Doll House escrita por Aleksa
Os dois saem do píer e vão pra cidade, onde o restaurante do tio-avô de Katrina está adoravelmente localizado entre os restaurantes finos da cidade.
- Oliver! – Marcô, o tio avô de Katrina, sorri ao ver Oliver na porta. – Faz anos que não o vejo! Minha nossa! Você não mudou nada!
- Pois é... – Oliver diz.
- Quem é essa? Finalmente arrumou uma namorada? – o homem de cabelos brancos ri.
- Não, mas ela está tentando. – Oliver sorri. – Eleonor, esse é Marcô, o tio avô de Katrina.
- Prazer. – ela sorri.
- Você é adorável. – ele sorri. – Boa sorte, Oliver é mais chato do que você pensa.
- Marcô me arrastava com ele para as festas da faculdade dele. – Oliver reclama.
- Deixa eu adivinhar. – Eleonor diz. – “Tentativas de obrigar você a ser feliz”.
- Exatamente. – ele ri, puxando uma cadeira e sentando.
- O que vão querer? – Marcô pergunta, guiando Eleonor até a mesa.
- O que você achar melhor Marcô. Confio no seu palpite. – Oliver diz.
- Maravilha. – ele diz.
Eleonor se senta, e olha para Oliver.
- Vocês parecem próximos. – Eleonor diz.
- Costumávamos sair muito antes de ele e o meu Doll Maker brigarem.
- Eles brigaram? Por quê?
- O mestre Yohan não queria tratar a doença dele. – Oliver suspira.
- Doença?
- Ele tinha um problema seriíssimo no pulmão esquerdo, isso acabou evoluindo até ele ter uma hemorragia e morrer... O mestre Henry era muito pequeno na época... – ele diz, mexendo na taça de cristal sobre a mesa.
- Ah...
Eleonor se sentia meio desconfortável em falar sobre isso, mas afinal, foi ela que perguntou...
- Vai chover. – Oliver diz, quase que pra si mesmo.
- Hãn?
- Nada. – ele diz. – Sabia que eu não vivi em Doll House a minha vida toda?
- Ah é?
- Uhum, no começo, eu morava aqui na vizinhança, um quarterão pra cima, eu acho.
- Wow.
- Depois do almoço eu te levo lá.
- Certo.
Pouco depois, Marcô chegou com os pratos nas mãos, e colocou sobre a mesa.
- Pronto. Espero que vocês gostem.
- Certo. – Oliver sorri.
Santo Deus! Que sorriso maravilhoso!
Terminando o almoço, Marcô se aproxima da mesa.
- E então?
- Você ainda cozinha muito bem, Marcô. – Oliver diz.
- Bom saber que não perdi a prática. – Marcô ri. – Você sabia que Oliver que deu a ideia de abrir o restaurante? – ele dirige olhar a Eleonor.
- Foi? – ela diz, surpresa.
- É. – Marcô diz.
- Nossa... Foi uma boa ideia.
- Geralmente, as minhas ideia são boas. – Oliver ri. – Marcô, pode trazer a conta, por favor?
- Não é preciso. – Marcô sorri. - Considere uma comemoração à sua primeira namorada.
- Ainda não é minha primeira namorada. – Oliver ri.
Eleonor gosta do AINDA usado na frase. Todos se despedem e os dois saem. O céu está escurecendo.
- Vamos ver a sua casa? – Eleonor pergunta.
Oliver olhava para cima, sua expressão estava séria.
- Oliver?
- Hãn?... Ah, sim. Vamos.
Os dois sobem até o fim da rua, onde uma colina verde e cheia de grama alta estava, e no alto da colina, uma casa branca de paredes adornadas com pilares jazia parada, contemplando o vazio da rua.
- Pra uma casa abandonada, ela está muito bonita.
- Eu pedi a Katrina que cuidasse dessa casa. – ele diz.
Oliver abre o portão da frente, e os dois seguem pelo caminho de pedras brancas até a porta.
- Hum... Onde eu colocava a chave reserva...? – Oliver diz, pensando alto.
Oliver estica um dos braços até a lamparina direita ao lado da porta, e pega uma chave prateada escura.
- Achei. – ele sorri.
A porta chia ao abrir, e lá dentro, todos os móveis permaneciam como haviam sido deixados, e a casa estava limpa.
- Umas pessoas vêm limpar a casa a cada mês que se passa. – ele diz, sentando-se no sofá e olhando em volta.
- A casa é linda! – Eleonor diz. – Por que você foi embora?
- Depois da morte do mestre, se tornou insustentável continuar morando aqui... – ele diz, abaixando o olhar. – Especialmente pra mim.
Trovões quebram no céu, e uma chuva pesada começa a cair, chuva de pedras de gelo, o que torna um pouco difícil sair da casa.
- Nossa... Chuva... – Eleonor diz.
- Eu já imaginava. – Oliver diz, novamente pra ele mesmo.
- O que?
- Nada. – ele diz. – Quer esperar a chuva passar?
- Acho melhor. Só me preocupa pela sua moto... Esse granizo vai riscar a pintura...
- Não importa. Nem uso aquela coisa... – ele suspira.
Estoura mais um trovão do lado de fora.
- Quer ir dormir? Já vai ficar escuro.
- Não. – ela diz. – Se eu não durmo em Doll House, acho que não vou dormir aqui também.
- Está bem então. O que quer fazer? – ele pergunta, cruzando as pernas sobre o sofá.
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Yay! /o/
Mais um capítulo /o/
E logo logo eu respondo os reviews d tds ^^"
Obrigada =D