Uma Poderosa em Twilight escrita por Gabriela Cavalcante


Capítulo 4
Livro do Futuro


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Aqui Joana Dalva já está nos conformes e têm o primeiro dia de aula. Hum... Boa Leitura e desculpe o atrasinho.



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Nunca pensei que o Mike fosse tão irritante. Foi isso que eu descobri no primeiro dia de aula, depois da aula de química, quando fui ao refeitório e fiquei procurando Bella com os olhos. Minha amiga de inglês se despediu de mim e foi se sentar com seus amigos da próxima aula.

Passeei os olhos mais uma vez pelo refeitório inteiro até que a localizei. Ela me chamou com o dedo e eu sorri. Fui apresentada a Jessica, Angela, Tyler, Eric... E Mike!

Os Cullen estavam onde deveriam estar, ali, numa mesa perto da janela, com suas bandejas intocadas cheias de comida que certamente iria para o lixo. Nunca tinha pensado por esse lado, mas isso de vampiro jogar comida no lixo para parecer humano enquanto há pessoas pelo mundo inteiro morrendo de fome é antiético e hipócrita.

Bella ficava olhando para eles assim como eu, até que perguntou a Jessica quem eles eram. Jessica respondeu o óbvio:

- São os Cullen.

Depois ficou explicando sobre Carlisle e Esme, dizendo que Rose e Jasper eram gêmeos e tal. Eu sabia que grande parte disso era mentira.

Agora você vai descobrir por que eu disse que Mike era irritante.

É que a besta quadrada de olhos azuis desandou a falar mal da família mais legal do mundo: os Cullen. Duvido que ele faria isso se soubesse que o Edward está lendo a mente dele neste exato instante... Ah, meu Deus! Esqueci de um pequeno detalhe: ele está lendo a minha mente também.

- Droga! – murmurei baixinho. Virei a cabeça devagar para o lado da janela e encontrei Edward, que tinha os olhos arregalados de susto. Uma expressão assustada e assustadora. E ainda assim ele parecia um deus grego. Como ele consegue?

Alice o perguntou o que estava acontecendo e ele contou. Ela olhou na minha direção, assustada. Ele perguntou como eu sabia que ele podia ler mentes. E, sim, eu sei fazer leitura labial.

E agora, o que eu ia fazer?

Bella me olhou curiosa, seguiu meu olhar e encontrou Edward Cullen.

- O que ele tem? – Jessica perguntou, curiosidade à flor da pele.

- Ele deve estar com dor no cotovelo por ser tão chato e metido – o irritante Mike deduziu. E ainda deduziu errado.

- Mike, a dor que você fala é de, não no – corrigi. Legal, eu acabei de deixar o Mike no chinelo. Ele fez uma careta, tentando não parecer constrangido. Mas eu conheço o tipo dele. Acho que é do tipo que a Dany adoraria ter como amigo.

E falar mal dos Cullen? Quando ele falou de Edward, deu vontade de pular no pescoço daquela mula pra ele aprender a não falar mal assim dos meus ídolos teens. Mas me controlei e apenas avisei:

- Eu vou lá falar com ele.

E agora, o que eu podia fazer? Já tinha me levantado, já estava andando com meus pés desnorteados na direção da mesa dos Cullen, onde todos me olhavam com aflita curiosidade. Eu não podia mais recuar e voltar correndo para a mesa onde Bella, Mike, Angela, Jessica, Tyler e Eric me olhavam surpresos. Isso seria um surto de perda de criatividade.

Mas eu também não podia simplesmente fingir que havia perdido minhas lentes de contato, que eu ia jogar alguma coisa no lixo, que eu estava cumprindo promessa, desafiando a lei da gravidade, enfim, nenhum pretexto me parecia convincente o bastante para voltar na minha decisão repentina e sair voada dali.

Coloquei a mão na mesa dos Cullen ao parar para disfarçar o nervosismo misturado com a tremedeira incontrolável.

- Er... Oi – gaguejei. Obtive o silêncio absoluto como resposta ao meu cumprimento fajuto e decidi por mim mesma, sem nenhum incentivo, seguir o exemplo deles. Leia-se: eu calei a boca.

- Qual é – Edward falou pausadamente após alguns segundos do silêncio que parecia ser eterno – o seu problema?

- Todos. Acredite.

- Como... sabe de tanta coisa? – Alice perguntou de repente, com seu jeito de fada, muito parecido com o que Bella descrevia no livro, só que mais real.

- Eu não sei – menti.

- Está mentindo.

- Droga! Esqueci que você faz isso, Edward. Pensamento é uma coisa muito particular, sabia? – falei baixinho. Aqui as paredes têm olhos, ouvidos e bocas, tudo o que se é preciso para uma boa fofoca.

- Eu sei que pensamento é uma coisa particular, mas é impossível não ler! – ele se defendeu. Eu não resisti àqueles olhos de um dourado lindo, porém escuro. Fazia algum tempo que ele não caçava. Isso não me preocupou.

- Pare com isso – ele pediu, com certeza se referindo ao meu pensamento sobre seus olhos lindos e à minha expressão distante. Impossível parar com isso quando se está diante de um deus grego mais lindo que o Apolo! Mas eu tentei.

- Tá bom.

- Garota, o que você sabe? – Rosalie perguntou de repente, mudando de assunto, me pegando de surpresa. Puxei uma cadeira vazia e me sentei para falar mais à vontade, longe dos ouvidos e dos olhos que certamente prestavam atenção absoluta em nossa... conversa. E, principalmente, longe de Bella Swan.

- Eu sei de tudo – declarei baixinho.

- Tudo o quê, pirralha? – Emmett perguntou com um sorriso idiota. Engoli o desaforo – ou fingi que engoli – e, mesmo achando o Emmett muito legal, aliás, o meu divo ídolo, eu o xinguei por dentro.

- Pare de xingar meu irmão, por favor – pediu Edward, sempre calmo. Mas dando um tapinha atrás da cabeça de Emmett. De repente ele olhou pra mim. – Desde quando você acha o Emmett legal?

Nem pensei para responder:

- Desde Crepúsculo, ora!

Tapei a boca com as duas mãos, percebendo a burrada que eu acabara de cometer. Um delito, um crime, uma heresia, uma infração, enfim, qualquer coisa que sair de uma mente criminosa. E saí correndo, sendo seguida pelos olhares da mesa de Bella e da mesa dos Cullen, lutando para não pensar em nada e não fazer mais besteiras.

 

[...]

 

Ouvi uma batida na porta e pedi para a pessoa entrar. Bella estava de pijama e com seus típicos cabelos escuros e soltos, que caíam em ondas sobre as costas. Uma pessoa realmente bonita, por mais que ela achasse o contrário. Se sentou ao meu lado na cama e foi bem direta:
- O que aconteceu com os Cullen na hora do almoço?

- Nada demais, eu gostei deles. São boas... pessoas. – Minha voz falhou na última palavra. Mentir é complicado, mas ainda não estava na hora da Bella saber, e pelo que eu me lembro, ela vai descobrir sozinha. Ou com uma pequena ajuda de Jacob Black, que nem saberá que está ajudando em alguma coisa.

- E por que você saiu correndo daquele jeito?

Me fiz de idiota:

- Que jeito?

Bella me lançou um olhar mortal, me obrigando a pensar rápido. Na agonia do desespero por uma resposta no mínimo semi convincente, eu soltei essa:

- Eu estava passando mal e... senti vontade de vomitar. – Que bela desculpa, não? – É, é isso. Eu estava mal.

Ela fez uma careta assustadora, mas pareceu se convencer.

- E você está melhor, Joana? Quer um remédio?

- Não, eu estou melhor, não precisa se preocupar. Deve ter sido algo que eu comi no final de semana. – Às vezes eu minto bem; somente quando necessário.

- Tudo bem, então. – Bella se levantou e me deu um beijo na testa. – Boa noite.

- Boa noite – respondi.

E ela fechou a porta sorrindo.

Virei de lado, desliguei o interruptor e deitei a cabeça no travesseiro, esperando mergulhar num universo alternativo que estava debaixo do cobertor. Mas meu quase sono foi interrompido por um susto: algo rígido e gélido tocava minha mão.

Levantei a cabeça num pulo e liguei o interruptor. Comecei a ofegar com o susto, mas quando me dei conta do que era e do mico que pagara, senti o sangue ir pras bochechas.

- Edward?

Ele ignorou meu espanto:

- Carlisle quer falar com você. – Ele suspirou. – Imediatamente.

Só tive tempo de assentir.

 

[...]

 

- Qual o problema, garota? – Rosalie perguntou provavelmente se referindo aos meus braços cruzados na frente do corpo.

- Eu estou de pijama! – eu a lembrei. Ela passou os olhos dourados em mim de cima a baixo e se limitou a suspirar de tédio.

- Mas... Garota... – começou Carlisle. “Garota” já estava virando apelido; e um apelido grotesco para quem tem nome e sobrenome e é registrada em cartório. Não me calei:

- Joana. Meu nome é Joana Dalva.

Joana Dalva? – zombou Emmett. Xinguei-o por dentro exatamente como fiz na hora do almoço.  – De onde sua mãe tirou esse nome?

Respirei fundo e dei a explicação que eu conhecia a anos:

- Minha mãe é devota de Santa Joana d’Arc e quis colocar na filha o nome da santa. Meu pai queria homenagear a vó Dalva que tinha acabado de falecer. – Respirei mais uma vez. – E eu não tenho culpa de ter essa combinação esdrúxula como nome. – Deixei a TPM subir à cabeça.

Esdrúxulo? – Emmett ergueu uma sobrancelha. – Esse era o nome da sua avó?

Senti vontade de bater nele como faria com Mike, mas minha faixa preta em caratê não seria o bastante para um vampiro com super força e mais de meio século de prática.

- Joana, não mate o meu irmão – Edward pediu.

- Então não mate a Bella.

- Bella? – Esme se manifestou pela primeira vez.

- Isabella Swan – expliquei. – Filha de Charlie Swan.

- E como você sabe – a voz de Edward era de fúria – que eu tive vontade de matá-la?

Tudo bem, agora eu estou surpresa. Essa era a pergunta que eu não queria que ele fizesse.

- Confiem em mim. Eu sei que no final vai ficar tudo bem e todo mundo vai ficar feliz! – Eu sorri.

- Como confiar na pirralha? – O comentário de Emmett me deixou irada. Mas consegui me segurar e responder com o mínimo de civilidade que me restava:

- Emmett – eu parei por um instante -, eu não sou uma pirralha. Tecnicamente, eu sou um ano mais nova que vocês.

- Tecnicamente? – indagou Alice, chegando à sala com aquela sua postura de bailarina profissional. Melhor que uma bailarina profissional. Talvez uma fada.

- Mas eu tenho 17 anos. Você é mesmo um ano mais nova que eu. – Edward tentou me convencer. Dessa vez ele não conseguiu! Comemorei por dentro.

- Desde quando, Edward? A mais de um século atrás, quando Carlisle não deixou você morrer e te transformou num bebedor de sangue como ele? E ainda ganhou um dom especial, como a Alice e o Jasper...

Emmett estava realmente surpreso. Tanto que demonstrou isso na expressão, se levantou do sofá e uniu as sobrancelhas em uma frase óbvia:

- Ok, ela sabe de muita coisa.

- Como? – Jasper estava mais assustado. Aliás, tanto quanto eu...

- Jasper, não mexa nas minhas emoções, por favor! – pedi, derramando uma lágrima com toque Jasper. – Confiem em mim.

- Os Volturi vão te matar – avisou Rosalie.

- Não. Confiem em mim. Nem Bella nem eu temos medo de vampiros.

- Tudo bem, por que você fala nessa Isabella Swan toda hora?

- Você vai descobrir, Edward. Mas não vai descobrir nada invadindo minha mente desse jeito. Tenho que arrumar um jeito de você parar de fazer isso.

- Impossível – riu Jasper.

- Eu vou dar um jeito – confirmei.

- Joana, não tem como fazer isso. Não tem como impedir Edward de ler mentes. Seria a mesma coisa de tentar me impedir de ver o futuro. Tolice.

- Eu não quero impedir Edward de ler mentes. Quero fazer com que ele não leia mais a minha mente.

- Mas garota... – começou Rosalie em tom de deboche.

- Rosalie, toda regra tem sua exceção. E acho que se você sorrisse seria mais bonita. E mais simpática. E mais amigável.

Ela definitivamente não esperava por isso. Aliás, nem eu. Ninguém. Toda a ala vampiresca abafou o riso com as mãos, menos Esme e Carlisle, afinal, eles tinham de dar o exemplo.

Desviei os olhos do rosto angelical de Rosalie e cruzei os braços novamente. Só aí que eu me toquei.

Há três anos eu faço tudo o que eu quero com um simples rabisco num papel qualquer e esquecera disso logo agora? Ô, burrice aguda! Procurei nos bolsos da calça do pijama e achei duas folhas de papel amassadas. Tentei não pensar na frase nem formular antes, para que Edward não descobrisse o meu poder.

Não pensa em nada, não pensa em nada.

Quando todos estavam distraídos com o tema “o que fazer com a humana pirralha sabida demais”, eu fui até a mesinha do telefone e achei uma caneta, aliás, junto com um bloco de recados bem melhor que as minhas folhinhas amassadas. Resolvi usá-lo e escrevi sem pensar:

 

            Edward não pode mais ler minha mente.

            Somente quando eu quiser e/ou precisar.

 

            Ele me olhou de um jeito esquisito e eu escondi o papel no bolso. Ele não insistiu pra ler como eu imaginava, mas ficou confuso defronte o meu poder. E o meu poder funcionara normalmente dentro do Crepúsculo! Eu quase não me contive de alegria.

            Esme deduziu que eu estava com sono depois de eu soltar um bocejo do estilo seu Esteves (o porteiro do meu prédio que vive dormindo e esquece a vida) e pediu que Edward me levasse para casa do mesmo jeito que me trouxe. Ele obedeceu em silêncio, e saindo da porta, me virei para um aceno.

            Me deixou dentro do quarto, e já ia embora quando eu decidi que podia confiar nele. Ou pelo menos confiar parte da história.

            - Edward. – Minha voz o fez virar. Satisfeita, continuei – Preciso te contar uma coisa.

            Ele se ajoelhou do lado da cama e fez um gesto para que eu prosseguisse.

            - Edward, eu vou contar como eu sei de tudo. Ou quase tudo.

            - Estou ansioso.

            É claro que estava.

            - Eu sempre adorei um livro. Na verdade, uma coleção de livros. Meu namorado me deu de presente e eu me apaixonei pela história. Aliás, eu e mais milhões de pessoas.

            - E...? – ele me estimulou.

            - Arrumei um jeito de “entrar” no livro. Viver com as personagens. – Fui até a gaveta e tirei a coleção de lá. Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer.

            - Então foi daqui que você tirou o Crepúsculo da hora do almoço? Está me dizendo que...

            - Que eu estou dentro do livro e você é um dos personagens principais? Sim, Edward.

            - Quer dizer que todos sabem que somos... vampiros?

            - Sabem, mas ninguém acredita que vocês existam. São personagens de um livro. Ou melhor, de uma saga. E tem até filme!

            - Filme sobre mim? O que teria de legal na minha vida... existência?

            - Bella Swan.

            - A filha do...

            É, a filha do chefe Swan, eu estou na casa dele. Aliás, você também está.  – Eu ri da idéia. – Se quiser, pode ler. Saber o futuro, o que vai acontecer. Mas eu posso te garantir que você vai amar muito a Bella, se é que já não ama. E ela também.

            - Então este é um livro literalmente do futuro? - Ele riu, e depois a expressão ficou séria novamente. - Mas eu não posso... – Ele parou, tirando os olhos de mim e fitando a flor de Lua Nova. – Resistir a ela.

            - Vai poder. Tanto que a saga durou quatro livros. É ela que narra todos, mas tem uma parte do Jacob em Amanhecer. – De repente me dei conta de que estava falando demais. – Estou falando demais?

            - Não. – Ele riu. – Então você entrou aqui do mesmo jeito que fechou sua mente para mim?

            - É.

- E não pretende me contar. – Não era uma pergunta.

- Não mesmo. Mas... Vai levar os livros? Sei que tem muito tempo para ler.

- Não. O futuro não é da minha conta. Deixa isso com a Alice, e agora, com você. Só de saber que vou poder me controlar eu já fico melhor. Espero que possa fazê-la feliz.

            Que fofo!

- Você vai conseguir, Edward. Acredite em mim. É a única coisa que a manterá viva. Além de você, é claro. E do Charlie. Tem Renée também. E...

- Tem muita gente.

- É. Mas você vai ser mais importante. Não quer mesmo ler os livros?

- Não, obrigado, Joana Dalva. Acho que agora posso dizer que sou seu amigo. E prometo não deixar que Emmett a chame de pirralha.

Eu ri.

- Obrigada. É a única coisa que não gosto nele. Afinal, ele é o ursão.

- Ursão? – Ele se espantou? Eu falei alguma coisa errada? – Como você sabe o apelido secreto que Rosalie deu a Emmett. Se bem que de secreto não tem nada. É ursão e ursinha na frente de qualquer um.

Eu ri. Então era mesmo verdade o que diziam nas fanfics que eu lia sempre na internet. Ursão e ursinha. Que coisa... Será que o Emmett também gosta do Barney? Acho que vou perguntar isso diretamente a ele.

- Então, Joana Dalva. Até amanhã, na escola.

- Até amanhã – respondi, indo até a janela por onde ele já havia pulado. Como ele consegue? Tá, eu sei a resposta. (XD)

 


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Notas finais do capítulo

Oi, gente! Quem gostaria de conhecer Edward Cullen no seu primeiro dia de aula levanta a mão!
JOANA DALVA: o/
AUTORA: Você não conta, Joana. Você conheceu ele, de acordo com o que está no capítulo.
JOANA DALVA: Ah, poxa... Eu quero mais um capítulo! Ou tudo fica paralisado até você continuar a história?
AUTORA: Joana, quem tinha que saber isso é você. Você que é a personagem aqui. E, além disso, aproveite que resolveu aparecer e peça reviews!
JOANA DALVA: Gente, reviews para a autora senão ela me deixa hibernar aqui!
AUTORA: É isso aí, gente. Tchau!



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