar, pois a senhora me ligou a cobrar e está gastando todo o meu crédito! – Ele encerrou a chamada no mesmo tempo. — Eu preciso de ajuda...

 

Kale olhou fixamente para Spencer com um olhar desigual, variegado, o que deixou o taxista pensativo. Seria um olhar pessimista ou melancólico? Essa fora a pergunta de Spencer, que cogitava, com seus olhos voltados ao chão. Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos, até que Elegecky Kale olhou para seu relógio novamente e tomou a iniciativa de quebrar o gelo que ficava entre eles.

 

— Eu tenho de ir para casa. – Pronunciou guardando o aparelho que usara há alguns minutos.

— Quer ir porque quer? Ou porque sua mãe ordenou? – Spencer ficou desapontado diante da atitude do menino.

— Quero ir por conta própria. – Explicou sem cessar. Deipu pareceu muito triste com Spencer, o que fez o maior perguntar o motivo. Elegecky sentia-se desprotegido. Ele pensava, após  contasse sobre o sonho, que o amigo o ajudaria.

— Eu fiz alguma coisa, Kale? – Ainda com o tom desapontado.

— Não, na verdade, não fez absolutamente NADA! – Elegecky colocou ênfase na palavra “nada”. – Você simplesmente me mostrou que eu sou um doente por acreditar que aquilo foi uma premonição.

— Calma! – Fez um gesto com a mão para o menino se tranqüilizar. – Eu só propus minha opinião, não precisa acreditar nela.

— Nos falamos outra hora. Até mais ver. – Despediu-se o menino, saindo pela porta e indo em direção a rua.

— Eu realmente não entendo ele. É muito estranho! Mudou de humor como se eu tivesse falado algo. Será que ele estava pedindo minha ajuda de outra forma? Será que o desapontei? – Spencer permaneceu quieto depois disso.

 

 

Brasil, Rio de Janeiro — Segunda-Feira, 08 de Fevereiro de 1999

Neste dia começava as aulas em todas as escolas do Rio De Janeiro, inclusive a de Elegecky Kale. O menino se encontrava ainda dormindo, às 06h da manhã. Seu turno seria Matutino, da manhã. O garoto não estava acostumado a acordar tão cedo. Por exemplo, neste horário, já era para ele está acordado, pois suas aulas começariam às 07h30min. Ele ainda teria de pegar um ônibus para ser redirecionado ao colégio. Como eram apenas vinte minutos de viagem, teria de estar no ponto no horário das 07h.

 

Sua mãe logo estava subindo as escadas para acordar o filho que estava “no vigésimo oitavo sono”. Ela chegou e encontrou o filme dormindo profundamente, com casaco e calça comprida. Sua respiração sempre fora deste nível quando dorme, apesar de quando acordado é mais potente. Pollyanna o chamou:

— Vamos acordar, Kale. Já está na hora.

Respiração profunda... Mas sono leve! Ele acordou no exato momento que a mãe o chamou, e sem cerimônias foi se banhar sem dizer qualquer palavra. Seu rosto estava inchado.

 

[…]

Logo após o banho, realizou sua cronologia matinal, tomando cereais como sempre fez. Logo sua mãe veio dando-lhe as seguintes instruções: 

— Este cartão é seu passaporte para passagem gratuita que a escola distribui para alunos que usam ônibus para vir à escola. – Pegou o cartão de plástico, encapou com uma capa azul clara e o entregou ao menino. O “Studentcard” é composto pelo nome completo do aluno, data de nascimento, foto, nome da escola e tipo sanguíneo.

— Legal, meu tipo sanguíneo é “O -”. – Leu.

— Preste atenção! Deve passá-lo no painel do lado direito do cobrador. Aguarde que rapidamente que vai aparecer no identificador um símbolo verde, confirmando a passagem. Caso dê vermelho é só passar de novo.

— Lá na nossa cidade não tinha isso. – Reconheceu. — Era um cartão minúsculo que só precisasse estar com ele na blusa que a passagem seria validade.

— Verdade, aqui tudo é diferente. E mais uma coisa, use este cartão somente para ir e voltar. O cartão só passa duas vezes por dia. Qualquer uma dessas rodovias que você pegar te leva da escola para casa e vice-versa.

— Sim, mãe, eu entendi. — Fez uma expressão tediosa.

 

Enquanto o garoto se aprontava para estudar sua mãe te auxiliava como deve prosseguir no dia, já que tanto ela quando o menino não conhecem muito a cidade ainda.

Ele tinha acesso a todas as rodovias que vinha para o bairro dele. A rodovia 1A vem direto para o bairro dele. A rodovia 2B também vai direto para o bairro, mas passa por uma pequena vila perto da estrada principal. Já a 2A vem por um caminho alternado, mas logo entra na rua principal. Passa perto de uma praia. A 10D vai necessariamente para um outro bairro, não vai direto para a rua dele. O mesmo teria de esperar fazer um contorno que fica longe. Logo após isso o ônibus retorna pelo bairro dele.

 

— Não está tão confuso, está? – A mãe ainda lia.

— Até que não. Agora vou para o ponto, se não me atrasarei.

Os dois se despediram com um abraço. Sua mãe o abençoou e ele seguiu rumo ao seu destino. O ponto ficava de frente para a sua rua, portanto não teria de andar quase nada. Em menos de cinco minutos Elegecky avistava um ônibus vindo ao longe. Apanhou seu cartão da mochila, leu o visor do ônibus e fez um sinal.

— “RJ _ Rodovia 1A”. Que bom; esse vai direto.

 

TO BE CONTINUED

 


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Notas finais do capítulo

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