Fear Is a Luxury Ii escrita por marirdgs


Capítulo 4
Capítulo IV – You can believe me




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Eu treinava tiro com garrafas numa cerca nos fundos da casa do Bobby. Foi assim que meu pai me ensinou, eu adorava vê-lo atirar e rir das garrafas quebradas. Sempre me lembrarei dele quando fizer isto, mesmo sendo difícil encontrar algo na minha vida que não tenha ligação a ele.

 

- Você deve derrubá-las com os tiros e não com o olhar – disse Mary, me abraçando pelas costas.

 

 - Eu ia chegar nessa parte – disse olhando-a por cima do ombro.

 

- No que estava pensando? – ela pegou a arma da minha mão e atirou em uma das garrafas.

 

- No meu pai – respondi.

 

- Sinto muito, Dean – ela largou a arma no chão e me abraçou novamente.

 

- Tudo bem. Certas coisas, tipo essa – apontei para a cerca – me fazem me lembrar mais dos tempos com ele. Quando ele morreu, não conseguia pensar em outra coisa que não fosse no fato de quem deveria estar morto era eu – a apertei mais contra mim – Só depois que você apareceu é que atitude dele me pareceu fazer algum sentido.

 

 - Entendo você. Continuar viva valeu a pena depois que te conheci – ela riu – O que me faz lembrar de que você não teve o mesmo cuidado.

 

- Mas tive a mesma sorte – alisei seu cabelo – E que horror você se apaixonar por um cara que já esteve no morto – fiz cara de nojo, fazendo-a rir ainda mais.

 

- Verdade – ela aproximou mais o rosto. Caralho, o olhar dela é de enlouquecer de tão sexy – Eu deveria ser mais seletiva.

 

 A beijei com a vontade de sempre. E como sempre, o beijo ficou mais e mais quente. Minhas mãos percorriam todo o seu corpo.

 

- Quatro paredes seria uma boa ideia – disse ela. A peguei no colo para irmos para o nosso quarto.

 

 - Quando essa maluquice acabar, me caso com você – disse enquanto a carregava para o segundo andar da casa.

 

- Não me imagino entrando na igreja de vestido branco – disse ela. Já estavamos no quarto a essa altura.

 

- Não precisa ser algo muito tradicional. O Bobby pode dizer os votos – fingir estar magoado – A não ser que você não queria se casar comigo.

 

- Claro que quero, seu bobo – ela me jogou na cama e sentou em mim – Mas que tal deixar essa conversa para mais tarde. Agora, temos mais divertido pra fazer.

 

- Concordo plenamente – a puxei para um beijo. Eu tive muita sorte de ter conhecido essa mulher.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem
bjossssssssss



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