Dear Daddy, Dear Lover ; escrita por tigrito-raarw


Capítulo 9
Where's Robert ?


Notas iniciais do capítulo

Mimi, gomen a demora, estava em provas. Ç_Ç
Ja nee, rezem por mim! Eu tenho que passar nas recuperações, se não eu não vou mais poder entrar no pc~!
Espero que gostem. D:



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Ouvi o telefone tocar, e bem alto. Coloquei minha calça, que estava jogava no chão, e desci as escadas para atender. Tirei o telefone do gancho com cuidado, ouvindo uma voz calma, estranha.

- Hello, it’s Russell. Who is talking? – Disse, engolindo em seco.

- Russell, sou eu, Alfred, o Robert por acaso está aí?

- S-Sim, eu vou chamá-lo. – Encostei o objeto na mesa, virando-me pra trás e gritando. – ROBERT! É o seu pai no telefone!

- E-Estou indo! - Ele desceu as escadas, hesitante e pegou o telefone. – H-Hi?

- O que você pensa que está fazendo, Robert?! Saindo assim, do nada! Sem ao menos avisar-me ou avisar sua irmã! O que você está fazendo aí? Sabe que o Arthur não gosta de você! Sabe que o Russell não gosta de você!

- P-Pai, isso não é verdade, é tira-teima sua. O Russell gosta de mim, não? – Ele virou o rosto para mim e eu assenti.

- Mas por que você foi para aí, filho?

- Por que eu queria passar um tempo com o Russell. – Corei, virando o rosto.

- E você fez algo errado, hm?

- NÃO, PAI! – Estremeci, não deixando de conter um riso. – N-Não ria, Rus. – Murmurou.

- Desde quando você me chama assim? – Bufei, cruzando os braços.

- Mas é para me contar tudo, ouviu?

- Pai, eu já tive essa conversa. A Jane me falou.

- A Jane... ? Mas por que ela saberia di-...

- Ela vê yaoi, pai. Se liga.

- Faz sentido. – Arqueei as sobrancelhas.

Assim que ele desligou o telefone, apoiou as costas na mesa em que o mesmo estava, respirando fundo. Fiquei de frente para ele, tombando a cabeça para o lado. Então ele envolveu meu corpo delicadamente, o que fez meu rosto queimar de vergonha. Eu odeio esses toques, se eu estivesse de camiseta, menos mal, mas NÃO! Que inconveniente.

- R-Rob... – Fechei os olhos, o abraçando também.

- Obrigado, Russell, por me ajudar tanto. – Olhou meu rosto, sorrindo abertamente. Pensou um pouco e desmanchou o sorriso. – Mas agora eu vou ter que ir.

- Volte quando quiser, Robert. – Recuei os braços, desviando o olhar para o chão.

- Claro, Rus. – Encostou as mãos nos meus braços, beijando minha testa.

- R-R... ROBERT! – Cerrei os punhos, abraçando-o novamente. – Eu vou sentir saudades de você, idiota.

- Eu também te amo, Russell. – Riu baixo, acariciando meus cabelos e abrindo a porta. – Até mais!

Joguei a almofada do sofá contra a porta, debruçando-me sobre o mesmo em seguida.

- Idiota, idiota, idiota, idiota, americano idiota.

Passado alguns meses, Robert não ligou, não visitou o pequeno inglês, ou muito menos, conseguiu lhe dar satisfações. O pobre loiro já estava ficando depressivo. O que é ter um amor – mesmo que negado. – desaparecido? Sem ao menos lhe dar um beijo de despedida e um simples “Até!”? Cruel, cruel! Russell não conseguia se concentrar, sempre que tentava fazer algum dever escolar, jogava os papéis e livros pra fora da mesa e chorava silenciosamente. Não era pra menos que seu pai foi lhe advertir sobre a queda das notas. Mas o pequeno Kirkland não conseguia pensar em mais nada, já tentou se matar uma vez; na escola. Pediu para ir ao banheiro, recostou nos armários e começou a se enforcar, até desmaiar e ser acordado pelos professores.

Um dia, ele se resolveu, foi consultar o primo, filho de Scotland, Edimburgo. Bom, ele, mais que ninguém, poderia dizer coisas sobre amor, - Tanto ele, quanto o pai, namoram respectivamente, o pequeno Wales e seu pai. –Mas, quem sabe não tenha sido uma boa escolha. Tocou na porta, hesitante, e foi atendido pelo pequeno ruivo sorridente.

- Hey, Kirkland! Entre, vamos! – Sorriu, indicando a entrada para o menor.

- Obrigado por me receber, Ed. – Sentou-se calmamente no sofá, respirando fundo, quando o maior sentou ao seu lado.

- Então, Russell! O que houve, está triste!

- Ora, é o Robert... – Abaixei o olhar.

- Aquele americano júnior? O que você tem com ele?

- E-Eu não sei... Mas eu gosto muito dele, e acho que ele gosta de mim.

- Então se declare, ora essa! – Sorriu, cruzando os braços.

- Tem um problema.

- O que?

- Eu não sei onde ele está há três meses.

- Como assim? Vocês não se conheciam?

- Sim, mas ele falou um dia quando estava na minha casa um simples ‘até!’ e foi embora e estou esperando-o desde então.

- Entendo, que horrível. Bom, mas se tem alguém que sabe onde todos estão, é o Sweden!

- O que ele tem a ver com isso?

- Espera, eu disse Sweden? Quis dizer Novo México!

- Mas que p-... O que ele tem a ver com isso?!

- Novo México, se não sabe é-...

- Eu sei, foi a área tirada do México e anexada aos EUA, próximo à Califórnia.

- Então! Ele deve saber onde o Robert foi! Deve ir falar com ele.

- Quer ir comigo? Latinos me dão medo.

- Idiota. – Riu baixo. – Vá com o Brasil, ou coisa parecida, parece que se conhecem.

- Sim, vou pedir a ele.

E então, se retirou após agradecer o ruivo. Falou para o pai que iria numa viagem para o Brasil, pois queria rever os amigos de lá, e disse que isso faria bem à sua cabeça – atordoada – que estava precisando de muita ajuda naquele momento. Embarcou no avião e chegou até o continente sul-americano. Quando chegou lá, percebeu o moreno sorridente e – se me permite dizer – pouco vestido. Estava calor, e Russell havia esquecido que no Brasil não neva, logo tirou seu cachecol, suspirando. Foi recebido pelo moreno maior, e um jovem arrumado e muito formal, “Deve ser Brasília”, pensou. Pois a capital havia de ser formada há pouco tempo.

- Qualé , Russell! O seu pai ligou! Fico feliz que tenha vindo! – Disse o maior, sorrindo.

- É muita gentileza sua me receber aqui, Lúcio.

- Que nada! – Pensou ter ouvido um “seu pai me ajudou muito e devo muito dinheiro pra ele, afinal de contas.”, mas preferiu ignorar. – Enfim, esse aqui é meu filho, Brasília, o mais novo.

- É um prazer, Russell. – Estendeu a mão.

- O prazer é todo meu. – Apertou a mão do outro, sorrindo. – Então, Lúcio, tem algo que gostaria de pedir.

- Pedir algo? Claro! O que é?

- Queria que fosse ao Novo México comigo.

- . . . O que ?


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Notas finais do capítulo

Idiota, idiota, idiota. Me lembrou Pub and GO! 8D QQ
Enfim, deixem reviews, se não vocês vão ser expulsos (?) do Brasil. u_u (?) /wut



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