Mundos Distantes escrita por LauraPavessi
Notas iniciais do capítulo
Capítulo 20. Esse ficou meio distorcido, por causa da amiga e tal, mas o próximo vai ser fofinho, já aviso. n_n
HAHUHAAHUAHU, e desculpem novamente pela demora! Obrigada pelos reviews, vocês são uns amores, meninas! *-*
- Tom... – fala Bill, com os olhos já regados de lágrimas, andando de um lado para o outro, com as mãos na cabeça, levantando o cabelo da testa – algumas pessoas nunca tem a oportunidade de encontrar o seu amor, eu tive... Eu não posso desperdiçar. Eu sei o que dizia no contrato, eu sei que vai ser ruim pra nossa carreira, mas eu não posso mandar no meu coração...
- E você acha que eu nunca me apaixonei? – grita Tom, surpreendendo-o próprio, que nem ele mesmo pensava um dia admitir isso.
- Como... Como assim, Tom?
- É Bill, eu já me apaixonei. Porque você acha que eu trato todas as garotas com tanta frieza? – diz ele, sentando-se em uma ponta da cama – É porque eu tento não me apaixonar mais, e não fazê-las ter alguma esperança a mais que uma noite. E eu me relaciono com tantas... Pra tentar suprir a falta que o amor de uma garota só me faz. – Após terminar essa frase, instala-se um silêncio. Bill que agora estava apoiado a uma cômoda, perto da parede, estava estático com a afirmação do irmão, estava mesmo muito espantado. Tom percebe, que estava expondo demais o seu ponto fraco...
- Portanto, Bill, trate de colocar os devidos pingos nos ‘is’ e tratar essa garota, como só mais uma fã, já que não há outra forma que você consiga tratá-la que não nos vá comprometer. – Diz ele, e logo depois sai do quarto. Bill sabia que aquilo era muito difícil, pra não dizer impossível. Ele realmente não queria aquilo, mas... Olhou o relógio, eram quase 1 da madrugada. Lembrou que havia prometido a Duda que ia ligar para ela. Pegou no telefone, discou.
- Alô?
- Hey, Duda!
- Ah, oi Bill!
- Você já estava dormindo?
- Não, não! Eu estava conversando com uma amiga minha que eu não vejo a muito tempo... E você, o que estava fazendo? – a pergunta de Duda fez Bill pensar duas vezes antes de responder.
- Eu estava aqui lendo uns e-mails, e me perdi na hora.
- Ah sim.
- E então, o que vai fazer amanhã?
- Bom, amanhã eu pretendo dormir até tarde, e depois... Depois eu ainda não sei!
- Você pode vir aqui no hotel?
- Bem, acho que posso. Eu tenho que levar essa minha amiga no aeroporto às 14 horas, depois eu posso passar aí. Você vai estar acordado?
- Não é de meu costume acordar essa hora, mas eu posso fazer um esforço.
- HAHAH, ok! Então está combinado!
- Sim... Bom, até amanhã então.
- Até! Boa noite, Bill.
- Boa noite, Duda. Durma bem...
- Você também!
- Eu te a... – Bill respirou fundo antes de continuar – Eu te vejo amanhã, tchau. – e deixou Duda, pensando no porquê dessa reação...
- Bom dia dona Eduarda, olhe só que dia lindo, vamos levantar da cama... – diz Sarah, abrindo as cortinas do quarto de Duda, deixando esta quase cega com a claridade.
- Ahhhh, que horas são?! – resmunga Duda, coçando um olho, sentando-se na cama para pegar o celular e deixando-o cair no chão.
- Hora de acordar pra um novo dia! – fala Sarah, com um sorriso irônico, no ponto de vista de Duda.
- Sua vaca. – resmunga Duda, rindo-se com a amiga. Depois de muita insistência, Sarah consegue tirá-la da cama.
As duas almoçam, lavam os pratos e ainda assistem um pouco de TV juntas. Depois, Duda ajuda Sarah a arrumar a mala para voltar pra sua cidade. Passam mais um tempo juntas, e então chega a hora de Sarah embarcar novamente no vôo pra sua cidade.
- É uma pena que eu não possa ter conhecido o teu grande amor, Dudinha. – fala Sarah, já com ar de despedida.
- É mesmo, aposto que vocês dois iriam se dar bem...
- Fica pra próxima, ok? Ainda verei vocês dois muitas vezes... Podes ter certeza... – diz Sarah, fazendo a amiga, que estava um pouco triste pela partida dela, voltar a rir.
- Assim espero... Ah, Sarah, eu sinto tanto a tua falta por aqui, pra me dar concelhos e ajuda, amiga. – fala Duda, abraçando Sarah.
- Eu também sinto a tua falta, amor, mas é a vida... E existe celular, Internet, e-mail, fax, correio, o que seja, tu podes te comunicar comigo sempre que precisares, ok?
- Não é a mesma coisa...
- Não é, mas fazer o quê?
- “Atenção passageiros do vôo com destino a São Paulo, por favor dirigir-se a plataforma de embarque”.
- Bom, tenho que ir agora, querida. – fala Sarah, pegando na sua bolsa.
- Tudo bem. Não esqueces de me ligar, juras?
- Ah, claro que juro! Vou te ligar todos os dias que eu puder, ok? E mesmo quando não puder, nunca penses que tu está sozinha, porque eu estou contigo, amor! – diz Sarah, abraçando-se na amiga, deixando cair algumas lágrimas, reação à qual Duda também sofre.
- Ok, digo o mesmo de ti! Agora vá lá.
- Ta bem. Não esquece, eu te amo!
- Também te amo, Sarinha. – fala Duda, já ao longe da amiga.
[Preferível ligar o vídeo antes de continuar: http://www.youtube.com/watch?v=FAPtTS0TYtU]
Duda pegou um táxi, e foi até uma das ruas perto do centro da cidade. Pagou e desceu do táxi, a umas 6 quadras do hotel de Bill. Precisava pensar em alguma coisa, que fosse especial pra ele. Pra ela, qualquer momento com ele tornava-se especial, mas ela queria que fosse mais... Ela queria que fosse perfeito! Era difícil fazer isso acontecer com Bill, ele já tinha vivenciado tudo... Ou quase tudo. E foi passando por um certo lugar, que ela teve uma idéia...
- Hallo! – disse ela, quando desceu do elevador, para o segurança que ali sempre estava.
- O Senhor Bill está esperando pela Senhorita no quarto...
- Eu já sei, obrigada! – fala ela, já ao longe, saltitando pelo corredor.
Continua...
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