Questão de Sangue escrita por Lyla


Capítulo 7
Uma certa baixinha


Notas iniciais do capítulo

demorei um pouco pra postar, mas vcs sabem neh, bloqueio criativo eh uma mer**comentem ok?A partir do próximo cap, as coisas ficam mais 'agitadas'=***



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            -O QUE???
            -Exatamente o que você ouviu Frank – falou Bob impaciente. – Você se separou do Allman, e sabia que não podia.
            -Claro que podia!!!- falou Frank tentando se controlar.
            -Mas eu falei pra não se afastar...
            -Mas eu PODIA me afastar!
            -Mas EU não queria, e eu te disse isso.- disse Bob se levantando da poltrona e saindo de trás da mesa que estava.
            -Isso é injusto Bob!!!Eu não posso ser punido por não aceitar um pedido seu!
            -Claro que pode, eu sou o chefe.
            -Bob, Bobzinho, não faz isso vai...- falou Frank se levantando da cadeira e indo atrás do chefe implorando.
            -Já fiz. Você vai ser o supervisor dos dois e pronto!- abriu a porta e saiu, deixando a porta aberta.
            -Droga!- murmurou Frank raivoso.
            O jovem saiu da sala, passou por entre os corredores escuros do prédio em que o clã Bloodline se encontrava. Passou pór várias salas abertas e quartos destruídos “Vândalos...” pensou.
            Ele parou quando chegou na frente de uma porta, que ficava em um dos corredores menos escuros e sujos.
            -Louiiiiiiiise – falou Frank como se estivesse cantando o nome.
            Silencio.
            -Louise querida...- insistiu Frank batendo na porta
            -O que você quer Iero? – falou uma voz irritada de dentro da porta.
            -Iero? Ta braba comigo Lou?
            -Lou é a mãe!
            -Aceito isso como um sim...Qual é Louise, abre a porta. – disse Frank quando verificou que a porta estava trancada.
            -Não abro.
            -Eu tenho a chave, você sabe, eu vou entrar de qualquer jeito.
            Frank ganhou, e constatou isso quando ouviu passos em direção a porta.
            -Fique sabendo que eu te odeio. – falou a garota quando abriu a porta.
            -Você sempre diz isso quando eu te contrario. –Frank entrou no quarto e se sentou na cama que ficava embaixo da janela.
            Louise era, como Frank costumava dizer, uma bonequinha de porcelana ambulante de temperamento forte: era extremamente pálida, tinha longos cabelos negros encaracolados, olhos verde-vivos e conseguia ser mais baixa que Frank, que media 1,70 m (pelo que ele dizia).
            Louise era órfã, seus pais haviam morrido quando ela não tinha mais de 4 anos, e agora, aos 19, era a parceira de trabalho de Frank, que era seu superior e praticamente seu irmão.
            -Vá logo ao assunto, o que você quer? – perguntou a garota irritada.
            -Nossa, como você é grossa! Eu só queria visitar uma amiga ok! – disse Frank fingindo se sentir ofendido.
            -E pedir alguma coisa. Não estou certa?
            -Não!!!  - Louise o encarou com uma sobrancelha erguida. – Talvez...- agora Louise tinha um sorrisinho sarcástico- Está... Mas eu não vim aqui te pedir uma coisa, eu vou te pedir uma coisa porque vim aqui...- então ele parou refletindo as palavras que acabara de dizer – Faz algum sentido o que eu disse?
            -Não.
            -Tanto faz. – ele falou se virando para poder ficar cara a cara com a garota. – Quer saber o que me trouxe aqui? – ela apenas concordou com a cabeça – Eu tenho uma missão pra você... –mas Frank não consegui completar a frase, porque milésimos depois da noticia, Louise se jogou em cima dele.
            -AAAAH!!! É POR ISSO QUE EU TE AMO FRANK! – ela disse distribuindo milhares de beijos em sua bochecha.         
-Louise! Calma! Deixa eu terminar. – falou tentando sair do abraço apertado da garota, que o soltou.- É uma missão muito importante, portanto, não reclame ok?
-Diz logo qual é!
-Ta, você vai ter que me ajudar a cuidar dos prisioneiros! Não é demais??? – agora um enorme sorriso cruzou a face de Frank,pra compensar a cara de poucos amigos que Louise assumira.
-Eu te odeio Frank Iero.
-Você disse que não ia reclamar!
-Isso nem missão é! Eu vou  virar um babá, isso sim!
-Não é verdade! Eles são maus! Sério! – completou quando viu a cara de descrença  de Louise, que se levantou e pegou seu sobretudo.
-Vejamos.
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            -Faça o favor de calar a boca. – e só recebeu um olhar fuzilador como resposta.  Mikey, que estava encostado na parede, já estava irritado com a agitação do irmão, que ficava o tempo todo andando de um lado para outro, ora fazendo  planos em voz alta, ora se repreendendo por ter sido feito prisioneiro. Este era seu defeito : estava desacostumado com a derrota.
            Após terem caído na armadilha , foram levados para a sede do clã e trancados dentro de um grande quarto, que estava mais para o quarto de um político bem sucedido do que para de um prisioneiro, tinha uma grande cama de casal antiga, uma escrivaninha , uma porta que levava para um banheiro, uma porta que levava ao corredor ( esta estava trancada) e uma janela que ficava no alto da parede, que era fechada por um vidro transparente e grades de aço e possuía um tampão, para que quando o sol nascesse a luz não entrasse.
            Gerard continuava andando de um lado para o outro, quando ouviu a porta sendo destrancada. Por ela, entraram o mesmo cara de poucas horas atrás e uma garota que nunca havia visto.
            -Olá meninos- disse Frank trancando a porta atrás de si. Gerard estava tão cansado que nem tentou escapar.- Vocês já me conhecem né? Pois bem, essa é Louise,e vai ficar cuidando de vocês junto comigo.  – falou apontando para a garota, ela era muito bonita.
            -Por que não nos matam logo hein? – perguntou Gerard se virando para Frank.
            -GERARD!
            -Fica quieto Mikey! – e se virou novamente para Frank que estava de pé a sua frente.
            -Nem eu sei. – ele respondeu com simplicidade, o que fez com que o mais velho ficar furioso e o segurar pelo colarinho.
            -Você acha mesmo que eu caio nessa Iero?- falou entre dentes.
            -Solte-o agora! – falou Louise, se colocando ao lado de Gerard, com uma faca apontada para seu pescoço.
            -Pare com isso Louise! – repreendeu Frank.- Se eu soubesse, te contaria, afinal, não ia fazer diferença alguma pra você.
            Gerard olhou nos olhos do rapaz, e percebeu que estava sendo sincero, então o soltou lentamente.
            -Você vai precisar de mais do que uma faca para me parar. – falou sarcástico para a garota, que apenas deu um sorrisinho abrindo o sobretudo e deixando várias armas expostas, entre elas pistolas e estacas.
            -Eu sei.
            -Parem com isso. – Frank os intrometeu. – Eu sei o seu nome -disse apontando para Gerard. – mas qual é o dele?
            -Michael Way, prazer.
            -Prazer? Qual é o seu problema Mikey? – falou Gerard incrédulo.
            -Educação, irmãozinho, você deveria ter também.
            -Ah  é, me desculpe, posso pegar seu casaco Sr. Iero? – disse o mais velho imitando uma voz nobre.
            -Até que você está bem animadinho pra quem foi aprisionado Gerard. – falou Frank. – Todo seu. – disse entregando o casaco a Gerard, que somente sorriu e o jogou no chão.
            -Você acha é? – falou entre dentes.
            -Vocês são ridículos... – comentou Louise.
            Os dois olharam para a garota.
            -Quem é a baixinha? – falou Gerard.
            -Eu já disse.
            -Eu sei que é a Louise, mas o que é ela exatamente?
            -Sua supervisora junto comigo, minha parceira de trabalho.
            Gerard cerrou os olhos e a encarou, esta retribuiu o olhar até que uma expressão de surpresa passou rapidamente por sua face e virou de costas.
            -O que foi? – perguntou Frank , que ficou no meio dos dois sem entender o que acontecera.
            -Nada...- disse Gerard em um sussurro.
            -Ok então. Louise? – falou cutando seu ombro.
            -Sim?
            -O Mikey ali é seu.
            -EI! – protestou Mikey.
            -Não reclame, Lou tem uma sensibilidade de anjo. – disse arrancando um sorriso sarcástico da jovem.
            -Deu pra perceber. – provocou Gerard.
            -Você é bem irritadinho né? Acho que vou ter que tomar cuidado com você.
            -Tente.
            -E também é modesto, gosto disso – respondeu Frank irônico. Ele consultou o seu relógio e voltou seus olhos para os dois irmãos. – Sinto dizer, mas já é hora de ir, mas não se preocupem...
            -Ai que bom, já estava ficando preocupado – interrompeu o mais velho
            -...Voltaremos a noite de novo. – então Frank se virou, abriu a porta dando passagem para Louise, e depois saiu.
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            -Aquele Gerard...não gostei nem um pouco dele...
            -Você não gosta de ninguém.
            -Seu idiota. Eu falei sério. Ele parece ser muito esperto.
            -Ele é muito esperto. É impressão minha, ou você está com medo dele?- como resposta, Louise o olhou com ódio. – É, acho que foi impressão minha.
            -Não é medo...É mais pra...
            -Cautela?
            -Sim.
            -Não se preocupe, o Frank aqui vai sempre estar por perto!
            -Só você mesmo hein Frank...
            -Ei! Eu falei sério!!!
            -Ok ok...
            -Você ta me provocando é baixinha ?
            -EI! Isso foi baixo ok! Muito baixo!
            -Sei sei...agora vai dormir, vamos ter uma noite cheia.

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