Pokémon Omega Advanced escrita por arton


Capítulo 9
Ghost House part1


Notas iniciais do capítulo

Ei olha so que voltou
peço desculpas pela demora mas tive problemas pessoais
espero que gostem



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- Corre Alissa! – Max seguia na frente, apresado o máximo que podia e sendo acompanhado de perto por Elekid. Alissa vinha um pouco mais atrás, mas ainda sim vinha devagar.

As roupas estavam pesadas devido à forte chuva que caia no meio daquela floresta densa. Estavam a apenas um dia de viagem de Hidrogelis uma cidade próxima de Pomares que também possuía um ginásio.

Estavam a dois dias de viagem sem ter nenhum problema depois de terem batido com a Genesis, porem a vida é um ciclo constante e justo no meio do mato se deparam com ele.

Max voltou-se para trás junto de Elekid, que estava ao seu lado. Poderia usá-lo para a batalha, mas seria arriscado já que todos estavam molhados e um ataque elétrico seria muito perigoso.

Ele procurou Alissa com os olhos e viu o momento em que ela caiu no chão ao tropeçar em uma raiz.

- Max, não me deixe! – gritou à jovem.

- Max, deixa ela aí. – a voz de Elekid se vez presente.

Automaticamente ele deu meia volta e correu na direção da garota, lhe ajudando a se levantar, pois alem de suja de lama, Alissa estava com um machucado na perna. Ela se apoiou em seu ombro e juntos começaram correr novamente, mas uma sombra cortou o céu escuro.

O treinador soube que tinham sido encontrados. A poderosa ave de metal, apesar de molhada, ainda possuía uma expressão de satisfação ao achar sua presa. O pássaro mergulhou em queda livre em direção ao seu alvo.

- Elekid, Brick Break (Quebra Telha) – o Pokémon amarelo saltou indo de encontro a Skarmory, causando uma disputa de forças. Logo se separam e o pássaro se mostrou um pouco confuso.

Max voltou a correr, enquanto Alissa ignorou a dor e saiu em disparada na frente surpreendendo o treinador e seu Pokémon, que também correram em disparada.

Mais a frente eles encontraram uma bifurcação, Alissa segue pela direita e Max tratou de segui-la sem ter outra opção.

Depois de alguns minutos perceberam que já não eram mais casados respirando aliviados diminuíram o passo para respirar um pouco. O jovem retornou seu Pokémon enquanto a chuva se tornava mais forte.

- Onde estamos? – Alissa olhava para os lados em busca de uma referencia.

O jovem também olhava em volta, mas a chuva dificultava a visão e tudo o que viam eram árvores, poças d’água e um pouco mais a frente conseguem reconhecer o que parecia ser uma cabana. 

- Lá! – ele apontou em direção a pequena casa – Podemos conseguir abrigo!

- Mas é tão rústico... – Alissa fez um expressão de pouco caso.

- Ok, então fique ai na chuva! - Max correu em direção a pequena cabana que parecia um pouco distante.

- Max!!! – ela berrou e o seguiu.

Cerca de dez minutos depois eles se encontravam a frente da pequena cabana, porém o que eles não esperavam era que a mesma se tratasse na verdade de um enorme casarão, com sinais de haver pessoas lá dentro.

- Parecia uma casinha... – a expressão de Max era de confusão, mas sua companheira não ligou e disse:

- É melhor assim. - e subindo as escadas que davam para a porta de entrada, Alissa se aproximou da campainha. Mas antes de tocá-la, a porta se abriu de repente, fazendo a garota soltar uma exclamação de surpresa.

- Meu Arceus, o que fazem na chuva?! – falou um homem de pele clara como a neve e que possuía cabelos negros em um corte perfeito. Ele sorria de uma maneira assustadora.

- Ai, que susto! – a garota falou depois de recobrar a consciência.

- Vamos, entrem. – ele abriu caminho para que os jovens pudessem entrar: o que Alissa vez de bom grado, já Max a segue contrariado.

O local era construído com arquitetura clássica. Os moveis estavam em perfeito estado e tudo respirava um ar de fragilidade. O local onde se encontravam devia ser o hall de entrada: nele havia uma pequena mesa e pouco acima havia um quadro antigo que estava um pouco borrado.

- Estamos perdidos e precisamos de abrigo para a chuva. – Alissa começou a falar, mas fora interrompida pelo mordomo.

- Entendo a situação de vocês, porem só podem ficar se o mestre aceitar. – os amigos se entre olharam e depois fitaram o mordomo.

- Bem, se esse e o único jeito... – Alissa se voltou para o companheiro em sinal de impaciência – Nós aceitamos.

O homem sorriu de uma maneira estranha e seguiu para as escadas que ficavam enfrente a uma porta de madeira bruta. À frente, Max pode notar estranhas estatuas de Charizards esculpidas em rocha branca, sendo usadas como enfeites do local.

Depois de alguns minutos, logo o grupo parou ao se depararem com o salão principal da casa: coberto com uma estranha nevoa que surgiu repentinamente, as paredes eram pintadas de preto com pequenos detalhes roxos dando a todo o local um aspecto ainda pior tanto pelas velas que rodiavam o local como por as teias de Spinarak.

No centro do salão havia alguém coberto por uma capa escura. Pela distancia pôde se presumir que era alguém de baixa estatura. O mesmo estava sentando em um banco de frente a um órgão antigo e os jovens se assustaram ao ouvir o velho instrumento tocar.

- Max, tô com medo... – Alissa apertou fortemente o braço do garoto. O treinador que colocou sua mão sobre o ombro da garota tentando transmitir conforto.

- Está tudo bem... – sussurou Max, porém sabia que algo estava errado.

- Mestre, estes jovens pedem abrigo. – falou o mordomo que Max ainda não sabia o nome.

- Hum... Visitantes... – a voz sussurrou de uma maneira calma assim que parou de tocar – Há tempos não recebo visitas.

- O que devo fazer, Mestre? – perguntou novamente o mordomo.

- Visitantes são bem vindos. – Alissa suspirou aliviada depois do comentário, porém Max trincou os dentes de forma audível, pois havia notado a aura escura que saia do pequeno corpo sentado no banco, enquanto que a capa era jogada para o alto revelando não um corpo humano, mas sim uma figura de um Pokémon.

- Principalmente para toda a eternidade. – ele levitou até a presença dos treinadores mostrando sua forma real seu corpo era escuro com um olhar vermelho penetrante e um sorriso sinistro que assustou ambos.  Alissa ergue sua pokéagenda para obter mais detalhes:

“Gengar, o Pokémon Gás – Ele rouba o calor dos arredores. Caso se você sentir um arrepio repentino é certeza que um Gengar esteja por perto.”

- Meu Arceus! É um Gengar!!! – ela soltou o braço de Max e disse – É a minha chance de capturar outro Pokémon!

Max a olhou incrédulo enquanto via a moça loira arremessar sua pokébola com um sorriso de autoconfiança liberando Taillow. O pokémon pássaro  bateu asas em sinal de confiança de igual nível como o da treinadora.

- Isso será interessante... Faz algum tempo que eu não brinco. – Alissa se surpreendeu ao fato de que Gengar conseguia falar a linguagem humana com extrema clareza – Vou mostrar a vocês como trato um visitante!

- É o que vamos ver! – Alissa inspirava confiança, porém Max estava receoso com essa batalha muito estranha.

- Taillow use Quick Attack! (Ataque Rápido) - o pequeno pássaro atendeu a ordem e partiu em disparada, mas ao atingir o alvo simplesmente o atravessou.

- Mas o que aconteceu?! - Max golpeou a própria testa em sinal de frustração ao ouvir a surpresa de Alissa.  

- Golpes do tipo normal não tem efeito sobre pokémons do tipo fantasma... – ela o olhou com uma expressão curiosa e depois dando de ombros disse – Não importa, eu vou vencer!

- Se é só isso que você tem... – Gengar aumentou seu sorriso e depois com os olhos brilhando em um azul – Vou acabar com vocês!!!

Uma poderosa onda psíquica foi criada indo de encontro contra Taillow, o derrubando no processo e ainda jogando os treinadores contra a parede. Alissa assim que se levantou olhou seu Pokémon derrotado, caído próximo a mesma.

- Ora seu, vou te mostrar... - ela retorna seu pokémon pássaro para, em seguida, pegar outra pokébola – Vá...

Alissa não chegou a arremessar a pokébola, pois Max a segurou pelo pulso saiu em disparada pela porta da frente, deixando Gengar furioso!

- O que pensa que está fazendo?! Vamos voltar e acabar com ele!!! – ela berrava em protesto enquanto desciam as escadas que agora tinham um aspecto envelhecido e parecia não ter fim.

- Não podemos com ele no momento, temos de pensar em um plano para sairmos daqui!

 O jovem parou ao perceber que não estava no Hall de entrada e sim em um outro corredor cheio de portas.

Ainda segurando Alissa pelos punhos ele começou a abrir porta por porta só deparado com cômodos vazios sem um móvel sequer. Algumas portas depois Max encontrou uma que levava a um corredor.

- Não me lembro desse caminho... – Alissa falou e ele concordou girando nos calcanhares, porém se deparou com o sorriso triunfante de Gengar, os olhando de perto surgindo de dentro da parede.

Max fechou a porta e correu em direção a outra a abrindo com rapidez se deparando com um jardim destruído pelo tempo.

- Mas o que é isso? – o jovem perguntava enquanto olhava tudo a sua frente e depois olhou para o céu escuro que brilhava lá fora. Alissa se soltou do jovem e observou também abobalhada o local, fitando desde galhos retorcidos as estatuas cobertas por musgo verde que lembravam Charizards.

Tudo parecia pertencer a uma época muito antiga. Os detalhes eram algo impressionante, em especial um retrato preso a única parede que devia ser uma das partes de uma pequena capela usada para as refeições ao ar livre.  

Ao se aproximar os jovens distinguiram um homem de feições fortes e de aparência vigorosa, em sua mão direita havia uma pokébola antiga de um material brilhoso. Seus cabelos escuros fizeram Max se lembrar do Professor Carlos. Ao se aproximar mais, o treinador sentiu algo estralar e encontrou  pedaços de um material brilhante que ele tocou com cuidado.

- Quer lugar é esse? – essa era a pergunta que os dois tinham na mente, porém nenhum sabia a resposta.

- Acham que podem fugir de minha casa, de meu mundo, de meu corpo?! – a voz de Gengar vinha de todos os lados. Os treinadores se colocaram de costas um para o outro numa tentativa de alto defesa – Meu mestre sentira orgulho de mim!

A risada que se seguiu era de arrepiar, fazendo os dois treinadores soltarem seus pokémons de imediato.

- Magby, saia!

- Bulbasaur, escolho você!

Os dois pokemons saíram prontos para a batalha até ouvirem a risada do pokémon fantasma, que apareceu ao lado de Magby. O pokémon de fogo correu para de trás do seu treinador, com medo.

- Magby, o que foi? – Max olhava preocupado para seu pokémon.

- Tenho medo... – o Pokémon se recolheu mais, não sabendo dizer se era por mais medo ou vergonha.

- Essa coisa não vai lutar... – Alissa vez uma expressão de desgosto – Então é com a gente, Bulba!

O Pokémon a encarou ao ouvir o apelido com uma expressão nada agradável, depois bufou e voltou a prestar atenção no adversário que flutuava de um lado a outro.

- Use Vine Whip! (Chicote de Cipó) – o Pokémon obedeceu e liberando seus chicotes, partindo para o ataque!

Gengar gargalhou enquanto usava seus poderes: seu olhos brilharam de forma azulada novamente. Deles saiu um tipo de aura azul que parou os chicotes e os fez volta contra Bulbasaur, que recebeu o impacto de imediato.

- Magby, vamos use o Fire Spin! (Circulo de Fogo) – apesar de ainda temeroso, ele se ergue e concentrando sua força, liberou uma rajada de fogo em rotação na direção do oponente, que desviou entrando para dentro do solo. Em seguida reaparece em frente a Magby, o golpeando com uma espécie de miragem gigante que fez o jovem pokémon de fogo ser jogado para longe.

- Ele usa Psychic (Psíquico) e Night Shade. (Sombra Noturna) – pensou Max, realmente surpreso com o fato. Gengar usou novamnete seu poder, mirando as estatuas desta vez: ele as levitou e arremessou uma após a outra na direção do jovens.

- Use Razor Leaf! (Folha Navalha) – a treinadora tentou uma defesa, que não foi muito eficiente, já que os estilhaços das rochas continuavam a atacar.

- Use Faint Attack (Ataque de Abater) como evasiva! – Magby obedeceu e deslizando no movimento certo, sai quase ileso das rochas que golpearam a parede atrás com muito impacto. 

- Magby use o Fire Spin (Circulo de Fogo) novamente! – o Pokémon carvão se levantou confuso e visivelmente com medo, mas atacou novamente. Porém ao contrario da vez anterior, Gengar não fugiu e sim contra-atacou!

- Isso me tema e me alimente!!! – berrou o fantasma enquanto focalizava uma energia negra maciça em forma de esfera em suas patas. Assim que consegue energia o suficiente, Gengar arremessa a esfera, fazendo um choque de forças com o Fire Spin, resultando em uma explosão, que acabou derrotando Magby e Bulbasaur no processo.

Gengar fitou a destruição do salão que agora se resumi a cinzas das estatuas encarou os dois treinadores desmaiados. Seu sorriso alargou-se com uma idéia que veio em sua mente, pois ainda precisava deles – principalmente de Max, que tinha algo de especial.

- Vou usar meus poderes e dar a vocês uma experiência única e com isso... – ele não terminou a frase. Seus olhos emanaram um brilho azul ainda mais intenso que da ultima vez, e depois, só se havia silencio.

Pov. Alissa

Ai como minha cabeça doía... Me levantei com cuidado, sentindo tudo rodar. Parecia com.. com a sei lá o que, só sei que tá rodando... Me apoiei na parede, tentando me equilibrar. Depois de alguns minutos tudo parecia normal.

Olhei em volta tentando encontrar o Max no meio daquela confusão de destroços, em vão. Sorri ao ver minha mochila no canto: ela era especial para mim, pois foi um presente do meu irmão.

Procurei novamente o Max, mas ainda não o encontrei...

- Espero eu ele esteja bem... – murmurei enquanto coloquei a mão no cabelo na tentativa de me acalmar, mas não o encontrei, parecia que uma parte havia sumido.

Tentei novamente e nada.

Aí me desesperei.

- Meu cabelo sumiu!!! – berrei a plenos pulmões, mas levei a mão a boca a notar a voz mais grave com o semblante de desespero. Corri em direção a minha mochila pegando um espelho. Ao encarar meu reflexo, gritei desesperada com o que via:

- Meu Arceus! Virei um...


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Notas finais do capítulo

peço novamente desculpas pelo atraso
e espero a opinião de voces
abraços



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