Proibidos escrita por miojo, Graziele


Capítulo 23
Julgamentos


Notas iniciais do capítulo

Amores!
Nossa, estou muito "P" da vida com esse lance do ENEM ¬¬
Então, mil desculpas pela demora, mas eu não estava conseguindo escrever.

Queria agradecer a todos os reviews! Eles me fazem largar os livros e sentar aqui para escrever.

Agora, tenho 49 pessoas acompanhando a fic, e 23 reviews? Não preciso nem dizer como me sinto não é?

Espero que gostem!

A YEZA VOLTOU! Ela voltou a betar os caps *-* e já aceitou participar da segunda fase! *-*



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Seth estava procurando alguma almofada para usar como travesseiro, mas não estava encontrando nenhuma que não pertencesse a ninguém. Jake observou o garoto.

- O que procuras? – Seth parou sua procura e se sentou.

- Uma almofada. – Jake sorriu, tinha um afeto imenso pelo menino.

- Pegue em minha barraca. – Seth sorriu, já caminhando para a barraca de Jake.

Charlie chegou ao acampamento ainda bem cedo, já muito dos ciganos ainda estavam em suas barracas.  Carlisle veio logo ao seu encontro, sempre disposto a ajudar.

- Vós mi cê novamente. – Carlisle ainda fechava a camisa.

- Gostaria de fazer mais algumas perguntas enquanto meus homens dão uma olhada nas barracas. – Charlie falou serio, fazendo Carlisle fechar o semblante.

- Sinta-se a vontade, não tenho nada a esconder. – Carlisle fez sinal para que Charlie explorasse o acampamento.

  

Jake acordou com os gritos de Leah, então, assustado, saiu da barraca apenas de calças.

- Não! Parem com isso! – Leah gritava enquanto era segurada por Carlisle e Rachel.

- Eu não fiz nada! – Seth choramingava enquanto tinha as mãos presas por correntes.

- O que está acontecendo aqui? – Jake falou serio, encarando Charlie, que tinha um colar de esmeraldas em forma de gota em uma das mãos, e na outra uma almofada rasgada.

- Está vendo essa jóia? Foi roubada de Anita, na noite me que ela morreu. – Charlie falou desanimado. Estava contente por ter encontrado o assassino, mas triste por sem apenas um menino.

- Seth não fez isso! – Leah ainda gritava, e Jake sabia que Seth não tinha feito nada.

- Jake! Eu não fiz nada... – Seth falava entre soluços presos.

- Então como explica esse colar em sua almofada? – Charlie sacudiu Seth.

Jake reconheceu a almofada como sendo dele, mas ele não havia feito nada. Aquele colar tinha sido implantado ali, para culpá-lo, por falha do destino, a culpa caiu sobre o Seth. Jake sabia que Seth seria enforcado, e não podia deixar que isso acontecesse.

- Quem te mandou aqui? – Jake falou serio.

- Não posso revelar, mas ele estava certo. – Alec. Jake sabia que era Alec. Ele armou para a culpa cair sobre Jake.

- A almofada não é dele. – Jake falou serio, atraindo todos os olhares.

- Quer mesmo que eu acredite? – Charlie sorriu fracamente.

- Espero que sim. A almofada é minha. – Jake falou seco, sabendo que estava assinando sua pena de morte.

- A menos que confesse, a culpa ainda é do menino, a almofada estava com ele.

- Eu matei Anita, para vingar-me de seu pai. – Jake falou rindo. O sorriso pesava de tantos sentimentos misturados.

- Jake! Vós mi cê não fez isso! – Rachel correu até Jake.

- Seth é só uma criança. – Jake sussurrou.

-Tem certeza? Está assumindo a culpa por um assassinato. – Charlie falou aliviado, seria mais fácil ver Jacob – um homem feito – morrer do que ver um menino.

- Jacob! Pare! Vós mi cê não pode! – Agora era a vez de Rachel ser segurada por Paul.

- Ande logo com isso. – Jacob não olhou para a irmã, tinha medo de fraquejar ao ver as lágrimas rolando por sua face. – Apenas peço-te para pegar um par de botas e uma camisa.

- Um de meus soldados o acompanha. – Charlie disse já soltando as correntes que prendiam Seth.

Rachel gritava, desesperando-se. Ela estava vendo seu irmão caminhar para a morte. Sabia que ele nunca seria capaz de um ato abominável como esse – prova disso era que ele assumia a culpa para livrar Seth. Rachel estava quase tendo um ataque enquanto amarravam as nãos de seu irmão com as correntes.

- Vamos te tirar de lá. – Paul falou serio, encarando Jake.

- A execução será hoje ao por do sol. – Charlie avisou.

- Hoje? – gaguejou Esme.

- Esse caso já rendeu muito mais tempo do que o esperado. – Charlie bufou, enquanto Jacob encarava todos de cabeça erguida, não tinha porque se envergonhar.

- Cuide de minha irmã e do Seth. – Jacob pediu a Paul.

- Jake! Não me deixe! – Rachel conseguiu deixar o abraço apertado de Paul e se atirar no peito do irmão.

- Eu te amo. – Jake beijou os cabelos da irmã. – Tire-a daqui, Paul. – Rachel encarou o irmão incrédula.

Rachel não conseguia se acalmar, estava chorando feito louca quando Leah se aproximou, ambas não se davam muito bem, mas, naquela hora, deixaram todas as desavenças para trás e se abraçaram.

- Eu vou falar com ele. – Leah avisou.

- Eu conheço meu irmão, ele não vai mudar de idéia. – Rachel voltou a soluçar fortemente.

- Talvez ele possa me ouvir. – Leah se afastou, preparando para ir até a delegacia.

Alec estava bebendo com Demetri quando um dos guardas chegou sorridente. Alec se ergueu curioso.

- Dia – ele cumprimentou-o.

- Dia. Já estão sabendo que achamos o culpado dos assassinatos? – Alec sorriu, sua vingança estava sendo plena.

- Quem é? – Demetri se mostrou curioso.

- Um dos ciganos. Creio que se chame Jacob. – O guarda deu o ombro.

- Ele já está na delegacia? – Alec perguntou sorrindo feito bobo.

- Acabou de chegar. Mas se queres falar com ele tem que se apressar, ele vai ser enforcado ainda hoje. – Alec prendeu o sorriso.

- O que queres com ele? – Demetri perguntou.

- Apenas conversar. – Alec pegou o chapéu e deixou o Demetri sozinho na mesa.

- Só precisa me dizer o motivo por ter matado a Anita, e se foi vós mi cê que matou Damon. – Charlie perguntava, novamente.

- Por vingança, em ambos os casos. – Já que seria morto, Jacob assumiria a culpa de ambos.

- Não acredito em vós mi cê. – Charlie tinha chegado a conclusão que Jacob estava encobrindo o verdadeiro assassino.

- O que vai fazer? Ignorar uma confissão? – Jacob ergueu uma das sobrancelhas, sorrindo de canto. Ele morreria, mas morreria sem abaixar a cabeça.

- Sabes que não terá como fugir? – Charlie sentia um misto de admiração e pena do cigano em sua frente.

- Charlie? – Um dos guardas chamou, e Jacob observou o investigador deixar a área das selas.

- Alec? – O investigador se assustou ao ver o burguês sorrindo.

- Investigador, eu gostaria de ter uma prosa com o cigano. – Charlie não entendeu os motivos, mas aceitou.

- Jacob... – ele se levantou ao ouvir a voz do burguês, na mesma hora compreendeu tudo.

Fora Alec que implantou o colar. Ódio crescia em seu peito, enquanto sua visão estava tingida de vermelho. Jacob queria gritar e bater, esmurrar o burguês até ele agonizar e suplicar pela vida, que ele faria questão de tirar. Mas como ele não estava favorável, afinal, tinha uma grade entre eles, Jacob engoliu a raiva, sorrindo debochadamente.

- Veio ver o homem que se deitou com sua mulher? – Alec tentou acertar Jake com um soco, em vão – as grades não permitiam.

- Como ousas confessar tamanha ofensa! – Alec grunhiu, ajeitando o paletó.

- Ela gemeu com vós mi cê? – Alec se irritava cada vez mais com as palavras de Jacob.

- Achas que vai me tirar novamente do serio? – Alec gargalhou. – Será enforcado daqui algumas horas, e eu vou me deliciar novamente com a doce Renesmee.

- Não tens medo que eu o entregue?

- Achas que eu guardarei o segredo de Renesmee? Não me importo de ver o maridinho matador de Alice sendo enforcado. – Alec riu grosseiramente.

Jacob viu seu mundo desabar, ele não teria coragem de arruinar tudo pelo que Renesmee se sacrificou para conseguir. Ele não suportaria ser o responsável pela desgraça da família dela. Ele morreria por ela.

- Saia. – Jacob sussurrou.

- Olhe para frente antes de sucumbir, estarei na primeira fila te observando. – Alec recolocou o chapéu, se retirando entre risos.

Renesmee estava sentada junto a Jane, que bordava um de seus lençóis. Ela tinha o olhar vazio, encarando os tapetes persas no chão. Seu peito estava tremulo, mas isso não a incomodava, havia se tornado uma sensação comum, desde que perdera Jacob.

- Se eu te perguntar uma coisa, promete que não vai contar a mamãe? – Jane sussurrou. Renesmee riu, já havia percebido que a menina não tinha muito contato com a mãe.

- Prometo. – Jane chegou mais para perto de Renesmee, quase tocando sua orelha com os lábios ao sussurrar:

- O que acontece depois do casamento...? Digo, na noite de núpcias? – Jane sentiu a face se tingir de um vermelho escaldante.

Renesmee não conseguiu evitar que sua mente fosse forçada a voltar a noite em que fora invadida por Alec, sendo possuída sem nenhum respeito;  apenas sendo usada  para saciar um desejo. A pior noite de sua vida. Mas não poderia dizer isso à pequena Jane, que estaria se casando com Demetri, o homem que ela diz amar com todas as forças.

- É uma união de duas metades que estavam separadas, tudo acontece como uma linda melodia. Algumas dizem que dói, outra que não – Ela riu, havia se deliciado com essa dor. – Tudo vai ser fácil e mágico se vós mi cê estiver preparada, se tiver certeza de que ama aquele que está prestes a te tomar. É a maior prova do amor mutuo. –Renesmee acabou por narrar a vez que se entregou a Jacob

- Mas como acontece? – Jane ainda estava curiosa, e agora foi a vez de Renesmee sentir a face corar. Respirou fundo e tenteou explicar a Jane.

- Sempre... cabe? – Jane tinha os olhos arregalados de espanto.

- Confia em mim, sempre cabe. – Renesmee sorriu, o corpo de Jane não era muito miúdo, apesar da pouca idade, devia regular corpo com Alice.

Jacob se assustou ao ver Leah entrar na delegacia, ela tinha os olhos cobertos de olheiras.

- O que fazes aqui? – Ele indagou.

- O que vós mi cê pensas que estais fazendo? Como podes se matar? – Leah agarrou na camisa de Jacob, o puxando de encontro às grades.

- Estou pagando por um erro. – Jacob deixou o corpo amolecer e ser fortemente jogado contra as grades pela mulher.

- Deus! Todos sabem que não fora vós mi cê, e muito menos Seth! Como podes estar pagando por um erro que não cometeu? – Leah agredia com ferocidade Jake.

- Meu erro foi ter amado quem não poderia corresponder. – Jacob sussurrou.

- Então és isso? Vai morrer por causa da burguesa? – Leah o soltou, mesmo apaixonada por Seth, ela ainda gostava de Jacob.

- Vou morrer para dar paz a ela. – Jacob se sentou, negando-se a encarar Leah.

- Paz? – perguntou retoricamente – Vós mi cê acha que saber que o homem que amou e com que se deitou morreu é uma forma de ter paz? – Leah indagou, fazendo Jacob a encarar.

- Não diga blasfemas. – Ele tinha a voz firme.

- Eu o vi queimando a manta repleta de sangue Jacob. – Leah acusou.

- Saia. – Jacob pediu.

- Não! Me digas porque vais morrer! – Ela gritou entre as lágrimas.

- Para enterrar um segredo.

- Qual segredo? – Leah sacudia com as grades com fúria.

- O que pelo qual Renesmee se sacrificou! – Jacob girou, dando as costas a Leah.

- Jacob! – Ela berrou no exato momento em que sentiu um par de mãos em volta de seu ombro.

- Senhorita, já está na hora do preso ser enforcado. – Leah se soltou do guarda, saindo em disparada para fora da delegacia.

Renesmee estava arrumando a mesa para o jantar quando ouviu a porta ser esmurrada, assustada fora ver do que se tratava. Ao abrir a porta se deparou com uma Leah sem fôlego e em prantos.

- O que houve? – Renesmee sentiu o coração falhar.

- Jacob ele... ele assumiu a culpa. – Leah falava com a mão no peito.

- Do que estás falando? – Renesmee estava assustada.

- Alguém implantou um colar nas coisas do Jacob, hoje pela manha Charlie revistou as barracas e encontrou o colar nas coisas de Seth, mas Jacob assumiu a culpa.

- Culpa pelo quê? – Renesmee estava aflita.

- Os assassinatos. – Como ele poderia ser tão burro!

- Ele está preso? – Leah negou com a cabeça.

- Ele está sendo enforcado-O coração de Renesmee falhou.


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Notas finais do capítulo

Acho que mereço reviews heim...
POr favor?


beijoss :*