Sou só a Namorada do Justin Bieber escrita por The Sweet B


Capítulo 27
Alicia's Sartuday Work


Notas iniciais do capítulo

definitivamente não tenho criatividade para titulos de capitulo ¬¬'



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P.O.V. Justin

Nunca pensei que seria tão estressante assim. Eles estavam me enchendo só porque estou namorando. Sim, eles. Eles são todo mundo que quer me deixar maluco! Me seguiam na rua, me encurralavam em entrevistas, escreviam em revistas. Eu trato com isso a mais de um ano, mas nunca foi tanto quanto agora. Nem mesmos quando achavam que eu estava namorando a Jasmine. Mas eu fiz o que Scooter mandou eu e Alicia fazermos e neguei. Tudo. Mas as pessoas que queriam me encurralar na parede (lê-se paparazzi, revistas de fofoca, entrevistadores) diziam pra mim “Não minta para as suas fãs, Justin”. Ai eles tocaram no meu ponto fraco. Eles tocaram nas minhas beliebers. Eu não conseguia fazer isso com as pessoas que mais me deram apoio e que mais contribuíram para que meu sonho se tornasse realidade. Eu e Scooter tivemos uma conversa sobre isso, sobre eu assumir meu namoro em publico. Eu sabia de algumas coisas que iam acontecer como despertar a raiva de algumas fãs. Isso ia causar uma guerra contra a minha namorada. Coitada, ela era quem mais ia sofrer. Eu ia transformar a vida normal dela em um pequeno caos, como fiz com a Caitlin. Mas espera, a Caitlin está bem e consegue sair na rua sem ser atacada. Ao contrario de Alicia, pois mais e mais vezes vejo que aqueles filhos da mãe continuam pegando no pé dela. E o que eu ia fazer se sou eu o responsável por isso? Mas sou egoísta e não ia ficar sem a minha garota.

Tive sorte, pois ia tirar duas semanas de férias da turnê. Antes da Aly, eu iria para o Canadá, visitar minha família, mas agora eu prefiro ficar com ela. E agora eu estava em São Francisco. Peguei meu telefone e liguei para ela. A voz dela estava aliviada, o que me deixou feliz. Marquei de me encontrar com ela aqui no hotel, onde Scooter e eu poderíamos conversar com ela e com a tia dela, mas não foi só a tia dela quem eu vi chegando.

- Justin! – ela correu e me abraçou. Eu tentei puxá-la para um beijo, mas ela desviou e olhou para a mulher atrás dela.

Ela segurou minha mão e me levou até a mulher.

- Justin, essa é a minha mãe, Judith.

A moça parou de mexer na bolsa e sorriu para mim. Ela era bem bonita, como Alicia, mas geralmente mãe e filha se parecem. Judith parecia mais como uma irmã para ela. Era quase do mesmo tamanho que Alicia, contando que ela usava salto alto, e os cabelos eram mais lisos e escuros que o de Alicia. A única coisa que as duas tinham exatamente igual era os olhos. Sempre fiquei preso nos olhos de Alicia, tentando descobrir a cor de castanho que era. Eram claros, meio chocolate, o que diferenciava bastante do normal das norte-americanas azul e verde. Agora eu sabia de quem ela havia herdado.

- Prazer. – falei apertando a mão da mãe dela e procurei parecer bem simpático, porque... Ela é a minha sogra!

- Oi! – ela disse sorrindo.

Então eu me lembrei que tinha gente atrás de mim. Minha mãe deu um beijo na bochecha de Alicia e cumprimentou a mulher. Scooter também foi cumprimentá-la e eu fui falar com Tia Sarah.

- Justin! – ela chegou e apertou minha bochecha. Faz muito tempo que alguém fez isso comigo pela ultima vez e eu acho que tinha 11 anos.

- Tia, tia, ta bom! – Alicia disse tentando tirar as mãos da tia dela de mim e eu ri.

Logo depois de todo mundo se apresentar e aquela baboseira toda, nos reunimos no sofá da minha suíte do hotel começou a “reunião” como diz Scooter. Juro que não prestei atenção em nada. Eu fiquei brincando com a mão de Alicia e só “acordei” quando todos se levantaram e Scooter apertou a mão da mãe da Alicia. Depois Alicia, toda animada, deu um beijo na minha bochecha. Eu tentei parecer que prestei atenção, mas eu já sabia de tudo que eles tinham falado ali. Depois minha mãe disse:

- Bom, então vamos comer? Isso na verdade é para ser quando as famílias do casal se conhecem, não uma reunião de negócios.

Eu dei um olhar para a minha mãe que sorria para mim. Mas eu gostei da ideia, minha barriga já estava roncando, porem ainda não tive tempo de beijar a Alicia. E eu quero. Mas com Scooter, a mãe dela, a minha mãe e a tia dela? Impossível! A oportunidade apareceu quando todo mundo saiu da sala do meu quarto no hotel. Puxei Alicia e a beijei. Estava com muitas saudades dela e mostrei isso no beijo. Antes de acabar matando ela por não respirar, me soltei e sorri para ela. Ela riu e caminhou comigo até onde todos foram.

O plano era: Assumir meu namoro com a Alicia. Tá, já disse isso, mas eu ia fazer isso de uma maneira diferente. Ia ser no meu palco, no meu mundo. Ela, pela primeira vez, ia subir no palco e seria minha OLLG, e ela meio que não sabia disso. Acharam coisa de filme? É, eu também achei. Mas achei ser bem legal para ela, queria que fosse perfeito. Eu também ia aproveitar essas duas semanas só com ela. Ia me desligar do mundo. Na verdade, meu mundo era ela, então eu ia “me ligar” no meu mundo e ficar com a minha garota. Eu também não ia esconder que estava com ela, não mesmo. Que paparazzis batam fotos, vou andar na rua de mãos dadas a ela e não vou ligar.

O almoço de sábado foi bem divertido e parece que a minha mãe se deu muito bem com a mãe da Alicia, mas Scooter não deixava a mulher em paz. Os dois ficaram conversando. O começo da conversa foi sobre a Alicia, mas fluiu quando Judith contou que era cantora. E ela cantava muito bem. Eu cantei com ela uma música, o que já vinha idéias na minha cabeça. E se no show em que Alicia seria a minha OLLG, a mãe dela cantasse comigo em uma das músicas? Ah, sou um gênio!

Então, quando estava na hora de nos despedirmos, Alicia me impressionou. Disse que ia... Trabalhar. Mesmo achando que a minha princesa não deveria gastar as mãos dela como garçonete, resolvi ir com ela. Me disfarcei bem com casaco de capuz e óculos escuros e eu mesmo a levei para o trabalho com um carro que me emprestaram... Nem sei de quem é.

- Pra quer trabalhar? – perguntei enquanto dirigia.

- Ah, não! – Aly disse rindo. – Não vai me dizer que você é um namorado machista!

- Não sou. – falei ainda encarando o caminho. – Mas... A ideia de você trabalhando... Não é muito nova pra isso não?

- Você trabalha e é novo, também.

- É diferente... – eu disse virando a rua, ela não me respondeu. Continuei naquela rua até encontrar uma placa vermelha piscando. – É aqui?

- Sim. – ela disse suave.

Eu estacionei o carro e ajeitei o meu boné. Coloquei a mão na porta do carro, mas ela tocou meu braço. Eu parei e olhei para ela.

- Estou pensando em pedir demissão. – ela disse sem olhar para mim, mas com sua mão ainda no meu braço.

Eu soltei a porta e virei meu corpo para ela. Ela soltou meu braço e eu peguei seu rosto, a fazendo olhar para mim.

- Não queria ter dito aquilo sobre você trabalhar, me desculpe. Eu na verdade acho uma ótima ideia! – falei sorrindo.

- Não é isso, é que... Esquece.

Eu ia pedir que ela me contasse, mas ela se soltou das minhas mãos e saiu do carro. Ela esperou com a mão estendida eu sair do carro e ir até ela. Segurei sua mão e entramos na tal lanchonete que, pelo que ela me disse, era da sua amiga, Sam, mas antes eu me certifiquei que estava devidamente disfarçado.

- Está lindo. – ela disse sorrindo.

Eu sorri também e selei nossos lábios, depois ela me puxou para dentro da lanchonete, quase vazia, só com alguns clientes, uma garota encarando as unhas, uma moça no caixa e um cara de renda no cabelo, dentro da cozinha. E claro, Sam.

- Hey! – ela disse vindo até nós e depois deu um abraço na Alicia. Então me encarou meio surpresa.

- Calma, Sam. – Alicia falou rindo.

- Não, tudo bem. Eu não me encontrei muito com ele, mas já me acostumei. – ela falou respirando fundo, depois sorriu.

- Estava com saudades. – disse rindo e dei um beijo na sua bochecha.

Ela ficou paralisada e eu e Alicia rimos. Aly foi começar seu trabalho e eu me fui me sentar e observá-la. Rejeitei as mesas e me sentei em um banco do balcão. A garota das unhas foi para trás do balcão e me perguntou com tédio:

- Vai querer o que?

- Hum... Nada, obrigado. – falei sorrindo para ela.

- Como assim nada? – ela perguntou impaciente. – Só vai ficar ai sentado com cara de tacho? Pega aqui o cardápio.

Ela me entregou o cardápio e saiu indo atender uma mesa. Fazia tempos que alguém não era grosso assim comigo e eu... Gostei. Serio, voltei a ser normal por um minuto.

- Não liga. – Alicia disse rindo quando a maluca das unhas saiu. – Ela é meio doida.

Eu a olhei. Estava terminando de dar o laço no avental da lanchonete, o que era muito fofo. Eu sorri e ela me olhou desconfiada. Alguém ia notar se eu a beijasse agora?

- E ai, fofinhos? – Sam apareceu do nada do meu lado olhando para mim e Alicia. Sim, ela ia notar.

- Deveria ter mais gente aqui hoje, não? – Alicia disse mudando de assunto.

- Tudo bem, pelos menos ninguém reconhece o Justin Bieber. – Sam falou alto e eu, como por um reflexo, eu tapei sua boca.

- Ficou doida? – Alicia disse baixo.

Ela começou a murmura algo, que ninguém entendia, então apontou para a minha mão ainda na sua boca.

- Ah, desculpe. – falei tirando minha mão.

O trabalho de Alicia era legal e eu me divertia vendo ela e Sam só fazerem besteira na lanchonete. Eu conheci também Nath, a gerente e Mike, o cozinheiro, mas ainda não falaram de mim para a tal Beck. Disseram que ela é meio doida e vidrada em mim. A tarde foi legal porque eu não parecia ser o Justin Bieber, cantor mundialmente famoso, e sim o Justin Drew Bieber, um garoto de 16 anos. Era uma das melhores coisas de está com Alicia, ela me fazia sentir isso. Eu até varri o chão. E estava tudo bem legal, até um garoto moreno entrar na lanchonete e eu sentir Alicia tensa. Eu reconheci o garoto, era aquele Kevin.


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Notas finais do capítulo

Fazia tempo que não tinha POV Justin.. Sim, a pessoa da escada era a mãe dela e para as pessoas que acertaram, finja que estou lhe dando ingressos para o My World Tour *ooo*


Ps.: quase 10 recomendações?! Thnx marialuizaf0014