Além da Coragem - Prólogo do Céu escrita por Nala_Ellenika


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bom... C/ tantas perguntas, é melhor a história responder uma coisa de cada vez. Primeiramente. O q aconteceu c/ o Santuário? Vamos ver e vamos acompanhar uma batalhinha q eu criei pq acho q o kurumada ñ usa direito seus personagens femininos u.u



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Novo Santuário:


Corremos para o Santuário, com a ajuda de nossos cosmos, logo estamos lá. Mas qual não foi nossa surpresa ao entrar no local, tão diferente do que sempre foi, cheguei a pensar em ter errado o caminho. Mas como poderia? Eu conhecia aquele local tão bem... Marin o conhecia ainda melhor do que eu, e estava tão pasma quanto. A única explicação era a chegada desses novos cosmos, que certamente influíam no local.

Os templos não estavam mais lá, os ambientes eram estranhos, locais extremamente desérticos, onde as dunas cobriam tudo com suas areias, e outros onde as pedras que revestiam o chão se alagavam em poças de águas cristalinas. Podíamos ver lagos de circunferência perfeita, restos de templos gregos com arcos e pilares que nada sustentavam, penhascos que delimitavam profundos cânions e, no meio do cenário, onde deveria estar o templo de Atena, uma estranha construção que em nada lembrava as da Grécia antiga, um templo gigantesco esculpido na rocha, com formas triangulares e uma porta no meio de um grande cubo que parecia levar ao centro de uma caverna.

- Marin... O que diabos é isso?

- Não sei. Precisamos descobrir quem está fazendo tudo isso. Vamos!

Seguimos caminho, entrando definitivamente nas dependências do Santuário. Sobre um morro, onde a água cobria o chão e os arcos dos restos do antigo Santuário se erguiam, encontramos Jabu e Ichi, e pensando que isso era um bom sinal, nos aproximamos, sem nada desconfiar.

- Jabu! Ichi! Que bom encontrar vocês! O que está acontecendo aqui?

- Que intimidade é essa, Amazona sem máscara? Vocês não são bem vindas aqui! – avança Ichi, ferino.

- O que?

Um golpe avança rapidamente em minha direção, mas para mim parece muito lento para me preocupar, viro apenas o olhar surpreso para Jabu, com seu punho entre meus dedos, sem acreditar que éramos atacados por quem deveria ser aliado. Cerro os dentes com raiva e o atiro longe só com a expansão de meu cosmo.

- Que está fazendo, Jabu? Ficou louco, é?

- Este aqui agora é o templo de Ártemis. – responde outra voz.

Sobre um dos arcos estava Shina, e ela prontamente nos desafia:

- Os Cavaleiros de Atena não existem mais, agora nós somos Cavaleiros de Ártemis, e se insistirem em ficar nós nos livraremos de vocês.

- O que está dizendo, Shina? Nós ainda somos Amazonas de Atena, não sairemos!

- Saori pode estar precisando de ajuda enquanto vocês estão aqui parados! – torno para Jabu, sabendo o quanto ele sempre fizera tudo por ela.

Ele hesita, cerra os dentes e depois vira o rosto, com os olhos fechados, como quem tenta mentir para si mesmo, sem conseguir.

- Cala a boca! Atena não nos interessa mais!

- Isso é um absurdo... Shina você sabe disso! – retruca Marin.

- Você vai querer me enfrentar então, Marin?

- Parece que não tenho escolha.

- Marin isso é loucura! – digo, na tentativa de evitar, e para Shina – Pensa que acredito nessa farsa só porque não posso ver seus olhos? A reação de Jabu é suficiente, parem com isso agora!

- Cala a boca, menina! Você é a próxima.

Mas Jabu avança novamente, cheio de raiva, mandando que Shina deixe que ele me derrote. Ele e Ichi avançam contra mim, com todo o poder que possuem, mas somente a explosão de meu cosmo já os atira longe. Eles tentam novamente, não parecem querer desistir. Preparo então minhas garras.

- Se é o que vocês querem... "DENTES DE SABRE!"

Ambos caem sem forças, não usara quase nada de meu poder. Talvez eles já soubessem: com a experiência que adquiri, eu não era mais como os Cavaleiros de bronze. Olhei firme para seus rostos.

- Não se preocupem, não atingi nenhum ponto vital... Espero que tenham uma explicação muito boa para essa idiotice. Mas não precisam me contar, eu não tenho tempo pra ficar parada.

Shina salta de cima do arco, a água ergue-se à sua volta quando ela cai apoiando-se ao chão com uma das mãos, os verdes cabelos voam, ela se levanta, tomando posição de combate, com as garras púrpuras e afiadas a cintilar de puro cosmo. Marin também se prepara, o vento bate em seus cabelos rebeldes, trazendo a umidade do ambiente, o cosmo azul a envolve por completo. No meu canto, ainda achando tudo aquilo um absurdo, apenas fico quieta, e assisto ao combate que não poderia impedir de acontecer.

Marin mantém sempre a calma, estuda cada passo da adversária, enquanto Shina, mais impulsiva, avança com uma velocidade incrível contra sua adversária. As garras cortam o ar e o chão, como se fossem as minhas, mas a forma como se movimentava era diferente. Eu costumo atacar com movimentos horizontais, e usar verticais em seqüências, junto com os outros, em curvas, de todos os lados e formas possíveis, mas a movimentação da Amazona é única e de cima para baixo, com uma imensa serpente de cosmo atrás de si, como um bote. Uma corrente elétrica parece percorrer seu golpe e atingir o alvo.

- "VENHA COBRA!"

O chão se estraçalha e a poeira sobe densa, do chão Jabu sorri ironicamente, ainda com olhar dolorido, soltando um confiante: "Acabou...". Tornei para ele, ainda mais irônica, apontando o indicador para o céu.

- Olha pra cima, idiota.

Marin saltara a uma altura incrível, girando no ar num belo mortal e tornando na direção da adversária. Os socos superam em muito a velocidade do som, meteoros de pura energia cósmica, todos desferidos com grande precisão.

- "METEOROS!"

Shina desvia de todos, salta entre os pilares, girando no ar e voltando ao chão, equilibrando-se na base com os braços abertos, novamente em posição de ataque. Neste tempo Marin já pousara também, suave como uma verdadeira águia, e retomara sua posição de combate à frente de Shina.

As duas avançam, socos e chutes são desferidos em grande velocidade, Shina se defende de cada um, enquanto Marin os evita com rápidas esquivas. Mais um avanço rápido e ambas se unem no meio do campo de combate, uma defendendo o punho da outra, gerando grade tensão. As energias se intensificam e explodem, fazendo com que se afastem, e arrastando os pés contra o chão voltam à estabilidade de suas posições combativas.

O grito da Amazona de Cobra é o prenúncio de mais um ataque seu, Marin responde prontamente, com todas as forças de sua garganta. As garras avançam rapidamente, a águia salta para a frente, sem tirar os olhos atentos de sua adversária. Marin gira no ar ao perceber a distância perfeita, e seu chute passa de raspão nas costelas de Shina, que avança tão rapidamente que não pode ser parada. Mas seu golpe também apenas arranha o pescoço de Marin, que saíra da área de maior perigo ao girar.

Ambas se encaram, ofegantes, com os cosmos poderosamente elevados a fluir por volta de seus corpos, e este aumenta mais e mais a cada instante. Marin salta novamente para o céu, sua energia explode. Shina deixa a sua também expandir ao último e salta com garras armadas na direção de sua rival.

- "LAMPEJO DA ÁGUIA!"

- "GARRAS DE TROVÃO!"

Os golpes se chocam em pleno ar, o brilho azul se mescla ao púrpura numa grande esfera de energia que se estabiliza por pouco tempo. Ela explode violentamente, atirando as duas ao chão com força, as pedras se erguem com a queda e ambas permanecem caídas por alguns segundos. Preocupada, cheguei a pensar que Marin não teria mais condições de se levantar, mas ela logo cerrou os punhos, fazendo força para se colocar de pé. Shina também tentava erguer-se, nas mesmas condições que sua rival. Tinham poderes muito equivalentes, era impossível saber qual delas venceria se resolvessem continuar.

- Marin, você está bem?

- Estou... Não se preocupe, eu tenho um assunto importante pra resolver. Não vai ser hoje que vou ser derrubada por Shina...

- Ora, já chega. Que droga, Shina, pára com isso!

- Hum. - Shina dá de ombros - Vocês que sabem, depois não digam que não tentei impedir.

- Shina você... - tenta Marin.

- Ah, vai embora e não me enche!

Apenas sorrio antes de partir. Jabu e Ichi se levantam de onde estavam, e o primeiro me olha envergonhado.

- Nala... Foi mal...

- Tudo bem... Eu já entendi.

Saori caminha com os pés sob a água cristalina, o lugar está sob a sombra, a pouca luz tem um leve tom esverdeado através do corredor de imensas paredes. Mas quando chega a um grande salão a leve luz se torna puramente branca, uma grande escadaria desce para o que mais parece uma imensa piscina, onde a jovem entra, deixando o vestido de ceda se molhar, a água cobria até os seus quadris, mas era tão límpida que podia-se ver os seus pés descalços. Ela parece muito triste, abrira mão facilmente de sua divindade, abandonando os humanos que tanto amava. E agora, ali na fonte da redenção, corta os punhos para que, vagarosamente, seu sangue escorra e ela possa, talvez, se redimir de tamanho erro. Não diz uma única palavra, e os olhos azuis, apesar da tristeza, não demonstram qualquer medo.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Nha! Eu adorei escrever essa luta. Há muito q queria ver uma batalha dessas duas amazonas q acho tão fodas!
Marin: É... Mas o machista do Kurumada nunca dá cartaz p/ gente... -.-
Shina: Ele tem é medo... Se eu topasse c/ esse babaca cravava minhas guarras bem no estômago dele.
Depois eu é q sou sádica...
Ah, é! ESqueci de dizer q, na minha fic, naum tem essa do Seiya em cadeira de rodas e voltando à vida. Ele morreu mesmo na batalha contra HAdes. Acho q assim mantém o heroísmo da coisa, achei q ficou um pouco banal essa idéia de tentar mantê-lo vivo à qqer custo. Enfim... Espero q os fã dele naum queiram me enforcar...
Bom... Próxima capítulo =P



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