Yonnin escrita por Yonnin


Capítulo 21
Ouroboros


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Tava sem net por muito tempo.



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Acordei antes de todo mundo. Kage-senpai aproveitou o tempo para descansar mais um pouco antes de partirmos novamente. As meninas já estavam dormindo normalmente, aparentemente já se recuperaram do choque de ontem. Guilherme já estava com uma aparência mais sadia. Sua respiração agora estava normal.

Fui ao rio coletar um pouco de água para servir como reserva na viagem. Quando voltei já estavam todos acordados.

– Bom dia. Já estão melhores?

– Já. Pelo menos eu e Mariana estamos mais bem-dispostas. Só Guilherme que ainda está um pouco tonto. – Disse Natália.

Aproximei-me de Guilherme para ver se ele já estava melhor.

– Consegue andar sozinho? Você ainda está muito tonto.

– Um pouco. – Mas naquele momento ele tropeçou e caiu no chão.

– Acho que não. Kage-senpai, vá até Konoha e avise a Tsunade tudo que ocorreu. Estou levando eles até a Soul Society para descansar mais um pouco.

– Tudo bem. – Disse ele, saindo às pressas.

Abri o Senkaimon, levando-os rapidamente até o meu esquadrão. Natália e Mariana ficaram descansando um pouco no salão principal enquanto deixei Guilherme dormindo um dos quartos para repor as energias. Acho que o poder regenerativo do chakra do Juubi não estava mais fazendo efeito, por isso a demora na recuperação. Deixei ele sozinho por uns instantes e fui ver como estavam mantendo Uchiha Itachi preso. Ao entrar na sala percebi que ele ainda estava dormindo. A máscara agora ainda estava presa ao seu rosto, e uma estranha marca estava impressa no seu ombro.

– Que marca é aquela? – Perguntei a um shinigami que estava lá de guarda.

– Ninguém sabe ainda senhor, ela simplesmente apareceu aí faz algum tempo. E logo após isso o prisioneiro não acordou mais.

– Estranho. Ele geralmente fica acordado e muito irritado quando está com essa máscara. Tem certeza de que ele está vivo?

– Certeza absoluta.

– Entendo. – Abri a porta e fui saindo da sala. – Tenha cuidado.

Fui ao quarto onde Guilherme estava descansando. Ele já estava acordado.

– Está se sentindo melhor?

– Um pouco. Mas a dor de cabeça ainda está forte...

– Entendo... Vou te levar ao quarto esquadrão. Lá eles vão conseguir tratar de você mais rápido. Consegue se levantar?

Ele tentou sair da cama, mas quase caiu de novo. Segurei ele pelos braços e fomos andando até o quarto esquadrão. Antes de saí pedi para servirem um lanche para as meninas. Elas devem estar com muita fome.

Como quase sempre, o céu da Soul Society estava claro. E como esperado havia muitos shinigamis correndo de um lado para o outro carregando papeladas. Demoramos bastante tempo para chegar, o quarto esquadrão ficava bem afastado do meu. Chegando lá botei Guilherme em uma cadeira e esperei a capitã chegar. Ela não demorou muito.

– Capitã Unohana, por favor, cure-o. Ele é um dos meus amigos que sofreram sequelas na última missão.

Ela apenas sorriu e levou Guilherme até uma das salas de atendimento. Fiquei esperando na varanda do esquadrão até ele sair de lá. Os minutos pareciam demorar mais para passar.

– Ele é um grande amigo seu, não é capitão Yonnin? – Disse a tenente do quarto esquadrão, Isane, se aproximando de mim.

– É. Um dos poucos amigos que eu tenho...

– Não se preocupe, a capitã Unohana vai deixar ele novo em folha...

Conversamos por bastante tempo, até que vejo Guilherme saindo da sala ao lado da capitã Unohana. Ele estava com uma aparência bem saudável.

– Prontinho capitão Yonnin. Só não vá cometer mais loucuras. – Disse Unohana, com sua cara de ameaça.

– Claro... Vamos, Guilherme. Todos devem estar esperando a gente.

A volta para o meu esquadrão foi mais tranquila. Quando cheguei com Guilherme todos já estavam bem mais descansados. Deixei-os conversando quando percebi que um shinigami estava me chamando. Percebi que ele era do décimo segundo esquadrão.

– Qual o problema? – Perguntei a ele.

– O capitão Kurotsuchi me pediu para avisar que amanhã virá aqui. Ele ficou interessando quando ouviu que o seu prisioneiro está apresentando comportamentos estranhos, e que um símbolo estranho apareceu no corpo dele.

– Entendo. Diga que o estou esperando.

Voltei para ficar um pouco mais com meus amigos antes de cair a noite. Todos estávamos muito felizes que já estávamos curados da última missão. Principalmente eu e Kage-senpai. Nos divertimos bastante até chegar a noite. Todos estavam curados, mas ainda era necessário descansar o corpo.

Acordei cedo, por volta das cinco horas da manhã. Todos do esquadrão ainda estavam dormindo no quarto que eu separei para eles. Assim que terminei de me arrumar Kurotsuchi Mayuri chegou com sua tenente, Nemu.

– Bom dia, capitão Yonnin. Onde está o espécime tão valioso que você guardou? – Disse ele com sua cara de psicopata de sempre.

– Venham comigo, é por aqui.

Levei-os até a sala onde tranco Uchiha Itachi. Mandei o shinigami que estava vigiando o local descansar um pouco. Kurotsuchi Mayuri injetou um forte sedativo em Itachi, que saiu num sono profundo. Nemu retirou o corpo dele e botou numa maca.

– Então, onde fica a marca? – Perguntou Mayuri.

– Aqui no ombro direito. – Disse apontando para a estranha marca.

Ele ficou um tempo olhando para a marca.

– Não acredito! Esta é uma marca que não aparecia desde os tempos antigos. Ouroboros, a serpente que engole a própria cauda. – Ele olhou para sua tenente – Nemu, guarde o corpo de volta. Capitão Yonnin, poderia vir ao meu esquadrão por uns instantes?

Concordei com ele e pedi novamente que o shinigami volte a guardar o corpo até eu voltar. Como o décimo segundo esquadrão era perto, foi uma questão de minutos até que chegamos à biblioteca do capitão Kurotsuchi. Ele foi para uma das últimas prateleiras e tirou um livro muito antigo. Botou na mesa e abriu na página que queria.

– Aqui está. Faz séculos, alguns seres possuíam a marca de Ouroboros tatuada em seus corpos. Eles eram humanos criados artificialmente, Homunculus. Aquela máscara de Itachi deve ter tido algum vestígio muito antigo desses seres e acabou sendo contaminado. Mas isso é muito estranho...

– Por quê?

– Só existiram ao todo sete homúnculos. E todos eles foram destruídos, incluindo o seu criador. Se quiser pegue este livro emprestado, tem tudo sobre o assunto. Ele fala bastante sobre uma antiga ciência humana, a alquimia.


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