Gente, eu e minha amiga fizemos uma fic, eu gostaria que vocês lessem... o nome é "Gêmeas até que os Deuses no separem"... deem uma forcinha aí!!

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POV Nyx

O céu ainda estava nublado. Zeus e Poseidon criavam uma tempestade de raios para explicar a ausência do Sol, a ausência da luz.

Os clientes do hotél onde estava hospedada só sabiam falar da chuva, o que piorava meu humor pela falta de Apolo.

Descemos o elevador e fomos para a recepção para fechar a conta.

- Vocês vão sair no meio dessa tempestade? – perguntou a recepcionista preocupada.

Eu ia dizer para ela não se meter em nossas vidas, afinal, que conta ela tinha com nossa missão? Mas Carla foi mais rápida e, com um sorriso tranqüilizador, disse:

- Não se preocupe conosco, vamos pegar um táxi.

A mulher pareceu menos preocupada. Pagamos a conta e saímos correndo do hotel.

Estávamos andando pela rua deserta. O som de nossos passos ecoava pelo asfalto. Continuamos seguindo em frente até que Carla soltou um grito abafado.

Olhei para ela, que encarava o outro lado da rua. Segui seu olhar e meu coração quase deu um salto.

Havia um garoto lutando contra um ciclope, e tenho a impressão de que ele não é tão amável quanto Tyson. Mas o que fez meu coração disparar não foi o monstro, e sim o garoto.

Ele era idêntico ao Deus do Sol, exceto pela cor de seus cabelos, que eram alguns tons mais claros.

Corri para o outro lado da rua. Minhas irmãs também partiram em socorro do garoto.

- Hei, grandão! – chamei a atenção do ciclope enquanto Carla e Clara ajudavam o mini-Apolo.

O monstro se virou para mim.

- Hum... Filhas de Afrodite... – ele disse e riu – Vocês vão virar torta!

- Nem que seja em forma de coração, criança! – eu disse e o ataquei.

O ciclope era quase o dobro do meu tamanho, por isso em investi contra sua panturrilha. O feioso desviou da linha de fogo de minha lâmina dando um passo para o lado. Ele agarrou meu braço, me erguendo a mais de dois metros do chão.

O grandão me soltou e eu caí de pé, porém tive que usar minhas mãos como apoio. Ralei-as um pouco, mas minha raiva floriu quando olhei para minhas unhas.

- VOCÊ ESTRAGOU MEU ESMALTE!!! – berrei e  a criatura apenas riu.

Com uma agilidade que não sei de onde saiu, dei uma volta no ciclope e cravei a espada em suas costas. O monstro de desfez em poeira.

- Pode me machucar, mas NUNCA MEXA COM AS MINHAS UNHAS! – exclamei para as cinzas e me virei para o garoto – E você é...?

- Bruno, filho de Apolo. – ele disse.

- Eu já imaginava... Bom, parece que temos mais um para ajudar na busca pelo deus! – eu disse.

- Deus? Que deus? – Bruno perguntou.

- Apolo, seu pai. – eu disse e ele me olhou assustado.

Fazer o que... É a verdade.