Yonnin escrita por Yonnin


Capítulo 22
Pedra Filosofal




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“Alquimia é a ciência do conhecimento, decomposição e recomposição da matéria. Entretanto, de forma alguma significa onipotência. Não é possível produzir algo partindo do nada. A natureza da alquimia é tal que, se alguém quiser obter algo, ele precisará pagar um preço equivalente. Este é o fundamento da alquimia, chamado de ‘troca equivalente’. A alquimia é limitada por um tabu, a ‘transmutação humana’. Esse tabu não pode ser quebrado por ninguém.” Estas foram as últimas palavras de Kurotsuchi Mayuri sobre a alquimia, simplificando as ideias do livro.

Quando cheguei ao meu esquadrão fiquei sozinho na minha sala para ler o livro. Ele narrava toda a história da alquimia, tudo nos mínimos detalhes. Tudo começou há muitos séculos atrás, antes mesmo de Mayuri virar capitão, uma próspera nação chamada Xerxes começou o que é conhecido como alquimia. E por causa desta alquimia fora destruída em uma única noite, pela ganância de seu rei. Apenas dois seres, imortais, restaram do massacre de Xerxes. Eles se trataram de difundir duas vertentes diferentes da alquimia nos locais onde se desenvolveriam depois as nações de Amestris e Xing. Realmente é uma história fascinante, mas o mais fascinante que eu encontrei foi sobre a Transmutação Humana, a técnica para criar humanos. Mas utilizando apenas os conhecimentos da alquimia é impossível realizar esta transmutação com sucesso. Além de que, teria que se pagar “o preço”...

– Ainda lendo este livro? – Disse Natália, abrindo a porta da sala. – Todos já estão dormindo.

– Já estou terminando. Acho que estes novos conhecimentos serão de grande ajuda no futuro. Amanhã vou voltar a falar com o capitão Kurotsuchi, tem uma coisa que me deixou com dúvidas...

– Tudo bem, mas vá logo dormir. Ou você vai querer acordar tarde amanhã? Afinal já é meia noite.

Fechei o livro e fui com ela até o quarto onde todos estavam dormindo. Deitamos cada um numa das camas que tinham sobrado. O próximo dia irá ser bastante agitado...

Acordei um pouco mais tarde. Guilherme e Kage-senpai já estavam acordados. Comi alguma coisa com eles, me arrumei e fui para o laboratório de Kurotsuchi Mayuri. Como ainda era cedo, não havia muita correria pelos corredores da Soul Society. Quando cheguei, Mayuri estava descansando na sua poltrona enquanto os outros shinigamis faziam o trabalho pesado.

– Milagre ver você descansando um pouco. – Disse eu.

– Pela sua cara sei que veio me perguntar alguma coisa sobre o livro de ontem. Pode falar, pelo jeito não vou poder descansar tão cedo.

– Se acalme, é coisa rápida. É sobre a Pedra Filosofal.

Ele me levou até o escritório dele.

– O que você já entendeu dela?

– Basicamente, amplifica os poderes da alquimia ignorando a “troca equivalente”, pode trazer a imortalidade, é o núcleo dos Homunculus... E é feito de vidas humanas.

– Isso mesmo. Incrível, não? Se o velho Yamamoto não fosse tão ético já teria feito uma e testado seus efeitos com o kidou e algumas outras habilidades. Mas qual é a sua pergunta?

– Tem como fazer uma pedra com outro material que não seja as almas humanas?

– Impossível. Eu já tentei fazer com as partículas espirituais que compõem a Soul Society, que também estão presentes nos espíritos, mas não deu certo. Afinal as partículas espirituais puras não estão vivas.

– E se utilizássemos Hollows no lugar dos espíritos comuns? A composição não é a mesma?...

– Nunca tentei. Mas talvez seja possível. Você quer tentar? – Ele me perguntou com a sua cara assustadora de que achou uma nova experiência.

Concordei e fomos até uma das celas especiais para pegar alguns Hollows para a experiência. Assim que chegamos Nemu já havia feito o círculo de transmutação da Pedra Filosofal.

– Vamos começar...

Iniciamos o processo de transmutação. Os cinco Hollows que botamos para transmutar aos poucos foram se desfazendo em partículas. Depois de alguns segundos estas partículas se juntaram no centro do círculo e originaram uma pedra vermelha, a Pedra Filosofal.

– A transmutação originou uma pedra. Só falta ver se ela funciona. – Disse Mayuri.

– Pode deixar que depois eu vejo isso. Obrigado, capitão Kurotsuchi. – Peguei a pedra e fui embora.

– Seu aproveitador. Pode deixar que eu crio uma pedra pra mim.

Era inacreditável, a tão famosa Pedra Filosofal agora estava em minhas mãos. Se seu poder for real será de grande ajuda para reaver as Bijuus que faltam. Amanhã mesmo irei com todos a Konoha para avisar a Hokage. Mas antes eu precisava confirmar mais uma coisa. Quando cheguei entrei na sala onde estava Itachi chamei alguns shinigamis do esquadrão.

– Amarrem Uchiha Itachi nesta maca. Quero que vocês procurem dentro do corpo dele uma pedra como essa que está em minha mão.

– Mas senhor, fazer isso pode matá-lo. – Disse um shinigami, desesperado.

– Não faz problema. Eu só quero que vocês achem a pedra. Comecem a dissecá-lo agora!


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