Será que o Amor Volta? escrita por Gibs
Notas iniciais do capítulo
yeeeeeeei, oi! espero que gostem..
ain gente, eu tô com surtos aqui..adp
POV Gabriela
Sabe quando você acorda e sente que o dia vai ser péssimo. Pois é, eu to sentindo isso. Aparentemente, meus pais se separaram, minha mãe se descobre apaixonada pelo primo, eu acho. Bom, eu pelo menos to bem com o Eric e espero continuar assim. Me levantei e fui tomar meu banho. Quando sai do banheiro enrolada na toalha, não ouvi nem um passo pelo corredor, parecia que não tinha ninguém em casa. Coloquei minha roupa e fui até o quarto da minha mãe. A encontrei enrolada no edredom. - Mãe? - a chamei. Ela abriu os olhos e me fitou. Levantando o edredom, me chamou para deitar-me ao seu lado. Joguei a mochila no chão e fui até ela, ficando debaixo do edredom junto a ela. - Me desculpe Gabi. - Pelo que? - Por eu ter feito você passar por isso, sei que escutou ontem a minha conversa com seu pai, sempre escuta. Me desculpa por acabar com tudo que você conhece. - Mãe, eu te amo, e amo meu pai. Só quero que você seja feliz e se eu for te ver feliz com o Bê, com meu pai, foda-se, faz o que você achar melhor.. Só não quero te ver assim.. - Obrigada minha pequena. Mas não acho que seu pai vá voltar, não como antes. - Também acho. - Não pensei que tudo fosse acabar assim. - Você errou mãe - Eu sei. - Agora ta sofrendo as conseqüências mas, no final, tudo acaba bem. - Espero que sim. - fiquei abraçada com ela debaixo do edredom por muito tempo, quando vi, tinha adormecido. - Gabi? - Hm? - Você perdeu sua aula, já são 12h, vamos almoçar. - Táá - resmunguei. Espreguicei e vi que tava na cama da minha mãe. Me levantei e fui trocar de roupa e lavar o rosto, encontrei minha mãe se arrumando e depois saímos para almoçar. Meu pai não apareceu desde ontem a noite. Pelo jeito vai mesmo esperar minha mãe se resolver, e ligar pra ele. - Mãe - Que? - Se você não ligar pro papai, ele vai se tocar que acabou mesmo né? - perguntei. - Sim. - Você vai ligar? - Não sei. - Você tem que ver quem você quer não acha? - Não acho que teu pai vá voltar se eu pedisse. - falou, olhando através de mim, pra fora da janela. Acompanhei seu olhar e vi meu pai e... epa, quem é aquela? Sem pensar duas vezes, sai do carro com a minha mãe berrando por mim, fui até meu pai e o cutuquei. Ele se virou rindo mas quando viu que era eu, tomou um susto e gaguejou. - Gabi? O que você está fazendo aqui?! - Eu pergunto o mesmo. E quem é você? - perguntei, me virando pra loira aguada. - Gabi, modos. - Modos?! Ah pai, me poupe! - Como veio... - ia perguntar mas vi que ele olhava ao léu. Me virei e me deparei com a minha mãe, com os braços cruzados nos fitando. - Ah, entendi. - Entendeu o que? - perguntei, já irritada. - Vocês me seguiram! - ele falou - O QUE?! - berrei. Minha mãe não falou nada. - Você acha mesmo que minha mãe precisa te seguir? E o que você ta fazendo com esse oxigenada peituda? - Olha aqui sua.. - Não toque na minha filha - ouvi meu pai dizer. - Depois conversamos. - a loira então saiu rebolando aquela bunda caída. - O que você... - O que estava fazendo? - ouvi enfim, minha mãe perguntar. - Quem é ela? - perguntei. - É minha amiga, é do trabalho. Você não pensou.. - Não pensei nada Sandro, eu não tenho que pensar nada. - falou minha mãe. - Por favor Juliana, não se faça de vitima agora. - falou ele. Eu só fiquei entre os dois, ouvindo. - Me fazer de vitima? Por que eu me faria de vitima? - Você que foi a infiel aqui, você que saiu dando pro teu primo e agora fica com essa cara, só por que me encontrou com uma mulher? Faça-me o favor! - Você dobre a língua para falar assim com a minha mãe! - exclamei. Meu pai me olhou chocado, eu nunca falei assim com ele. - Gabi, não se meta - falou minha mãe. - Me meto sim. Qual é, depois de você dizer pra minha mãe pra te ligar quando resolvesse o assunto dela, e agora encontramos você aos risinhos com uma loira peituda e oxigenada?! E vem dizendo pra minha mãe não se fazer de vitima?! Quem você pensa que é?! Eu não te conheço mais pai, não mesmo. Você mudou, como todos mudaram mas, nem eu te reconheço. - Gabi, isso aqui não é ambiente pra esse tipo de conversa - falou ele. - E que ambiente vai ser? Fala sério pai, você viaja muito, nunca ta em casa, nesses últimos meses. Minha mãe errou? Sim, e feio. Mas isso não é motivo pra você falar isso pra ela, ainda mais aqui, no meio da rua! - terminei de falar, olhando pros lados. Sorte que passava poucas pessoas. - Vem Gabi, vamos. - falou minha mãe. - Se deu mal pai - falei, o olhando antes de seguir minha mãe. Entramos no carro e partimos, poucos metros depois, minha mãe encostou e chorou. A abracei, deixando que chorasse. E sabe de uma coisa, acho que isso tudo, foi tipo uma decisão para ela.
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