Barulhento Silêncio escrita por Dark_Hina


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oie!Desculpa eu não postar na data certa mais amanhã eu não vou poder estar on e como sei que é melhor antecipar que prolongar vou logo postando.



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O estomago da mulher acordou melhor do que foi dormir. Sua cabeça latejava, mas as coisas não giravam em sua vista. Tinha olheiras e cheirava a álcool, sua cabeça doía e não conseguia raciocinar direito, essa era a famosa ressaca que lhe batia de novo a porta. Não, não era, realmente alguém tocava a campainha. Quem diabos a chamaria a poucas horas do dias? Foi então que se tocou que sua janela estava fechada e seu relógio de cômoda marcava 10:00h da manhã. Com muita preguiça no corpo levantou-se e foi até a porta com passos pesados, sentindo vergonha do que a pessoa que lhe chamava pensaria ao vê-la naquele estado.


–Bom d-dia... - Era um entregador que aparentemente se assustou com o estético da mulher, e não fez questão de esconder. -É Sara Sidle?
–Sim.
–Tenho duas entregas para a senhora.
–Senhorita.
–“Senhorita”? Ok, a “senhorita” poderia assinar aqui? - Mesmo não tendo certeza do que fazia, Sara pegou a caneta, a prancheta e rabiscou sua assinatura desajeitada no papel lhe dado. O rapaz entregou duas sacolas, uma com um envelope e outra com uma caixa que media aproximadamente 40 centímetros e era pesada. Ele iria embora caso a mesma não o tivesse repreendido.
–Você não me disse quem me mandou isso, nem o que é.
–Ah... Somos uma floricultura especializada plantas, sabe? Bonsais, ervas medicinais e chás raros, só nos ligam pedido para enviar plantas e esse tipo de coisa. Tem certeza que não quer deixar para descobrir por si mesma? Até porque eu não sei dizer que homem manda uma planta em vez de flores para uma mulher. - A moça balançou a cabeça de forma positiva com calma e olhos fechados. Sua cabeça latejava demais para discutir com o entregador.

Assim que se sentou no sofá pegou o primeiro saco, um envelope florido com algumas palavras embaixo, não conseguiu ler direito. “Brass” foi a única palavra que entendeu, assim que abriu viu vários papelotes de chá, e um bilhete nele, igualmente ao envelope não dava para ler, a não ser as palavras: “chá...cura...ressaca...dormir...” não iria mais brigar com sua visão após a comprovação clara do que iriam lhe servir os sachês.
Se levantou em um pulo, que quase lhe fez cair por falta de domínio no próprio corpo, e foi até a cozinha ferver a água para tomar, o que na sua mente seria o elixir da boa saúde para o momento, deixando o outro presente em cima de sua mesa esquecido, sem nem curiosidade de conhecê-lo, ou comprovar suas suspeitas...

~♥~

No laboratório Grissom e Brass conversavam em bancos de espera até que uma mulher branca, ruiva, cabelos encaracolados volumosos, com uma prancheta e de terno se aproximou dos senhores.

–Dr. Gilbert Grissom? Capitão James Brass?
–Sim. - Responderam ambos em coral, o que arrancou olhares desconfiados das duas partes para os lados opostos. -O que a senhora deseja? - A moça exalou com um sorriso nos lábios, era engraçado ver os senhores falarem com tanta sincronia.
–Eu sou Ritah Glonus, assistente social. O rapaz que confessou o assassinato da mãe... Bom ele quer falar a sós com vocês. - Um silêncio chato chegou o ambiente e não queria ir embora. -Eu sei que não se pode ter um interrogatório de menor sem presença de algum responsável legal, mais eu acho que ele precisa falar alguma coisa importante. E eu realmente sinto que se ele... - Ela iria continuar caso Grissom não tivesse se levantando às preces e 'corrido' (andando em passos largos e apressados) para a sala de interrogatório. Uma hora depois Grissom sai do local com cara de poucos amigos. Seu celular toca e ele atende com ira.
–Alô?

–GRISSOM, CHAME O BRASS, ALGUÉM CHAME A SWAT ESSA DUAS VÃO SE MATAR!
–Catherine? Do que você está falando? Alô, Catherine?
–GRISSOM, SOFIA E A SUPEITA ESTÃO SE MATANDO AQUI NA MINHA FRENTE, E EU NÃO VOU ATIRAR EM NENHUMA DAS DUAS, MANDE ALGUÉM RÁPIDO! - A mulher gritava histericamente, ao fundo da ligação se ouvia coisas quebrando e objetos sendo arrastados.
–Espere que eu já vou. - A raiva estava convertida e vontade de terminar logo aquele sanatório que se transformara suas vinte quatro horas de emendas de dias. -Brass, está tendo uma luta livre de mulheres em uma investigação, o que me diz de pegarmos ingressos para a primeira fila? É por conta da Catherine. - Brass arqueou as sobrancelhas e esboçou um sorriso no canto da boca.
–Quem é que leva a pipoca...?

~♥~

Deitada no colo do pai em uma cadeira de balanço no quintal da casa, a garota se acabava em lágrimas com a notícia que seria órfã de mãe. Suas lágrimas caiam de maneira tão brutal que fez na mente do pai cada gota derramada ser uma chicotada em sua alma, se sentia em parte, ou quase totalmente, culpado pela dor da filha. Se não tivesse deixado a carne ser mais forte do que a fidelidade, caso não fosse tão leviano com as palavras que proferiu quinze anos atrás... Não existiria nenhum segredo se formar e a se revelar...

Mesmo com os olhos cheios d’água salgada a menina viu pela janela aberta algo a reluzir com a batida da luz do sol do meio dia no canto da estante onde um tempo atrás era um das referências para o corpo de sua mãe.

–Pai, o que... É... Aquilo? - A garota falou entre soluços.
–O que, querida? - A garota apontou para o objeto brilhante que se encontrava a alguns metros de distância do local onde estava com o seu pai. O homem mesmo com dificuldade conseguiu distinguir o brilho, e logo quando pensara que seu pesadelo tinha acabado e que a única coisa restante para destruir e recomeçar seria contar a filha dos recentes acontecimentos tinha ainda de aturar novamente na sua residência, com um pouco mais de dificuldade ainda lhe cabia o nome de lar, ser novamente vasculhada por pessoas desconhecidas. No fim de longos segundos pensando ele decidiu para si mesmo o merecimento de saber o que aconteceu, em um longo suspiro ele abraça a filha e lhe convida para um passeio, ele aturaria o que estava por vir, mais não agora.

~♥~

A porta é fortemente arrombada, as duas mulheres rolavam pelo chão. Sofia já não possuía a parte de cima de sua roupa, enquanto a suspeita a tempos havia rasgado seu sutiã. De fato ela arrancou um olhar constrangido de Brass e sobrancelhas arqueadas de Grissom. Catherine olha para o amigo e faz brotar um sorriso malicioso em seus lábios se aproximando aos poucos por trás da direita do companheiro de trabalho não foi capaz de conter o comentário.


–Fecha a boca, a baba está escorrendo. - Isso a fez render um olhar de poucos amigos da parte do supervisor.


–PAREM JÁ AS DUAS COM ISSO! - Foi a única coisa que Brass conseguiu dizer. As duas mulheres se levantaram entre tapas e foram separadas e cobertas por dois policiais. Silvia teve que ser seda e colocada em uma maca para encaminhar-se a delegacia. Já Sofia lavou seu rosto na pia do banheiro e passou um pano molhado em seu corpo. Catherine se escorou na porta do banheiro e estendeu um jaleco.

–Use, em nome dos velhos tempos... - Outro comentário que lhe rende um olhar fatal.

–Mas não é só o tempo que é velho por aqui... - Catherine arqueou as sobrancelhas. “Não, ela não disse isso”, pensou a perita. A moça se aproximou de uma toalha de mão jogada em cima do balde de roupa suja branco. Ela estica a toalha nas mãos e mostra um das beiras inferiores queimadas. - Isso é queimadura de pólvora?

–Vamos descobrir. - Catherine suspira ao descobrir que a detetive não teria a audácia de lhe mandar uma indireta tão brutalmente visível. Ela pegou em seu kit de substâncias juntamente com um cotonete, foi até a porta do banheiro, aonde Sofia lhe aguardava segurando a evidência. Catherine na parte queimada passa o cotonete e libera algumas gotas do líquido no algodão do instrumento e apareceu uma cor arroxeada. -A não ser que a cuspideira possua lugar para pólvora temos a possível prova do uso de uma arma de fogo.

–Mais como a pólvora conseguiu queimar a toalha?

–Ela deveria estar correndo, atira e vem um vento que faz com que resíduos de pólvora quente fiquem na toalha a queimando. - Catherine respirou com força. -Eu acho que você deve tomar um banho e pegar outra toalha para se secar, de preferência uma da sua casa.

–É eu sei... - Sofia vestiu o jaleco lhe dado pela CSI e foi para casa tentar se livrar do odor de saliva.


CONTINUA




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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo 28/08/2010(Mais do jeito que vão as coisas dou dois dias de margem de erro tanto para mais quando para menos)Kiss ~Dark_Hina