Yonnin escrita por Yonnin
O País do Rio é uma pequena nação entre os países do Fogo e do Vento. Antigamente, quando os dois países viviam em estabilidade esta pequena nação era usada como campo de batalha, assim como muitas outras sofriam com o mesmo destino. E por isso sua população ainda vivia em instabilidade, mesmo depois de anos sem guerras.
O segundo esconderijo da Akatsuki marcado no mapa ficava em frente ao rio que dava nome ao país. Ao contrário do primeiro esconderijo, a entrada estava completamente trancada, um selo protegia a entrada de qualquer um que não fosse membro da organização.
– É aqui. Vamos destruir o selo e entrar com tudo!
– Ok!
Me virei de frente para o selo e me preparei para atacar com tudo usando o Kageton, mas ouvi m grito abafado vindo de trás. Quando me virei vi Guilherme, Natália, Mariana e Kage-senpai presos nas mãos de um grupo de cinco ninjas. Pelas bandanas percebi que eram shinobis foragidos, nukenins. Saquei minha espada para libertá-los, mas ao mesmo tempo os ninjas que estavam prendendo os quatro sacaram suas kunais e a encostaram no pescoço deles.
– Tente salvá-los e seus amigos morrem. – Disse o quinto ninja do grupo, que não estava prendendo ninguém. – Nós viemos aqui apenas para lutar com você, Yonnin. Se seus amigos ficarem no caminho serão eliminados. Mas se entregar a Ichibi pacificamente nos não iremos fazer nada com eles. Largue a espada e entregue a bijuu pacificamente.
Entrei em desespero. Era horrível ver meus quatro melhores amigos sofrendo com uma lâmina nas suas gargantas. Mas percebi uma brecha de tempo para contra-atacar. Larguei minha zanpakutou...
– Bankai... – Ao mesmo tempo liberei todas as Bijuus, e junto com eles o poder do Juubi, o demônio de dez caudas. A rajada de chakra foi tão forte que derrubou os shinobis e os arrastou por uns dois metros. – Quem ataca meus amigos merece a morte mais dolorosa que já existiu. Fiquem sabendo que eu não vou perdoá-los. Quando a última estátua da minha bankai é liberada o poder do Juubi não pode ser mais contido facilmente. Apenas eu consigo subjugar o poder do demônio. Mas como vocês me irritaram... Vejo vocês no inferno.
Depois daquelas palavras o chakra do Juubi explodiu como uma bomba dentro de mim. Aquela liberação era considerada um dos jutsus proibidos mais destrutivos de Konoha. Fechei os olhos e deixei a fera terminar o trabalho...
Quando acordei do estado de inconsciência que eu provoquei utilizando o Juubi percebi o estrago que tinha feito. O rio em que lutei agora estava no mais puro vermelho-sangue. Braços e pernas dos shinobis boiavam nas águas. Na margem do rio, Guilherme, Natália e Mariana estavam descansando sob os cuidados de Kage-senpai.
– Já acordou? – Perguntou ele, com um sorriso irônico.
– A minha liberação os machucou muito? – Sentei ao lado dos três para ouvir a resposta.
– Não. O choque foi maior quando eles estavam presos. Mas você sabe que não deveria ter liberado o poder do Juubi. Além de ser altamente destrutivo você não pode domá-lo com perfeição. Você só vai poder completar a técnica quando estabilizar completamente o poder dele com as nove Bijuus.
– Mas o poder fez alguma coisa com o selo da Akatsuki?
– Dê uma olhada você mesmo...
Só agora que eu me lembrei de olhar o selo. A pedra que cobria a entrada do covil estava intacta, mas toda a área envolta estava completamente destruída. Deixando, inclusive, uma fresta por onde poderíamos passar para dentro do esconderijo.
– Eu e Guilherme já fomos olhar lá dentro. Não tinha nem Nicole nem a Gedou Mazou. Mas lá o local estava exalando um gás muito tóxico. Devem ter envenenado o ar de propósito. Só Guilherme inspirou o veneno, mas eu já apliquei um antídoto nele.
– Foi tudo minha culpa... Se eu não inventasse de vir nessa missão maluca eles não teriam se machucado tanto.
– Não se culpe. Eles vieram com você sabendo dos riscos. Mas acho que nenhum deles te culpa pelos acontecidos. Eles são seus amigos. Estarão ao seu lado não importa o que aconteça. Mesmo que você estivesse morrendo, os três dariam um jeito de te tornar imortal.
Uma lágrima tímida caiu do meu rosto. Tudo que ele dissera era a mais pura verdade.
– Mudando de assunto, Yonnin, você ainda tem algum resquício de chakra do Juubi com você?
– Só um pouco, mas por quê?
– O chakra das Bijuus com grande número de caudas tem o poder da regeneração. Talvez se você usasse um pouco em Guilherme o veneno acabaria mais cedo. Com as meninas não é preciso, elas apenas estão descansando.
– Vou tentar. – Comecei a transferir o chakra da fera utilizando técnicas médicas básicas. Aos poucos Guilherme foi perdendo a palidez e a febre fora baixando.
– Obrigado. Só o antídoto iria demorar muito para agir. Já está anoitecendo. Vá dormir um pouco que amanhã teremos um longo dia de buscas.
– Boa noite. Qualquer coisa pode me acordar para vigiar no seu lugar.
O céu estava aberto diante de mim. As estrelas agora apareciam. Me aproximei dos meus amigos e dormi...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!