-VOCÊ O QUE!?- gritou Alice assim que entrei em sua casa e disse que havia beijado Edward e quase havia transando com Jake. Naquela manha depois de sair da casa de Jake tinha que vir falar com a minha melhor amiga. Estava muito confusa e dividida.

-Alice o que eu faço!- digo caminhando de um lado para o outro com as mãos nos cabelos enquanto Alice me olhava sentada em sua cama e acompanhando meus movimentos.

-Bella querida se acalme... Quer água?

-Alice- resmungo vou até ela e deito no seu colo, ela começa a passar as mãos nos meus cabelos lentamente- O que eu vou fazer? Eu amo o Edward, mas namoro o Jake, e não quero deixá-lo confuso ou magoado. Ainda mais depois de ontem.

-Bella, ele mesmo disse para você seguir seu coração! Não acho que Jake vá agir irracionalmente quando você terminar com ele. Eu sei que ele vai ficar triste, normal, mas não vai caçar o Edward. Afinal eles são amigos, não são?

-O que você acha que devo fazer?

-Vá falar com Edward, o coitado deve estar mais confuso do que você, ainda mas por vocês terem se beijado e depois você ter fugido dele. Depois termine tudo com Jake. Ele não tem que ficar andando por ai com “chifres” na cabeça.

Me levanto e abraço Alice.

-Obrigada Lice.

-Siga seu coração Bella, não lute contra ele. Bem agora eu vou pegar os biscoitos em formas de pênis que minha mãe trouxe de despedida de solteira da tia Melory.

Solto uma garagalhada junto com Alice, e depois ela se levanta e vai até a porta.

-Vista a roupa que esta em cima da cama que separei para você- ela hesita antes de sair- E não coloque sutiã fica melhor- sorri maliciosamente e sai saltitante.

Olho para o meu lado e vejo a tal roupa que Alice havia preparado para mim.

“ELA QUER QUE EU USE ESSA COISA TRANSPARENTE SEM SUTIÃ?! Bom também do que vai adiantar eu reclamar, ela sempre vence.”

Pego os trajes e me visto esperando por ela com nossos biscoitos de pinto.

-Aqui estão!- solta um gritinho.

-Ai Alice, mas que pouca vergonha!- falo indo pegar o bote de biscoitos e os copos de leite-Ainda trás leite para acompanhar... Que irônico- rimos.

-Papais diz que não quer ver esses “Juniors” em casa então nos estamos fazendo um favor comendo esses “pintos”.

Balanço a cabeça negativamente sorrindo, e dou uma mordida em uma das er... bolas.

-Uhm está uma delicia- digo rindo.

Depois de horas rindo e comendo pintos, bolas e tomando leite. Levantei-me da cama e vi o quanto escura já estava.

-Alice é melhor eu indo já este escuro e se eu for falar com Edward eu vou ter que ser rápida.

-OK amiga, vem deixe que eu levo você até a porta.

Descemos as escadas ainda rindo e antes de Alice abrir a porta ela me encara e diz:

-Faça o que você acha certo a se fazer não pense nas conseqüências do amanha. Viva o agora.

-Obrigada Alice- abraço ela- Obrigada por ser minha melhor amiga.

-Para Bella se não eu vou começar a chorar- diz nos separando e já soluçando- Vai, vai, vai se não você não daqui hoje- ri.

-Obrigada Alice- beijo sua bochecha e corro até o meu carro engatando a marcha e correndo até a casa daquele que eu realmente amo.

Corria com a minha velha picape com o máximo de potencia que ela me permitia ir. Escuto trovões solto um “merda”. A chuva chegaria primeiro do que eu na casa de Edward. Dito e feito, quando avistei sua casa no final da rua a chuva veio com todo o seu fervor. Estaciono de qualquer jeito e bato a porta do carro. Quando estou correndo até sua porta o vejo na janela um tanto frenético  e sair em disparada. Antes que eu poça tocar a campainha  ele abriu a porta.

-Bell...- não deixei com que ele terminasse meu nome, logo jogo meu braços por seu pescoço e o beijo ferozmente. Sim era lá o meu lugar. Era lá que eu queria estar. E era lá que eu faria o que queria sem pensar no amanha, porque eu não sei se amanha realmente existe. Edward não hesita nada no beijo, na verdade ele se entrega da mesma maneira que eu. Ele aperta minha cintura e passar suas mãos por minhas costas molhadas enquanto eu agarrava seus cabelos e intensificava o beijo. Sinto ser movida para trás e ser prensada na parede soltando um gemido, estávamos tão juntos, mas tão separados ao mesmo tempo, que Edward agarra minhas coxas e enlaça minhas pernas em sua cintura sem desgrudarmos nossos lábios.

Nos movemos mais uma vez e escuto a pilha de retratos serem jogados no chão e ser apoiada na pancada do corredor da sala para o quarto . Paramos de nos beijar e trocamos olhares ofegantes, Edward desvia seu olhar para meus seios que subiam e desciam rapidamente junto com o meu coração que estava acelerado feito um calibre, e que estavam completamente amostra já que usava aquela blusa transparente e transparecia meus bicos rígidos e molhados pela chuva, fazendo a mesma grudar no contorno deles. Inesperadamente Edward agarra eles com suas mão fazendo eu soltar um gemido fino e jogar a cabeça levemente para trás dando espaço suficiente para que Edward beije meu pescoço o estimulando e rosando seus dentes por uma veia saltada me fazendo abrir a boca em um “O” sem som.

Meus dedos vão para sua cabeça a segurando enquanto ele trabalhava os seus nos meus seios e sua língua inquieta beijava meu pescoço.

-Oh Edward!- Finalmente pude gemer seu nome, finalmente não precisei ter que quadrar isso para mim. Ele solta um murmuro ainda no meu pescoço e se afasta somente para arrancar sua blusa junto com a minha, e sem esperar tomar um seio com sua boca.

-Oh Deus!- ofeguei.

Aquilo era tão alucinante e bom que fazia meu corpo todo arder como se estivesse com febre, mas eu não sentia meu corpo cansar, ao contrario disso ele correspondia muito melhor do que eu imaginava. Sinto um formigamento se formar no meio de minhas pernas e para aliviar descobri que esfregando minhas pernas uma na outra aquela intensidade passava só que não passava. Eu sabia que faltava algo, mas não sabia exatamente o que.

-Edward- gemia. Ai não me cansava de chamar por seu nome. Nunca me cansaria- Oh Edward.

Sou levantada mais uma vez e levada para algum cômodo, provavelmente seu quarto. Edward abre e fecha bruscamente a porta e me joga na cama com ele junto. Sentir o peso dele sobre mim era maravilhoso. Começo uma exploração por seus músculos do tórax, costas, ombros, braços... Até chegar no final de sua barriga definida e arrancar um gemido sôfrego dele.

-Bella- Ai Deus escutá-lo chamar meu nome deixava tudo mais real.

Começo a desabotoar meu shorts e Edward a tirar seus jeans, ficando apenas as roupas intimas em nossos corpos.

-Edward.

-Bella. Minha Isabella.

Seus dedos começam a vagar por meus ombros, seios, barriga, e chegar até o ponto que cruza minhas pernas, afastando a calcinha para o lado e começar a movê-los sobre ela.

-Meu Deus! Edward!- jogo meu tronco para frente enquanto sinto os movimentos se tornarem mais rápidos e fortes. Melhor ainda foi quando sinto dois dedos entrarem, realmente, dentro de mim me estimulando. Mordo meus lábios e agarro os lençóis da cama.

-Vai Bella- Edward sussurrava em meus ouvidos- Se entregue.

Perco o foco e o equilíbrio, os sentidos por um momento quando um onda de novas sensações se passavam por meu corpo e algo descer por minhas pernas e molhar a cama e os dedos de Edward, que depois de gemer meu nome os levou até a boca e os seco. Voltamos a nos beijar ardentemente.

-Edward- o chamei- Edward.

-Bella.

“Oh Deus não consigo respirar”

Edward começa abaixar sua boxer e ficar nu na minha frente.

“Meu Deus não vai caber em mim, ele vai acabar me rasgando em duas!”

Pronto, agora, ali naquela cama, naquela casa, onde não existia certo e errado, ou errado e certo, não tinha mais como voltar atrás do que havíamos começado. Eu não queria voltar.

Ele me olhou nos olhos antes que separasse ligeiramente minhas pernas com os joelho e se encaixa-se ali, rosando sua “cabeça” em minha “entrada”  gemendo de prazer e apertando meus dedos em seus ombros.

-Pode ir- sussurro em sua orelha- Me torne sua Edward- mordo o lóbulo de sua orelha- Só sua.

-Só minha- ele diz- E sou só seu. Eu pertenço a você.

Lentamente sinto ele entrar em mim, fazendo algo o acolher e apertar, apertar, apertar... E relaxar fazendo uma onda de prazer invadir meu interior e rebolar para que ele continuasse. Isso foi um convite para que Edward perdesse a noção e começasse a se mexer e se afundar cada vez mais e mais. Edward fazia movimentos de vai e vem rápidos e frenéticos, me fazendo delirar e morder os lábios.

-Oh Edward, que delicia!- urrava com a respiração entrecortada.

Edward acelerou o ritmo das estocadas. Oúnico som que se ouvia era o de nossos corpos ardentes que se chocavam. Edward ergueu meu quadril e enquanto segurava minha perna direta investia até o fim.

-Oh Edward- gritei sentindo contrações fortes tomarem o meu corpo.

Meu corpo se arqueou para receber melhor suas investidas em um ritmo ainda mais sensual.

-Ah Bella rebola para mim...- eu quase não reconhecia sua voz, de tão rouca e prazerosa que estava- Caralho que gostosa.

-Edward!- movimentou-se ainda mais rápido -Oh meu Deus!

Então,tão de repente Edward se enterrou ainda mais fundo em mim, e ao gritar em êxtase de prazer, e com uma estocada final ele conseguiu fazer com que eu visse fogos de artifícios, fazendo perder o foco e equilíbrio mais uma vez naquela noite.

Edward caiu em cima de mim enquanto escutava apenas nossas respirações e o barulho de chuva lá fora, apoiando sua cabeça no vão de meu pescoço molhado de suor, assim como nossos corpos e cabelos.

Ele me olhou e abriu um sorriso de canto a canto logo deixando um longo beijo em meus lábios e em seguida beijando minha testa, enquanto eu ainda tremia tentando tranqüilizar minha respiração. Ali estava perfeito, apenas sentindo as reações dos nossos corpos depois de teremos alcançado o paraíso, juntos.

Edward saiu de mim e me puxou para debaixo dos lençóis me encostando em seu peito enquanto acariciava meus cabelos molhados. Ficamos naquela mesma posição por segundos, minutos, talvez horas, até ele me chamar:

-Bella, o que deu em você?- ri rouco- Ontem você sai correndo daqui e hoje você volta correndo...

Me ajeitei melhor e o encarei.

-Eu só segui o meu coração- pego no seu rosto- não fiquei contra ele. Só percebi que não adiantaria ficar me lamentando, sabendo que tudo se resumia em você.

Dou um selinho nele e encosto nossas testas.

-Eu te amo- sussurrei.

-Eu também te amo- pega em meu rosto e me beija gentilmente.

-Ai meu Deus Edward!- avasto ele de mim- Eu transei!- grito rindo- Eu tirei a virgindade- levanto e começo a pular na cama ainda nua. Edward começa  rir e pega nas minhas coxas fazendo eu cair sobre ele o beijando e começando novamente o que havíamos feito.