Doll House escrita por Aleksa


Capítulo 16
Capítulo 17




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Chegando ao píer, Oliver deixou a moto encostada e foi ajudar Eleonor a descer.

- Você está bem? – ele pergunta.

- Gostei do seu perfume. – ela diz, descendo da moto.

- Vou considerar isso um sim. – ele ri, tão discretamente quanto possível.

Eleonor e Oliver começam a subir as escadas, e chegando lá em cima, todos os olhares se dirigem a Oliver, e seus olhos acinzentados misteriosos e discretos.

- Você chama a atenção. – Eleonor ri.

Oliver suspira e continua andando.

Poucas pessoas estavam lá no alto, onde era muito frio, mas todas as pessoas, sem exceção encaravam os dois. Oliver já estava conquistando olhares hostis por parte dos namorados ciumentos cujas namoradas o encaravam e babavam um pouco.

- Você vai acabar arrumando briga. – Eleonor diz.

- Minha cabeça dói... – ele diz, apoiando-se na tela atrás de si.

- Tudo bem?

- Eu vou matar o Dominik... – ele reclama.

- Por quê?...

- Eles me drogaram... De novo... – ele suspira.

- Drogaram você? Mas pra que?

- Pra eu não agir como um chato... Ai... – ele reclama.

- Quer voltar pra Doll House?

- Não. Não te trouxe até aqui pra bagunçar o seu cabelo com o vento e ir embora. – ele diz, sentando-se no muro. – Só preciso esperar até a droga ser metabolizada.

- Que droga é essa?

- Algum neuro-bloqueador qualquer...

- E o que é que isso faz?

- Impede que a minha razão fale comigo.

- O que quer dizer?...

- Estou temporariamente sem bom-senso. – ele diz.

- Isso é ruim?

- Nesse caso não muito...

 Oliver respira fundo, como se tentasse tirar um peso gigantesco de suas costas.

- Detesto essas pessoas me encarando... – ele reclama, ainda de olhos fechados e massageando as têmporas com os dedos.

- Elas te acham interessante. – ela diz, apoiando-se no muro ao lado dele.

- Eu vou acabar me irritando... – ele diz.

- Calma Oliver, são só pessoas curiosas.

- Eu resolvo. – ele diz.

Ele puxa Eleonor pelo braço, abraçando-a e beijando-a de novo. Eleonor percebe todas as dezenas de suspiros frustrados atrás de si, e pouco segundo depois ela congela, e só pode ouvir o som de seus batimentos cardíacos aumentando o ritmo.

Por que é que ele sempre tinha de beijá-la quando alguém o drogava?!

Pouco depois os lábios de Oliver se desvencilham dos dela, e ele diz:

- Agora melhorou. – ele diz.

- Oliver... O QUE FOI ISSO?! – ela diz, afastando-se.

- Eu sou uma pessoa temporariamente sem bom-senso, lembra-se? Se eu estive pensando com clareza, eu estaria me desculpando agora... Mas como não é esse o caso, quer fazer o que? – ele pergunta com um sorriso.

Dane-se! Quantas oportunidades dessa ela teria na vida?

- Acho que quero ir almoçar...

- Ótimo. – ele diz. – Onde quer ir?

- Não sei... – ela diz.

- Vamos ao restaurante do tio-avô de Katrina.

- O tio avô de Katrina tem um restaurante.

- Foi o que eu acabei de dizer, vamos?

- Claro.

 


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