Sou só a Namorada do Justin Bieber escrita por The Sweet B


Capítulo 21
Stuck in the moment...


Notas iniciais do capítulo

mil desculpas por ter demorado! Eu tive um bloqueio de criatividade! Mas tô recompensando com um capitulo beeeeem grande. Vou fazer mais capitulos assim, ok? Ah, não se preocupem porque a minha imaginação já voltou e agora eu vou escrever beem melhor ;) sobre o capitulo anterior... safadinhas vocês, né? bati o recorde de reviews, mas agora quero ter mais nesse se não eu não posto rapido u__u hehe, dumal'
por favor, leiam a minha outra fanfic: http://fanfiction.nyah.com.br/viewstory.php?sid=95353
Divirtam-se!



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- Acorda, amor.. Acorda... – alguém alisava meu cabelo, enquanto eu dormia. Eu reconheci a voz, era do Justin. Ele tinha a chave do meu quarto. Sorri quando percebi que não estava sonhando.

- Hmm... Justin... – disse com os olhos fechados.

Eu me espreguicei e abri meus olhos. Ele estava lindo, como sempre, ajoelhado do meu lado, e na minha cama havia uma bandeja. Eu olhei a bandeja, curiosa. Justin percebeu e me explicou:

- Eu te trouxe o seu café.

- Nossa, eu mereço tanto assim? – sorri.

- É claro! – ele se aproximou de mim e me deu um selinho, depois pegou a bandeja e colocou no meu colo. – Você merece muito mais, por ser o meu anjo.

- Assim eu fico mal acostumada, Justin. – brinquei. – Você esta me mimando de mais.

- Mas é o que eu quero! – ele se levantou, pegou uma cadeira próxima e se sentou perto da cama.

Na bandeja tinha frutas, suco, ovos com bacon e uma rosa branca ao lado do prato. Peguei a rosa e a levei ao meu rosto, cheirando. Eu não podia acreditar como ele era romântico! Eu olhei pra ele, que parecia fascinado. Sorri, pra ver se ele “acordava”, mas não recebi resposta.

- Justin? – chamei.

- Hmm...? Ah, desculpa. Você... é tão linda!

- Ah, sei! Eu devo ser a pessoa mais linda do mundo nesse exato momento! – zombei. – Acabei de acorda, estou um dragão! – ri.

Ele se aproximou de mim e segurou meu queixo.

- Mentira... Você é linda em todos os minutos... Principalmente quando sorri. – ele disse e me beijou docemente.

Ele existe mesmo ou foi inventado pela Microsoft pra ser perfeito? Porque, sinceramente, ele era. Olhei a bandeja e comecei a tomar meu café da manhã, conversando com Justin. Em um momento, ele pegou o guardanapo e limpou a minha boca. Eu sorri delicadamente pra ele e ele retribuiu, me elogiando de novo. Eu terminei meu café e corri ao banheiro pra me arrumar. Tomei um banho e, como o dia estava quente, decidi colocar um short jeans, uma blusa verde, que prendia em cima da cintura com uma fita preta e caia solta no corpo, e uma sapatilha branca. Deixei meu cabelo natural, apenas os cachos desmancharam quando penteei. Me maquiei bem pouco, só blush, rímel e um batom claro. Não demorei muito, e nem podia, o meu garoto estava me esperando.

- Pronta? – ele perguntou, quando eu sai do banheiro.

- Sim. – eu respondi. Ele se levantou da minha cama e me pegou pela cintura, me roubando um beijo, depois se afastou e me puxou para porta. – Hey, pra onde vamos?

- Tenho o dia livre hoje, princesa... Um dia só pra você.

- Hmm, gostei disso!

- Eu também gosto. Vamos, já preparei um dia incrível!

Nós entramos no elevador. Enquanto esperávamos chegar ao térreo, peguei Justin olhando para o meu pulso. Olhei para o meu pulso também e vi o meu bracelete. Quando balancei o bracelete, Justin pegou meu braço e tocou de leve no bracelete.

- Lindo... – ele disse e então brincou com os pingentes dele. Ele agarrou o pingente do meu pai e leu o escrito. – “Juntos para Sempre”?

- Sim. – confirmei.

- Quem te deu?

- Meu pai.

Ele então parou, talvez se lembrando da conversa que tivemos na casa da Tia Sarah, quando eu o contei sobre a morte do meu pai. O elevador chegou e ele soltou o meu braço. Nós saímos do elevador e encontramos Scooter e Usher. Estranhamente, os dois estavam usando óculos escuros.

- Yo! – Justin cumprimentou os dois.

- Yo Justin! – Usher respondeu. – Alicia, que bom te ver... com roupa. – ele riu.

- Também é bom te ver, Usher... – eu sorri tímida, mas um pouco furiosa.

- Então, Justin, o que vai aprontar hoje? – Scooter perguntou.

- Nada, só vou curtir minha garota. – ele se aproximou de mim e colocou o seu braço em volta do meu ombro. – Minha mãe não acordou?

- Não sei. A festa ontem foi muito...

- Louca! – Usher completou.

Eu me lembrei da festa. Foi louca, pois quase que eu e Justin passávamos do limite, mas foi horrível ter encontrado a Megan Fox. Aff, eu odeio aquela vadia!

- Eu estou aqui. – Pattie nos surpreendeu atrás de nós. – Não fiquei de ressaca como vocês. – ela disse pra Usher e Scooter, que ajeitaram os óculos no rosto. Tá explicado o porque. – Bom dia, Alicia! – ela me abraçou.

- Bom dia, Pattie!

- Hey, mãe, e eu? – Justin perguntou, enciumado. Pattie e eu rimos.

- Bom dia pra você também, meu bebezinho lindo! – Pattie disse, apertando as bochechas do Justin.

- Ta bom,mãe, chega... – Justin disse, envergonhado. Eu e Pattie rimos mais ainda.

- Bom, não sei vocês, mas eu vou pra piscina. Las Vegas é seca demais! – Usher disse.

- Talvez por estar no deserto? – Scooter falou ironicamente e Usher bufou indo pra piscina do hotel. - E eu nem posso descansar. Tenho papeis pra assinar.

- Mais? – Justin perguntou indignado.

- Sim, garotinho! Você me da trabalho, sabia? Tenho que resolver coisas do seu show amanhã, reforçar sua segurança... Se suas fãs aparecem agora, você ta morto, ou pior, eu to morto! – Scooter disse.

Justin ficou surpreso:

- Sua morte é pior que a minha?

- Claro! Ninguém vai ter piedade em matar o Scooter... Eu morro de um jeito bem pior que você! – Scooter respondeu.

- Calma, amores. – Pattie disse rindo. - Ninguém aqui vai morrer, porque eu e Alicia não vamos deixar.

- Verdade, eu aprendi um pouco de capoeira no Brasil. – brinquei.

- Ta vendo, Scoot? Estamos protegidos cara! Com minha mãe com uma bolsa bem pesada e minha namorada que luta capoeira, não temeremos! – Justin brincou também.

- Ah, me sinto bem melhor! – Scooter bufou da nossa brincadeira, cruzou os braços e nos deu as costas. Todos nós rimos da cara dele.

Justin pegou na minha mão e disse pra mãe:

 – Eu e Alicia vamos passear um pouco.

- Ok, mas não vão muito longe, por favor! Já há boatos sobre você dois... Se virem vocês na rua, vai ser um tumulto!

- Eu tomo cuidado, mãe.

- Tudo bem, não vamos mais além que o hotel. – a tranquilizei.

- Então se divirtam! – Pattie disse e se afastou.

- Então, o que o senhor arranjou pro meu dia? – perguntei quando Pattie saiu.

- Não conto, é tudo surpresa. Assim como...

- Assim como...? – pedi.

- Como esse beijo. – ele me beijou, deu um sorriso maroto e saiu correndo. Eu fiquei realmente surpresa, mas sai correndo atrás dele.

Corríamos pelo hotel como duas crianças, sorte que estávamos em uma Ala sem muita gente. Ele fugiu de mim até uma varanda vazia e então parou, se virou pra trás e me agarrou.

- Te peguei! – Justin disse enquanto me tirava do chão, me estendendo no seu ombro.

- Justin, me solta! – eu ria.

- Hm... Não! Só se disser a senha. – ele falou enquanto eu lutava pra me soltar.

- Senha? Me diz uma dica, então!

- Ah, é muito fácil! Só largo quando disser: “Eu amo o Justin Bieber”.

Eu comecei a rir mais.

- Essa é a senha? – zombei.

- Sim, única maneira de eu te soltar... Sabe, eu posso ficar assim o dia todo. – ele então começou a fazer cócegas em mim.

- Ai... Para, Justin... Eu tenho cócegas!

- Senha?

- Tá bom, ta bom, eu digo! Eu amo Justin Bieber...

- Acho que não escutei... – ele fez mais cócegas ainda.

- Ah, eu amo Justin Bieber! – eu disse mais ele não parou, então gritei: - EU AMO JUSTIN BIEBER, EU AMO JUSTIN BIEBER! Pronto, pode parar já!

Ele me colocou no chão e me olhou, ainda divertido. Depois colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

- Percebeu? Foi a primeira vez que você disse que me ama... – ele sorriu.

Ele tinha razão. Eu nunca havia sentido aquilo antes. Era amor? Talvez... Não, era sim. Era amor. Eu estava surpresa. Meu primeiro amor se chamava Justin Bieber. Mas não era o Justin Bieber, adolescente super famoso e amado por todas as garotas do mundo. Era o meu Justin Bieber... E era tão bom sentir isso. Eu dei um sorriso sincero a ele. Ele retribuiu. Estava tão perfeito que eu diria que era um pecado aquele momento ser estragado. E não foi, só ficou melhor. Justin agarrou a minha cintura com a mão e acariciou o meu rosto com a outra. Eu coloquei meu braço em volta do seu pescoço e também segurei seu rosto, e então demos iniciou a um beijo longo e doce.

Era incrível aquilo! Ele era meu mesmo? Não podia ser, eu estava sonhando. Me lembro quando tudo isso começou. Foi só uma tarde em que concordei em passar com Ashley pra sair um pouco da casa da minha tia. Eu estava me sentindo tão sozinha e estava com tantas saudades da minha mãe, do meu país. Foi tão natural quando nos conhecemos, quantas mais pessoas o conheceram daquele jeito? Óbvio, talvez não caindo em cima dele, mas o conhecendo na rua. Eu tinha sido mais uma, porem diferente dos outros. Ele me pediu para encontrá-lo no show, onde, a parti daí, minha vida mudou. Eu me apaixonei pelo Justin Drew Bieber. Eu o amo. E estávamos nós dois, nos beijando. E não seria o nosso ultimo beijo.

Nós nos afastamos, um pouco sem ar, mas ainda com os olhos fechados. Encostamos as nossas testas e ficamos ali, sorridentes.

- Eu te amo. – eu disse, mas nem ao menos percebi. Acho que estava sentindo tanto isso, que nem sabia se eu estava pensando ou falando. Ele riu e disse:

- Eu sei, você já disse isso...

- E é verdade... Eu te amo!

Ele desencostou a sua testa da minha e olhou fundo nos meus olhos. Seu sorriso ainda estava na sua boca.

- Eu também te amo, meu anjo!

Ele me beijou novamente, agora foi mais intenso. Senti uma lagrima ou duas descerem pelo meu rosto. O primeiro beijou depois da nossa declaração. Paramos de nos beijar, nos encostamos-nos à sacada e ficamos ali, apenas curtindo o momento. Justin brincava com o meu cabelo, conversávamos, nos beijávamos. Era realmente muito perfeito! Não queria que acabasse, queria ficar ali pra sempre. Queria ficar... presa no momento.

Eu e Justin fomos almoçar. Nós riamos, brincávamos. Antes de namorados, éramos amigos. Eu estava tão bem! Ele também parecia está. Nós não podíamos ir muito longe do hotel, e não havia nada de muito interessante pra dois adolescentes fazerem em Las Vegas, a não ser... casar. Justin fez essa piada comigo:

- Alicia...

- Hmm...?

- Eu...

- Fala, amor! – ele não estava terminando as frases.

- Essa noite... arranje um vestido branco. Vou te levar a uma capela de casamento e seremos abençoados pelo Elvis. – ele disse. Eu ri, mas ele continuava serio. Comecei a achar que era verdade.

- É... É serio? – perguntei assustada. Ele então começou a rir da minha cara. – Bobo! – deu uma tapa leve no seu braço.

Era tão divertido está com ele. Ele disse que havia planejado pra mim uma surpresa, para comemorar o fato de estarmos juntos e nos amarmos. As 16:00 horas eu subi pra me arrumar.

Foi uma verdadeira guerra contra o espelho pra eu ficar bonita. Eu tomei um banho relaxante, na banheira do hotel. Como eu já amava aquela banheira! Pena que em casa eu não tinha. Fiquei em dúvida no que vestir, mas acabei escolhendo um vestido azul escuro, tomara-que-caia. Um salto prata, não muito alto, pois eu era muito desajeitada, e completei com algumas pulseiras prata, guardando o meu bracelete dourado para outro encontro com o Justin. Fiquei com preguiça de arrumar meu cabelo e, como os meus cachos já estavam desmanchados, resolvi passar a chapinha. No final acabei com o cabelo liso e gostei. Passei um pouco de blush, rímel, batom claro, e o toque ficou no delineador azul. Eu estava meio rock, mas fofa. Quando olhei o relógio, 19:00 horas. Eu corri até o hall do hotel, onde encontraria Justin. Ele já estava lá. Ele usava uma calça e camisa social preta, com colete dourado e uma Nike roxa. Estilo Justin. Ele se levantou do sofá quando me viu.

- Demorei tanto assim? – perguntei enquanto ele me abraçava.

- Não, cheguei agora. – ele beijou meu rosto.

- A onde vamos, senhor Bieber?

- Eu já disse que é surpresa, senhorita Bernardes. – ele sorriu.

- Ah, não, amor! Surpresa? Eu sou muito curiosa, não vou aguentar! – implorei.

Ele, que ainda estava com sua mão na minha cintura, tocou no meu queixo e disse:

- Sabia que você fica linda curiosa?

- Pra você eu estou linda sempre. – bufei.

- Hmm... – ele franziu a testa. – Isso é verdade!

Então ele me deu um beijo breve e me arrastou pela cintura até pra fora do hotel, onde tinha uma limusine nos esperando. Eu fiquei boquiaberta. Ele realmente queria fazer aquilo perfeito, não é? Entramos na limusine, preta reluzente. Era a primeira vez que entrava em uma. Justin notou minha surpresa.

- Legal, né?

- Muito! – eu mal olhava pra ele, apenas admirava o carro.

Ele pegou um controle e apertou alguns botões, me mostrando tudo que aquilo fazia. No ultimo botão, o teto da limusine se abriu. Ele se levantou e colocou a cabeça pra fora. Eu fiz o mesmo. Ele me olhou e então gritou.

- Justin, o que ta fazendo? – disse rindo.

- Isso é bom! Grita, amor...

- Hã? – não entendi. Gritar?

- Vai, vê como é divertido!

Então fiz o que ele mandou e gritei. Nós dois rimos. Era tudo tão abestalhado, estávamos gritando no meio da rua e olha que nem bebemos, hein! Depois ficamos rindo, o vento fazendo os nossos cabelos esvoaçarem. As pessoas na rua nos viam e achavam engraçado. Justin falava com elas, ele era divertido. Eu voltei a me sentar no banco e Justin fez o mesmo.

- Caramba, agora eu quero uma limusine. – disse brincando.

- Eu posso te dar. – Justin falou, mas novamente serio. Eu olhei pra ele indignada, então ele começou a rir.

- Você me mata de susto! Não precisa me dar, não quero... – sorri.

Ele abriu o frigobar da limusine e tirou de lá duas latas de Coca-Cola e ofereceu uma pra mim. Eu peguei a latinha, abri e dei um gole. Minha garganta tinha ficado seca com o vento. Quando terminei de dar o primeiro gole, Justin tirou a lata da minha mão e me beijou. Foi ardente e feroz, e foi ficando mais intenso. Ele colocou as latinhas no porta-copo do carro e segurou minha cintura, me puxando pra mais perto. Sua mão foi pra minha coxa e a minha foi pro seu cabelo. Nos beijamos por um bom tempo, nem paramos pra tomar fôlego. Se continuássemos ali, eu chegaria ao destino descabelada, toda borrada e amassada. Foi então que o carro parou. Justin deu um leve sorriso e parou de me beijar. Eu estava sem fôlego, e agora, desarrumada. Me ajeitei rapidamente e então alguém abriu aporta.

- Bem vindos ao Restaurante Alan Albert's. – o garçom dizia enquanto eu e Justin saiamos do carro.

Entramos no restaurante. Era tudo lindo e organizado. O maitre se aproximou e nos levou até uma mesa, a mais reservada do restaurante longe da janela de vidro, assim nenhum paparazzi na rua poderia nos flagrar. Enquanto Justin fazia o pedido, eu decidi ir ao banheiro, ver como estava a minha situação depois do amasso de Justin. Dei uma ajeitada no meu cabelo e no batom, passei a mão no meu vestido e sai. Eu estava feliz de esta ali com ele. Era algo romântico e... sexy. Eu comecei a rir de mim mesmo por pensar nisso. Sai do banheiro e me sentei de novo na nossa mesa. Justin segurou a minha mão sobre a mesa e a apertou.

- É tão bom esta aqui com você! – ele sorriu.

- É tudo perfeito! – sorri de volta. – Justin... sobre o clipe... – eu não havia me esquecido daquele clipe. Eu estava ficando ansiosa. – Quando vai ser?

- Estava previsto pra essa semana, mas eu realmente não recebi nenhum retorno.

- E que música seria? – sorri.

- Favorite Girl. – ele falou. Eu abri a boca, surpresa. Era a minha música favorita dele. – O que foi? – ele perguntou, notando minha diferença.

- Nada... É que eu amo essa música... Talvez a minha favorita. – abaixei a cabeça e sorri envergonhada. Era estranho dizer a ele que eu era sua fã.

- Então eu acertei? – eu olhei pra ele e ele tava fazendo um biquinho muito fofo.

- Você que escolheu?

- Sim, era perfeita pra você. Você é a minha Favorite Girl... – ele disse e eu sorri. – Se bem que eu deveria mudar a letra para Brazilian Girl. – nós rimos juntos.

- É... – abaixei minha cabeça novamente, pensando no Brasil, na minha mãe.

- Saudades? – ele perguntou e eu fiquei surpresa. Como ele sabia? Tava lendo mentes?

- Sim...

- Eu também sinto... do Canadá. Não é fácil largar tudo... – ele olhou pro teto.

- Você me entende. – eu sorri e ele olhou pra mim, sorrindo também.

- Claro que te entendo! Sou seu namorado, é meu dever. – ele sorriu.

Que lindo ouvir ele dizer “Sou seu namorado”! Era bom saber que eu poderia contar com ele. O garçom chegou com uma garrafa de champanhe e nos serviu.

- Vamos comemorar, minha senhora? – Justin ergueu a taça, fingindo ser um adulto.

Eu ri, peguei minha taça e disse:

- Mas é claro, meu senhor! – entrei na brincadeira e nós rimos. – Mas comemorar o que? – perguntei.

- Ah, não sei... Nossos três dias de namoro.

- Bom, já vi comemorarem uma semana de namoro, mas três dias... Isso é novidade! – ri.

- Nós somos espontâneos, baby... – ele disse e fizemos Tim-Tim com a taça, depois bebemos.

Nossa comida chegou e fomos servidos. Ficamos comendo, conversando. A banda do restaurante se aproximou com um violino e começou a tocar exclusivamente pra nós. Era como em um filme! No fim do jantar, Justin pagou a conta e me perguntou:

- Gostando do encontro, princesa?

- Mais perfeito impossível, meu príncipe!

- Na verdade... Acho que da pra ficar um pouco mais perfeito. – ele me olhou com tom de brincadeira e rindo quando me viu curiosa de novo.

- Como? – perguntei.

Ele se levantou e foi até a minha cadeira, a puxando pra mim, como um perfeito cavalheiro! Depois ele segurou a minha mão e me puxou para fora do restaurante.

- A noite em Vegas é uma criança, baby, e a madrugada um bebê. Vamos nos divertir! – ele me disse enquanto entravamos no carro.

Passeamos pelas ruas de Las Vegas, rindo e conversando. Paramos pra bater fotos, nossas e com fãs do Justin. Entramos escondidos em um cassino e, quando iam nos colocar pra fora por conta da nossa pouca idade, perceberam que se tratava de Justin Bieber e se desculparam enquanto eu e Justin riamos. Passamos por algumas capelas de casamento e Justin me perguntou:

- Ta a fim de fazer alguns casais felizes? – ele me perguntou e eu afirmei com a cabeça.

Nós entramos em uma capela, onde acontecia um casamento. Os noivos ficaram surpresos de nos ter como convidados e no fim Justin cantou pra eles. Batemos outros milhares de fotos, com os noivos e com o juiz de paz que estava fantasiado de cupido. Foi realmente a noite que eu mais ri na vida. Chegamos ao hotel de madrugada. Justin teve que descansar bem naquele dia, pois seria um show seu. O ultimo em Las Vegas. Era difícil, porque ele ia continuar com a turnê e eu deveria voltar a São Francisco, mas éramos namorados agora e tínhamos que arranjar uma maneira de nos encontrarmos.

Nos seus shows, eu acompanhava Pattie no backstage, enquanto via Justin cantar no palco. Algumas músicas ele cantava com Usher. Eu ainda não conseguia acreditar eu que devia acordar, pois a viagem estava no fim, e eu deveria voltar pra casa.


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Notas finais do capítulo

o que acharam?