Lua Nova 2 - a Mudança. escrita por Maluh


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Desculpem se eu demorei. E obrigada pelos maravilhosos reviews. No final do capítulo vou contar uma coisa para vocês, mas agora...
Bora Ler!!!!!



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            Acordei no meu quarto. Como eu fui parar lá? Me lembro de estar no hospital e o Charlie tinha... deve ter sido um sonho. Levantei e fui para a cozinha, vi minha mãe  e meu pai. Papai falava no telefone e minha mãe chorava na cozinha. Droga! Tinha acontecido. Charlie morreu! Sentei ao lado da mamãe e ela se levantou como se me evitasse ao máximo.

            - Mãe! – eu falei me levantando e indo até ela.

            - Fica longe de mim. – ela disse e foi para o quarto dela, voltei para cozinha e meu pai foi falar comigo.

            - Não julgue sua mãe. – ele falou e se sentou de frente para mim.

            - Não estou julgando ela. Por que ela falou assim comigo? – era estranho, eu não tinha feito nada.

            - Ela acha que você falou algo para seu avô, que o fez ter o ataque cardíaco.

            - O que? – eu falei e me levantei.

            - Calma. Sua mãe está culpando alguém, para se sentir melhor. Mas eu tenho certeza que você não falou nada.

            - Claro que eu não falei nada. – falei um pouco alterada. – Onde está a caixa que estava comigo no hospital?

            - Está em seu quarto. E Veronica, não faça nada com sua mãe.

            - Ela me acusou de ter matado o vovô, eu não vou fazer nada? – disse eu gritando. – Não pai. Ela precisa ouvir.

            - Veronica....

            - Não discuta comigo! – eu fui até o quarto da mamãe e ela estava deitada na cama chorando.

            - Saia daqui. – ela mandou.

            - Não antes de eu falar.

            - Saia.

            - Não mãe. Como a senhora me acusa de matar o vovô? Eu o amava mãe, e ainda o amo, eu não fiz nada ta legal.

            - Você falou algo que o agitou demais. – ela falou se levantando.

            - Não mãe, eu não fiz nada.

            - Sim. Você o matou. Porque você é cruel e sempre vai ser. E ainda por cima é uma fracassada. – mamãe nunca havia falado assim com ninguém, ela nunca foi tão corajosa.

            - Já chega. – eu falei.

            - Você merece o pior e...

            - CHEGA! – eu gritei e logo senti uma mão batendo na minha cara. Ela me bateu! Ela nunca me bate. Olhei para ela, mas, eu não chorava. Eu sempre fui forte (bom as vezes). – Tudo bem mãe. Me culpe o quanto quiser, mas não toque mais em mim.

            - Me respeite, eu sou sua mãe.

            - A senhora sempre foi assim. Coloca a culpa de tudo em mim. Você não merece o papai, você não merece a Jéssica como filha e nem eu também. É por isso que aquele seu ex-namorado te largou e você ficou um zumbi completo, papai só ficou com você por pena. – falei demais.

            Sai daquele quarto e dei de cara com o papai que me falou que amanhã seria o funeral e que eu não precisava ir ao colégio hoje, nem amanha e entrou no quarto deles.   

            Fui para meu quarto à procura da caixa e achei ela em cima de minha penteadeira. Peguei ela, eu precisava saber o que tinha dentro dela, mas meu celular tocou e fui atender.

            - Alô! – eu falei e nem olhei no visor.

            - Veronica é o Edward!

            - Oi Edward!

            - Como você está?

            - Não muito bem. Meu avô morreu e acabei de brigar com minha mãe.

            - Sinto muito pelo seu avô, ele era um bom homem.

            - É ele era! – peraí? Como ele poderia dizer que meu avô era um bom homem, se ele só conheceu meu avô ontem e desmaiado? – Como assim meu avô era um bom homem? Você nem falou com ele e mal o conheceu.

            - É...  – ele não sabia o que dizer. – Tenho que ir. Tchau. – e desligou. Ele dizer que meu avô era um bom homem era realmente estranho. Depois eu penso nisso. Quando eu ia abrir a caixa, meu celular tocou novamente. Olhei no visor e era um número sem identificação.

            - Alô! – eu falei.

            - Senhorita Veronica? – falou uma mulher.

            - Sou eu.

            - Bom dia. Você se lembra de mim? Amanda Mcphee. – nossa ela é a editora chefe da revista Elle.

            - Claro que sim a editora da Elle, muito bom dia. A que devo a honra da ligação? – com ela eu me sentia obrigada a falar formalmente.

            - Como deve saber, daqui a três meses a Elle vai fazer 50 anos de aniversário, no mesmo mês que você, pelo que vejo na sua ficha.

            - Sim, isso mesmo.

            - Como comemoração do aniversário, vamos fazer uma revista só com 5 capas diferentes. E uma das nossas escolhidas foi você, em homenagem a seu aniversário. E é claro, pois você é uma ótima modelo, e já trabalhou conosco antes.

            - Obrigada pelo elogio. Mas eu fazer uma das capas?

            - Isso mesmo. Da capa e de uma sessão “Jovens modelos”.

            - Nossa! Seria uma honra.

            - A senhorita mora em La Push, Forks ainda?

            - Sim.

            - Daqui à alguns dias eu e meus agentes vamos ai para conversar com você. Espero que você ainda seja fotogênica e magra.

            - Sim. 

            - Ah sim, eu sou! – e sou mesmo, tenho 1,75 ou mais e peso uns 60 KL, mas posso emagrecer.

            - Ótimo, quando chegarmos a Seattle, ligaremos para a senhorita para marcarmos uma reunião.

            - Tudo bem!

            - Ótimo! Nos vemos em breve.

            - Ok! Tchau. – e desligou o telefone.

            Eu ainda estava paralisada com a noticia. Eu na capa da Elle? E na sessão “Jovens Modelos”? Que sonho! Queria contar para alguém, mas para quem? Resolvi não abrir a caixa agora.

            Fui tomar banho e coloquei uma roupa e peguei a caixa, mas não à abri. Peguei ela e fui até o carro da Jéssica para ir a casa de Charlie. Cheguei lá e o carro dele ainda se encontrava na entrada. Entrei na casa e as lembranças de ontem atingiram minha cabeça. Fui até a sala, me sentei no chão e abri a caixa. Primeiramente achei um álbum de fotografias e o abri. Lá tinha fotos minhas e dele de quando eu era bebê e até as fotos de hoje em dia. Olhei as fotos, lembrando dos momentos em que passei com ele.

            Passei para o próximo objeto que era o livro Cinderela, esse era o livro que ele usava para me contar histórias quando criança. Reparei que algo pingou no livro e eram as minhas lágrimas. Peguei o próximo objeto que era um sapatinho de cristal, que não cabia mais no meu pé é obvio, pois era de criança. Peguei o sapatinho e vi que dentro dele havia um bilhete que tinha escrito “Em toda garota há uma princesa que está atrás de seu príncipe”. Ele sempre ,e dizia essa frase quando eu era pequena. Por ultimo havia um envelope menor onde dizia algo que parecia ser de algo de direito com leis, sei lá.

            Abri o envelope e li alguns documentos que estavam ali. Me toquei que era um testamento deixado por Charlie. Em que sua poupança, 25% era para minha mãe e Jéssica e os outros 75% eram para investir no meu sonho, que é viajar toda a Europa. Essa casa foi deixada em meu nome também. Guardei tudo na caixa e corri para o meu carro e fui para casa.

            Chegando lá, mostrei o envelope para meu pai e ele fez questão de mostrar a amiga de minha mãe Ângela, que por sorte já estava lá em casa. Como ela era advogada, leu o envelope, e era mesmo um testamento. E ela disse que devíamos ligar para o número de um advogado que estava lá no papel, pois ele estava responsável por tudo.

            Fui para meu quarto e levei a caixa e o envelope comigo. Entrei no quarto e liguei para Alice, que com apenas um toque me atendeu.

            - Oi Veronica. – falou ela com sua voz de sinos.

            - Oi Alice.

            - Sinto muito pelo seu avô, Edward me falou.

            - Ah valeu! Bom, eu te liguei para contar duas noticias.

            - O que?

            - Primeira é que o meu avô tem um testamento em que não sei o que contem, não entendo muito disso. E segunda a editora de revista Elle me chamou para ser a capa de comemoração de 50 anos de revista.

            - Não acredito! Isso é demais. Eu não sabia que você é modelo.

            - É, eu sou. Mas não vou aceitar o convite.

            - Por quê?

            - Por causa do meu avô!

            - Besteira amiga. Não o conheci, mas tenho certeza que ele não gostaria que você negasse. Isso é importante para sua carreira de modelo.

            - Tem razão. Eu vou pensar.

            - Isso mesmo. Tenho que desligar eu estou no colégio.

            - Ah desculpa, hoje é sexta, me esqueci. Amanhã tem aula?

            - Não. Fizeram uma folga devido a morte de Charlie, ele é importante para cidade, bem era né.

            - É. Ok Alice, tchau.

            - Tchau. – e ela desligou o telefone. Vi que eram 12: 07 da manhã, eu estava sem fome e sem animo. Então resolvi dormir o dia inteiro.

 

 

___ x ___

 

 

Não é exatamente uma graande coisa, mas só para que vocês saibam, a fanfic até agora está progamada para duas fases. Ambas as fases vão estar nessa mesmo história. O que será que vai rolar na segunda fase?? Eu jah seei ( HAHAHAHA) e vcs??

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo. Se der eu posto amanhã novamente.

BjUUUU