“ Logo havia avistado Uruha, desci do carro e fomos até o bar.”

                      ~[::Reita’s POV::]~

 Até que o bar era um lugar decente, nada de músicas de baixo nível, um lugar tranqüilo para ser sincero. Nada de pessoas se embebedando, ou assistindo estúpidos jogos de futebol e gritando quando os gols são finalmente marcados, sim eu detesto isso.

 Bom, continuando, Uruha pediu um pouco de suco, na verdade um suco que nem eu conhecia, mas enfim ele me disse que estava tentando largar as bebidas (aleluia). Eu pedi uma porção de batata frita, e o mesmo suco que Uruha havia pedido, até que tinha um gosto bom.

 - Então Uruha, você quer me falar algo?- Falei tentando quebrar o gelo

- Na verdade não – Falou ele com uma expressão de desapontamento

- Então ta, mas vou avisando, você não precisa ter vergonha de mim, muito pelo contrário, você deve contar comigo, tudo bem?- Falei tentado confortá-lo

                   ~[:: Narrador observador::]~

- Então ta, mas vou avisando, você não precisa ter vergonha de mim, muito pelo contrário, você deve contar comigo, tudo bem?- Falou Reita tentando confortar o amigo

  Passaram-se alguns minutos, e o silêncio havia dominado o lugar. Uruha não agüentava mais esconder o que estava realmente sentindo, aquela dor, mas não uma dor que você sente quando se machuca ou coisa do tipo, e sim aquela dor que parece ser irreparável: a dor do coração.

 - Re-re-reita, na verdade, eu tenho algo para falar sim- Falou Uruha deixando escapar uma lágrima, mas ao mesmo tempo tentando a esconder discretamente.

- U-uruha, você está chorando?

Uruha se jogou nos braços de Reita deixandoo algumas lágrimas rolarem por toda roupa de Reita.

- Uruha, o que está acontecendo?- Falou o loiro olhando diretamente nos olhos de Uruha

- Aoi terminou comigo- Falou o loiro desabando em lágrimas

- De-desculpe, eu não sabia, eu...- O loiro não teve chances de terminar sua frase

- Não se desculpe seu besta, você não fez nada de errado

- Ah, claro- Falou Reita abraçando Uruha

- Err, se você não se importasse, será que eu poderia dormir na sua casa? Não quero ter que olhar aquele imbecil.

- Ah, claro sem problemas, sei como você se sente, então vamos?- Disse Reita levantando da cadeira, e deixando uns trocados, o que parecia ser o suficiente para pagar a conta.

 Uruha se levantou seguindo seu amigo até seu carro.

- Err, você não quer levar algumas roupas, ou escovas de dente?

- Não, se não me engano tem algumas roupas minhas ainda em sua casa desde aquele fim de semana, e escova de dente agente pode para parar comprar em uma farmácia- Falou Uruha voltando novamente a chorar.

- Não chore, isso vai passar- Disse o loiro confortando seu amigo

Quando de repente ouve-se uma voz char por Uruha

- Uruha?- Ouvia-se uma voz vinda de trás deles

- Taka?- Disse Uruha olhando para trás

                     ~[::Reita’s POV::]~

- Taka?- Disse Uruha olhando para trás

Era ele, o sujeito estranho que eu havia dado carona, e que pelo que me lembro tinha como nome Matsumoto Takanori.

                      ~[::continua::]~