Talvez... escrita por Mariana
Estava mesmo pronto para me ir embora quando a pattie me chamou para ir ter com ela á cozinha.
-diga. – disse a entrar na cozinha.
-oh querida eu não mordo. – disse ela a rir-se.
-eu sei. Hum…cheira bem. – disse.
-obrigado. Queres ficar para jantar? Liga para a tua mãe.
-não vale a pena ligar, eu já tinha dito que não ia jantar hoje em casa, estava a pensar passear mas já que me deu o convite…bem, porque não? – disse a rir-me.
-ok… - disse.
-então deixe-me ajudá-la. Vou fazer umas pizzas… - disse indo para ao pé dela.
-pizzas? Oh querida o justin está de dieta e então já ninguém come pizzas daquelas cheias de queijo… - disse ela.
-de dieta?! Lool pensei que os americanos só comiam fast-food– disse.
Começámo-nos a rir.
-é pois…então e como é que era a tua terra? – perguntou.
-a minha terra?
-sim. Em Portugal como é que eram as pessoas, tu sabes. – disse.
-hum…pois. Sinceramente nunca me apercebi muito, saia de casa, claro que saia, mas…era bonito. A praia tudo isso era muito bonito. As pessoas também eram bonitas. – disse.
-e eram simpáticas?
-hum…eu…eu…eu não sei. – disse com uma lágrima a descer pela minha cara.
-não sabes como?
-se elas eram para as outras pessoas, talvez, mas para mim nunca o foram. Eu sofri muito…os meus amigos eram as minhas compeinheiras de dança mas só as via uma vez, no máximo duas por semana, e tinha os amigos do meu irmão mas acho que isso não conta como amigos.
-hum…infância difícil estou a ver. Então, acho que foi um alivio para ti teres deixado Portugal.
-mais ao menos. Quer dizer, a minha família está toda lá. O meu irmão está lá. TUDO está lá. Mas mesmo assim quero continuar aqui, quase todas as vezes, admito. – disse a rir-me.
Passei o resto da noite numa conversa agradável com a pattie. O justin estava sempre a brincar com os irmãos.
Eu apercebi-me que ele não gostou muito quando viu que a sua mãe me convidou para lá jantar. Isso não me afectou nada, apenas me deixou de rastos e querer bater-lhe a toda a hora.
Estávamos agora a levantar a mesa, depois de termos ficado uma hora aproximadamente a conversar.
-bem, ah…tenho que me ir embora, senhora pattie. – menti.
-já querida? – disse ela com uma certa tristeza na sua voz.
-er…pois é que eu ainda queria dar uma voltinha pelo parque que ouvi falar ser muito agradável. – disse dizendo TODA a verdade.
-ó mãe deixa-a ir. Se ela quer deixa-a. – disse o justin.
-não precisas de ser assim justin, a tua mãe estava apenas a ser amável. Desculpa mesmo a serio senhora pattie…eu preciso de pensar na minha vida. – disse.
-ok querida, vai lá então.
-tchau justin, tchau senhora pattie. – disse saindo pela porta.
-mariana mariana…por favor espera. – disse a jazzy.
-diz pequena.
-desculpa. Eu não queria ser má. Eu até gosto de ti… - disse ela.
-omg oh pequenina não faz mal. Eu também gosto de ti. Adeus.
-adeus. – disse ela.
E sai dali. Comecei a andar até ao parque que tinha uma fonte no meio.
Sentei-me lá e fechei os olhos.
-olá. Como é que te chamas? – Perguntou uma voz masculina ao meu lado.
-ah…? Não me roubes, não me roubes por favor! – Gritei a abrir os olhos.
Fiquei a olhar para o rapaz, que era muito bonito, assustada. Ele tinha cabelo desgrenhado castanho, usava uma camisa branca que lhe ficava muito bem, moreno, olhos verdes, parecia-me ter o corpo bem definido, tinha umas calças de ganga, e uns ténis.
-ah? Estás bem? Quem é que te vai roubar? – Pergunta ele muito confuso.
-desculpa, assustei-me. – Disse muito envergonhada.
-hum…mas se quiseres eu posso roubar-te um beijo? – Disse ele com uma cara de safado. – Desculpa, esquece que eu disse isto. E, como é que te chamas?
-mariana. E por favor, não comeces com aquilo de, és de onde? És estrangeira? E blablabla. A serio, estou cansada de responder a isso.
-ok…ah não perguntas-te mas eu respondo na mesma, chamo-me Gonçalo. E eu sou estrangeiro, mudei-me agora.
-hum…vieste de onde?
-de Portugal. Provavelmente não sabes o que é que é Portugal…
-hum…lool eu sei. Eu também sou de Portugal. – disse a rir-me.
-fixe. Pensei que era o único estrangeiro por aqui…hum…eras de onde? – perguntou.
-desculpa, mas porque? – perguntei “acordando”.
Mas que era isto? Eu não conheço o rapaz de lado nenhum e já falo com ele assim?!
-hum…não gostas de falar sobre isso, fixe. – disse ele com um pouco de ironia na voz.
-não é para ficares chateado. Em que escola andas? – perguntei.
-hum..desculpa, mas porque? – ele estava a repetir a mesma coisa que eu disse á um bocado só para me fazer ficar furiosa!
-amuadinho.
-amuadinha.
-estupido.
-estupida.
-bonito.
-bonita? – merda, eu não acredito que o acabei de chamar bonito…arg.
-ah…ah…enganei-me eu… - eu estava toda atrapalhada.
-não faz mal, tu também és bonita. E obrigado pelo elogio.
-de nada, acho.
-posso-te roubar um beijo.
-não.
-mas eu um dia vou roubar.
-espero por esse dia, mas agora não.
-tens a certesa?
-toda.
-então porque é que te estás a chegar para aqui.
-pois, sim tens razão.
-não não volta aqui…eu quero MUITO beijar-te.
-os homens são todos iguais.
-as mulheres cada vez mais giras.
-atirado.
-sexy.
-não me beijes, por favor, não agora.
-porque? – disse ele a recuar e a voltar a compor-se.
-problemas amorosos, aqui! Acabei com o meu namorado recentemente. – disse.
-quem é? Faz-me competição?
-faz, e fará sempre a qualquer um. Justin drew bieber esse nome diz-te alguma coisa?
-eu conheço esse nome de algum lado mas agora assim de repente não estou a ver…
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foi curtinho hoje o capitulo...
pessoal, eu como sei que voces NUNCa lêm as notas finais, entao eu espero que leiam aqui...
eu tenho outra fic sobre o justin bieber:
totally crazy
faço-a em conjunto com outra rapariga...POR FAVOR COMENTEM!!!
encontram na categoria do justin, ou vao ao meu perfil :)
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