Untied Laces escrita por Luisa Hale, Dani Ferraz


Capítulo 28
O encontro




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POV Annabel

Em 1905

Já faz cinco anos que eu e Carlisle chegamos aos Estados Unidos e estou gostado de ficar aqui, parece que nesses últimos anos eu e Carlisle ficamos mais apaixonados um pelo outro, o que eu achava que seria impossível. Carlisle só sai de casa quando tem que caçar e ir para o hospital, onde ele trabalha, que fica em streeterville, e eu só saiu de casa para caçar e quando precisamos comprar algo, como roupa e moveis.

Nós não precisamos nos preocupar com os vizinhos, pois praticamente vivemos na floresta e não tem muitas pessoas que vão nos visitar. Nossa casa fica mais perto da cidade de Chicago, mas Carlisle prefere ir para o hospital de cidades pequenas, por isso, não vamos muito a Chicago, Carlisle diz que talvez algum dia iremos morar mais perto da cidade.

Hoje é dia 18 de Junho e Carlisle esta no hospital e só ira voltar quando amanhecer, eu estou sentada na cama lendo um livro esperando que o sonho chegue, uma coisa que eu também estou gostando é que parei de ter aqueles sonhos estranhos. Sabia que não iria adiantar nada esperar Carlisle chegar, por isso, decidi deixar o livro de lado e deitar.

Mas não foi uma boa idéia, pois assim que coloquei minha cabeça no travesseiro senti meus olhos pesarem e então cai na inconsciência e do nada veio uma imagem que eu não consegui distinguir onde era, mas consegui ver aquele garoto de olhos verde que vem me perseguindo.

- Me ajude. – Ele disse para mim com uma voz chorosa.

- O que você quer? – Eu perguntei ainda tentando distinguir o local onde eu estava.

- Eu me perdi da minha mãe e vim parar na floresta, será que você pode me ajudar?

- Claro meu pequeno. – Não sei o que me deu para eu chamar ele assim.

Me virei para frente e comecei a andar, mas quando virei para trás para perguntar para o garoto onde ele morava tinha um garoto de 17 anos me olhando e sorrindo e ele veio na minha direção. Ele tentou falar alguma coisa, mas não conseguiu, pois eu acabei acordando.

- Anabela, me desculpe não queria te acordar. – Disse Carlisle entrando no quarto.

- Tudo bem amor. – Disse abraçando ele.

- Como foi seu dia sem mim? – Perguntou beijando meu pescoço.

- Foi muito chato.

Não deixei ele falar mais nada e o puxei para a cama junto comigo, meu plano era não dormir e eu tenho certeza de que Carlisle não vai me deixar dormir essa noite.

Um dia inteiro passou e eu nem percebi, hoje é dia 20 e Carlisle decidiu ficar em casa o dia inteiro, e lógico que eu concordei em fazer companhia a ele. Quando deu cinco horas Carlisle decidiu ir caçar, estava começando a sentir sua garganta arder.

- Tem certeza de que não quer ir comigo? – Carlisle me perguntou quando já estava saindo.

- Tenho, acho que vou sair um pouco e ir para a cidade. – Disse pensando.

- Tudo bem então, só toma cuidado para ninguém te ver.

- Pode deixar Carlisle vou tomar cuidado.

Nós despedimos e fomos em direções opostas, eu comecei a entrar na floresta onde eu sabia que ia sair na cidade, Carlisle me disse ontem que estava pensando em trabalhar em Chicago então eu devia tomar cuidado para que as pessoas não me vissem ainda.

Estava quase chegando à cidade quando escutei barulhos me aproximei lentamente e vi que era um piquenique, eu vi dois adultos e uma criança sentados na mesa, mas o que me assustou foi que o menino era o garoto do meu sonho.

Fiquei observando por mais um tempo quando decidi sair dali, continuei a caminhar para a cidade que tinha pouco movimento, fiquei rondando por mais uma hora quando decidi voltar para casa.

Estava quase chegando quando escutei um barulho que parecia um choro, fui chegando perto lentamente e quando vi quem estava chorando fiquei para no lugar sem fazer barulho só olhando, o garoto dos meus sonhos estava sentado em baixo de uma árvore abraçando seu pequeno corpo e chorando. Percebi o que estava fazendo e me virei para ir embora, não podia deixar os humanos me verem e também eu Annabel Volturi nunca iria ajudar um humano.

- Moça será que poderia me ajudar? – Perguntou  o garoto com a voz chorosa.

- Por que eu deveria te ajudar? – Perguntei quase chorando pelo meu plano de ir embora não ter dado certo.

- Eu me perdi.

- Não me diga, não teria percebi se você não tivesse falado.

- Me desculpe, meus pais e eu estávamos comemorando meu aniversario quando eu decidi brincar um pouco na floresta e acabei me perdendo. – Disse ele ainda com a voz chorosa será que o garoto não percebeu que eu não quero ajudar ele.

- Que bom, agora tenho que ir.

- Mas moça você não disse que iria me ajudar?

- Eu nunca disse isso. Eu apenas quero ir para minha casa.

- E eu quero ir para a minha. – Que garoto petulante.

- Bom para você! – Disse dando um olhar mortal que o fez calar.

Comecei a andar em direção a minha casa, mas logo senti algo me seguindo, dei uma olhada para trás e vi que era o garoto.

- Por que estava me seguindo garoto. – Disse já começando a me irritar.

- Edward.

- O que?

- Meu nome é Edward.

- Tanto faz, você não respondeu minha pergunta.

- Já que você não quer me levar para casa eu vou para a sua. – Disse todo sorridente

- Então Edward, quantos anos você tem mesmo?

- 4, hoje eu fiz 4 anos. – Ele me disse mostrando com as mãos quantos anos ele tinha.

- Serio, nem parece. – Disse olhando para ele.

- Mamãe diz a mesma coisa, ela me disse uma vez que eu era mais inteligente do que meu primo Jack que tem quase 6 anos.

- Que bom para você, mas será que da para ir para sua casa?

- Me desculpe, mas não posso ir para casa, pois estou perdido.

- Tudo bem. – Disse suspirando lentamente tentando me controlar. – E vi onde você e seus pais estavam.

- Que bom.

Começamos a andar lado a lado e pude sentir Edward me olhando, mas sempre que eu olhava para ele sentia algo estranho e não sabia o que era, mas quando nossos olhos se encontraram eu senti que devia proteger ele, mas que droga estou começando a ficar sentimental pensei quando eu separei meus olhos do dele.

Comecei a andar mais rápido e Edward não demorou para me segui, caminhamos por mais ou menos meia hora e chegamos perto de onde eu tinha visto Edward e seus pais e pude ouvir pessoas gritando seu nome.

- Bom continue seguindo reto que você irá achar seus pais. – Disse para ele.

- Você não vai comigo?

- Não.

- Então posso saber seu nome?

- Não

- E a onde você mora?

- Também não.

- Mas eu tenho que saber alguma coisa sobre você para poder dizer para minha mãe te agradecer.

- Escute com muita atenção Edward sua mãe nem seu pai podem saber que você me conheceu, está bem?

- Bom, podemos fazer uma troca.

- Uma troca?

- Sim você me diz seu nome e a onde você mora e eu não falo que te conheço.

- Quantos anos você disse que tinha mesmo?

- 4, então o que você acha.

- Podemos fazer assim, eu te digo meu nome apenas.

- Tudo bem, você pode me mostrar onde mora?

- Você não entende, eu não posso mostrar onde eu moro.

- Por que não?

- Porque eu não moro sozinha e a pessoa que mora comigo não vai gostar de você. – Disse, mentir para uma criança não é crime, certo?

- Tudo bem, pode me dizer seu nome?

- Me chamo Annabel.

- Que nome bonito.

- Obrigada, mas acho melhor você ir agora.

- Tudo bem, ate mais Anna. – Disse Edward me dando um beijo na bochecha.

- É Annabel. – Disse distraída o vendo ir.

Sinceramente espero nunca mais ver esse garoto, ele mexeu muito comigo. Espero que Carlisle já tenha chegado, assim vou poder ocupar meu tempo com ele invés de ficar pensando no que aconteceu hoje.


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