Lua Nova 2 - a Mudança. escrita por Maluh


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Como eu prometi postar hoje, está ai o capítulo 8. Espero que gostem. Esse capítulo tem bastante emoção, não sei se chega a chorar, mas está aew. BjUU



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... eu vi Charlie caído no chão do quarto, corri até ele desesperadamente e o sacudi, chamando o seu nome e nada de ele responder, fiquei ainda mais desesperada.

            - Charlie! Charlie! – e nada de ele acordar. Percebi que eu estava chorando. Resolvi ligar para casa. Mas ninguém atendeu, liguei para o celular de meu pai e de minha mãe e ambos não atendiam. Me lembrei que Edward me deu o número de seu celular para qualquer problema, então liguei para ele. Deu apenas três toques e ele falou.

            - Oi! – a voz dele por um momento me acalmou.

            - Edward é a Veronica eu preciso de ajuda. – eu falei desesperada.

            - O que aconteceu?

            - É meu avô, ele está desmaiado, ou coisa assim, eu ligo para os meus pais, mas eles não atendem e...

            - Calma, eu estou indo ai.

            - Ta. – e desliguei o telefone. Continuei tentando acordar Charlie e nada. Passados mais ou menos uns 3 demorados minutos, Edward grita meu nome lá de baixo e eu o mando subir, ele sobe entra no quarto e vai direto para Charlie.

            - Ele não responde. – eu disse e Edward checou seus pulsos.

            - Ele está vivo, mas temos que leva-lo ao hospital.

            - Você nos leva?

            - Levo. – e Edward pegou meu avô no colo.

            Achei que ele pegou meu avô que pesa uns 80 KL, como se pesasse só umas 8 gramas. Mas não pensei muito nisso, estava preocupada com meu avô. Estava passando perto da sala e achei um exame com o nome de Charlie caído no chão, e o envelope estava aberto, achei que seria importante e o guardei na minha bolsa. Chegamos ao hospital e levamos ele direto para a emergência e enquanto atendiam o meu avô, eu e Edward tivemos que sair da sala.

            - Ele vai ficar bem. – dizia Edward passando a mão em meu braço tentanto me reconfortar, enquanto eu chorava rios de lágrimas.

            - O que aconteceu com ele?

            - Não sei, daqui a pouco o médico nos dirá. – eu olhei para ele e o abracei, assim sem pensar. Ele não reagiu muito bem no inicio, mas depois estava me abraçando. Eu não queria me aproveitar do momento, mas, o abraço dele é maravilhoso. Saí do abraço e ele ficou me olhando, eu o olhando, nossos rostos estavam uns 20 cm de distância, ele se inclinou para mais perto de mim, e quando o beijo ia rolar, alguém me chama.

            - Senhorita Veronica? – perguntou um cara de uns 40 anos. O médico.

            - Sou eu. – informei olhando para ele, mas minha mão boa estava entrelaçada com a de Edward.

            - Seu avô já está melhor, mas não está acordado devido aos medicamentos que demos a ele.

            - O senhor sabe o que ele tem?

            - Não. Mas desconfio que seja câncer.

            - O exame. – eu lembre do exame que eu achei na sala e botei na minha bolsa. O peguei. – Eu achei esse exame lá na casa dele, mas não sei o que significa. – eu falei e entreguei o envelope ao médico. Para pegar o exame eu tive que tirar minhas mãos das de Edward, eu não tinha coragem para pegar na sua mão. Mas nem foi preciso, pois depois de eu entregar o envelope ao médico, Edward pegou novamente a minha mão e só agora reparei como sua mão estava gelada, mas não dei importância.

            - Isso é um exame de câncer. – informou o médico.

            - E o que diz?

            - Pelo que vejo, seu avô infelizmente, tem um câncer muito avançado no sangue.

            - Então ele é leucêmico?

            - Infelizmente sim. – e me joguei nos braços de Edward novamente. O médico já havia saído dali, logo depois de dizer que já poderíamos ver Charlie. Sai dos braços de Edward para lhe falar.

            - Obrigada!

            - Pelo que? – ele perguntou.

            - Por trazer eu e o meu avô no hospital e me ajudar a supera essa noticia. Obrigada!

            - De nada!

            - Tenho que ligar para os meus pais. – eu disse e peguei meu celular. Disquei o número de casa e meu pai atendeu (agora ele atende, mas quando eu preciso, ninguém atende o telefone).

            - Alô. – falou meu pai e sua voz faz com que eu me sentisse melhor.

            - Pai é a Veronica.

            - Oi filha. Você ta chorando?

            - Estou. Pai, estou aqui no hospital de Forks, é o vovô, ele desmaiou. Ele ta com câncer.

            - Como assim?

            - É melhor você e a mamão virem aqui, não sei explicar.

            - Estamos indo.

            - Ok! Tchau. – e desliguei o celular.

            - Eles vão vir? – perguntou Edward.

            - Sim. – Edward ficou olhando para mim com um grande carinho. É agora? Finalmente eu o beijo. Nossos rostos estavam colados, meus olhos estavam se fechando até que meu celular toca. Merda! Peguei o celular e atendi, mas estava com o rosto próximo ao de Edward.

            - Senhorita Veronica Black?

            - Sim, sou eu.

            - Somos da revista de moda Elle e queremos conversar com a senhora.

            - Vocês podem me ligar amanhã ou depois, estou meio ocupada.

            - Tudo bem, até mais.

            - Até! – e desliguei. Continuei olhando Edward, pensei que mesmo com a quebra de clima (duas vezes) o beijo iria sair mesmo assim, mas ele acabou dizendo.

            - Tenho que ir. Alice deve estar preocupada. – e se afastou de mim. Depois de levantou e eu me levantei com ele.

            - Ta. – eu falei e me virei em direção do quarto de Charlie, mas Edward me puxou e disse.

            - Sei que fomos interrompidos duas vezes, mas, temos amanhã e depois, e depois, não fique assim. Não se apresse, temos bastante tempo.

            - Ok! – eu disse e ele me deu um demorado beijo na bochecha e foi saindo, mas, eu tinha que agira e o puxei. Dei um selinho nele. Ele se assustou de imediato, quando desgrudei minha boca de sua boca maravilhosa e com gosto de menta (é eu lambi meus lábios depois) ele sorriu e me deu outro selinho e partiu.

 

 

 

 

 

 

 

            Depois de algum tempo meus pais chegaram, obvio que papai permaneceu calmo e minha mãe chorou desesperadamente. Mamãe teve que ficar no hospital como o vovô, enquanto eu e meu pai voltamos para casa. Quando entramos no carro meu pai perguntou.

            - Onde está seu carro?

            - Ah! – eu tinha me esquecido do carro. – Ele deu problema e está na Rodovia da Fronteira do lado de Forks.

            - Então como você foi para a aula, para o Charlie e depois para o hospital? – papai me olhou com um olhar de duvida enquanto dirigia pela cidade.

            - Peguei carona com um amigo para a aula, depois ele me levou ao Charlie e foi embora. Quando eu vi Charlie caído no chão, liguei para vocês, mas ninguém atendeu, então liguei para ele.

            - Ele quem?

            - Meu amigo, conheci ele ontem.

            - Qual o nome?

            - Edward. Mas já né pai, eu não sei tudo sobre ele.

            - Ok!

             Depois disso fomos para casa em silêncio. Chegando lá papai disse que eu iria para a escola no carro da Jéssica e ele iria pegar o meu carro amanhã e lhe entreguei a chave. Fui para meu quarto, tomei um banho quente, botei uma roupa de dormir bem larga e confortável e fui dormir pensando no dia que eu tive. Que eu descobri que quebrei minha mão, depois que Charlie desmaiou e o melhor de tudo, eu tinha dado um selinho no Edward. Sei que um selinho é meio sem graça, mas isso é só o começo.

 

 

 

 

 

            Acordei de manhã, tomei um banho, botei uma roupa meio sem graça, tomei cereal no café e fui para a aula. Estava ansiosa para ver o Edward. Quando cheguei no colégio não vi nem o Porsche nem o Volvo eles deviam não ter chegado ainda. Sai do carro e senti algo brilhante e quente na minha blusa de manga longa. O sol! Ah, o sol, finalmente, depois de tanto tempo o sol resolve aparecer.

            Em todos os dias de férias, em apenas 3 dias fez sol, e hoje ele aparece. Que bom. Se der tempo, hoje a tarde eu me bronzeio um pouco, estou muito fantasmagórica. O sinal bateu e fui para a aula esperando ver o Edward e a Alice.

 

 

 

 

 

            Eles não apareceram na escola. Fiquei meio triste por isso, mas, eu espero que nada tenha acontecido com nenhum deles, já basta o Charlie. Sai do colégio e fui para o hospital esperando ver Charlie melhor e acordado.

            Cheguei ao hospital e avistei minha mãe, Emilly, Sam e o Victor conversando, minha mãe parecia melhor do que ontem. Quando ela me viu foi correndo me abraçar.

            - Seu avô que falar com você. – ela disse e saiu do abraço.

            - Ele está acordado?

            - Sim. E só chama por você. – ela comunicou enquanto íamos para o quarto onde na frente da porta estava a família Uley.

            - Oi. – disse Victor assim que me viu. Não falei nada, só sorri para ele e entrei no quarto junto com minha mãe. Charlie estava com uma aparência melhor do que a de ontem e seu rosto estava meio triste, mas quando ele me viu um lindo sorriso apareceu em seus lábios.

            - Veronica, você veio. – ele disse e eu fui até ele e o abracei.

            - Claro né vô.

            - Bella, nos deixe a sós por favor. – pediu ele.

            - Claro. – falou minha mãe e saiu do quarto.

            - Então como anda o colégio? – ele perguntou.

            - Bem.

            - Obrigada por me trazer.

            - Não há de que vô.

            - Queria lhe entregar uma coisa. – ele falou e apontou para uma caixa que estava perto da cama. – Pegue aquilo. – eu me levantei, peguei a caixa e lhe entreguei.

            - O que tem aí vovô?

            - Lembranças. Eu e você. – ele falou e eu pouco entendi. – Quero que me escute, é importante. Muito importante.

            - Pode falar.

            - Essa caixa é para você. – e me entregou a caixa. – Você só ira abri-la quando eu morrer. Entendeu?

            - Então essa caixa vai apodrecer. Falta muito tempo para o senhor morrer.

            - Não sei minha neta. – ele suspirou pesadamente e disse. – Eu te amo. – e uma lágrima desceu de seus olhos.

            - Eu também te amo. – e o abracei. Fiquei assim por um tempo até que ouvi um barulhinho da maquina mudar. E ficou em um “tuuuuuuuuuu...”. Levantei e foi tudo rápido demais. O coração de Charlie parou. – Charlie? Charlie? – e ele ficou parado sem se mover. – Charlie? – e nada. – Socorro! Socorro! Alguém me ajuda. – e o Sam, o Victor, minha mãe, Emilly e uma enfermeira entraram e logo depois o médico, e eles nos tiraram do quarto (eu minha mãe e os Uley).

            Estávamos do lado de fora do quarto e minha mãe chorava no colo de Emilly, eu não conseguia nem chorar, estava assustada demais, a caixa que estava no meu colo estava quase se partindo ao meio de eu ficar apertando ela com força. Algum tempo depois o médico sai do quarto com cara de enterro e diz.

            - Eu sinto muito, ele não resistiu! – a partir dessas palavras tudo começou a rodar e rodar e de repente tudo ficou escuro e eu apaguei.

 

 

___ X ___

 

 

 

 

 Queria divulgar aqui o orkut da fanfic, lá vocês podem olhar as fotos dos personagens, as capas que eu fiz.

 

Add: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=3556659040825349007

Meu msn para contato: maluf9@hotmail.com

 

E minha outra fanfic uma One-Shot, leiam : Meu Sonho Com Jacob Black.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Não prometo postar amanhã, mas vou ver se eu consigo postar. Add no orkut da fanfic. BjUU



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