Mundos Distantes escrita por LauraPavessi


Capítulo 18
A entrada do hotel...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 18. Capítulo curtinho, daqui a mais alguns entramos na segunda fase da fanfic. :D
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- Então, diga aí se não é um dos melhores cachorro-quente que tu já provaste? – falava Duda, sorrindo, enquanto colocava os restos dos papéis em uma lixeira na saída da galeria.

- Tenho que admitir! É inexplicável como eles conseguem fazer algo tão saboroso em um lugar – fala ele, pausadamente – tão simples.

  Duda sorriu discretamente e deu mais uns passos, meio embalados. Era uma menina muito meiga, pensava Bill que encantava-se com o modo dela olhar para os pés enquanto caminhava.

- Sabes, às vezes esse é o segredo. Tu encontrarás o melhor, nos lugares e pessoas mais simples.

  Bill pensou mais um pouco.

- Estás certa mesmo. – findando um silêncio, enquanto olhava-a. A mesma olhou para ele. Riram-se os dois, como quem compartilhavam um segredo, como cúmplices. A noite já estava caindo, era verão mas o clima ficava friozinho à noite.

 

  Da mesma forma que foram até o parque, voltaram para o Hotel, pegaram um táxi. Pelo caminho foram conversando e rindo, algumas vezes compartilhando um silêncio também. Até que chegaram a porta do Hotel.

- Bem, já deixei-te a porta de casa, senhorito. – diz Duda, em ar de brincadeira.

- Isso é tão estranho, eu que deveria levar-te até casa! – fala Bill, fazendo os dois rirem.

- Ah, que nada. Tu és o turista, então aceitas isso. – ficam lá as gargalhadas, na porta do hotel. – Bem, fim do segundo dia, não?

- É. O tempo passou tão rápido hoje...

- Verdade.

- Então, ainda está cedo! Não queres entrar e ficar um pouco mais conosco e...

- Não posso. Tenho que resolver uns assuntos em casa, mas bem, mais tarde eu ligo-te e nos falamos um pouco mais!

- Tudo bem então... Bom, acho que é... – fala Bill, sendo interrompido por um homem alto, que aparentava ter uns 25 anos e que falava em português.

- Eduarda, minha linda! – dizia o tal homem, abraçando-a. Bill o conhecia de algum lugar... Mas de onde?

- Paulo, querido! Como vais?

- Vou ótimo, e tu? Que roupa horrível é essa? – falou ele, com um ar de afeminado.

- Ah... É que eu... Eu tinha ido fazer um trabalho comunitário, é. – gaguejou Duda.

- Entendi... Meu bem, to na correria! Me liga depois ok? Vou indo, tchau lindona! – disse ele, afastando-se. Duda voltou-se novamente pra Bill.

- Desculpa-me. Esse é um velho amigo fotógrafo meu. – desculpou-se ela. Fotógrafo! Essa palavra repetiu inúmeras vezes na cabeça de Bill. Fotógrafo, claro! Ele o reconheceu porque já o tinha visto tentando tirar fotos dele várias vezes desde que chegara ao Brasil. Estava explicado. Mas, ele era assim tão amigo de Duda? Será que...

- Bill? Bill! – falava ela, chamando a atenção de Bill por um empurrão no braço.

- Sim?

- Eu estava a desejar-te boa noite, porque já estou indo...

- Ah sim, bom noite. Ligue-me mais tarde, ok?

- Ok, vou ligar. Até mais então. – falou ela, toda sem jeito, não sabendo que gesto fazer para despedir-se dele. Ele ficou no mesmo.

- Até... – disse Bill, quase sussurrando, quando foi surpreendido por um abraço de Duda. Sempre abraços... Sempre surpresas no final das noites...

  Bill ficou ali, no lado de fora da entrada do hotel, observando-a ir embora até que desapareceu a sua vista, no escuro da noite.

 

 

 

Continua...


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