The Hearts Light escrita por Tay_DS


Capítulo 12
XII – Sol e Lua




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Capítulo 12 – Sol e Lua

O silêncio entre os jovens era absoluto. E o medo em suas faces era perceptível.

Sons de sinos eram ouvidos, porém logo foram silenciados. Talvez a Feiticeira os tivesse perdido de vista. Ficariam aliviados, se sons de passos não se seguissem até a beirada acima deles. A sombra parou e parecia olhar ao redor, antes que andasse e a sombra sumisse.

- Será que ela já foi? – perguntou Lilian sussurrando.

Era cedo para que pudesse dizer, pois alguns ruídos acima deles ainda eram audíveis, o que indicava que a Feiticeira ainda estava lá.

Alguns minutos se passaram e nada mais era ouvido. O silêncio absoluto voltou novamente, o que poderia indicar uma pequena esperança para os jovens de que a Feiticeira havia desistido ali.

- Será mesmo que ela já foi? – dessa vez foi Lúcia que perguntou.

- Eu irei! – ofereceu-se Zack.

- Você não vai. – disse Lilian, segurando-o pela manga do casaco.

- Então eu vou. – interveio Pedro.

- Não! – falou Castor. – Morto você não vale de nada para Nárnia.

- Nem você querido. – disse a esposa, tentando contê-lo, mas foi em vão.

- Não se preocupe...

E o Castor saiu cautelosamente, subindo pelas pedras e espreitando o que acontecia. Não demorou muito e ele sumiu da vista dos jovens e da esposa.

O nervosismo era presente. Alguns ruídos foram ouvidos, o que deixava o grupo mais aflito. A tensão aumentava, e quando o Castor apareceu de repente, a jovem Lúcia soltara um gritinho.

- Venham! – falou o Sr. Castor animado. – É bom vocês terem sido bonzinhos, pois alguém quer vê-los.

As crianças se entreolharam. Além de Aslam, quem estaria esperando pelas crianças? Ou melhor, quem estaria esperando por Lilian e Zack, já que ninguém anunciara sobre a vinda dos dois jovens.

Todos saíram do esconderijo e se dirigiram para cima, onde supostamente estaria a Feiticeira, porém, não era ela. Um trenó marrom, puxado por cervos de mesma cor, estava para logo a frente dos jovens. E um velho senhor de barba longa e cabelos grisalhos os recebia com uma risada calorosa e convidativa.

Lúcia abriu um sorriso. Pedro não pôde deixar sorrir, enquanto Susana parecia um pouco desconfiada com relação ao que estava à sua frente.

- Feliz natal, senhor. – disse Lúcia sorridente.

- Com certeza, Lúcia. – pronunciou o velho. – Desde que todos vocês chegaram.

Susana ainda estava desconfiada e parecia não engolir o fato de que Papai Noel estava ali, diante deles.

- Eu já aturei demais. – disse ela para Pedro. – Mas isso...

- Pensávamos que fosse a feiticeira. – interrompeu Pedro a irmã, dirigindo-se ao senhor.

Ele não pôde deixar de conter uma leve risada. 

Lilian parecia saber quem ele era, e Zack também. Para os dois jovens, o senhor passava uma sensação de calma, felicidade e segurança, algo que não sentiam há algum tempo.

- Lamento, mas em minha defesa eu digo que dirijo trenós há mais tempo que a Feiticeira. – falou ele calmamente, parecendo não ofendido com o pequeno mal entendido.

- Você é o Papai Noel! – disse Lilian, parecendo um pouco surpresa enquanto se perdia em algo dentro de sua mente.

- Sim, jovem Lilian. – falou ele sorridente, assentindo.

- Zack, você se lembra? – a jovem perguntou um pouco radiante, virando-se para o amigo. – Olette nos contou histórias sobre ele. Histórias sobre um bom e velho senhor. Quando as crianças se comportam bem, na época do Natal, o Papai Noel vem e deixa presentes! Algo que as crianças desejam para ele.

- Sim. – confirmou o Papai Noel.

- O senhor pode mesmo nos dar o que desejamos? – perguntou Lilian com uma pequena ponta de esperança.

- Ele só não pode trazer ninguém de volta à vida. – falou Zack pensativo.

- O seu amigo tem razão. – disse Papai Noel.

A face de Lilian podia ser percebida certa decepção. Virou-se para o amigo e tentou questioná-lo sobre como ele poderia saber algo sobre aquilo. Porém, Zack parecia saber o que se passava na sua mente.

- Quando as trevas invadiram Twilight Town, e meus pais foram mortos, eu já sabia sobre o Papai Noel, é claro. O bom velhinho que tinha o poder de realizar o desejo de uma boa criança. Então pedi para que os meus pais voltassem e tudo ficasse como antes. – contou o rapaz. – Mas como pode perceber, ele não atendeu a esse desejo.

- Exatamente. – falou o senhor. – Meus poderes são limitados. E não seria legal interferir na ordem natural da vida. Espero que não tenha ficado chateado.

- Não se preocupe senhor. – disse Zack. – Eu era apenas uma criança.

- Mas eu pensei que não havia natal em Nárnia. – interrompeu Susana, ainda não convencida ao certo sobre tudo aquilo.

- E não havia. Por muito tempo. – concordou Papai Noel. – Contudo, vocês trouxeram esperança. Graças a vocês, Majestades, o poder da Feiticeira finalmente enfraquece.

Lilian abriu um sorriso. Lúcia também. Susana ainda parecia meio duvidosa sobre aquilo. Os castores se entreolharam e sorriram. Para eles, a chegada das crianças era uma bênção.

- Entretanto, eu ouso dizer que isso aqui poderá ser necessário. – continuou o Papai Noel, que se virou para o trenó e parecia remexer algumas coisas no saco, à procura de algo.

- Presentes! – falou Lúcia radiante, aproximando do Papai Noel.

Ele remexeu mais um pouco e tirou dois itens de seu saco.

- Isto é suco da flor de fogo. – explicou Noel. – Uma gota para que cure qualquer ferimento. E espero que não precise usar isso. – continuou ele, entregando um pequeno punhal, com o cabo vermelho amarronzado e um leão dourado no topo. A bainha era do mesmo material e cor.

- Obrigada senhor. – disse a mais nova dos Pevensie, mas algo parecia abatê-la. – Eu não se tenho coragem o suficiente...

- Você terá. – interrompeu o senhor, sorrindo confiante para ela. – Mas batalhas são coisas horríveis.

O velho senhor voltou para o saco e revirou mais algumas coisas, e logo achou o que procurava. Ele trazia consigo uma aljava branca decorada, acompanhado de um arco feito de madeira sob medida para Susana.

- Susana. – Noel chamou, e a mais velha dos Pevensie deu alguns passos em sua direção. – Confie neste arco, e jamais errará um alvo!

- Mas e a parte de “batalhas são coisas terríveis”? – perguntou ela, meio sem entender a possível contradição que ela havia encontrado.

Noel soltou uma risada leve, e logo voltou a falar.

- Pelo visto, você não tem dificuldade em se fazer ouvir. – então ele entregou o que parecia ser uma trompa, onde em uma das extremidades, havia a face de um leão de boca aberta. – Sempre que precisar de auxílio sopre isto. Jamais se decepcionará.

- Obrigada senhor. – agradeceu Susana, abrindo um pequeno sorriso.

Noel voltou mais uma vez para o saco, e tirou mais dois itens. Um deles era uma espada, na qual o rapaz pegou primeiro e deu uma olhada. Em seguida, ele recebeu um escudo, com um leão vermelho desenhado na frente.

- O momento de usar isto está próximo. – falou.

- Obrigado senhor. – agradeceu Pedro, meio sem jeito.

O rapaz pegou a espada e a desembainhou, analisando cada detalhe que ela possuía na lâmina.

- Lembre-se de que isso são armas, e não brinquedos. – disse Noel seriamente. – Faça bom uso deles, e use-os com sabedoria.

Pedro assentiu.

- Enquanto vocês, Lilian e Zack. – continuou o velho, fazendo a dupla se entreolhar. – Não pensem que eu me esqueci de vocês.

- Vamos ganhar presentes? – perguntou Lilian.

- Claro que vão! – disse Noel, procurando algo em algum bolso interno de seu casaco. – Aqui está!

Ele retirou uma pequena caixa de veludo e mostrou para os jovens. Eles se entreolharam mais uma vez, pensando em que tipo de presente seria aquele. Papai Noel abriu a caixa e dentro havia dois pingentes. Um deles era um sol, que estava perfeitamente encaixado com o outro pingente em formato de lua. O sol era uma mescla de dourado e laranja, e emitia calor, fazendo parecerem os raios que cobria metade da circunferência tremer. A lua estava em fase minguante, encaixado na outra metade da circunferência solar. Ela era uma mescla de prata e tons azulados, e brilhava fracamente.

Zack pegou o pingente. Pareciam duas peças de quebra-cabeça em sua mão. Lilian contemplou o objeto. O rapaz separou o sol e a lua. Ele viu o sol brilhar fortemente em suas mãos, e entregou o pingente da lua para a amiga, no qual o objeto reagiu na presença da moça.

- Zack, você foi abençoado com a força e imponência do sol. Sei que ainda não é crente de ser digno de usar a sua keyblade, mas em breve, você se mostrará poder de uma grande força em combate. – falou Noel, olhando para Zack.

O rapaz abriu um meio sorriso e agradeceu. Papai Noel virou-se então para Lilian.

- Minha jovem Lilian, você teve a bênção de ter a graça e a sabedoria que a lua exala.

- Sabedoria? – questionou ela.

- Não se subestime. Você é mais poderosa do que pensa. – falou ele confiante para a moça. - Lembrem-se, meus jovens, não importa onde estiverem, enquanto usarem estes cordões, vocês jamais estarão sozinhos. Sempre que precisar, um irá a auxílio do outro. – disse Noel, no qual seu olhar passava de Lilian para Zack. – Lutem juntos, pois separados, vocês não são nada, mas juntos, vocês serão imbatíveis.

Lilian apenas fitou o amuleto. Zack tocou em seu ombro, fazendo-a olhar para ele, e o rapaz sorriu confiante para ela, mostrando o cordão com o pingente do sol, que ele já usava. A moça sorriu e colocou o colar com o pingente da lua.

- Agora eu devo ir. – disse Noel fitando as crianças, com um sorriso estampado na face. – O inverno está no fim, e quando se fica ausente por 100 anos, as coisas vão se acumulando. – continuou ele, enquanto ajeitava o seu saco no trenó. – Longa vida a Aslam!

Então ele se virou e subiu no trenó, acomodando-se e pegando as rédeas dos cervos. Ele desejou feliz natal, e partiu, com as crianças acenando para o bom velho, até ele desaparecer de vista.

- Eu disse que ele era real! – falou Lúcia virando-se para a irmã mais velha, parecendo triunfante.

- Ele disse que o inverno está acabando. – começou Pedro. – Sabe o que isso significa? – ele olhou para as irmãs, para Lilian e Zack. – Sem gelo!

- Sei que a surpresa foi ótima, mas nós devemos ir. – interrompeu Castor. – Aslam nos espera.

O grupo assentiu e prosseguiram uma trilha por entre o bosque, seguindo o curso do rio congelado. Mais a frente havia uma cachoeira. A queda não era grande, e o gelo começava a se soltar, dando visão para a água.

- Temos que atravessar. E rápido. – aconselhou Zack.

- Castores não fazem diques? – perguntou Lúcia, olhando para o casal.

- Não somos tão rápidos. – falou o Castor.

- Ora, vamos! – disse Pedro, puxando Lúcia.

- Espere! – chamou Susana. – Podemos pensar nisso por um minuto?

- Não temos um minuto. – interveio Zack.

- Queria apenas ser realista.

- Não. Você estava apenas querendo ser a sabe-tudo. Como sempre! – disse Pedro.

Um uivo foi ouvido não muito longe. Parecia vir de onde eles encontraram Noel. Lilian trocou olhares com Zack, que estava apreensivo, e ajudava a amiga a descer pelas pedras até o rio que começava a descongelar.

O som de gelo que estava para se partir podia ser ouvido facilmente, o que dava medo a Pedro. Ele deu um passo e o gelo começou a rachar, e parte dele afundou.

- Calma. Talvez eu deva ir primeiro. – disse Castor, que começou a andar pelo rio calmamente, batendo o rabo no chão, para ver onde estava firme.

- Querido, você andou comendo mais do que devia, não é? – perguntou a Sra. Castor, ao ouvir parte do gelo quebrar durante a travessia do marido.

- Ora, nunca se sabe quando é a sua última refeição. – falou ele sem jeito. – Principalmente com a sua comida.

A esposa seguiu o marido, e acenou para que os jovens a seguissem também. Lilian e Zack foram os primeiros, tomando cuidado aonde pisavam. Seguidos de perto estavam os Pevensie.

- Se mamãe soubesse o que nós estamos fazendo... – começou Susana a resmungar, mas Pedro a interrompeu.

- Ela não está aqui!

Eles continuaram com a travessia até o outro lado, mas antes de alcançarem, parte do gelo que segurava a cachoeira começava a cair.

- Ah não! – gritou Lilian, não escondendo o pânico.

Quando o restante do grupo olhou para cima, viu o que eles mais temiam em encontrar: a polícia secreta. Todos começaram a correr para alcançar o outro lado, mas o que parecia ser o chefe do grupo alcançou primeiro a margem. O grupo começou a voltar, mas outra parte da polícia estava na margem de onde saíram. Eles estavam encurralados no meio do rio.

O Castor tentou avançar, mas um segundo lobo o imobilizou. Lilian e Zack invocaram a Oathkeeper e Oblivion, um mirando para cada margem. Pedro sacou a espada que ganhara e apontou para o líder, que avançava calmamente.

- Abaixe isso garoto. – disse ele. – Alguém pode se ferir.

- Não se preocupem comigo! – gritou Castor, tentando se libertar. – Acabe com ele!

- Porque não fazemos as coisas da maneira mais fácil? – continuou o líder a argumentar. – Pensem no seu irmão...

- Pedro pare! – gritou Susana para o mais velho dos Pevensie. – Talvez devêssemos ouvi-lo dessa vez.

- Garota esperta. – falou o líder, com um sorriso quase triunfante.

Castor continuava a gritar. Zack não sabia o que fazer, pois havia lobos demais na margem de onde vieram para ele enfrentar sozinho, além do fato de que não haveria como voltar, a não ser que pulassem na água. Pedro estava nervoso, e Lilian apreensiva, ambos apontando suas armas para o líder do bando.

- Vamos, garoto, pense! Essa guerra não é sua. – comentou o lobo. – A única coisa que a minha rainha deseja é que pegue a sua família e seus amiguinhos e vá embora.

- Só porque um homem de vermelho lhe deu uma espada, não quer dizer que você seja um herói.

O Sr. Castor continuava a lutar e falar. O lobo também. Lilian já ignorava todos ao redor. Ela olhou para a parede de gelo, que estava prestes a ceder. A moça soltou o grito, chamando a atenção de todos, e lançou a Oathkeeper no gelo que segurava a cachoeira.

- Ora garota, você errou. – começou o lobo sarcasticamente.

- Não, eu não errei. – disse ela confiante.

Pedro e Zack captaram a ideia da jovem. A moça apontou para a keyblade, e a fez sumir do gelo. A arma reapareceu em sua mão. A face do lobo mudou para espanto.

- Segurem-se em mim! – gritou Pedro para as irmãs.

E o irmão cravou a espada no gelo. Lilian e Zack fizeram o mesmo com a keyblade. O gelo se rompeu, e a água começou a invadir o local, criando uma onda com o impacto.

A água estava gelada. Porém, a adrenalina que os jovens tinham, a água parecia um problema menor. Os Castores apareceram nadando, cada um para um pedaço de gelo, e ajudá-los a chegar à margem.

Quando finalmente conseguiram sair do pedaço de gelo na qual seguravam, os irmãos, Lilian, Zack e os Castores estavam ensopados, e com frio. Susana olhou em volta parecendo estar à procura de alguém. Ela se virou para Pedro, e o irmão parecia entender o que ela procurava: Lúcia.

- O que você fez? – perguntou a irmã mais velha, ao ver Pedro com o casaco que a caçula usava.

Ele tentou se explicar, mas as palavras não conseguiam sair de sua boca. Zack se virou para o rio, tentando procurar alguém naquela correnteza. Lilian e Susana começaram a chamar pelo nome de Lúcia.

- Alguém viu o meu casaco? – perguntou uma voz mais fina não muito longe.

Lúcia estava ensopada e tremia muito com a ausência da peça de roupa, que antes a aquecia.

Os irmãos mais velhos sorriram. Lilian relaxou e abriu um sorriso também, enquanto Zack estava mais aliviado. 

- Não se preocupe querida. – disse o Castor. – Seu irmão cuidará bem de você.

- Mas não acho que vocês irão precisar dos casacos. – interrompeu a Sra. Castor, fazendo com que o grupo olhasse para o bosque.

As árvores pareciam começar a perder as camadas de gelo que continha nos galhos, dando lugar as folhas e flores, que começavam a desabrochar vagarosamente.

Andaram mais um pouco, e os sinais de mudanças começavam a ficar bem mais aparentes. Os irmãos Pevensie, Lilian e Zack acabaram por deixar os seus casacos para trás. As irmãs mais velhas, que usavam casacos leves, acabaram deixando-os para trás também.

Continuaram a trilha pelo bosque, onde o ar da primavera já predominava sobre o inverno, que antes parecia ser eterno e nunca Natal.

O grupo não caminhou muito para ver o que parecia ser um acampamento se formar. Várias barracas estavam de pé, com cores variando entre vermelho e amarelo ouro, com algumas outras poucas cores. Não muito ao longe, uma trompa foi soada. A presença deles já era de conhecimentos de todos.

Os Castores pareciam animados. Pedro olhava tudo como se fosse algo novo. Zack não parecia muito surpreso. Na face de Lilian era possível ver os olhos verdes brilhantes estudando cada coisa ali. Lúcia tinha um olhar semelhante. Sons de arbustos ao vento foram ouvidos, e a caçula dos Pevensie e Lilian se viraram. Lúcia parecia surpresa, mas a outra já tinha visto algo semelhante. Era uma ninfa dos bosques, ou dríade, que se formava e acenava para elas.

Finalmente chegaram à entrada do acampamento. Todas as criaturas próximas, várias delas centauros, faunos e outros animais (que assim como os Castores e a Raposa, eles falavam), pararam suas atividades para encarar o grupo recém-chegado.

Os olhares davam certo nervosismo a Lilian, e parecia deixar Susana um pouco desconfortável, enquanto os rapazes se divertiam com a ideia daquilo acontecer.

Quanto mais andavam, mais as criaturas do local os seguiam.

- Porque estão todos olhando para nós? – perguntou Susana, tentando manter o sorriso.

- Talvez eles te achem engraçada. – ironizou Lúcia, fazendo os outros segurarem o riso naquela ocasião, apenas a irmã mais velha não havia visto graça.

Lilian ouviu os Castores dizerem algo entre si, mas não prestou muita atenção, pois uma tenda maior e um pouco mais isolada era agora o que chamava a atenção de todos, fazendo-os parar. Inclusive os irmãos Pevensie, Lilian e Zack, que deram alguns passos à frente e olharam para o local.

Pedro desembainhou a espada, e Lilian e Zack fizeram aparecer as suas keyblades, atraindo os olhares de muito.

- Viemos ver Aslam. – falou Pedro, tentando não parecer nervoso, para um centauro próximo.

Ele apenas encarou os jovens e se virou para a tenda. Alguns segundos depois, todos que estavam em volta se ajoelharam, e o silêncio predominou em suas atividades.

O pano que cobria a entrada da tenda tremeu, e logo o que estava lá dentro saiu. Um enorme leão, de juba e pelagem dourada, apareceu diante de todos. Seus olhos tinham uma coloração dourada, e pose imponente.

Os irmãos não precisaram de mais nada para saber quem ele era. Principalmente Lilian, que já o vira em seu sonho com a ninfa. Os irmãos, seguidos de Zack e Lilian se ajoelharam.

Eles estavam perante Aslam, o grande leão.


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Notas finais do capítulo

Bem, e mais um capítulo semanal de The Heart's Light! o/ E semana que vem já veremos o Ed dar as caras pela fic xDD Já disse que eu amo ele? *---* E faltam apenas três capítulos para acabarmos a parte de Nárnia =) Ai veremos o nosso todo-poderoso de cabelos prateados aparecer *¬* Mas três semanas vão demorar muito >
Mereço coments? Comentem, deixem-me felizes e be happy =DD
Bye Bye Beautiful!



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