Saga Sillentya: as Sete Tristezas escrita por Sunshine girl


Capítulo 2
I - As veredas da solidão


Notas iniciais do capítulo

trazendo o 1º capítulo!!
Boa leitura!!!



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Capítulo I – As veredas da solidão

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A claridade acabou por me despertar, ela infiltrava-se timidamente pela janela de meu quarto. Mantive meus olhos cerrados, crente de que se os abrisse agora me arrependeria mais tarde.

Cobri-os com meu punho, remexendo-me na cama de solteiro, eu ainda não estava pronta para levantar. Destapei meus olhos, abrindo-os lentamente, e então passei a fitar o teto com uma estranha intensidade. Suspirei depois de alguns segundos, mais um dia havia começado, não que fizesse alguma diferença, nunca tinha nada de especial marcado no meu calendário, e eu fazia questão de esquecer até mesmo de meu próprio aniversário. O de minha mãe era sempre uma catástrofe, ela sempre insistira comigo em comemorá-lo, e eu tinha sempre de fingir um sorriso nos lábios, tudo para não desapontá-la.

Virei meu rosto para a direita, o despertador indicava que eu ainda tinha algumas horas a mais, mas eu não tinha a menor vontade de protelar ali por mais nenhum minuto. Esse era o problema de levar a vida do modo como eu levo, o risco de que a qualquer segundo você possa ter uma síncope e enlouquecer a ponto de cometer uma loucura é muito grande.

O único motivo pelo qual eu ainda continuo respirando, ou por eu nunca talvez ter passado uma lâmina em meus pulsos é minha mãe, minha carente e bondosa mãe, a única companhia que eu tenho em minha vida solitária.

Nasci em uma pequena cidade do interior do estado americano de New Hampshire, um estado que faz divisa com o Canadá, o quinto menor do país, no nordeste dos Eua, localizado na região da Nova Inglaterra. Em um vilarejo de nome South Hooksett, com pouco mais de 5.282 habitantes, localizado no Condado de Merrimack.

Sim, eu nasci aqui, mas minha mãe não. Evangeliny Bryce, ou “Eva” como todos a chamam por aqui, refugiou-se nessa minúscula cidade esquecida por Deus quando estava a poucos meses de dar à luz.

Ela refugiou-se aqui para fugir da violência e da brutalidade das cidades grandes, onde ela perdeu meu pai, Henry Bryce para um crime hediondo e cruel. Ela nunca toca sobre esse assunto comigo, e eu não insisto com as perguntas, sei o quanto ela sofre com a falta dele.

Meus pais nasceram em San Diego, na Califórnia, conheceram-se lá e casaram-se lá, eles pretendiam construir uma vida longa e feliz ao lado um do outro, mas tudo veio a baixo com a morte de meu pai, e tudo o que sobrou da nossa família foram os cacos do que um dia pôde ser chamado de felicidade.

Sentei-me em minha cama, observando meu silencioso quarto, apenas o som de minha respiração quebrando-o. Era estranho o fato de que eu não me sentia bem ali, em meu próprio quarto...

Eu me sentia uma completa estranha, vivendo naquela casa, respirando naquele ambiente que para mim era desconhecido, era quase como se eu estivesse na vida errada. Mesmo que meus olhos não notassem a menor mudança ali, como o velho roupeiro da envelhecida madeira, encostado à parede de tom desbotado, a escrivaninha com o seu amontoado de papeis em cima, as cortinas de cores claras, com seus babados delicados, tapando completamente a janela, o assoalho de madeira enegrecida, e a velha penteadeira, abarrotada de bugigangas e quinquilharias, no qual minha escova de cabelo perdia-se entre elas.

Claro que minha mãe quando se mudou às pressas para cá teve de comprar tudo de segunda mão, comprando uma velha casa de dois andares, com dois quartos, um deles com uma suíte, um banheiro, sala e cozinha.

O dinheiro naquela época para ela estava escasso, então ela simplesmente colocou as mãos para trabalhar e meio que reformou a casa. Minha mãe tinha encravado em si o espírito da independência, e em poucos meses ali ela conseguiu abrir a sua própria floricultura – ela sempre fora apaixonada por flores, sempre adorara a natureza e a vida simples no campo, talvez isso a tenha impelido a vir para essa cidadezinha, e ela sempre sonhou algum dia trabalhar com elas, aposto que ela até mesmo seria jardineira se o pudesse e tivesse tido a chance – e foi com a renda e os lucros de uma humilde, porém, muito bem abastecida floricultura, que ela criou-me, lutando contra todas as emboscadas que a vida já lhe tentara impor, inclusive a dolorosa perda de meu pai.

Suspirei pesadamente, por mais que eu quisesse adiar aquilo, eu tinha de levantar e ir à escola, não que eu a odiasse, ou não gostasse de estudar, o problema era o que eu tinha de aturar ali todos os dias, desde que minha mãe colocou-me em uma de ensino público, e eu simplesmente lutava em me socializar com as demais crianças.

Eu fugia das brincadeiras, fugia de tudo o que envolvesse relacionar-se com alguém, e enquanto elas corriam frente a mim, rindo e dando pequenos berros alegres, eu enroscava-me no balanço e ficava a olhá-los, sempre distante, sempre sozinha.

Quando a minha infância esvaiu-se toda de mim e deu lugar a temível adolescência simplesmente nada mudou. Claro que a partir dali meu comportamento estranho passou a ser motivo de gozação e zombaria por parte dos garotos.

Eles cruelmente apelidavam-me de todos os tipos de atrocidades que se podiam imaginar, para eles eu era a “estranha”, a “garota problema”, o “zumbi”, e o pior de todos, eu era a “órfã” solitária. Claro que meu temperamento sempre me levava a cometer loucuras, e quando dava por mim eu já os havia esmurrado, quebrado seus narizes, arrancado-lhe um dente, e o sangue já estava em meus punhos.

A pior parte daqueles tempos não era nem mesmo a bronca que eu levava de minha mãe, ou talvez os vários dias de castigo, não que fizessem alguma diferença para mim, eu quase nunca saía de casa.

Mas, a pior parte era sempre saber que no dia seguinte eu seria o motivo de chacota novamente, eu seria a razão principal das piadinhas, e que no dia seguinte eu acabaria parando na direção mais uma vez.

Mesmo com meus 17 anos agora, parece que essa maldição nunca deixará de me perseguir, eu ainda sou ignorada, ainda sou alguém invisível durante todo o período letivo, e embora os apelidos maldosos tenham diminuído gradativamente, eu ainda posso sentir todos os olhares estranhos sobre mim, encarando-me com desprezo e repudia, quase se como eu pudesse ler seus pensamentos.

A melhor parte para mim é saber que em menos de três anos eu estarei longe daqui, talvez a caminho de alguma faculdade, talvez não. Tudo o que importa para mim é sair dessa cidade infernal, talvez ver minha avó que ainda reside em San Diego, talvez me enfiar pela primeira trilha que se mostrar diante de mim.

Pôr o pé na estrada, encarar meu destino sem o menor temor, confiar apenas na própria sorte, deixar que o vento guie-me por essas estranhas veredas, e principalmente nunca mais olhar para trás, para o que eu deixei nessa insignificante cidade.

Sumir do mapa, jogar tudo para o alto sem ao menos se preocupar com as conseqüências mais tarde, esse era o meu sonho.

Puxei o elástico de meus cabelos, sacudindo-os. Assim como minha mãe, eu possuía cabelos negros como o ébano, lisos, que caíam naturalmente até a metade de minhas costas, e os olhos como duas pedras ônix, só que sem o menor brilho. Minha pele era alva, a tez de mármore, outra coisa que eu herdara de minha mãe.

Talvez o único vestígio de meu pai em mim fosse a minha marca de nascença, algo que meu pai também tinha, e que o pai dele e o pai do pai dele também levavam como sua marca registrada.

Não que marcas de nascenças fossem hereditárias, uma anormalidade que somente a minha família possuía. Inconscientemente meus dedos moveram-se até meu ombro esquerdo, onde um pouco abaixo de minha clavícula a estranha e escura mancha estava.

Ela contrastava com o tom claro de minha pele, e tinha o estranho formato de uma ave, composta por um losango em seu centro, representando seu tronco, um triângulo menor, invertido logo acima, como a cabeça, e longas tiras um tanto abstratas ao redor do losango, aos lados, agindo como longas asas e embaixo, como as penas de uma longa cauda. Por várias vezes minha mãe dissera-me que aquele era o desenho de uma fênix, ou que pelo menos fora essa a única concepção que ela dera para aquele estranho desenho cravado em minha pele. E isso fora tudo o que eu carregara comigo de meu pai, tudo o que ele me deixara, tudo o que restara dele para mim.

Lancei minhas pernas para fora da cama, a fim de levantar-me de uma vez, meus pés nus roçaram no assoalho frio, e pela primeira vez percebi que embora fosse claro, o sol ainda não havia nascido no horizonte. Aproximei-me da janela, afastando um pouco da cortina, apenas para me certificar, e lá estavam elas, nuvens cor de lavanda, transitando pelo céu preguiçosamente, deixando-se levar pela brisa suave.

Por um momento meus pensamentos voaram junto das nuvens, imaginando o significado por trás do sonho estranho que eu tivera há pouco. O mesmo sonho que por mais de uma vez invadira minha mente, dominara todos os meus pensamentos e perturbara minha alma.

O sonho que por tantas vezes conseguira tirar-me a paz, fazer-me ficar horas tentando adivinhar seu significado, o sonho que talvez pudesse revelar um pouco de meu passado sombrio, ou de meu futuro obscuro.

Seria uma pista do destino? Bufei perante meu reflexo na vidraça da janela, eu tinha ainda pela frente um longo dia.

Caminhei até a porta de meu quarto, abrindo-a, e então o estreito corredor revelou-se para mim, caminhei por ele na ponta dos pés, não queria acordar minha mãe tão cedo.

Adentrei na primeira porta à esquerda, do outro lado estava o quarto de minha mãe. Fechei-a e tratei de me livrar imediatamente das roupas, abri o chuveiro e meti-me embaixo dele sem o menor temor.

Estava quente, terrivelmente quente, na verdade escaldante. Mas, se aquilo serviria para despertar-me de uma vez, então não me importei muito com a temperatura. Tentei ser rápida, eu não queria ter de ouvir minha mãe batendo a porta, o que provavelmente aconteceria em poucos minutos.

Enrolei-me na toalha e corri de volta para o meu quarto, trancando a porta. Apanhei na gaveta minha blusa azul-marinho de mangas compridas, um pouco decotada nos ombros, acompanhado de uma blusa preta justa de alças finas.

Vesti meu jeans surrado e calcei meu inseparável all star preto. Depois tive de revirar as bugigangas que se encontravam em cima de minha penteadeira para encontrar minha escova de cabelo.

Liguei o secador e tentei ser rápida novamente para secá-los – àquela hora eu sabia que minha mãe já estava desperta, ela parecia seguir um tipo de horário padrão todas as manhãs – e assim que terminei apanhei minha mochila e quiquei escada a baixo.

 Dei de cara com minha mãe, ela ainda trajava seu roupão por cima do pijama. Ela servia um pouco de café em uma xícara, e sorriu assim que me viu. Eu tinha razão, eu era exatamente o espelho de minha mãe, embora sua face tivesse uma aura de luz que a minha jamais ia ter. Mas seus lábios rosados repuxavam-se em um belo sorriso, os olhos negros como ônix estavam brilhantes pela felicidade e os fios negros de seu cabelo estavam cuidadosamente amarrados em um rabo de cavalo na nuca, enquanto que a franja espessa recobria sua testa.

-Bom dia, Agatha!

Suspirei, era estranho ter de forçar algum ânimo na presença dela, de fato era algo completamente desconfortável, alegar algo que eu simplesmente não sentia e não tinha a menor idéia do que poderia significar, ou simplesmente ter de tentar sorrir, sabendo que eu fracassaria miseravelmente.

-Oi. – fora tudo o que eu consegui murmurar.

Minha mãe fechou sua expressão, eu odiava ter de magoá-la todos os dias daquela forma, e por incrível que isso possa parecer eu sempre achava que a qualquer momento ela ia compreender a minha dor, entender a minha tristeza e toda a minha solidão, mas era fato de que aquele fardo era somente meu e eu não podia permitir que outra pessoa fizesse isso por mim.

Eu podia agüentar aquilo, eu sabia que podia, os anos mostraram-me isso, eu não era forte o suficiente para superar aquela tormenta, mas era forte ao menos para permanecer em meio a ela, sem deixar-se levar pela loucura.

Caminhei até a geladeira e minhas mãos voaram até a caixa de suco, apanhei um copo de vidro no armário e virei o conteúdo alaranjado no recipiente.

Depositei a caixa em cima da pia e bebi um gole, não estava com fome, mas sabia que se saísse sem comer nada, isso implicaria mais tarde em uma consulta ao médico. Minha mãe tinha mania de achar que eu estava doente, ou talvez anêmica. Meu rosto em geral era meio descorado, lívido, mas isso se devia mais ao meu estado de espírito.

Claro que eu jamais contava isso a ela, porque com certeza terminaria em uma ida ao psicanalista, e eu não poderia abrir-me daquela forma, mesmo que fosse com um profissional especializado nessa área e que provavelmente conseguiria resolver meu problema com minha isolação.

Engoli mais um pouco do líquido e depois resolvi mandar o resto para o sistema de esgoto, virei o copo na pia e guardei a caixa na geladeira. Sentei-me na mesa, porém evitei olhar nos olhos de minha mãe, mantive meus olhos grudados na toalha bordada da mesa de mármore redonda.

 -Vai para a loja depois da escola? – perguntou-me ela, enquanto bebericava um pouco de seu café, respondi-lhe de forma monótona.

-Eu vou estar lá, eu sempre estou.

Minha mãe suspirou, e embora eu não a olhasse diretamente, percebi quando ela levou seus dedos até as têmporas, massageado vagarosamente o local.

-Você sabe que eu posso me virar lá, devia tentar sair um pouco... com alguns amigos.

Então aquele assunto seria iniciado novamente, pela milésima vez para o meu desgosto.

-Eu não tenho para onde ir, de qualquer forma.

Minha mãe cerrou seus olhos, depositando a xícara de porcelana no pires, eu não gostava quando ela iniciava aquela conversa, era desconfortável demais para mim.

-Agatha, querida, eu apenas quero o seu bem. – murmurou ela docemente para mim.

-Eu sei o que estou fazendo, mãe, não precisa se preocupar.

Levantei-me da mesa, pegando na alça de minha mochila e pendurando-a em meu ombro direito. Estava disposta a não gastar mais nenhum segundo naquela conversa inútil.

-Você realmente sabe, minha filha? – perguntou-me minha mãe, a voz ainda gentil, a preocupação flutuava entre suas palavras. Mordi meus lábios e não hesitei mais, lancei-me na direção da porta da frente, eu não conseguiria encarar minha mãe agora, não nesse momento, então optei pela decisão mais fácil, meti-me na rua, começando minha caminhada rumo à escola. Olhei uma última vez para a frente vazia de minha casa, o pequeno jardim que minha mãe fazia questão de manter ali, o carro estacionado sobre a pequena passarela de pedra em meio a grama. Passei reto por tudo aquilo, obrigando meus pés a deixarem logo aquele local. Ignorando juntamente com a casa, o automóvel.

Não que eu não tivesse permissão para dirigir o Jeep Grand Cherokee – 1996 preto de minha mãe, na verdade, permissão eu tinha, o problema era que com os constantes castigos minha mesada era cortada e se eu não pudesse encher o tanque daquela belezinha eu não poderia dirigi-lo.

 Assim eu praticamente me acostumei a ir a pé para a escola, não que andar quase cinco quilômetros fosse ruim, a South Hooksett High School não era muito distante de minha residência, e andar era bom, aliviava as minhas tensões, dava-me tempo para pensar em tudo, tempo para refletir sobre tudo.

Estaria minha mãe certa? Estaria eu enganada? Eu sabia mesmo o que estava fazendo? Todas essas perguntas martelavam em minha cabeça confusa. E mesmo que ela estivesse certa, o que eu poderia fazer para mudar aquela realidade? Absolutamente nada, e ouvir essa resposta ecoar em minha mente doeu-me como se tivesse tomado um golpe.

Mas, essa era a minha realidade, quisesse eu aceitá-la ou não, nada poderia ser mudado, aquilo estava cravado em meu caminho, estava impregnado em mim desde que eu nascera.

Era uma espécie de maldição que recaíra sobre mim, e ela jamais poderia ser quebrada, não como um feitiço pode ser extinto, aquilo não teria fim, pelo menos era disso que eu me convencia. Porque se houve algo que a vida ensinou-me foi que contos de fadas não existem, contos de fadas são apenas histórias que os pais contam aos seus filhos para que eles acreditem que são fortes, que podem superar as maldades desse mundo, que o bem sempre vence e a justiça sempre prevalece. Mas isso só acontece nas histórias, a vida real é bem mais cruel conosco. Ela arranca nossos entes queridos, enterra nossos sonhos, destrói nossas esperanças e corrompe nossas almas.

Essa é a realidade que eu conheço, na verdade a única que eu conheci.

Porque o mundo mostrou sua face mais horrenda para mim, apenas ela.

E eu jamais tive a menor chance de ser feliz, seja pela ausência de meu pai, pelo vazio que eu tenho dentro de mim, ou o fato de que talvez eu não pertença a esse lugar, de que eu seja alguém deslocado, sem passado, sem futuro, e apenas com o seu presente medonho.

Seja qual for a razão de minha infelicidade, ela persegue-me, nunca me deixa em paz, jamais permite que eu sorria verdadeiramente, e isso é como um fardo que eu venho carregando durante dezessete longos anos.

Sentir-se desnecessária, sem nenhum propósito aparente, ou então se sentir incompleta é a pior sensação que alguém pode ter, porque todas as manhãs você acorda com o mesmo pensamento em mente, de que tudo isso pode acabar de uma maneira muito simples, de que esse vazio pode morrer em você a qualquer momento, basta que você tome a decisão, basta que você abandone tudo, se entregue de uma vez por todas a essa tristeza e então tire a própria vida.

Mas, eu jamais poderia fazer isso a minha mãe, jamais poderia lhe dar tanto desgosto e tristeza, jamais poderia deixá-la, porque embora eu seja tudo para ela, e ela seja tudo para mim, isso não basta para tornar real o meu ideal de felicidade.

Para ser franca eu ainda não descobri também o que exatamente pode torná-la, talvez algum dia eu tropece nela, caía por cima dela, ou talvez eu simplesmente a deixe ir embora, a deixe escapar de meus dedos, que eu não a perceba, ou então que eu não a enxergue com clareza. Ou o meu pior medo, que essa coisa não exista, seja apenas fruto de minha imaginação e de minhas vãs esperanças.

Acelerei meus passos pelas ruas vazias, ao longe eu já podia ouvir os murmúrios e conversas dos estudantes da South Hooksett High School. Suspirei, ainda fitando meus pés enquanto caminhava, mais um dia letivo seria iniciado e eu tinha de estar preparada para enfrentá-lo, e enfrentar também as mudanças que aquele dia traria para mim.


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Notas finais do capítulo

eu passei dias procurando pela cidade ideal na net pra essa fic...do estado eu já tinha certeza de que seria New Hampshire, mas daí eu me deparei com essa pequena cidade dos EUA e daí eu pensei "é essa!"rsrsrsrsahhh eu queria ter uma marca de nascença dessa!!tudo bem que eu tinha uma pinta a lá angélica na perna, mas não tenho mais!! :´( (longa história)*suspira* não posso garantir qndo eu vo volta a escreve, pq pra varia meu tecnico aumento mais um dia!!!! arghhhh!!mas enfim, proximo capítulo...tham tham tham tham...Rá! brincaderinha!!Até a próxima e por favor não deixem de me mandar reviews!!Beijosss!!



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