Mundos Distantes escrita por LauraPavessi


Capítulo 17
Os passos...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 17. Desculpem pelo tempo sem postar, eu ando realmente sem inspiração e tempo. Todas as idéias que me vem eu direciono pra escrever músicas pra banda, minha vida tá um caos. rs
Capítulo bem chato, confesso. :(
Os próximos serão melhores! Deixem reviews que eu posto mais rápido ok.



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  Foram se aproximando tanto, já podiam sentir a respiração um do outro. Bill colocou a mão lentamente no contorno do rosto de Duda, e então... O telefone dele toca. Os dois levam um susto, um choque. Duda afasta-se um pouco, e continua olhando ao horizonte enquanto Bill atende ao telefone, falando naquela língua a qual ela não entendia quase nada.

- O que é? – fala ele ao telefone, com um ar nada amigável.

- Bill, onde é que tu estás? Está tudo bem? – fala David Jost, o produtor dos Tókio Hotel.

- Oras, é claro que está tudo bem. Tu achas que eu não me viro um pouco sozinho? Eu vou chegar salvo aí, agora deixas-me um pouco! – disse Bill, desligando logo o telefone.

  Duda continuava ali, olhando à frente. Não sabiam o que falar. Preferiram não fazê-lo, até um certo momento. Passados uns 10 minutos, Duda quebra o silêncio.

- Me desculpes por... Pela aproximação...

- Tu não tens que te desculpar, para. – fala Bill, com um olhar compreensivo. Duda respira fundo pra falar o que ela sabe que deve.

- Olha Bill, eu sei o quão famoso tu és. Eu sei que desde o teu namoro com a Ina, tu nunca mais te envolveste com ninguém. O caso é, que eu não quero de forma alguma atrapalhar na tua vida...

- Duda, não fales assim, parece uma coisa ruim e...

- É tudo muito recente. Eu sei que eu te amo, desde o primeiro momento eu soube. Mas sei lá, pra ti tudo é novo, nós nos conhecemos ontem. – fala ela, desanimadamente.

- Sabe, eu não pensava mais em me apaixonar... – diz ele, olhando aos olhos dela – Eu tenho que confessar, que eu não sei mesmo o que eu estou sentindo... Mas eu gosto muito de ti, mesmo. – e pega a mão de Duda – o que eu sinto por ti, agora, eu não adquiri por quase nenhuma pessoa em anos e...

- Shh, - sussurra Duda – não digas mais nada. Ainda temos 4 dias, não? O tempo vai responder. – e abraça-o. Aquele era, para Duda, o melhor abraço que existe. Bill era magrinho, mas tinha os braços compridos e um abraço quente. Se ela pudesse, permaneceria ali para sempre.

  Depois de alguns instantes abraçados, Duda levantou-se e estendeu a mão a Bill, para que este fizesse o mesmo.

- Anda lá, ainda falta levar-te a mais um lugar.

- Tu sempre deixas-me curioso, não tens pena? – disse ele, fazendo-os dois rirem e levantando-se do chão.

- Na verdade, não.

 Caminharam um pouco até um táxi, o qual os deixou em uma rua, no centro da cidade. Enquanto caminhavam até chegar ao tal local, Bill ia observando as construções. Era tudo muito diferente dos outros países que já tinha estado.

- Então... – puxa assunto, Duda. – Está gostando do Brasil?

- Sim, é um lindo país. Mais do que se imagina.

- É mesmo... – trilhando a seguir mais uns passos em silêncio.

- Duda, a quanto tempo estás só?

- Muito tempo. Meu último relacionamento, meu único, durou só duas semanas, e já acabou a quase 7 meses.

- Quem era ele?

- Era um fã. Queria apenas dizer que ‘pegava’ a menina de uma banda. Um idiota que se diz apaixonado por mim até hoje. – diz ela, olhando ao chão. Bill pensa um pouco.

- Se você diz que sempre me amou, porque estava com ele? – fala ele, observando-a.

- Porque eu tinha perdido a esperança. E ele dizia-me coisas que eu queria ouvir. – os dois fazem silêncio mais uma vez. – Só depois percebi que eu não conseguiria ser feliz com ele nunca.

- Não percas a esperança de novo. – diz Bill, sorrindo para ela.

  Finalmente, depois dessa frase, eles chegam a uma galeria. Duda pega na mão de Bill, e fala para este não a largar. Logo aos primeiros passos, percebe-se que o lugar estava cheio. O corredor era um tanto estreito, e as pessoas andavam rápido, esbarrando-se umas nas outras. Até que chegaram a uma carrocinha de cachorro-quente, dentro da tal galeria. Duda fez o pedido, e então ficou ali aguardando.

- Que lugar é esse? – diz Bill, olhando ao redor.

- O lugar onde fica um dos melhores cachorros-quentes do mundo.

- Hã? Daí? – fala ele, fazendo uma cara de nojo.

- Deixes de ser fresco, tu vai adorar.

  Duda vai até o atendente e pega dois pacotes e dois refrigerantes. Entrega um de cada para Bill. Este abre o pacote, e observa bem o cachorro-quente, antes de tentar comer.

- Anda, come isso logo! – diz Duda, que já estava comendo o seu.

  Aos poucos ele aceita a idéia, e então experimenta aquele ‘negócio’, como ele estava pensando. Passados uns segundos mastigando, ele faz uma cara de surpreso e diz:

- Isso é maravilhoso! Como... Como eles fizeram? É muito bom... – fala ele, comendo mais pedaços, seguidamente. Duda ria-se muito da cara que ele fez.

 


 

 

Continua...


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