Undisclosed Desires escrita por MeriChequim, KarolCullen


Capítulo 3
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Este capitulo é importante para esclarecer algumas coisas... Espero que curtam e aproveitem. Atenciosamente, MeriChequim e KarolCullen.



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[POV – Bella]

Acordei, como de costume, as 6:30 e fui tomar banho. Sai do banho e fui para o quarto escolher minhas roupas, optei por uma calça jeans escura, um colã preto e uma jaquetinha jeans com um sapato preto de salto.

Trancei em meus cabelos uma trança embutida, fiz uma maquiagem bem básica, sombra preta esfumaçada e abusei no rimel.

Eu estava ansiosa para chegar ao Forks High e isso era uma coisa entranha. Eu nunca ficava ansiosa para chegar ao colégio, a não ser que eu estivesse investindo em algum garoto, mas a experiência com Kaoos não havia sido como os outros, mesmo tendo passado algum tempo pensando não consegui descobrir o porquê de, de repente, as coisas terem mudado comigo.

Desci a tempo de tomar café da manhã com Charlie, que estava comendo uma fatia de pão.

— Bom dia pai. — disse pegando uma torrada.

— Bom dia, Bella. — respondeu Charlie antes de dar um belo gole no seu café.

— Você não parece muito bem. — Charlie estava com um ar cansado.

— Pois é filha, tive uma noite péssima tentando descobrir como pegar aqueles arruaceiros — reparando bem em seu rosto pude ver olheiras profundas em baixo dos seus olhos e sua expressão de cansaço era tamanha que chagava a deixá-lo com aparência de mais velho — Eu gostaria de saber como eles sempre escapam...

A voz de Charlie foi sumindo, como se ele estivesse afundando nos mesmos pensamentos que o mantiveram acordado durante a noite. O silencio instalou-se na cozinha, geralmente Charlie e eu ficávamos cada um na sua, mas o silencio de hoje era incomodo e meio opressor, talvez fosse pela parcela de culpa que eu sentia, de certa forma eu era a culpada por mantê-lo acordado.

Quando não aguentava mais, levantei e fui até meu quarto pegar minha mochila e, quando desci, me despedi de meu pai:

— Já vou indo pai, bom dia no trabalho. — disse me direcionando a porta.

— Bom dia Bell... Bella.

Aquele apelido vindo do meu pai fez meu corpo tremer e meu peito explodir de dor, como se o passado tivesse voltado...

Flashback

— Sinto muito Bells, mas as coisas mudaram... — sua voz foi se calando, como se ele estivesse com dó de mim, como quem não tinha argumentos para sustentar aquelas palavras. Sua feição perfeita estava um pouco destorcida.

— Como podem ter mudado assim? Até ontem parecia tudo bem e hoje... — minha voz foi morrendo junto com as lágrimas que escoriam dos meus olhos e inundavam minha face deixando um rastro tão quente que parecia queimar.

— Eu realmente não tenho culpa, só não te amo mais... — como poderia não ter culpa, depois de todos os planos que fizemos, todas as palavras de amor que trocamos... Aquelas palavras foram a ultima gota, meu coração estava em frangalhos, sangrando.

Minha cabeça girava. Eu queria gritar, mas não conseguia, minha visão foi escurecendo, ficando turva e meu corpo mole, minhas pernas fraquejaram. A última coisa que senti foi o chão gelado.

Fim do Flashback

Junto com aquela cena deplorável, vieram às lembranças de como o meu apelido de infância, que havia sido inventado por Charlie, tinha passado de símbolo de afeto e carinho para algo doloroso e cruel.

Desde este dia nunca mais citei o nome Dele. Era doloroso demais, o simples fato de tocar no nome ou uma lembrança e já era o suficiente para me fazer relembrar o pior fim de ano da minha vida.

Meu pai, que devia ter imaginado o que estava se passando em minha cabeça, veio me abraçar. Mas já não adiantava muita coisa. As lembranças foram fortes o suficiente a me fazer sentir um espasmo de dor tão forte que minhas mãos foram aos meus joelhos na tentativa de manter minhas pernas firmes.

Não sei dizer quanto tempo levou para eu me recuperar e me convencer de que aquilo era passado e que Ele não merecia minhas lágrimas nem minha dor.

Quando finalmente me recuperei, olhei para o meu pai, que tinha a compaixão estampada no rosto, eu realmente odiava ver meu pai assim.

Eu sabia que ele também estava revivendo os momentos em que eu vegetei. Eu não comia se meu pai não insistisse muito, não dormia, porque cada vez que eu fechava os olhos tinha sonhos horríveis em que eu era abandonada e deixada sozinha em um lugar totalmente desconhecido, porque era assim que eu me sentia. Abandonada em um lugar desconhecido.

Quem me vê agora, não pode imaginar como era a antiga Bella. Eu era tímida, não gostava de atenção, não me dava o verdadeiro valor, não me enxergava, era abnegada. Eu era apagada, não ligava para as roupas que eu estava usando ou para como estava o meu cabelo.

Eu só queria ficar na minha e estudar. Até o dia em que eu o conheci. A partir daí, comecei a viver em função do amor que eu senti por Ele. Fazia tudo o que tinha para fazer e depois ia vê-lo, só voltava para dormir e no outro dia lá estava eu de novo, fazendo tudo correndo para estar com ele o quanto antes. E assim foi até que Ele me deu o fora, sem dó nem piedade. Uma das poucas coisas que eu conservo do meu passado é minha paixão pela velocidade.

Por tempos venho me segurando àquela raiva e aquele sentimento de rejeição, e isso tem me motivado a estar sempre linda e a fazer os homens a minha volta sofrerem como eu sofri, sendo rejeitados quando menos esperam.

— Estou bem pai. — disse endireitando minha jaqueta.

A desconfiança passou pelos olhos do meu pai, obviamente ele não achava que eu estava bem.

— Tem certeza filha? Você pode ficar em casa, eu ligo para a escola e digo que você está passando mal ou algo assim.

É realmente muito estranho, eu estava muito diferente, meu pai tinha razão em achar que eu não estava em plenas condições de ir à escola, geralmente quando alguém tocava, falava ou me lembrava dessa fase delicada em minha vida, eu ficava mal o dia inteiro, sofrendo, chorando e me lamuriando. Mas desta vez eu não estava nem abalada mais. De súbito meu bom humor havia voltado. Como se toda aquela história não estivesse me atingindo.

— Não pai, eu realmente estou bem. Também quero encontrar com a Lauren e com a Jéssica e hoje tem aula de Biologia.

Charlie me olhou meio desconfiado.

— Mas filha, faz tempo que você nem se quer pega o seu livro de Biologia. Você não está falando isso só para ir para a escola, está?

— Você acha mesmo que eu faria isso? Quantas vezes já aconteceram coisas similares as que ocorreram a pouco e eu resolvi ficar em casa? Se eu estivesse realmente me importando eu ficaria em casa como das outras vezes. Mas hoje não, sabe pai, por mais que eu tenha me feito de forte todo esse tempo, eu continuava sofrendo. Mas não mais, sinto que a partir de hoje as coisas mudarão. — eu não sabia bem ao certo de onde vinha toda essa motivação, nem de onde vieram essas palavras, mas no fundo eu sentia que elas eram verdade.

Observei bem Charlie, nem havia reparado que ele estava tenso até que seus ombros caíram visivelmente, talvez ele tenha visto em meus olhos que era assim que eu me sentia.

— Tudo bem Bella, mas se você se sentir mal, incomoda ou qualquer coisa, me liga que eu te tiro da escola certo?

— Okay, pai. Agora eu vou indo para não me atrasar.

Ainda estava cedo e com certeza eu chegaria a tempo, mas não queria ficar sobre o olhar minucioso do Charlie, parecia que ele estava me lendo e isso me angustiava.

Montei na Hayabusa e acelerei, não com a total potencia da moto, mas o suficiente para fazer a garoa que caia embaçar a viseira do capacete.

Desde que Ele me abandonou, meu pai e eu me aproximamos consideravelmente. Às vezes acho que Charlie se sente culpado lá no fundo, ele sempre deixou bem claro que gostava do fato de eu namorá-lo.

Cheguei ao Forks High não muito tempo depois. Estacionei a Hayabusa ao lado de um carro que nunca havia visto antes. De um professor novo talvez, um aluno dificilmente teria dinheiro para comprar um Volvo C30 prata. Fiquei encostada na Hayabusa um tempo, babando em cima do Volvo.

Já estava valendo estar na escola só pelo fato de poder ver um desses, assim de perto. Acho que fiquei uns 5 minutos só olhando o carro antes de me virar e seguir em direção a porta de entrada.

Com tudo que me aconteceu essa manhã eu não tinha nem pensado em como agir com Kaoos, o que eu faria? Eu poderia tentar beijá-lo de novo e assim quem sabe as coisas voltassem ao normal. Talvez o problema fosse com Kaoos afinal as coisas só tinham sido diferentes com ele...

Estava pensando no que fazer quando me deparasse com Kaoos quando senti duas mãos tampando meus olhos. Pelo tamanho e suavidade da pele deviam ser de Kaoos. Me virei e lá estava ele, me olhando com olhos desejosos.

— Bom dia minha Bella. — disse ele se aproximando.

— Bom dia Kaoos. — realmente me desagradava ouvi-lo me chamar de ‘minha Bella’.

Kaoos aproximou seu rosto do meu, seu hálito quente deslizando pela minha bochecha, seus lábios carnudos encostaram suavemente nos meus e sua língua contornou meu lábio inferior. Como instinto minha boca se abriu, dando espaço para sua língua invadir minha boca.

Por mais que eu estivesse tentando me entregar eu não conseguia. Kaoos, a pesar de ter me chamado atenção, não tinha aquele ‘quê’ especial que me fazia sentir interessada.

Kaoos continuava me beijando e eu estava correspondendo, mas aquilo não me agradava. Eu estava cansada de tentar adivinhar porque Kaoos não me interessava, quando ele finalmente parou de me beijar.

Quando nossos rostos finalmente se afastaram vi que Kaoos não reparara na minha falta de entusiasmo com o beijo.

— E ai? Tem aula do que hoje? — disse Kaoos, tentando puxar assunto, nós não tínhamos muito sobre o que falar.

— Tenho Inglês, Educação Física, Biologia e ,depois do intervalo, duas aulas de Literatura. E você?

— Não sei bem ao certo, mas tenho Educação Física também... — não sei se cheguei a comentar, mas Kaoos era do time de futebol americano da escola e, talvez, fosse por isso que ele só se lembrava desta matéria.

— Treinando muito? — perguntei tentando manter um tom de interesse na voz.

— Ah sim, temos jogo contra os Cannons na próxima segunda-feira, estamos pensando em usar a tática Audible em que o Quarterback fica... — eu não estava prestando atenção em nada do que Kaoos estava falando, meus pensamentos estavam longe.

Aquela sensação estranha dos dias anteriores havia voltado para me atormentar. Eu estava ansiosa para ir para a sala de aula, porque Kaoos simplesmente não parava de falar sobre o ‘quarterback’ e eu não tinha a menor ideia do que aquilo significava.

Estava vagando dentro da minha cabeça quando Kaoos parou abruptamente e se virou de costas para mim. Achei que eu ter incomodado o garoto de alguma maneira, porque ele estava de costas para mim mexendo na mochila.

Será que eu tinha deixado de responder a alguma pergunta dele? Estava quase indo perguntar à Kaoos o que eu tinha feito quando ele se virou com um pacotinho de veludo nas mãos.

Abri a boca para perguntar o que era aquilo, mas Kaoos simplesmente colocou um saquinho preto em minhas mãos e saiu.

Eu estava morrendo de curiosidade, mas não iria abrir aquilo ali, parada na frente da porta de entrada Forks High.

Fui direto para a sala de Inglês e dei graças a Deus quando vi que nem a Jéssica, nem a Lauren estavam na sala ainda. Sentei na minha carteira no fundo da sala, joguei a mochila no chão e passei a observar o saquinho.

Ele era de veludo preto, muito macio, tinha fitas prateadas na ponta superior, com as quais se fechava o saquinho. Puxei com cuidado a fita prateada e olhando no interior encontrei uma caixinha preta e um bilhete. Abri a caixinha antes de ler o bilhete e para a minha surpresa havia um lindo anel de ouro branco todo trabalhado com uma delicada safira em cima rodeada por pequenos diamantes.

Coloquei o anel na mão e avaliei, ficava ótimo na minha pele branca, quase transparente. Fiquei contemplando o anel até que me lembrei que ainda tinha um bilhete. Abri o saquinho de novo e peguei o bilhete.

Se estiver lendo este cartão é porque criei coragem para entregá-lo. Não sou bom com palavras então serei direto...

‘Minha Bella’ quer namorar comigo?

Kaoos

Dei uma gargalhada gostosa e alta, os nerds, digo, as pessoas que já estavam na sala em olharam como se eu fosse louca, mas eu não pude me segurar, a ideia de namorar Kaoos me pareceu completamente ridícula, afinal não tinha rolado nada de especial para mim.

Em outros casos eu aceitaria, mas Kaoos era um caso perdido, eu provei ontem e não gostei, tentei de novo hoje e nada, definitivamente Kaoos não me atraiu como eu imaginava ser possível.

Guardei o saquinho dentro da minha mochila, amassei o bilhete e joguei-o no lixo, na volta para a minha carteira parei na frente da de Angela, que conversava distraidamente com uma garota que eu não conhecia.

Percebi que Angela não iria me olhar se eu não ‘chamasse’ atenção dela de alguma maneira, fechei minha mão e dei um soco na carteira de Angela. A menina levou um susto tão grande que quase caiu da cadeira, me olhou assustada esperando que eu dissesse alguma coisa.

— Bom dia, Angela. — disse usando um dos meus tons mais cínicos — Tudo bem querida? — a expressão facial de Angela foi muito engraçada.

— Bom dia, senhorita Isabella.

— Eu gostaria de saber se, por um acaso, você fez as minhas tarefas?

A expressão de Angela mudou daquela engraçada para um temor sem tamanho. Ela ficou pálida, levemente esverdeada e ela começou a mexer as mãos nervosamente.

— Er... Eu... Eu não pude, senhorita — Angela estava olhando para as próprias mãos — Minha mãe teve problemas ontem à noite e eu tive que ajudá-la, sorte que o Dr. Cullen estava lá e examinou-a e... e... — tagarelou Angela. Eu estava me divertindo muito vendo Angela agir desse jeito, mesmo sabendo que meus deveres não estavam feitos e que isso me traria problemas, mas meu humor estava inacreditavelmente bom.

Mudei meu tom de voz e a expressão do meu rosto antes de falar com Angela mais uma vez.

— Então quer dizer que você não fez os meus deveres? Você sabe quantos problemas isso vai me trazer? — eu estava usando um tom alterado, beirando a raiva.

Angela me olhou com os mesmos olhos que ela me olhou no dia que eu resolvi mudar totalmente as coisas entre nós.

Flashback

— Eu simplesmente não posso continuar a andar com você, Angela. — disse com a voz fria que havia aprendido a usar há pouco.

— Mas por que, Bella? O que eu te fiz? — Angela me olhava com tristeza.

— Você não fez nada, mas eu não posso mais... Resolvi mudar o meu estilo de vida e não posso mais ser vista com uma nerd para cima e para baixo.

Estávamos conversando embaixo de uma arvore grande nos fundos do colégio, ainda era cedo e não tinha quase ninguém na escola. Eu ainda usava minhas antigas roupas que eram duas vezes maiores que eu. O dia estava frio e chuvoso era como o tempo também estivesse de luto pela velha Bella que se encerrava hoje.

— Mas Bella, não se pode mudar assim, de uma hora para a outra, o que você pretende fazer? Gazear aula para ir a Port Angeles comprar roupas novas com o seu fundo de faculdade e a partir de amanha começar a se vestir de maneira sensual, falar de maneira sensual e sair com garotas como Jéssica e Lauren? — pelo jeito que Angela falou essa era a maior loucura que ela conseguia imaginar e que eu jamais teria coragem para fazer isso.

— É quase isso, querida — eu estava tentando me manter superior, mas não estava sendo fácil dizer essas coisas para Angela — você só errou por um minimo detalhe, a partir de agora, você faz os meus deveres de casa e os meus trabalhos também.

— Ah Bella, isso já é exagero, primeiro você me pede para simplesmente não falar mais com você, depois diz que vai mudar totalmente o jeito de ser para agora me falar que serei uma espécie de nerd sua? — Angela estava me desafiando e a nova Bella não deixaria isso barato.

— É isso mesmo ‘NerdAngela’ — falar assim com Angela me partiu o que restava do meu coração, mas eu não podia ser flexível, se não jamais mudaria — agora você é minha nerd particular, vai fazer os meus trabalhos e deveres, não tem nem discussão.

— Não, mesmo...

— Okay, então. Acho que serei obrigada a revelar seu segredinho para as pessoas deste colégio... Acho que Eric não vai ficar nada satisfeito em saber que você foi para cama com Mike. — pensar em ameaçar Angela não era algo que me agradava, mas era melhor para ela se eu a mantivesse longe a nova Bella.

Ver os olhos de Angela se encherem de lágrimas não foi nada bom. Eu ainda gostava de Angela e realmente queria o bem dela, mas eu não podia ser boazinha, não mais.

— Vo... Você não, não seria capaz... Não seria capaz de fazer isso, não depois de tudo.. Você sabe... sabe... sabe que eu não tenho culpa, eu... — Angela tinha a péssima mania de gaguejar quando era prensada ou quando estava nervosa demais.

— Deixe de fazer as minhas tarefas e verá que eu não estou para brincadeirinha Angela. A antiga Bella está morta e enterrada.

As últimas emoções que li em seus olhos foram desespero, medo e vergonha. Mas com certeza a que se destacava e se sobrepunha as outras era o medo.

Fim do Flashback.

Ver o medo estampado nos olhos de Angela quase me fez fraquejar, mas no último segundo resisti, amansei minha expressão e voz, e disse:

— Sorte sua que eu estou com muito bom humor hoje...

E mais uma vez eu não entendi o que estava acontecendo comigo. Se isso tivesse acontecido mês passado eu teria passado do meu limite. Fazia um ou dois anos que eu não fraquejava com Angela, mesmo a vendo todo dia, fazia tempos que eu não sentia dó de alguém, mesmo de Angela, pois com o tempo me convenci de que era realmente melhor mantê-la longe de mim e do monstro que eu havia me tornado.

Espere... ‘do monstro que eu havia me tornado’? Desde quando eu passei a me julgar como um monstro? Eu sabia que eu não era a melhor das pessoas, mas nunca tinha me chamado de monstro... Realmente as coisas não estavam normais comigo.

Pensar no que estava acontecendo estava estragando o meu humor, então resolvi deixar esta assunto de lado. Voltei minha atenção ao anel, tinha ficado muito bonito na minha pele. Eu devia ou não devolvê-lo para Kaoos quando lhe dissesse que eu não iria namorá-lo? Conclui que não se deve devolver um presente, é muita falta de educação. Sorri ao olhar para o anel mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

N/Meri: Gentên aê está o capitulo. Espero que tenham curtido. Agora que tal deixar uma review? Não doi, lhe dá Nyah Cash, experiencia e ainda deixa as autoras mais felizes :B
Beijos, continuem acompanhando (;



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