Apenas não Me Deixe escrita por Sakura-neechan


Capítulo 13
Preocupação


Notas iniciais do capítulo

Yo....
Aí está mais um capitulo pra vcs...
Gomen pela demora... De novo...
Mas estou feliz de estar postando sério mesmo....
Beijos e aproveitem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/90053/chapter/13

Depois que ele disse aquilo do meu pai, fiquei um pouco surpresa. Era por isso que ele vivia falando com o Jiraya; era por isso que ele se preocupava tanto com quem eu andava.

Levantei-me e fui em direção à porta, que estava encostada apenas. Peguei a mochila jogada no chão e saí da casa. Naruto estava vindo logo atrás, mas pedi que ele não viesse.

–por que não me contou isso antes?

–você prometeu que não iria ficar nervosa. Mas a obrigação de te contar não era minha.

Fitei-o bem; era verdade que a obrigação não era dele, afinal minha mãe sabia. Acho que estava mais magoada por não falar mais com meu pai; por não participar mais da vida dele, quer dizer, falar eu falava, mas não era com aquele amor e respeito de antigamente; era mais técnico, por exemplo, ele perguntava uma coisa e eu só respondia sim, não, talvez, ou ela (ele) está bem (mal).

E eu achando que ele só falava com o velho Jiraya sobre a Moegi.

Percebi que eu estava ficando depressiva. Por tudo eu ficava ou nervosa demais ou ansiosa demasiadamente, às vezes eu queria dormir o dia inteiro, outras vezes eu queria morrer.

Disse a mim mesma que já estava farta de ser tão vítima das coisas, afinal eu também era culpada pelo fim do casamento dos meus pais.

Abracei-o e agradeci por ter me contado, e depois pedi desculpas por ter ficado tão brava com isso, e talvez eu nem precisasse saber dessas coisas. Foi bom resolver isso dentro de mim, fiquei mais leve e mais feliz.

Senti que era isso que tanto precisava nesses anos, um abraço de um amigo em quem eu poderia confiar, mas nesse caso ele era mais que um amigo.

Dei um beijo na bochecha dele e fui embora a pé.

Peguei um atalho para chegar em casa, e no caminho encontrei dois homens conversando baixo, foi uma coisa bem suspeita. Um era branco e tinha cabelos longos, e o outro era branco, também, e tinha cabelos negros um pouco menores.

Reconheci o primeiro homem, pois era o dono da empresa que minha mãe trabalhava.

Não era nada bonito, parecia uma cobra vendo-o pessoalmente. O outro eu não conhecia muito bem, estava meio escuro no local, então decidi seguir em frente.

Cheguei em casa e encontrei mamãe fazendo a janta. Pedi que ela me contasse sobre o papai, mas ela se recusou, chegou a dizer que ela não sabia direito dessa história e que era para eu falar com o ero-senin.

Mas falaria com ele outro dia, estava cansada demais para voltar à casa do Naruto.

Fui tomar um banho e fazer minha higiene pessoal; Terminando isso coloquei uma roupa casual e fui à boate.

Pedi demissão de meu trabalho, e aproveitei minha última noite lá.

Acho que nunca fui tão feliz na minha vida.

Estava livre do trabalho e poderia ajudar o Naruto nesse tempo difícil que ele estava passando.

Às vezes me pegava pensando no tempo em que não precisávamos nos preocupar com nada. Sentia um aperto no peito, uma saudade imensa tomava conta de mim e eu começava a querer voltar atrás, mas como o tempo é nosso pior inimigo.




Já estava na metade do caminho quando um toró de chuva começa a cair; senti aquela água batendo com força sobre minha cabeça e contra o meu rosto, senti aquele vento gelado que moldava a chuva.

Apertei meus braços tentando me aquecer, mas era impossível. Já estava encharcada pela água; sorri pensando em como pareceria criança ficar correndo e brincando na chuva, gritando e rindo como louca. E apesar de tudo era assim que eu estava; louca de alegria, uma alegria que era verdadeira, uma que eu não sentia ha muito tempo, uma alegria que fazia querer ser criança novamente.

Uma alegria que me fez sorrir como criança, gritar como louca e me jogar na lama e nas poças de água.

Já estava perto do Parque da Aclimação, entrei e fui em direção ao lago, lá tinha um banco, sentei-me nele e deixei a chuva lavar a minha alma. Ela caía intensivamente e incessantemente.

Agradeci a Deus por ter deixado o celular em casa, pois ele estaria dando pire-paque, e como eu acabei de pedir a minha demissão não teria dinheiro para comprar outro.

Fiquei lá até umas duas e meia, quando comecei a estranhar vultos atrás das árvores, e pensei que fossem maconheiros, mas fumar na chuva é meio estranho, então fui para casa, que ficava perto do parque.

As luzes ainda estavam acesas, pensei que minha mãe ou Moegi estivessem mal, então me apressei em chegar.

A chuva ainda não havia parado, na verdade estava mais forte.

Quando entrei em casa vi minha mãe, Naruto ao celular e quando me viu falou alguma coisa e desligou; Jiraya, Moegi e alguns policiais. Parecia aquelas cenas de filmes.

–Sakura?! Filha você ta bem?!

– to mãe por qu...

Ela não me deixou terminar e veio correndo me abraçar, e os outros ficaram só olhando a minha cara de baka.

–mãe o que ta acontecendo?

Ela começou a chorar, não sei se de tristeza ou alegria. Passou a mão em meu rosto fazendo carinho.

–então está tudo bem por aqui não é senhora?_ falou o policial.

–sim, eu agradeço por terem vindo.

–claro, estamos aqui para o que precisar.

Os dois homens saíram de casa.

–Sakura-chan, onde você estava? Você ta toda molhada!

–nunca mais dê esse susto na gente de novo ouviu mocinha?! Meu neto quase se descabelou quando sua mãe ligou pra casa.

– ta, já chega vocês todos. Eu quero saber o que aconteceu. Quem vai me falar?

–Filha, primeiro, onde você estava?

–estava no meu trabalho pedindo demissão e quando vim para casa começou a cair um toró de chuva.

–Bom..._eles se entreolharam_... Ligaram aqui em casa, falando que iriam sequestrar você você, e pediram dinheiro. Disseram que iriam nos matar e que sabiam onde morávamos, e onde você estava. Que estava vindo pra casa debaixo de chuva. Falaram também do Naruto e da Hinata. Então eu liguei pro Sr. Jiraya e falei para ele, e ele se prontificou em vir pra cá.

Só o que me faltava; uma noite tão maravilhosa foi por água abaixo pra eles por causa das ameaças do assassino de Minato.

Oras será que não pode nos deixar em paz?

–Mãe, já está tudo bem, eu estou aqui, estou bem e inteira. O que importa é o agora tudo bem?

Abracei-a e ela colocou a cabeça em meu ombro esquerdo. Só agora percebi o quanto ela precisava de mim. Olhei para Moegi que estava com os olhos marejados e fiz um sinal pra ela vir no abraço também. Ela veio e abraçou a mim e a mamãe.

Depois de tudo resolvido, subi e tomei um banho quente, já estava começando a ficar com frio.

Retirei as roupas molhadas e coloquei em um canto separado no banheiro.

Estava tão bom embaixo do chuveiro que não queria mais sair de lá.

Logo que terminei coloquei uma roupa mais fresca, peguei meu short de tectel que era bem decente, e coloquei uma blusinha regata, com um desenho na frente, ela era larga e bem confortável.

Desci as escadas ainda penteando os cabelos, e acidentalmente ouvi a conversa deles lá embaixo; topei com Moegi, que aparentemente estava escutando também.

Sentei ao seu lado e ouvi também a conversa.

–Mas Jiraya, você acha que agora eu vou confiar em deixar a Sakura sair sozinha na rua?

–Sra. Haruno, todos estamos preocupados, afinal de contas ela nem é parte dos negócios e já está enrolada neles.

–vô, e se ele souber mesmo quem é a Sakura-chan?

–Naruto, você, a Hinata e a Sakura principalmente, tem que tomar muito cuidado, não podem ficar saindo assim sem nos comunicar, eles sempre sabem. Não sei como, mas sempre sabem.

–E agora, Jiraya... Não tenho ideia do que fazer. Fico fora o dia inteiro, não tenho tempo para minhas filhas, a não ser à noite.

–Nós estamos muito encrencados. E tudo por causa de um negócio não fechado.

Fiquei pensando, talvez eu fosse um estorvo na vida deles.

–ai Sakura o que você ta pensando.

–Sakura você falou alguma coisa?

–hã?! Ah, nada não Moegi, só estava pensando alto. Desculpe.

Terminei de pentear o cabelo e comecei a descer novamente a escada, dessa vez me pronunciei.

– mãe? Vocês ainda estão falando sobre o meu sumiço?

–não querida. Não estamos falando sobre isso, na verdade nem estamos falando muito.

–Ah, sei... Então... O que estavam fazendo? Jiraya, Naruto, vocês querem comer alguma coisa, beber algo.

–Sim, eu quero comer rámen..._ todos olhamos para ele, que ficou sem graça_, mas se tiver alguma outra coisa pode mandar ver, He He.

Fomos todos para a cozinha, preparei um chá e peguei alguns biscoitos.

O silencio era torturante. Peguei um pouco de chá e tomei um gole lentamente, esperando desesperadamente que alguém falasse algo. O que certamente não aconteceu.

Todos estavam pasmos demais para falar, era como se fossemos estranhos.

– então? O que dizem? está bom?

–sim, claro, muito bom._disseram todos embaralhados, tentando me esconder algo.

–hããã.... Então ta. Vocês já estão melhores?

–Sra. Haruno, eu acho que é melhor eu ir embora.

– mas já ero-sennin? Ta tão cedo.

– claro que está cedo Naruto, já são 3:30 de terça-feira.

–desculpa Sakura.

Dei risada dele. O abracei e dei um beijo na bochecha. Nós os acompanhamos até a porta e nos despedimos. Infelizmente a chuva havia diminuído consideravelmente e eles puderam ir embora.

–Sakura, vamos dormir filha?

–claro!

–Moegi, você também!

–mas mãe...

–nem mas, nem meio mas... Já pra cama.

–claro.

Nós duas subimos e entramos no quarto, e mesmo com minha porta fechada pude ouvir minha mãe agradecer a Deus por eu ter voltado viva, e pedia ainda que eu e minha irmã dormíssemos bem.





(pov. Ino)


Cara o Naruto é problemático.

Eu estava dormindo profundamente, até que meu celular toca. E quem era? Nada mais nada menos que ele.

O jeito foi atender por que pelo tempo que o celular tocava era urgente.

Levantei da cama meio grogue de sono, trombei no criado mudo do meu quarto rosa - bebe, e consegui chegar até a luz. Viver muito tempo num mesmo local faz você decorar onde estão as suas coisas.

Peguei o Celular e retornei a ligação.

–o que foi Naruto?

– Ino, a Sakura ta ai?

–não, ela não ta trabalhando?

–a gente já ligou pra lá e disseram que ela saiu faz quase uma hora.

Pude notar que era algo relacionado com as ameaças que ele recebia.

Mas será que dessa vez algo realmente aconteceu com a Sakura?

–Por Deus, Naruto, não me diga que ele a esta ameaçando de novo?

–é Ino, de novo. E o pior é que ta ficando cada vez mais sério, ele nos segue em qualquer lugar.

–ta eu vou ver se ligo pra ela.

–ta. Ino... Muito obrigado.

Liguei para a Sakura, mas só caia na caixa postal.

Olhei para fora, a chuva caía forte, pensei em como ela pode sair naquela chuva. Coloquei uma calça jeans e uma regata com um casaco por cima. Desci as escadas correndo e peguei as chaves do carro, aproveitando que meu pai não estava e fui dar uma volta no bairro pra ver se ela estava por perto. Afinal ela não poderia estar tão longe em apenas uma hora, deveria estar por perto.

Estava passando em frente ao Parque da Aclimação quando vi uma garota sair dele. Ela estava bem longe. Resolvi parar o carro, peguei minha capa de chuva e sai atrás dela. Pude ver pela silhueta que se formava no escuro que era Sakura.

–Sakura!_ gritava_ Sakura!

Eu gritava, mas ela não ouvia. Decidi parar de gritar por ela e ligar para Naruto, mas o celular havia ficado no carro que estava bem longe. Voltei, tirei a capa de chuva, coloquei-a numa sacola e liguei para o mesmo.

–Naruto!

–“ Ino! Você encontrou ela? Conseguiu falar com ela?”

Não, eu não falei com ela, mas eu a vi e esta indo para casa.

“e onde ela está?”

Ela ta aqui no Parque da Aclimação. Mas não demora até ela chegar aí.

“ que bom, Graças a Deus. Você não sabe o quanto eu fiquei preocupado”

–mas já está tudo bem ela já está indo pra casa, e não há nada de errado.

“ ótimo, muito obrigado Ino e...Ah, deixa eu desligar que ela acabou de entrar, tchau.”

– que bom, então eu vou indo... Safado, desligou. Mas tudo bem. Essa Sakura gosta de deixar a gente de cabeça quente.

Tinha acabado de ligar o carro quando olho para frente e vejo dois homens saindo do Parque, Também estavam com capas de chuva e tinham algo nas mãos. Era um aparelho pequeno, de bolso, julguei ser um celular.

Mas, como para tudo se há um louco não é?

Cheguei em casa e coloquei o carro na garagem, se meu pai descobrisse que e sai com ele sem permissão iria me matar.

Entrei, subi silenciosamente, entrei em meu quarto, troquei de roupa e fui dormir.

Aquilo mexeu com minha cabeça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e aí?
Quem vocês acham que são essas duas pessoas?
Por que elas estão sempre atrás de Sakura?
muaahaaahahahahahaha.....
Beijos....



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apenas não Me Deixe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.