Contos de Fadas São apenas Histórias escrita por BeLiza


Capítulo 19
A Verdade


Notas iniciais do capítulo

Ai... Não posso pedir mais desculpas, seria ridículo. Mas insisto, não é desrespeito com vocês. Passei por problemas (minha avó paterna morreu) que me bloqueou de um jeito que pensei que não ia conseguir voltar a escrever...
Mas aí apareceu dos anjos (CarolBlack4ever e Patricia Souza)que me ajudaram a voltar.
Percebi que não era justo deixar a fic pra lá sem ao menos tentar continuar. Então tentei continuar... E aqui está o trabalho. Acho que não está muito bom, mas deem um desconto, prometo fazer melhor no próximo...
Continuo com o papo no fim do capítulo... Boa leitura...



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Jacob


Não acreditava no quadro que estava pintado a minha frente. Um filme – em forma de flash – passou por minha mente. Era inacreditável. Só em pensar que minha vida poderia ser diferente, só em pensar que eu e Bella poderíamos está juntos agora, só em pensar...


– Sarah. – Billy a olhou como nunca eu tinha visto olhar. Não saberia descrever seu olhar, mesmo se tentasse. – Estamos esperando. Então, como fez Bella compreender que era melhor para ela ir?

Era sobre minha vida – ou falta dela – que estavam conversando, mas permiti que Billy tomasse as rédeas. Queria saber aonde isso tudo iria parar.

Sarah se sentou, elegantemente, como de costume. Mas era palpável seu nervosismo.

– Já falei. – ela começou indiferente. – Apenas abri seus olhos.

– Como? – ele travou os dentes.

– Ora, Billy. Disse a ela que devia sim agarrar essa oportunidade que você resolveu dar a ela. – ela mexeu nos cabelos.

Sarah estava mentindo. Esse era nosso alerta que ela estava mentindo. Seu cabelo.

– Não me faça descobrir por mim mesmo, Sarah. – Billy alisou a testa, cansado. – Não me faça perder o pouco de respeito que tenho por você, pois se eu perder...

– O que você quer que eu diga? – ela se levantou exaltada. – Que eu a mandei embora? Pois bem, eu a mandei embora!

O que?!

– Isabella era um peso morto nas nossas vidas. – ela continuou. – Ela iria destruir a vida de nosso filho, exatamente como Renée ia destruir a sua se eu não tivesse aparecido.

Renée?

– Renée, a mãe da Bella? – Perguntei a Billy, que prendia fortemente seu maxilar.

– Não fale de Renée. – ele rosnou. – Esse foi nosso combinado. Nunca fale dela.

– Não quero saber se nós combinamos ou não. O que importa é que eu não ia deixar a filha daquela... mosca morta acabar com a vida do meu filho só por um namorico besta.

– Namorico besta?! – me exaltei - Você está maluca? Eu a amo, sempre amei. Você não...

– AMA NADA! – ela gritou me interrompendo. – Você é tão bocó quanto seu pai. Ela estava te destruindo, acabando com suas chances de conseguir algo realmente bom para sua vida.

– ELA É ALGO DE BOM NA MINHA VIDA, SEMPRE FOI! – gritei sem perceber. Não havia notado que eu precisava jogar isso para fora.

– Não acredito que me enganei todo esse tempo. – Billy sentou segurando sua cabeça.

– Oh, por favor Billy, não seja dramático. – ela cruzou os braços. – Isso não faz muito o seu feitio.

Ele apenas suspirou, e não disse nada.

– Mãe. – a chamei. – Por favor, me diga, o que você disse a Bella. Eu preciso saber.


Bella



Renata parecia uma menina tímida a ver Charlie aparecer de repente interrompendo nossa conversa. Me espantei com seu comportamento, pois ela sempre fora tão segura, tão forte.


– E então, vão me dizer o que houve?

– Hã... Não houve nada. Bella apenas..., hã... esquece, temos muito o que fazer. – Renata se levantou dizendo.

Charlie me olhou querendo saber o que estava acontecendo. Eu apenas dei de ombros não sabendo o que responder.

– Vamos sim, mas antes precisamos parar para comer. Trouxe a nossa comida. – ele mostrou as sacolas que estavam em suas mãos. – Chame os outros, querida. – Charlie pediu antes de ir.

Renata se jogou sentada no degrau da escada colocando a mão na altura de seu peito.

– Céus! – ela respirou. – Pensei que eu fosse cai dura. – ela admitiu antes de tampar o rosto com suas mãos. – Eu sou tão patética.

Prendi o riso.

– Somos todas patéticas quando amamos. – coloquei a mão em seu ombro. – Não seríamos mulheres se não fossemos patética. É quase...

– Bella. – Kim apareceu me interrompendo. – Tem alguém te procurando lá na frente.

– Me procurando? – não pude conter a ponta de esperança que tive em pensar que poderia ser Jake.

– Não, não é ele. – Kim leu meu pensamento.

– Ele quem? – banquei a indiferente.

Kim revirou os olhos já sabendo o que eu estava fazendo.

– Não seríamos mulheres se não bancássemos as patéticas. – Renata beijou mina testa antes de sair.

– Perdi alguma coisa? – Kim quis saber.

– Não. – resolvi não entrar na conversa. - Quem está me procurando?

– Nunca o vi. Ele disse que se chama Edward Cullen.


Jacob



Já não sabia o que pensar sobre a mulher que estava a minha frente. A mulher que dizia me amar e que fazia tudo para meu bem. Um bem no mínimo duvidoso. Pois minha felicidade fora a ultima coisa em que ela pensara esses anos todos. Dizer que eu não amava Bella? Que haveria alguém melhor para mim que não fosse ela? Como ela pode? Ela viu meu sofrimento todos esses anos, e ainda sim não se importou.


– Saia daqui, Sarah. – Billy gemeu fraco.

– Ora, foram vocês que quiseram saber o que eu disse. Não tenho culpa se...

– SAIA JÁ DAQUI! – ele gritou mudando de cor. – AGORA!!

Sarah se levantou – sem perder sua pose – e se encaminhou a porta.

– Junte suas coisas e saia de minha casa. – Billy mandou surpreendendo tato eu quanto Sarah.

– Pai...

– Jacob! – ele pediu.

– Você está me expulsando de minha própria casa? – ela parecia chocada. – Você não...

– O quê? Não posso? – Billy se levantou arqueando sua sobrancelha. - Leve apenas o necessário. Amanhã, sem falta, mandarei entregar-lhe suas coisas. Aguarde Quill lhe procurar para resolver nossa separação.

Separação?!

– E se aceita um conselho; – ele fechou seu palito. – Não dificulte as coisas. Não irá gostar do que farei com você. – Billy avisou antes de sair.


Bella



– Não acredito que ela fez isso. – Resmunguei vendo a ultima pessoa que pensei que veria em New York. – Eu vou matar a sua irmã. – Bufei ouvindo ele ri baixo.


Edward se virou me encarando, com seu encantador sorriso de galã de filme de Hollywood. Mesmo não admitindo em voz alta, não podia mentir, ele era realmente lindo.

– Isabella Swan. – Edward se aproximou.

– Quando vai parar de me chamar assim? – Fiz careta. – Meu nome é Bella.

– Talvez quando aceitar meu convite para sair eu possa pensar melhor no assunto. – Ele piscou. – Você sabe que seu nome é ainda mais encantador que seu apelido.

– Sim, eu sei. Gostou tanto que roubou meu nome para sua mais nova personagem. – Sorri.

Edward Cullen era um dos melhores escritores de Inglaterra. E o mais bonito e encantador também. Ganhara inúmeros prêmios com apenas dois livros lançados.

– Ainda está em tempo de negar meu pedido. – Ele se aproximou, pegando minha mão. – Posso mudar o nome da personagem se...

– Não! Já disse que por mim tudo bem. – O interrompi. – Apenas estou curiosa para saber como será sua nova obra.

Ele sorriu.

– Terá que esperar como todos.

Revirei os olhos.

– E então, como ela te convenceu dessa vez? – Mudei de assunto. – Roubou seu carro, ou ameaçou vender seus piores segredos para algum tabloide barato?

Edward deu mais um de maravilhosos sorrisos.

– Pior. Prometeu me levar para renovar meu guarda roupas.

Fiz careta.

– Uow! Ela foi bem cruel. – eu ri.

– Acredite, Alice sabe ser cruel quando quer. – Ele ergueu a sobrancelha. – Não se engane com seus lindos olhos verdes, ela é uma bruxa.

– Por acaso sabe o que está havendo, ou ela te mandou aqui no escuro como da outra vez?

Conheci Edward por um acaso, esquematizado por Alice, claro. Eu estava em um dos meus piores dias e não queria falar com ninguém, nem mesmo com ela que sempre fora meu ombro amigo nesses momentos. Então resolvi sumir, mas como Edward mesmo disse ela é uma bruxa e sempre descobria aonde eu estava. Entretanto, dessa vez, resolvera enviar seu irmão mais velho, ao meu socorro. E pelo visto ela fizera o mesmo dessa vez.

– Apenas o essencial. A mocinha esperançosa acreditava que tudo seria como antes quando voltasse para casa. – Ele sentou-se no degrau ao dizer. – E o babaca do cavaleiro de armadura é altruísta demais para perceber o quão estão usando-o como peça de um tabuleiro.

Continuei olhando-o sem saber o que dizer. Edward sempre enxergara mais que eu gostaria que ele enxergasse.

– E como todo o conto de fadas que se prese a linda e inocente Dama não enxerga nada nem ninguém que não seja seu destemido, mas babaca, cavaleiro de armadura. – Ele me tira de meus devaneios, mas não a tempo de entender o que diz.

– O quê? – Pergunto.

Ele sorri.

– Não é nada. Pensei em voz alta. – Ele estende a mão para me sentar ao seu lado. – Quero saber como minha doce Isabella Swan está.

Fiz careta. Quando ele iria me chamar de Bella.

– Oh, por favor, me inspire. Minha caixa de dramatização está no fim, preciso de ajuda. –Ele riu.


Jacob



Entrei em casa deparando com Seth caminhando, em passos firmes, de um lado para o outro da sala de visitas. Essa não era uma cena típica de se ver.


– Finalmente. – Ele me encarou, parando de caminhar. – O que houve? Por que mamãe passou chorando por aqui?

O encarei por alguns segundos. Talvez tempo demais.

– Jacob! – Ele pediu minha atenção.

– Nossa mãe irá embora.

Ele arregalou os olhos.

– Separação?

Balancei a cabeça afirmando.

– Céus! – Seth alisou o cabelo. – Não sei o que pesar. Ela é minha mãe, mas o que ela fez... Bella é como minha irmã. Estou confuso. – Ele voltou a me encarar. –E papai, como ele está?

– Nada bem. – Senti minha voz falar. Me sentei em uma das poltronas floridas de minha mãe. – É como se todo o sacrifício que eu fiz não valesse de nada.

Não sabia como explicar o que estava sentindo. Minha mente ainda filtrava cada palavra que Sarah disse. Sua voz não saia de minha cabeça.

– Pelo menos agora você sabe o motivo que Bella foi sem se despedir deixando tudo para trás.

Voltei a olhá-lo .

– E o que você quer que eu faça com essa informação?

Ele cerrou os olhos me encarando.

– Oh não. Não me diga que irá prossegui com tudo isso.

Eu não respondi. Talvez ele tenha levado isso como permissão para continuar.

– Bella está de volta, Jacob. Irá deixar com que se vá novamente?

– Não posso simplesmente jogar tudo para o ar. – Me levantei. – Tenho responsabilidades, compromissos. Não levo a vida boa que você leva, Seth.

– Você vai sempre me culpar pelo que aconteceu? – Ele abaixou o tom de voz. – Eu sei que você empurrou tudo até aqui por nossa família, mas como você pode ver não há mais família, talvez nunca teve.

Ele tinha razão, não havia mais motivos para continuar com tudo isso, mas...

Ouvi um ruído baixo.

– Meu celular. – Seth pegou o celular em seu bolço. – Mensagem da Kim. – Ele ativou o visor.

Não sabia o porque estava interessado, mas estava.

– Ahn? – Ele fez careta para o celular. – Você sabe que é Edward Cullen? – Ele me perguntou.

– Edward Cullen? – Pensei por um segundo. – Seria o escritor de Londres?

– Talvez. – Ele deu de ombros. - Mas por que ele estaria aqui em New York saindo com a Bella?



Continua....

 

 

 



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Notas finais do capítulo

Bem, primeiramente quero MUITO agradecer aos anjos... Carol e Patricia, por me ajudarem.
Carol, muito obrigada por cobrar. Foi de muita ajuda. AMEI seu comentário. Gostei muito mesmo.
Patricia, quero muito te agradecer pela sua MP. Você não sabe o quanto foi importante para mim nesse momento. Cada palavra sua foi como um raio de sol iluminando o meu dia nublado. (sei que é cafona, mas é verdade)
MUITO OBRIGADA por tudo, todos vcs que me aguentam até hj!! Não desistam de mim, eu preciso de vcs...
Não posso nem exigir comentários, mas preciso deles para continuar. Não é balela, são vcs que me ajudam...
Bem, é isso... Rumo ao próximo.... (JÁ ESTOU ESCREVENDO)
Terá um bônus Paul e Leah logo logo... rs
Bjão!!