Pokémon Omega Advanced escrita por arton


Capítulo 8
E aparecem os Genesis


Notas iniciais do capítulo

Oi Galera Arton na Area
to com um novo capitulo que acabou ficando um pouco grande
um abraço para a minha beta
e vamos a ele



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O sol levantou radiante em pomares e Max já estava de pé no refeitório saboreando um bom desjejum. Ao seu lado estavam seus pokémons que comiam também com vontade.

O refeitório já estava completamente vazio quando Alissa se aproximou apressada, correndo em direção a mesa em que o jovem treinador estava desde mais cedo a esperando.

- Nossa! Quase perco a hora... – ela se sentou ainda ofegante. O seu olhar percorreu a mesa a procura de algo para comer, no entanto, não encontrou nada.

- Cadê a comida? – ela berrou, Max ficou feliz por ninguém estar aqui para vê-la se comportar assim. 

- Bem, o café foi servido a um bom tempo. – ele percorreu o salão com a mão e continuou – Vê? Não a mais ninguém.

- É você tem razão. – ela se levantou e disse – Vamos visitar a professora Ashley, ela estará esperando por nós.

Max assentiu e retornou seu pokémons para dentro de suas pokébolas, depois junto a Alissa, segue em direção ao laboratório do centro de pesquisa.

O caminho foi percorrido com tranqüilidade, exceto pelo fato de Alissa parava em todas as lojas para comprar algo como roupas e jóias.

Depois de quase uma hora finalmente chegaram ao laboratório, tanto pelo fato da demora de Alissa como por o mesmo ser um pouco afastado. O prédio em si parecia um grande galpão. Os dois jovens entraram pelo portão de cores vermelhas e seguiram para a portaria onde Alissa pelo que foi possível perceber, já era conhecida: assim que chegou jogou as sacolas de compras em cima do porteiro que a olhou com uma cara nada amigável.

Max seguia a garota que parecia saber aonde ia. Passaram por entre as portas e seguiram adiante prédio adentro. O local tinha todas as suas paredes pintadas de branco e havia mais a frente um balcão onde havia uma mulher de cabelos escuros presos no alto da cabeça. Alissa se aproximou e disse:

- Estamos aqui para ver a professora Ashley. – a moça a olhou e depois pegou o telefone discando alguns números logo uma rápida conversa teve início. Alguns segundos depois a recepcionista falou para eles:

- Espere aqui, logo ela atenderá a vocês. - e depois de ter falado voltou a examinar papeis que estavam sobre a mesa.

Max percorreu de novo os olhos pelo ambiente e se voltou para Alissa na intenção de falar algo, mas uma voz doce foi ouvida vinda de atrás:

- Ora, que bom vê-los novamente. – os dois jovens se voltaram automaticamente para o lado e se deparam com a professora Ashley usando seu jaleco branco que lhe cobria completamente.

Ela se aproximou sorridente e abraçou os dois um depois do outro.

- Max, que bom que esta aqui. – ela sorriu para ele de forma terna – Eu precisava falar com você.

- Sério? – o jovem estava um pouco incrédulo.

- Exato. Você foi o primeiro a ter contato com a orbe, então quero lhe fazer algumas perguntas.

- Responderei a todas as perguntas que tiver, mas gostaria de saber um pouco mais sobre o objeto.

A jovem professora a sua frente pareceu pensar um pouco e depois com um sorriso concordou dom a cabeça.

- Claro, é natural que você queira saber sobre o que encontrou. Acompanhe-me.

Os três seguiram pelo corredor por aonde ela veio. Max observava atentamente o local: as paredes continuavam brancas e notou algumas salas, mas não encontrou ninguém.

Depois de alguns minutos, Ashley parou de frente a um grande portão. Ela foi até um leitor de retina e deixou que a máquina a reconhecesse. Logo após ouvisse um som de algo sendo destrancado para, em seguida, a porta ser aberta sozinha. Ela indicou para ambos que a seguissem: os dois caminharam em silencio, mas assim que viram o que havia atrás da porta era impossível não deixar de soltar uma exclamação de surpresa.

O local a frente parecia um laboratório tirado de algum filme de ficção cientifica havia varias pessoa trabalhando num espaço enorme todas usando o mesmo tipo de jaleco que Ashley ornamentava.

Mais a frente havia uma espécie de cúpula onde estava um liquido branco e dentro dele era possível ver a esfera esverdeada brilhando fracamente. Max olhou para a professora e perguntou:

- Que lugar é esse? E o que vocês estão fazendo? – a professora o olhou e sorriu.

- Bem, primeiro este é um centro de pesquisas criado com a ajuda do nosso benfeitor, o senhor Black.

- O dono das empresas World?! – falou Alissa que obteve um aceno.

- As empresas da companhia World financiam minhas pesquisas. - Max estreitou os olhos, as companhias mencionadas eram do ramo de energia e por isso não entendia o interesse em ajudar nesse tipo de pesquisa.

- E respondendo a sua segunda pergunta estamos tentando descobrir como esta orbe funciona.

- Funciona? – perguntaram ao mesmo tempo.

- Vejam. - ela caminhou ficando mais próxima da cúpula e apontando para a mesma – Acreditamos que esta seja uma das Jóias Reais.

- Jóias Reais... – Max repetiu o nome e tinha sensação de já tê-lo ouvido.

- Civilizações antigas acreditavam que as jóias tinham o poder de um deus. – os dois jovens se mostraram surpresos – Outras acreditavam que as jóias tivessem o poder de abrir o caminho para o paraíso, mas a que eu particularmente acredito e que ela estejam ligadas a pokémons lendários.

- Nossa! Isso é verdade? - falou Alissa, enquanto que Max percorria toda extensão com seus olhos, parando de frente a um homem que parecia muito novo pra ser um cientista: usava uma franja roxa que lhe cobria parte do rosto.

- É isso que estamos tentando descobrir. – ela foi em direção a um dos computadores à frente e digitou alguma coisa.

- Mas quantas jóias existem? – Max fez a pergunta por acaso.

- Os estudos indicam que existam seis jóias feitas e uma que precisa ser criada, a caverna onde estava nos deu mais informações sobre isso.

Ela mostrou na tela do computador algumas fotos tiradas do local ela apontou para alguns símbolos.

- Estes símbolos falam que para se criar a que falta e preciso uma pedra que voa.

- Pedra que voa? – a garota tinha um tom de duvida, mas sua atenção se voltou para a cúpula mas ainda estava na conversa.

- E como são estas tais jóias?

- Bem, pelo que descobrimos parece que existem três orbes, a Vermelha, a Azul e a Verde.  Também tem o Colar de Cristal e o Cinturão do Universo e por final a Coroa do Sonho e do Pesadelo.

- Ô, que interessante! Mas o que a senhora quer de mim, professora? – sua voz sou um pouco cética.

- Max! Isso é modo de falar?! – Alissa golpeia o garoto na cabeça - Mais educação!

- Bem, quero saber como a orbe estava quando você a encontrou. Acreditamos se colocarmos a orbe na mesma posição, ela ativará seus poderes.

- Poderes? – os dois jovens perguntaram.

- A esfera parece emanar alguma energia. – ela apontou para a cúpula – Colocamos ela neste local pela resistência do material, pois ontem o nível de energia era muito alto. Mas hoje de manha seu nível baixou consideravelmente e agora se encontra estável.

O silêncio reinou por alguns momentos para que os jovens absorvessem toda a informação, mas logo Ashley continuou.

- Estamos querendo descobrir qual o limite de energia a orbe é capaz de  liberar. Acreditamos que seu poder e muito grande. – ela olhou para o moreno que fechou os olhos em uma reflexão.

- É poder de mais. – ele sussurrou, mas as duas mulheres que o observavam escutaram.

- Poder de mais? – Alissa o perguntou.

- Talvez não devesse incomodado, seja qual for o efeito ou a sua idéia para o uso desse poder.

Elas o encaram em silencio, e muitos cientistas que observavam a conversa também se perguntavam a mesma coisa.

- O poder dos pokémons é grande demais para a compreensão humana. – ele abriu seus olhos e encarou a professora.

Ela movimentou seu lábios pra falar mais o som de um alarme e percorreu o local sendo seguido por uma explosão que fez o prédio vibrar! Logo depois o som de uma voz correu pelo sistema de comunicação.

- Alerta vermelho! – a voz robótica repetia consecutivamente. Max olhou pra a professora que parecia horrorizada enquanto os outros cientistas saiam pelas portas que surgiam.

- Temos de levar a orbe embora para um local seguro! – Alissa gritou e os outros dois concordaram.

Ashley correu até o controle e digitou sua senha. A cúpula se abriu, fazendo o liquido branco caiu no chão molhando tudo.

- Alissa, pegue aquela maleta! – Ashley apontou para uma maleta de metal que estava em cima da mesa. Max olhou a maleta enquanto colocava a orbe dentro pensando como não a havia visto o objeto.

Depois de segura na mala os três saíram correndo pela porta da esquerda, mas ainda puderam ouvir um barulho de outra explosão. Em seguida começaram a ouvir vozes que eram desconhecidas e trataram de se apressar.

Os três seguiram por um corredor diferente, mas pararam assim que uma explosão aconteceu a frente deles. Olharam-se e decidiram seguir em direção da recepção.

O balcão e a porta da frente foram destruídas. As recepcionistas estavam caídas no chão e ao seu lado de pé estava um homem que Max reconheceu de imediato: era o cara esquisito do laboratório, porém ele ergue seus olhos e os encarou.

- Nolan? O que você faz aqui? – a professora parecia confusa.

- O conhece? – perguntou Alissa que alternava o olhar entre ele e seus companheiros.

- Ele é meu assistente – o outro pós a mão na gola do jaleco e falou enquanto tirava o mesmo.

- Meu nome não é Nolan. – ele jogou a veste longe revelando uma roupa incomum trajava uma calça escura com detalhes em branco em forma de listras usava uma blusa de mangas longas no mesmo esquema, mas o que mais chamava a atenção era a letra G em dourado no centro do uniforme o cinto mostrava apenas uma pokébola.

- Captura completa Corporação Genesis! – Max se surpreendeu com a fala e mais ainda quando o teto acima de suas cabeças explodiu, caindo em vários pedaços no solo revelando helicópteros no alto. Com um movimento ele se voltou para o lado donde veio, mas se deparou com um verdadeiro esquadrão a sua frente sendo guiado por uma mulher de pele clara e de traços ocidentais. Seu cabelo comprido caiu em uma cascata negra e usava uma blusa que só chegava ao meio da barriga e com um decote profundo. Ela sorria presunçosa, mas também possuía o mesmo símbolo.

-Bom plano Hermes – ela falou para o rapaz que nada respondeu – Agora nos entregue a orbe.

Os três recuaram e se aproximaram das saídas, que estavam fechadas. E eles estavam em maior número. O que podia piorar?

- Entreguem logo a orbe. - uma terceira voz se vez presente. Todos olharam para cima e de um dos helicópteros descia um homem pela escada: seu corpo era maior do que os dos outros usava uma blusa aberta no meio e matinha o mesmo esquema de cores do Hermes.

- Se não vão entregar por bem... – ele saltou quando já próximo do solo – Que seja por mal. Esmaguem eles!

Os homens que estavam atrás da garota arremessaram pokébolas liberando dois tipos de pokémons: um era uma espécie de corvo com um bico um pouco retorcido e os outros eram grandes cobra roxas que mostravam seus dentes de forma ameaçadora. Alissa apontou a pokédex para obter mais informações:

“Murkrow, o pokémon Sombrio – Temido e odiado por muitos, acredita que traga má sorte a todos que o vejam durante a noite.”

Depois se voltou para o outro tipo:

“Arbok, pokémon Serpente – Após iludir com as manchas em forma de face em sua barriga, ele se enrola em torno de sua presa e o envenena.”

- Ataque! – os treinadores que estavam atrás dos Pokémon saltaram a frente usavam uma espécie de uniforme todo escuro e com detalhes em roxo em o mesmo símbolos em suas camisas.

Max não esperou nada e assim que viu as cobras avançarem em cima dele, arremessou para o alto uma pokébola, já lhe dando uma ordem:

- Ralts, Confusion! (Confusão) – o pequeno psíquico usou seu poder fazendo com que uma das cobras fosse arremessada na direção das outras, cessando seu ataque. Enquanto isso, os Murkrows avançaram em direção aos treinadores.

- Aerial Ace! (Ás Aéreo) – os pássaros mergulharam em direção de Max e dos outros com velocidade!

- Swift! (Estrela Cadente) – Alissa soltou Aipom que usando seu ataque, causou uma explosão de encontro aos oponentes. Todos se protegeram da fumaça causada pelo impacto.

Max olhava para os lados tentando achar um jeito de se livrar deles, mas para todos os lados que via tinha um inimigo os esperando.

- Querem tornar isso mais prolongando, pois bem acabaremos com vocês. – a voz do maior se fez presente – Vá Dusknoir! Mostre a eles o que é medo!

O homem maior arremessou sua pokébola liberando uma espécie de golem fantasma que ficou flutuando ao seu lado. Max automaticamente obteve mais imformaçoes com a pokédex:

“Dusknoir, o pokémon Pinçador – Dizem que esse temido pokémon vaga para mundos desconhecidos. Alguns acreditam que carrega espíritos perdidos dentro dele e os guia para o outro mundo.”

- Tem razão, Hercules. – a voz doce da mulher ocidental fez o jovem treinador olhar para sua direção – Vá Weavile e traga a orbe!

Ela por sua vez liberou um pokémon de pele escura como a noite. Possuía poderosas garras e tinha um olhar que ia a todos os lados procurando por presas:

“Weavile, pokémon Garra Afiada – Vive em regiões frias, formando grupos de até cinco integrantes que caçam suas presas em perfeita coordenação.”

 Hermes suspirou e simplesmente jogou sua pokébola.

- Como quiser Milena... Vá Drapion!

O pokémon ao ser solto, olhou para os lados. Seu corpo era de uma cor roxa possuía braços e uma calda com garras. Seu olhar era de predador:

“Drapion, Escorpião-Ogro pokémon – A força de seus braços pode esmagar facilmente um carro. A ponta de suas garras contem veneno.”

Agora sim tinham problemas. Ashley apertou a mala de encontro ao corpo, Max está do lado direito, encarando Drapion e Dusknoir, enquanto Alisa fitava o Weavile.

- Se querem a orbe, vão ter de passar por cima de mim, a incrível Alissa! – a jovem apontou para si mesma em sinal de confiança sendo imitada por seu Pokémon. Max sorriu com a atitude da garota e pegando sua segunda pokébola. Ele arremessou para o alto:

- Elekid, preciso de você! – o pequeno pokémon elétrico saiu e olhou para os lados tentando entender o que se passava.

- Em que confusão se meteu Max?! – o pequeno amarelo parecia muito confuso.

- Numa bem grande. – respondeu Ralts.

- Eu começo. – berrou Hercules – Use o Shadow Punch! (Soco Sombrio)

Uma poderosa energia negra se formou no centro da mão do fantasma que a arremessou contra o time de Max. A energia tomou a forma de um punho negro.

- Esquiva! – os dois pokémons saltaram escapando do golpe, mas a força do impacto o surpreendeu.

- Elekid, Brick Break! (Quebra Telha) – o pokémon elétrico correu em direção ao escorpião que se preparou para o impacto.

- Use o Cross Poison! (Cruzado Envenenado) – o grande pokémon venenoso focalizou energia venenosa nas suas garras. Quando Elekid saltou para o ataque, ele defendeu com as duas patas criando uma disputa de poderes.

Elekid se afastou rapidamente e olhou para oponente que parecia não ter sofrido nada.

Do outro lado Alissa liberou Taillow para a batalha, mas estava tendo dificuldades contra os inimigos.

- Use Quick Attack! (Ataque Rápido) – o pequeno pássaro disparou contra o Pokémon de gelo mas fora pegue de surpresa pelo taque de outro pokémon.

- Arbok, use o Wrap! (Enrolar) – a cobra roxa prende o pássaro no ar o espremendo com força.

- Taillow! – disse Alissa de forma desesperada – Liberte-se!

O pequeno pokémon andorinha lutava para sua liberdade, mas o oponente era mais forte.

- Magical Leaf! – uma rajada de folhas brilhantes acerta Arbok, o derrubando e liberando o Taillow no processo. Alissa se voltou para o companheiro e agradeceu com

um aceno de cabeça.

- Gust! (Ventania) – a andorinha bateu sua asas com força demonstrando muito poder, mas Milena não se surpreendeu.

- Só isso, fracassada? Weavile use o Blizzard! (Nevasca) – ambos os ataques se chocam. Alissa rangeu os dentes em sinal de frustração.

Max fitava seus dois oponentes enquanto pensava numa saída para essa confusão. Um pensamento lhe veio à cabeça: se não podia correr, ele iria lutar ate o fim.

- Elekid Thundershock (Choque do Trovão) no Dusknoir! – a descarga foi em direção ao pokémon fantasma, que não se intimidou.

- Dark Pulse! (Pulsação das Trevas) - as duas energias se colidiram fazendo com que o prédio tremesse de novo.

- Magical leaf! (Folha Mágica) – o ataque acertou Dusknoir, mas não o abalou muito.

- Poison Jab! (Jab Envenenado) – o pokémon escorpião-ogro avançou contra Ralts, porém Elekid se pôs a frente.

- Brick Break! (Quebra Tijolo) – Elekid usou seu braço para se defender o ataque, mas o que ele não esperava era que fosse agarrado pela garra da cauda durante a disputa. Ele é arremessado para o alto e, quando ficou na altura certa, Drapion o envenena sua outra garra. O pokémon venenoso golpeou o pequeno pokémon amarelo com muita força, o chocando de encontro à parede que se despedaçou o fazendo quicar até o lado de fora.

Max ficou sem reação. Mas isso durou pouco, pois Ashley viu uma possível saída na abertura feita por Elekid e saiu mais do que depressa, sendo imitada por Alissa e seu pokémons. Max também correu, mas com um olhar deu uma ordem seu pokémon psíquico que sumiu e reapareceu ao lado do companheiro que ainda tentava se levantar.

Ralts se teleportou levando consigo Elekid, aparecendo na frente de seu treinador para ajudá-lo, mas não chegaram a dar dois passos para a rua, pois o terrível fantasma apareceu na sua frente.

- Não iram fugir... – Milena sorriu triunfante – Use Ice Beam! (Raio de Gelo)

O Pokémon escuro liberou sua rajada gélida em direção ao trio. Max se preparou para dar a ordem de defesa, porém uma rajada de fogo cortou o céu que ficava escuro indo de encontro à energia congelante, barrando o ataque.

- Mas o que fez isso? – Alissa se voltou para trás junto com Max, e viram uma silueta se exibir para fora da escuridão.

Max o olhou atentamente e depois sussurrou enquanto seus olhos se tornavam roxos:

- Você?!

De dentro da mata um vulto em cores vermelhas e laranjas apareceu. Seu olhar demonstrava medo e receio, mas mesmo assim caminhava em direção a batalha colocando-se na rente de Max. Era Magby.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou Ralts com uma expressão incrédula.

Max voltou seu olhar do pokémon carvão para Elekid, que colocava uma pata na intenção de esconder o machucado criado pelo confronto contra Drapion.

- V-vou provar ao Max que p-posso fazer parte da equipe d-dele! – Magby gaguejava enquanto falava, no entanto sua voz demonstrava coragem fazendo o jovem treinador sorrir com tal atitude.

- Max de quem é esse Pokémon? – Alissa perguntou se aproximando do amigo.

- Isso se tornou irritante... – falou Melina – Vamos acabar com isso! Ice Beam (Raio de Gelo) novamente!

Weavile liberou sua rajada de energia congelante, mas Magby se colocou na frente disparado uma rajada de fogo que seguia em rotação se chocando com o Ice Beam, levantando uma cortina de fumaça cobrindo todo o campo.

De dentro da mesma, dois poderosos braços agarram Ashley, a puxando para o lado inimigo e fazendo a maleta cair no processo. Max estancou assim que agarrou a maleta.

Drapion tinha a professora presa entre suas garras enquanto apontava a garra-ferrão da calda para a mesma, que brilhava ameaçadoramente fazendo o jovem treinador trincar os dentes.

- É simples. Nos entregue a maleta e deixamos ela ir ou... – ele deixou a frase inacabada fazendo com que Max apertasse a maleta de encontro ao corpo enquanto ouvia um gemido emitido pela professora.

- Max, o que vamos fazer?! – Alissa berrou.

Cada célula de seu corpo lhe dizia que não, mas com um suspirou ele aceitou a derrota e estendendo a maleta, ele se pronunciou.

- Vocês venceram Genesis, dessa vez. – ele arremessou a maleta que foi pegue por um Murkrow sendo dada logo depois a Hermes que com um estralar de dedos libertou Ashley.

Logo os helicópteros que sobrevoavam a batalha liberam cordas por onde a Equipe Genesis escapou. Em estantes sumiram de vista. Max correu até a professora que tossia fortemente ainda caída no solo.

- A senhora está bem, Professora Ashley? – Max a ajudou a se levantar, ela sorriu.

- Estou, mas eles levaram a orbe... Precisamos avisar a policia.

Os jovens assentiram enquanto retornavam seus pokémons. Max disse:

- Primeiro preciso levar Elekid ao Centro Pokémon. – ele segurou a pokébola do amigo

– Encontro com vocês depois.

- Está bem Max, vá e cuide deles... E muito obrigada por sua ajuda. – disse Ashley enquanto se afastava sendo acompanhada por Alissa. Assim que elas saíram, Max se voltou para Magby e disse:

- Você também vai ao Centro Pokémon comigo, depois conversamos sobre você entrar no time.

O Pokémon de fogo concorda um pouco triste e segue Max pelas ruas.

Horas depois a policia já tinha falado tanto com os treinadores quanto com os funcionários atrás de qualquer pista sobre o grupo que roubara a esfera. Porém não encontraram nada.

De manha cedo Max já esperava por Alissa quando notou Elekid vir em sua direção sendo seguido por Ralts e Magby parando exatamente a sua frente o jovem os olhou e esperou que falassem.

- E então o que vai fazer com o cabeça quente aí? - Elekid apontou para o tipo fogo e depois colocou os braços para trás em uma espécie de atitude de desinteresse, coisa que seu treinador sabia ser mentira.

Para Max, Elekid era um livro aberto: sabia que ele estava curioso com relação à resposta do treinador. O mesmo percorreu seu olhar em direção ao pequeno grupo se focalizando em Magby que demonstrava toda ansiedade e timidez com relação à resposta.

O garoto baixou a cabeça e respirou fundo. Depois com um sorriso encarou o tipo fogo:

- Se quiser me acompanhar, será mais do que bem vindo Magby. – ao receber sua resposta o pequeno pokémon vermelho não se conteve e correu para abraçar Max que aceitou de bom grado, no entanto...

Max fora rodeado por um circulo de fogo e rapidamente largou Magby, enquanto tirava a blusa vendo a mesma pegar fogo! Pegou um extintor de incêndio e apontou contra a peça de roupa.

Todos se assustaram com o fato. Ralts olhava abismada ao fato. Já Elekid alternava o olhar entre Max, a camisa e o Magby. Depois olhou para o mesmo e disse:

- O que você fez?! – Magby se voltou para ele completamente assustado.

- Não grite com ele. – a voz de Max se vez mais alta depois o jovem se levanto e segue até sua mochila onde procurava algo e voltou a falar – Não era sua intenção, apenas não controlou a temperatura do corpo e por isso me queimou, não é?

Ele se voltou para o pokémon, enquanto vestia outra camisa e recebeu como resposta um aceno de cabeça.

- Viu? Ele só não se controlou. – Max se abaixou ficando a altura dos mesmos e sorriu – Que tal comermos?

Os pokémons assentiram e eles saíram seguindo para o refeitório e depois para fora da cidade.


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Notas finais do capítulo

Bem espero que tenham gostado
espero seus comentarios
abraços



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