Mundos Distantes escrita por LauraPavessi


Capítulo 10
O telefonema...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 10. Reviews please! ^^



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  Ao chegar em casa, Duda foi diretamente ao seu quarto, o que fez até mesmo Maurício estranhar, pois ela odiava estar só. Ela entrou no seu quarto devagar, fechou a porta lentamente. Largou a bolsa em um canto e atirou-se à sua cama. Ficou ali, por alguns minutos, horas ou dias. Depois de um tempo, despertou-se para tomar um banho. Feito isso, vestiu seu pijama e deitou-se novamente, na esperança de pegar no sono, mas aquela euforia era maior do que o peso dos seus olhos. Então foi até a cozinha, pegou um pote cheio de doces que parecia estar escondido e soava como algum tipo de tranqüilizante; e arrastou-se até o sofá da sala, para tentar distrair-se com a TV. A noite estava fria, por isso ela foi novamente até o seu quarto e pegou o primeiro casaco que viu pela frente. Vestiu-o e voltou à sala, e aos doces. Em um momento, em que Duda coloca as mãos no bolso, tentando aquecê-las, ela estranha alguma coisa no bolso esquerdo. Retira dele um papel onde estava escrito, muito pouco nitidamente um número. Um pouco pela euforia, mas também pelo álcool que tinha ingerido que já estava a fazer efeito no seu organismo, Duda nem percebeu os prefixos (DDI) do número, e resolveu ligar para saber de quem era:

- Hallo? – diz uma voz que já não era estranha do outro lado da linha.

- Err, por favor, quem seria o dono deste número? – fala Duda, ainda em português, já que não havia reconhecido o portador daquela voz.

- Duda? – diz a outra voz, com uma certa dificuldade.

- Oh, ah, Bill! Me, me desculpe, eu não sabia que esse número era seu, então, então resolvi ligar, pra saber de quem era...

- Ah, sem problemas. Tudo bem.

- Mas, o que o seu número estava fazendo no meu bolso? É, eu sei que milhares de garotas se matariam por esse número mas como ele foi parar no meu bolso?

- É que eu pensei, que eu tenho o seu número, então seria justo que você também tivesse o meu, não é?

- É, entendo. Mas é meio arriscado da sua parte...

- Não, eu confio em você.

- Hah que... que bom! – diz ela, toda sem jeito – Então é isso né, boa noite e...

- Não, espere. Não desligue ainda!

- Ahm?

- Você se gostou de, de, de hoje?

- Sim, é claro que eu gostei. Muito! Foi muito... ã... Muito legal, é isso legal, hoje. (legal? O que é que eu tenho na cabeça?) – pensou ela.

- Pra mim, hoje foi um dos melhores shows que nós já fizemos. – fala Bill, já meio embreagado.

- Hahah, você é mesmo fraco pra bebida. Enfim, boa noite.

- Eu não sou fraco pra bebida, eu só estou um pouco...

- Durma bem, até mais...

- Não, espere!

- O que foi?

- Eu, eu posso ligar pra você amanhã?

Duda faz um breve momento de silêncio, regado por um sorriso.

- Claro, você pode me ligar quando quiser. Boa noite.

- Boa noite, durma bem. – ele do outro lado da linha também sorri.

  Duda ficou mais um tempo ali, segurando o telefone e rindo-se sozinha até adormecer. Ao mesmo tempo, Bill preparava-se para deitar-se, mas lembrou de uma certa questão não esclarecida, e decidiu ir ao quarto do irmão. Chegou a porta do quarto de Tom. Bateu a porta, e Tom, que já sabia quem estava batendo, mandou que entrasse.

- O que aconteceu? Achei que já estivesses dormindo.


Continua...


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