Proibidos escrita por miojo, Graziele


Capítulo 24
Consequências


Notas iniciais do capítulo

Ahhh amores! Podem me bater, eu deixo! sei que demorei anos...
Mas é que além do cap ser bem grandinho, eu ainda estou em provas finais (como se já não bastasse o vestibular).

Estou tão feliz pelos reviews! Que já comecei a escrever o próximo! Então caprichem nos reviews, que se tudo der certo eu posto na segunda ou terça!

Agora vamos falar da minha nova fic. "Pecado Predileto", que foram vocÊs que escolheram! Já postei o prólogo, e se vocÊs gostarem e deixarem reviews eu começo a escrever o primeiro cap!

Faz tempo que ninguém recomenda heim? Bem que vocÊs podiam me presentear com uma recomendação depois desse cap heim??

trilha do cap:
1º Não me deixe só - Vanessa da Mata http://letras.terra.com.br/vanessa-da-mata/72154/
2º Música: Pássaro de Fogo - Paula Fernandes
http://www.youtube.com/watch?v=7FW7KUXzcwk

espero que adorem o cap!



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Renesmee sentiu o peito se comprimir forçando o coração a bater, enquanto sentia a penosa e dolorosa batida ocorrer, fazendo todo o resto de seu corpo tremer enquanto ela ainda processava as palavras de Leah.

- Ele não devia ir a julgamento? – Renesmee começou a correr, sendo seguida por Leah.

- Somos ciganos, não burgueses. – O preconceito dominava a população.

Renesmee desistiu de falar, apenas queria correr o máximo que seu corpo agüentasse. Leah tentava acompanhá-la, mas estava sendo difícil, a burguesa erguia o vestido até acima dos joelhos para não tropeçar, a trança começava a se desfazer e o suor a brotar em sua pele pálida.

Renesmee sentia os pés reclamarem enquanto seu coração gritava e agredia seu peito, ela não poderia deixar que Jacob morresse. Ele não podia morrer! Foi com esse cigano cafajeste que ela aprendera a sorrir; a sentir as coisas boas da vida;  a amar, e ela o ama, de uma forma desumana. Ele não pode morrer! Ela gritava em seus pensamentos enquanto as pedras do caminho castigavam seus pés.

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

As lágrimas desciam em forma de cascatas, cortando o rosto desesperado da burguesa que atravessava a cidade correndo. Muitas pessoas encaram a cena com espanto, sem entender o que estava se passando.

Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor

Renesmee queria estar novamente nos braços de Jacob, queria beijar os lábios que tiram sua sanidade, olhar dentro dos olhos sedutores e se espremer no peito quente e aconchegante enquanto ele sorrisse de lado, como ela tanto amava.

Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero do amor

Ela desistiria de tudo por ele, deixaria sua vida cheia de ouros para viver esse amor proibido, esse amor que a corroia por dentro a todo instante. Queria gritar o quanto o amava, mas sua voz estava sufocada pelo medo de perdê-lo.

Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem

Ela se lembrava dos sorrisos, dos carinhos e dos beijos que eles compartilharam. Ele não podia! Ela gritava em pensamento, com uma voz tão ensurdecedora que a machucava.

Jacob tinha o olhar firme no horizonte  enquanto passavam a corda em volta de seu pescoço. A praça estava lotada, afinal todos queriam ver a execução do assassino, do cigano assassino. Alec estava radiante, e nem tentava esconder o sorriso em sua face. Jacob o encarou e lhe ofereceu o sorriso mais debochado que conseguiu. Morria com orgulho.

- O capuz. – Charlie falou, chegando perto de Jacob, que tentava não encarar a irmã aos prantos agarrada ao marido.

- Não. – Jacob o encarou serio.

- Mas é desagradável aos espectadores. – Charlie estava se sentindo péssimo por levar a forca um inocente.

- Lamento, quero ver a morte. – Jacob riu, o riso mais carregado de dor de sua vida.

- Lamento. – Charlie sussurrou se afastando, e dando o sinal para que soltassem o alçapão.

- Assassino! – Russel gritou, cuspindo fogo de tanto ódio que sentia.

- Jacob! – A voz estridente ecoou por toda a praça. O cigano avistou a pequena burguesa de cabelos cobres empurrar as pessoas para chegar até ele, o vestido sujo e a face coberta por

lágrimas.

- Renesmee? – Alec gritou, indignado com a ousadia da esposa.

- Ele é inocente! – Ela gritava, enquanto tentava se aproximar mais e respirar ao mesmo tempo.

- Senhora. – Charlie estava espantado.

- Jacob não matou ninguém! – Renesmee não sabia ao certo o que estava prestes a sair de sua boca, mas ela tinha certeza que não permitiria que Jacob fosse morto.

- Renesmee! – Jacob a encarou serio.

- Ele confessou a autoria.- Charlie falou cabisbaixo.

- Ele está protegendo minha honra, já que eu estava me deitando com ele na noite em que houve o assassinato de Anita! – Renesmee cuspiu as palavras, provocando uma escandalizarão em massa das pessoas que estavam ali.

- Tens ciência do que estas acabando de dizer? – Charlie se sentiu tonto com a tal afirmação.

- É mentira! – Jacob desmentiu a moça, serio.

- É mentira? Não sejas tolo de negar! Não me possuíste? – Renesmee subia as escadas improvisadas, parando de frente ao amado, que ainda tinha a corda em volta do pescoço.

- O que estás fazendo? – Jacob sussurrou.

- Salvando o homem que amo. – Ela deu um leve selinho, se virando para a multidão.

- Isso é uma blasfêmia! Meus criados estão de prova que vós mi cê veio para meu leito ainda pura! – Alec se postou ao lado da amada.

- Jura? – perguntou ela retoricamente. – Pois se me lembro bem, o sangue que estava em nossos lençóis era de seu próprio braço. – Renesmee ergueu o braço de Alec, em um movimento rápido deixou a mostra corte ainda se cicatrizando.

- Isso não é prova suficiente. – Charlie falou olhando nos olhos de Jacob.

- Achas que eu viria aqui perder toda a minha reputação e honra se não fosse verdade – Renesmee não se importava com as mentiras. – Perder meu casamento?

- Ele é réu confesso. – Charlie se encolheu.

- Foi Damon quem matou Anita. – A voz tremula e doce em meio a multidão chamou a atenção, fazendo uma pequena bola vazia se formar em volta de Maria, a viúva de Damon.

- Como? – Charlie estava ficando perdido.

- Meu marido a matou, para poder culpar os ciganos. – Todos começaram a cochichar.

- A execução está adiada até a análise dos novos fatos. – Renesmee sorriu ao ouvir as palavras da boca de Charlie.

- Jacob! – Renesmee tentou abraçá-lo, mas foi detida pelo braço esticado de Alec.

- Vamos para casa. – Alec a olhou serio, tomado pela raiva e pelo ódio.

- Não. – Renesmee falou seria.

- Renesmee, vá com seu marido. – Jacob a encarou, tendo os olhos mais sérios que ela já vira.

- Eu irei com vós mi cê. – Renesmee não deixou ser mandada por nenhum dos dois.

- Ele ainda está preso. – Charlie avisou, fazendo os ombros de Renesmee murcharem.

- Mas Maria... – começo ela, mas Alec a cortou.

- Renesmee, vamos. Não basta a desonra que me fez passar? – Renesmee fechou o semblante, encarando Jacob e partindo em seguida.

- Sabes que acaba de arruinar toda a sua família e a minha? – Alec perguntou serio.

- Sei, e não me importo mais. – Renesmee andava decidida, fazendo Alec apertar o passo para acompanhá-la.

- Posso arruinar a vida de sua irmã. – Ele falou firme, fazendo-a parar.

- Pois faça! Entregue-o e eu digo que quem tentou me violentar durante o casamento de Claire fora vós mi cê. – Alec engoliu a seco as palavras dela.

- Estais me chantageando? – Alec segurou seu braço.

- Aprendi muito com vós mi cê. – Renesmee se soltou, entrando na carruagem que Alec havia usado.

- Ainda és minha mulher. – Alec a alertou, sentando-se se fronte para ela.

- Não me esqueci. – Renesmee sorriu, ajeitando os seios no decote. – E, antes que eu me esqueça, aquele cigano, o qual vós mi cê trata como inferior, és muito melhor na cama do que tu.

Alec se irritou, e, sem pensar, deu uma bofetada na face de Renesmee, fazendo-a se calar. Ela o encarou, alisando o rosto levemente. Alec não sentiu culpa ou remorso, ele apenas a olhou e sorriu.

- Irás se arrepender amargamente do que acabas de fazer, salvando aquele ladrão. – Ele sorriu.

Rachel tentava, a todo custo, entrar na delegacia para tirar o irmão, mas Charlie a impedia, porque estava ouvindo o depoimento de Maria.

- Por favor, volte para sua casa, se ele for solto só sairá amanhã. – Charlie deu sua palavra final, ignorando os pedidos de Leah e Rachel que vieram depois.

Jacob tinha a cabeça apoiadas nas mão, ele não entendia o que estava se passando. Renesmee se sacrificou para manter a honra de Alice, mas a sua própria ela não fez questão de

proteger. Ele não conseguia parar de se encantar mais ainda pela burguesa.

Renesmee entrou na casa dos Volturi de queixo erguido, não tinha vergonha do que havia feito, salvar quem se ama está acima de tudo.

- Sua desonrada! – Sua sogra gritou entrando pela porta logo atrás dela, ela fingiu não escutar.

- Alec, devolva-a! Anule esse casamento! Não queremos uma mulher chula e vulgar nessa casa!

- Cale-se! – Renesmee falou alto e firme, encarando-a. – Eu mesma irei embora, voltarei para casa de meu pai

- Não, vós mi cê és minha. – Alec falou tranqüilo, tirando o chapéu.

- Não podes aceitar esse insulto! – Sulpicia gritava.

- Ela é minha, mamãe. – Alec tentou beijar a testa de Renesmee, antes de se trancar junto com o pai no escritório.

- Renesmee. – Jane a chamou, ainda meio assustada com a gritaria que havia começado com a chegada dela, do irmão e de sua mãe.

- Não chegue perto dessa mulher promiscua! – Sulpicia impediu Jane de alcançar Renesmee. – Venha, vamos orar para Deus perdoar-nos por acolher a mulher do demônio nessa casa.

Renesmee empinou o nariz e subiu para seu quarto, trancando-se lá. A cama parecia ser o único local em que ela merecesse estar, se agarrou aos travesseiros e chorou, riu e chorou novamente. Ela tinha largado tudo para salvar quem ela ama, tinha jogando ao fogo toda a sua história em troca de saber que seu amado estaria vivo, e pode ser que tudo tenha sido em vão.

Alec pode arrumar um modo de continuar a culpar o Jacob, de separá-los. Renesmee mordeu o travesseiro de tanto ódio. O rosto ainda ardia levemente pelo tapa que havia levado, mas a ardência em seu coração era muito maior e pejorativa.

Alec olhava incrédulo para o pai que o mandava devolver Renesmee aos pais e pedir a anulação do casamento.  Ele não faria isso, não desistiria dela, não desistiria da mulher que ama.

- Alec, meu filho, acharás uma mulher a sua altura.

- Não me venha com essa! Eu não irei desistir de Renesmee! Ela é minha, eu lutei por ela! – Alec socou a mesa, fazendo Aro não reconhecer o próprio filho.

- Alec, ela assumiu diante da cidade inteira que se deitou com um cigano.

- Ele foi o culpado! Ela a seduziu. – Alec saiu do escritório, batendo a porta com tamanha violência que o candelabro quase veio ao chão.

Alec esmurrava a porta, e Renesmee fingia não ouvir.

- Deixe-me entrar! – Ela mandava.

- Não! – Renesmee respondeu por fim, sorrindo.

- Sou seu marido! – Ele olhou para Demetri que estava ao seu lado, esperando ele desistir de entrar no quarto.

- Vós mi cê não é nada para mim! – Renesmee gritou, deitando-se novamente.

- Vamos Alec, depois vós mi cê volta. – Demetri pediu, e Alec assentiu.

- Voltarei para te tomar! – Alec disse rindo e se foi ao lado de Demetri. Renesmee sentiu o corpo contrair-se, ela não deixaria ele a tocar novamente.

O medo, a ansiedade e o cansaço se juntaram e a fizeram mergulhar na inconsciência.

Um baque surdo fez abrir os olhos e sentar-se no reflexo. O quarto completamente escuro anunciava que era noite. Seus olhos ainda dominados pelo sono não conseguiam enxergar nada

além de um borrão em sua frente. Por medo ou desespero, rastejou-se para trás.

- Renesmee, sou eu. – A voz grossa a tranqüilizou, ela estava apenas sonhando.

- Jacob! – Ela tentou, em meio à escuridão, alcançá-lo.

- Fale baixo! Alguém pode te ouvir. – Ele sussurrou, acendendo um dos candelabros.

- O que? Vós mi cê realmente estais aqui? – Renesmee sorriu, podendo ver a face de Jacob entre as chamas das velas. – Como entraste?

- Pela janela. – Jacob deu os ombros.

- É no segundo andar! – Renesmee ajeitou-se, sentando de frente para ele.

- Por que me defendeste? – Jacob a encarou, serio.

- Por que estava assumindo um crime que não fora de sua autoria? – Renesmee ergueu as sobrancelhas.

- Para manter todo o seu sacrifício. – Renesmee não entendeu.

- Já sei de tudo, sei que quem matou a Anita fora o Jasper, sei que Alice está esperando criança. Só não sei o porquê escolheu casar-se com ele! – Jacob encostou-se na janela.

- Ele me forçou. – Renesmee levantou-se, chegando perto de Jacob.

- Por que não me constaste? Eu te ajudaria a achar uma solução.

- Assim como achou que sendo enforcado seria a melhor solução? – Renesmee cruzou os braços.

- E não seria? Acabaria de uma vez com esse tormento. – Ele desviou o olhar do dela.

- Tormento? É assim que chama o que sente por mim? – Renesmee estava se irritando.

- Não venha com essa conversa! Se realmente se importasse, não tinha me tratado do modo que me tratou, poderia ter confiado em mim. – Renesmee segurou a face de Jacob, encarando-o.

- Eu não podia te envolver nisso. – Jacob retirou as mãos de Renesmee de sua face.

- Mais do que já estou envolvido? – Ele riu secamente. – Qual a parte do ‘eu te amo’ vós mi cê não entendeste? – Renesmee puxou as mãos com força.

- Não deveríamos nos amar. – Renesmee falou seria.

- Maldita foi a hora que aceitei te dar as aulas! – Jacob bradou, ele odiava amar tanto assim aquela burguesa.

- A culpa agora é minha? Vós mi cê que me seduziste! – Renesmee se virou, levando as mãos a cabeça.

- Vós mi cê sempre gostou dos beijos! Eu é que não entendo o que vi em um burguesa mimada. – Jacob desdenhou.

- Não passas de um cigano! – Renesmee cuspiu as palavras.

- Então o que estás esperando para sair por aquela porta e gritar para alguém me tirar daqui? – Jacob sorriu torto, fazendo Renesmee se irritar ainda mais.

- É isso que quer? Pois bem! – Ela começou a caminhar em direção a porta, mas Jacob a imprensou na parede, fazendo-a socá-lo.

- Grite. – Ele ordenou.

- Não. – Ela tentou acertar-lo com o joelho, mas ele evitou com uma das mãos.

- Por quê? – Jacob colou ainda mais seus corpos.

- Porque eu te amo! Seu cafajeste imundo! – Renesmee o beijou.

- Burguesa fresca! – Ele sorriu, enquanto invadia sua boca com a língua faminta e animalesca.

Vai se entregar pra mim
Como a primeira vez

Jacob não esperou a permissão de Renesmee e a ergueu do chão, sentando-a na penteadeira. Suas mãos rapidamente tiraram seu corpete, enquanto ela abria a camisa dele.

Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer

Em um único, e bruto, movimento, Jacob deixou Renesmee apenas de calçola e camisa, seu vestido e anáguas, ambos rasgados, foram parar no chão. Ela não se incomodou, e acabou de tirar a camisa preta, que escondia os gomos do abdômen do cigano. Como se ambos dependessem da boca do outro para sobreviver eles se beijavam, feito dois animais famintos e sem limites.

Sou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido

- Sonhei com esse momento. – Renesmee sussurrava, enquanto tinha o pescoço abocanhado por Jacob.

- Como eu te desejo. – Jacob gemeu entre a curva do pescoço e o ombro.

Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido

Jacob arrancou a camisa de Renesmee, podendo assim, observar novamente os seios pedintes por sua língua. Não hesitou e os abocanhou, sugando com toda sua vontade, enquanto Renesmee aranhava-lhe as costas e mordia os lábios para não gemer ou gritar.

Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo

Jacob estava completamente entregue àquela burguesa, ele que nunca se apaixonara, agora vivia apenas para amar essa pequena dama que abraçava-o nesse momento.

As pernas de Renesmee, deram a volta em torno da cintura de Jacob, puxando-o ainda mais para perto dela.

To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo

Renesmee sentiu seu sexo queimar, apenas de sentir o membro de Jacob roçar-se contra ele. Renesmee agarrou nos cabelos dele, fazendo-o a encarar, antes de beijá-lo. Ela já não tinha as botas, o que possibilitou que ela o puxa-se com os pés ainda para mais perto, pressionando-a contra o espelho.

Não diga que não
Não negue a você

- Eu quero ser sua, não só agora, mas para o resto de nossas vidas. – Ela conseguiu dizer, antes que ele a levantasse, jogando-a na cama em seguida. Cama essa, que ela dividira com Alec.

Um novo amor
Uma nova paixão

Jacob retirou as botas e as calças, mais uma vez ele estava sem o calção. Renesmee começou a tirar sua calçola, ela tinha pressa de sentir-se completa novamente. Jacob se posicionou por cima dela, beijando-o novamente seus seios enquanto alisava sua coxa, chegando cada vez mais para o centro da mesma.

Diz pra mim...

Renesmee sentiu os dedos de Jacob a tocar, e não pensou em pará-lo, pelo contrario, afastou ainda mais os joelhos, dando total liberdade para que ele a tocasse enquanto ela praticamente tentava escalpelá-lo.

Longe do chão
Serei os seus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração

A já conhecida bola começou a se formar dentro de Renesmee, enquanto ela se debatia na cama, agredia as costas de Jacob e sugava sua boca. O suor começava a percorrer por sua face, e nas costas de Jacob.

E mi faz sentir
Se entrega pra mim
Cavalguei meu corpo a minha eterna paixão...

Os movimentos começavam a ficar mais intensos, e Renesmee pensava não agüentar mais. Jacob fazia os dedos aumentarem a velocidade, a medida que Renesmee gemia e apertava-se ainda mais contra ele.

Vai se entregar pra mim
Como a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer

Renesmee sentiu o corpo falhar, tremendo ao toque de Jacob. Ambos sorriram, e ele voltou a estimulá-la  enquanto beijava sua boca com fome, e apertava seus seios com a outra mão. Não demorou e o fogo se acendeu novamente em Renesmee.

Sou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido

Jacob, se encaixou entre as pernas dela, invadindo-a com a mesma violência e ferocidade da primeira vez. Renesmee arqueou o corpo, sentindo novamente a dor de ser possuída, mas dessa vez fora mais leve. Jacob observou orgulhoso os olhos repletos de luxúria de sua burguesa.

Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo

As estocadas começaram já firmes e com um ritmo acelerado, fazendo Renesmee fincar as unhas das costas de Jacob. Ela estava estranhando não ter a mesma dor da primeira vez, ela havia gostado. Mas não demorou para seu corpo ser tomado pelo prazer. A bola voltou a se formar dentro dela, enquanto perdia o controle.

Não diga que não
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão

Jacob sentia o corpo pegar fogo, tudo nele estava sendo concentrado em seu membro, que invadia  Renesmee com vigor, levando-o a loucura.

Diz pra mim...

A cama tremia, gemendo junto com Renesmee, que já não suportava conter tanto prazer dentro de si. Ela se agarrou aos ombros de Jacob, erguendo-se da cama. Jacob, percebendo que ela iria gritar, a tomou em um beijo fundo e avassalador, contendo o grito de êxtase.

Longe do chão
Serei os seus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
E mi faz sentir
Se entrega pra mim
Cavalguei meu corpo a minha eterna paixão...

O corpo bambo e exausto de Renesmee caiu sobre a cama, entregando-se ao cansaço. Jacob saiu de dentro dela, para maravilhar-se com o gozo, sem correr o risco de engravidá-la.

Longe do chão
Serei os seus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração

Renesmee recuperava o fôlego enquanto Jacob se deitava ao lado dela, encarando o teto. Ela ainda não estava satisfeita, queria mais e mais de seu cigano. Debruçou sobre o peito másculo e começou a beijar os lábios carnudos, fazendo Jacob acender-se novamente.

Renesmee, sem rubor algum, lançou seu corpo para cima do de Jacob, que segurou sua cintura, ajeitando-a sobre ser membro. Renesmee o beijou, fazendo suas línguas se fundirem ao mesmo tempo em que seus corpos.

E mi faz sentir
Se entrega pra mim
Cavalguei meu corpo a minha eterna paixão...

- Eu te amo, te amo. – Renesmee sussurrava enquanto Jacob a girava, deitando-se sobre ela novamente e iniciando outra seção de estocadas vigorosas.

Jane passava em frente ao quarto de Renesmee, percebendo que o silêncio predominava. Ela se inclinou na porta, batendo levemente na madeira e chamando pela amiga.

- Renesmee, acorda. – Jacob acariciava a face da amada, que havia adormecido em seu peito.

- Jac-Jacob – a calou, não deixando-a falar nada.

- Renesmee? – Jane batia na porta.

- Jane? Estava dormindo. – Renesmee, levantou-se, pegando as roupas rasgadas pelo chão.

- Quer conversar? – Jane se ofereceu, não iria destruir a amizade que havia construído por costumes bobos.

- Não, estou cansada, mas obrigada, Jane. Vós mi cê é uma amiga muito especial.

- Vós mi cê também. Durma bem, amanhã tudo irá de resolver. – Jacob estava vestindo as calças quando encarou Renesmee, eles tinham que resolver o amanhã.

- Assim seja. – Renesmee vestiu a calçola e a camisa, pegando um vestido qualquer e algumas anáguas e se arrumando. Jacob amarou o corpete.

- O que vamos fazer? – Ela o encarou. – Não quero ter que passar mais uma noite aqui. – Renesmee o abraçou.

- Venha comigo, vamos conhecer Paris, assim como vós mi cê sonhas. – Renesmee sorriu, encarando-o.

- Abandonaria o acampamento?

- Abandonaria minha vida. – Jacob acariciou a bochecha dela.

- Tenho que despedir-me de meu pai. – Renesmee pediu.

- Vamos, arrume suas coisas. – Ambos sorriram, pegando um dos baús de Renesmee e enchendo-o com seus pertences mais importantes, juntamente com as jóias.

- Temos que levar os lençóis. – Jacob disse, vendo seu gozo manchando os tecidos caros.

- Não, deixe-os, quero que ele saiba que esteve aqui. – Renesmee riu, fazendo Jacob entortar os lábios, ele humilharia mais uma vez Alec.

- Não vou pular a janela. – Renesmee ajeitava os cabelos, enquanto via Jacob observando a janela.

- Vou descer, jogue o baú e depois desça e dê um jeito de me encontrar nos fundos da casa. – Jacob já estava saltando para fora.

Renesmee teve grande dificuldade em erguer o baú e lançá-lo janela a baixo. Descer e sair da casa fora fácil. Nessa hora todos dormiam, exceto Alec que devia estar no bar.

Caminhou sorrateiramente, saindo sem ser percebida.

Jacob a esperava com um dos cavalos do Volturi selado, e com o baú amarrado em sua cela. Deixando um pequeno espaço para Renesmee montar, fazendo com que o corpo de ambos ficasse roçando um no outro a cada movimento.

- Seu cheiro e tão delicado. – Jacob roçava o nariz na clavícula de Renesmee.

- Não tente ser delicado. – Ela riu.

- Achas que sou um selvagem? – Jacob apertou ainda mais a cintura de Renesmee.

- Olha como tratas uma dama, isso é ser selvagem. – Ambos riram, a noite não estava repleta de estrelas ou com uma linda lua cheia, mas a pequena e singela lua minguante estava dando um leve prateado a pele pálida de Renesmee, enquanto ambos partiam para uma nova vida.

Assim que o cavalo parou diante da casa de Renesmee, Jacob a ajudou a descer. Eles se entreolharam por alguns segundos, como se fosse a primeira vez que se vissem.

- Vou até o acampamento, não demorarei. – Jacob avisou, já subindo novamente no cavalo.

Renesmee bateu levemente na porta dos fundos, até que ouviu a voz de Sue, ainda rouca pelo sono.

- Quem está ai?

- Sou eu. – Sue se espantou ao ver Renesmee hà essa hora batendo a sua porta, rapidamente abriu a porta assustada.

- O que estas acontecendo, minha criança? – Sue abraçou fortemente Renesmee.

- Estou indo ser feliz. – Ela sorriu, fazendo Sue entender o que estava se passando.

- Vais abandonar seu marido? – Sue sorriu, ascendendo mais uma vela a entregando a Renesmee.

- Já o fiz, preciso ver Alice e meu pai. – Renesmee sorriu.

Jacob estava vasculhando cuidadosamente a barraca, e pegando o que julgava de tremenda importância, como o colar que Renesmee havia o dado no dia de seu casamento.  Rachel adentrou a barraca, avançando com os braços abertos sobre o irmão.

- Jacob! – Ela chorava e o abraçava.

- Rachel, eu estou bem. – Jacob acariciou seus cabelos, fazendo-a se acalmar.

- O que vós mi cê estás fazendo? – Ela encarou a trouxa que ele arrumava com algumas peças de roupa. – Vós mi cê fugiu?

- Não, fui libertado, mas fugirei com Renesmee. – Rachel sorriu, afinal o irmão estava indo em direção a felicidade.

- Para onde vão? – Rachel secou as lágrimas.

- Para o mundo. – Eles se abraçaram novamente, por mais que doesse para ela ver seu irmão partir, ela sabia que ele estava indo de encontro à felicidade.

- Deixe-me ler uma ultima vez. – Ela pegou a mão do irmão, lendo cuidadosamente as linhas.

- Nunca volte. – Ela o advertiu, se Jacob voltasse a linha do amor cortaria a da vida.

- Cuide-se. – Do lado de fora, Sam espreitava, ouvindo a conversa dos dois.

- Vós mi cê se sacrificou por mim, e agora estás fugindo? – Alice não entendia a atitude da irmã.

- Não se pode ir contra o coração. – Ela suspirou.

- Vós mi cê nunca voltará. – Alice chorava, abraçando a irmã.

- Meu lugar é ao lado dele. – Edward entrou sorrindo na sala, ele estava satisfeito em ver que todos os problemas estavam resolvidos.

- Pai, perdoe-me. – Renesmee pediu.

- Vós mi cê não deve pedir perdão por tentar ser feliz. – Edward abençoou a filha, nessa nova vida que ela levaria.

- Tome, é o resto de seu dote. – Ele entregou a ela a pequena quantia que restava em seu cofre.

- Não posso. – Ela tentou não aceitar, mas ambos a obrigaram. O cavalo relinchou do lado de fora, anunciando a volta de Jacob.

- Preciso ir. – Com lágrimas agredindo a face de ambos, eles se despediram.

- Diga a Rose que a amo. – Renesmee pediu, deixando a casa.

Edward fora para seu quarto, observou o cavalo guiado por um nobre cigano sumir no horizonte, levando com ele sua filha.

- Era mesmo preciso? – Ele perguntou a Bella que se materializava ao seu lado.

- Eles são proibidos um para o outro. – Ela deixou solto no ar.

- Agora a paz reinará? – Edward virou, encarando a face triste da mulher.

- Paz não é sinônimo de felicidade. – Ela acariciou, pela ultima vez, a face do marido.-Chegou minha hora. – Ela falou levemente, fazendo-o desesperar-se.

- Não podes me deixar! – Ele implorava, enquanto as lágrimas brotavam novamente em sua face.

- Não vou. Venha comigo, Edward. – Bella chamou, esticando a mão para o amado, que não pensou, apenas aceitou.

- Juntos pela eternidade. – Ele sussurrou, enquanto seu corpo caia pesado no chão e seu espírito e o de Bella desapareciam em um feixe de luz.

Alec entrou em casa, quando o sol já estava surgindo no horizonte. Ele se sentia alterado pelo álcool. Subiu as escadas segurando-se no corrimão, cambaleando e rindo sozinho. Assim que avistou a porta de seu quarto aberta sorriu, Renesmee mudara de idéia. Juntou as sobrancelhas ao ver que o quarto estava vazio, apenas uma vela ainda estava acesa na mesa de canto.

A cama desarrumada pareceu terrivelmente confortável, e logo ele se lançou nela. Já havia se deitado quando notou o rastro de sexo nos lençóis, se ergueu enraivecido.

- Aquele cigano! – Ele berrou, cambaleando até a cômoda e pegando sua arma e as balas, que ficavam escondidas no fundo falso da gaveta.

- O que houve? – Sulpícia chegou a porta do quarto ainda de camisola, juntamente com Aro.

- Aquele cigano roubou minha mulher! – Alec gritou, passando pelos pais.

- Onde pensas que vai? – Aro o advertiu.

- Tenho uma coisa para entregar-lhe. – Jacob falou, enquanto galopava em direção a cidade mais próxima.

- O quê? – Renesmee se apertava contra seu corpo volumoso, escondendo-se do frio da madrugada.

- Seu coração. – Jacob entregou a ela o coração de rubi. Renesmee sorriu, colocando-o em seu pescoço com dificuldade. Assim que o pingente tocou seus seios um som alto cortou o silêncio da madrugada, fazendo, em seguida, o cavalo tombar relinchando de dor.

Renesmee foi atirada na grama, juntamente com Jacob que rolou pelo forte impacto. Ele ergueu-se assustado, correndo até a amada, para ver se ela estava bem.

- O quê? – Renesmee estava meio tonta.

- Fora um tiro. – Jacob varreu a campina com os olhos, em busca de quem havia disparado, e encontrou o homem que corria em sua direção. No escuro, ele avançou sobre o estranho, fazendo seus corpos se chocarem e começarem a rolar na grama.

Renesmee se ergueu aflita, tentando ajudar Jacob, mas com dificuldade, estava escuro demais. O cavalo ainda relinchava de dor; os homens rolavam distribuindo socos e Renesmee choramingava. Até que Jacob cessou o ataque, separando-se do desconhecido.

- Como tevês coragem? – Jacob observava o rosto machucado de Sam.

- Vós mi cê sempre roubou o que foi meu! – Sam o acusou.

- Nunca quis nada que fora seu. – Jacob rosnou.

- Primeiro Leah, depois Renesmee. Mas dessa vez eu não vou deixar! Vai ter o mesmo final de Damon! – Sam cuspiu.

- Mataste Damon? – Renesmee estava assustada.

- Ele tentou lhe tocar. – Sam sorria, um sorriso repleto de sangue, para a bela burguesa.

- Vós mi cê matou um homem! – Renesmee tapou a boca com ambas as mãos.

- E colocou o colar em minhas coisas. – Jacob entendeu tudo.

- A pedido de Alec. Ele sabia que fora eu que dei fim a Damon. Mas ele pensava que ficaria com vós mi cê, Renesmee. – Sam gargalhou, indo na direção de Renesmee, que tremia de pavor.

- Será minha. – Ele sorriu, levando uma forte pancada na cabeça em seguida. Seu corpo caiu desmaiado no chão, e Jacob estava furioso de pé atrás dele.

- Nunca dê as costas ao inimigo. – Jacob bufou.

- Jacob!-Renesmee passou por cima de Sam, jogando-se nos braços de Jacob – O que vamos fazer? – Ela tremia levemente.

- Vamos continuar nosso caminho a pé, está chegando. – Jacob acariciou os longos cabelos cobres.

- Isso tudo vai acabar não vai? – Ela estava assustada, sua vida tinha se tornado um tormento desde que conhecera Jacob.

- Não sei... Mas, enquanto nós nos amarmos, tudo valerá a pena.


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Notas finais do capítulo

Leiam a nota do inicio, é importante!

Beijos e até p proximo amores!