Lua Nova 2 - a Mudança. escrita por Maluh


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal. Nossa fiquei tão feliz com os novos reviews que passei a tarde de hoje escrevendo o capítulo 7 para vocês. Espero que gostem. Nos vemos nas notas finais. ;D



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      POV Veronica

 

 

Acordei essa manhã muito feliz, estava doida para rever o Edward. Eu não sabia como, ou porque, mas eu sentia que ele não ia ser apenas um garoto, ele ia ser “o garoto”. Tomei café, e minha mãe percebeu minha animação, tentou descobrir porque eu estou assim, mas não conseguiu. Não vi meu pai no café da manhã, ele deve ter ido trabalhar mais cedo.

Já estava no meu carro e em Forks, um pouco longe  do colégio, e de repente meu carro morre. Tentei dar a partida no carro, mas ele não ligava.

- MERDA! – eu falei alto, até demais. Eu não podia faltar a aula hoje, eu precisava ver o Edward. Saí do carro e chutei uma das rodas dele com raiva. De repente eu vejo um volvo prata – o mesmo volvo da noite da festa da Lila – se aproximando de mim, fiquei nervosa, mas, não demonstrei nervosismo. O vidro do carona abaixou, mostrando seu motorista.

- Oi. – falou Edward, com um lindo sorriso na cara.

- Oi. – eu falei meio tímida.

- Vi o carro e imaginei que fosse você. Alguém problema?

- Sim. O carro não que pegar.

- Posso dar uma olhadinha? – apenas acenei com a cabeça e ele estacionou o seu volvo do outro lado da rua e foi até o meu carro, abri o capô e deu uma olhada e disse. – É bom ir no mecânico. Parece que o motor parou de vez.

- Meu pai é mecânico, depois eu levo o carro. – falei e rapidamente pedi a ele. – Será que você poderia me levar para a aula?

- Claro. – ele disse. Fui até o meu carro, peguei meu material e fui até o volvo radiante. Edward já estava no banco do motorista, eu entrei e sentei no banco do carona e senti cheiro de menta.

- Onde estão Alice e Jasper? – eu perguntei.

- Foram no carro da Alice, eu tinha que resolver algumas coisas. – pensei em perguntar o que, mas, fiquei quieta. Reparei que tocava uma música clássica no som e perguntei.

- Você ouve música clássica?

- Sim, são minhas favoritas. E você?

- Não. Esse tipo de música me faz dormir ou até mesmo chorar. – Edward riu e ficou quieto.

Se fosse com qualquer outro garoto, eu saberia que perguntas fazer, como agir, mas, com Edward eu simplesmente travei, não conseguia pensar no que falar, nem como agir perto dele. Chegamos no colégio rápido demais, mas não me importei. Descemos do carro e eu fui até ele me agradecer.

- Obrigada por me trazer. – eu falei e olhei em seus lindos olhos caramelos.

- De nada. – ele falou e continuou me olhando, ele me observava atentamente, era estranho ele ficar me olhando assim. Será que ele é algum psicopata? Espero que não.

- Agente se vê. – eu falei, logo depois que o sinal tocou.

- Ta. – ele falou e eu me afastei em direção ao prédio 2, onde eu teria biologia. Estava indo em direção à aula quando vi a ruiva chamada Kate e o Victor abraçadinhos na porta da sala. Nem me importei.

- Com licença. – eu pedi com raiva. Se eles quiserem ficar agarradinhos problema deles, mas, não na porta da sala. Não me entendam mal, não estou com ciúme, mas existe lugar mais apropriado para se agarrar.

- Ah! Oi Veronica. – falou Victor. Não respondi, empurrei os dois e fui me sentar.

Quando empurrei eles, minha mãe que já estava machucada, doeu mais ainda, fazendo com que eu gemesse bem baixinho de dor na minha cadeira. A aula acabou e fui para a próxima aula, que era de química. Chegando no laboratório, avistei Alice, que quando me viu sorriu e acenou, eu devolvi o aceno com a mão boa. A aula foi chata como sempre e o professor nos organizou como duplas para a próxima aula, eu dei sorte e ganhei como parceira a Alice. Quando estava saindo da sala um garoto gordinho esbarra na minha mão machucada, fazendo eu gritar.

- Aiiiiiii!!! – eu falei. Agora sim minha mão estava doendo.

- Desculpa. – falou o gordinho. – Machucou tanto assim?

- Ela já estava machucada. – eu admiti.

- Melhor ir na enfermaria ver isso.

- Depois eu vou. Tchau. – eu disse e vazei dali. As outras aulas passaram rapidamente e chegou o intervalo, e eu esperava me sentar com Edward novamente. Alice quando me viu no refeitório, me chamou. Estava indo até a mesa, quando a Vakate – mistura de vaca com Kate ( adorei esse apelido) – me empurrou fazendo eu cair em cima da minha mão machucada. Eu mato essa Vakate!

- AIIIIIIIIIII... – eu falei e de repente senti meus olhos úmidos. Eu estava chorando.

- Tudo bem? – perguntou a voz de um anjo.

- Minha mão. – eu disse ainda caída no chão e Edward ajoelhado ao meu lado.

- Me deixe ver. – ele pediu e eu logo mostrei minha mão. A cara dele foi de surpresa quando olhou minha mão: inchada, vermelha, e com o osso meio estranho. – Você quebrou a mão. Vou te levar para a enfermaria.

- Não! = eu falei. Me levantei e saí correndo para o corredor que estava vazio. E ele me seguiu.

- Qual é o problema? – ele perguntou interrompendo minha passagem.

- Ne... nenhum. – menti.

- Você tem medo de médico? – ele perguntou rindo, como se tivesse lido a minha mente. HAHAHAHAHA. Mas ele tinha razão, eu tinha mesmo. Desde pequena eu tenho fobia de médico, hospital, enfermeiros e etc. Ele riu.

- Não tenha medo. Vamos. – ele falou pegando minha mão boa.

- Não. – eu falei e continuei ali.

- Se você não for por bem, vai por mal. – ele disse me olhando com um sorriso malicioso.

- Não vou!

- Então, eu te levo a força. – ele falou. Eu claro duvidei. Mas num segundo eu estava no chão, e no outro estava no ombro dele sendo carregada. Tentei sair, mas foi completamente impossível, então fiquei quieto e ele me botou no chão, quando estávamos na enfermaria.

- Algum problema aqui? – perguntou uma mulher toda vestida de branco. Merda! Uma... uma... enfermeira, quase cai dura no chão. Não consegui responder, e Edward falou por mim.

- Acho que ela quebrou a mão. – falou Edward se segurando para não rir, provavelmente da minha cara de medo.

- Deixe-me ver querida. – ela pediu. Nem pensar! Eu não vou mostrar minha mão para ela. Edward olhou para mim, como se soubesse o que eu estava pensando e como se falasse  para mim “Mostre a mão para ela, deixe de ser criança”. Demorou um tempo até eu ter coragem, mas acabei cedendo e mostrei minha mão para a moça. Ela deu uma olhada e disse.

- Vamos ter que enfaixar isso aqui. Pelo visto você quebrou a mão. – ela me levou até uma cadeira onde me fez sentar. – Irei apenas enfaixar, mas você deve ir no médico para fazer um raio-x e ver se terá que engessar. – depois de ela enfaixar a minha mão e eu e Edward sairmos da enfermaria ele perguntou.

- Você tem carona para casa? – estávamos a caminho da sala, pois o sinal havia acabado de tocar.

- Não. – eu falei.

- Gostaria de uma carona?

- Aham. – respondi apenas assim com esse “aham” sem graça, eu não conseguia dizer outra coisa.

- Claro que eu te levarei no médico antes.

- Não precisa.

- Eu faço questão! – ele disse e assim que chegamos na minha sala, ele saiu sem ao menos dizer um “tchau”.

Tive primeiro espanhol, depois educação física, obvio que eu não iria jogar hoje, devido a minha mão quebrada. Entreguei o formulário ao professor e ele disse que quando minha mão melhorasse eu poderia vir ao treino, que por sorte só começa daqui à 1 mês. Fiquei observando todos jogando basquete e estava agoniada querendo jogar, mas não podia.

O sinal bateu e eu saí da quadra e fui direto para o estacionamentos, mas no caminho meu celular toca, nem olho no visor e atendo.

- Alô! – eu disse.

- Oi Veronica, é o Charlie. – ele informou.

- Oi vovô. Como você está?

- Levando. E você?

- Bem. Acabei de descobrir que quebrei a mão, mas estou legal. – eu disse.

- Hum. – vovô Charlie nunca foi um homem de muitas palavras, mas hoje estava demais, ele estava com a voz meio fraca.

- Então, por que o senhor ligou? – cheguei perto de Edward e ele me observava falar ao telefone.

- Queria te ver. Pode vir me ver? – Charlie nunca pediu isso antes, eu estranhei, mas deixei passar.

- Primeiro vou no hospital ver minha mão, e depois vou aí.

- Você vai no hospital sozinha? Você não tem medo?

- Tenho sim. Mas um amigo vai comigo.

- Tudo bem. Te espero. – e desligou o telefone logo depois de eu dar o meu “tchau”.

- Vamos? – eu perguntei para Edward.

- Sim. Edward será que depois do hospital você me deixaria no meu avô?

- Claro.

- Ok! Meu avô mora na I-07 ao sul.

- Tudo bem.

 

 

 

 

 

 

Depois de Edward me levar no hospital – quando eu cheguei lá só faltei ter um treco, mas fiquei bem, graças ao Edward – e fizemos o raio-x e tive que engessar a minha mão e aturar ela por 2 meses, depois Edward me deixou no meu avô e se despediu com o lindo sorriso nos rostos, e depois passou as mão de leve em meu rosto e partiu. Entrei na casa de Charlie e chamei.

- Vovô? É a Veronica. – eu disse e fui até a sala onde a TV estava ligada e passava um jogo de vôlei, mas Charlie não estava lá. – Vovô? – chamei mas ninguém respondeu.

Ele deve estar em algum lugar. Fui na cozinha, e nada. Fui no banheiro e nada, só me restou o quarto dele, mas antes de entrar chamei pelo seu nome.

- Charlie? – mas ele não respondeu. Devia estar dormindo. Entrei no quarto sem fazer barulho para não acorda-lo, mas ao abrir a porta eu vi... 

 


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Notas finais do capítulo

O que será que ela viu?? HAHA, só no próximo capítulo vocês saberam. Ontem eu pedi a opnião de vocês para o meu novo personagem pois bem, a escolhida foi Hayley Williams, o nome dela vai ser Hanna. Vlw pela votação e tadinha da Avril Lavigne e da Taylor Momsen. Vlw por tuds e até o próximo capítulo. BjUU