Tide Blood escrita por Nakura


Capítulo 23
Knight to king of the kill


Notas iniciais do capítulo

KKK!->Sigla do título deste capítulo xD ok, parei. Então, me desculpem pela demora, feriado, provas, falata de inspiração é foda xD Espero q gostem, estou me esforçando para melhorar a fic ^^



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Capítulo 19: Knight to king of the kill

“O azul de seus olhos penetravam-se em seu punhal. De seu coração, a espada foi retirada. O poder e riqueza aquietavam-se no reluzente ouro, enquanto jurava proteger sua amada.”

- Tsuki, por favor, feche os olhos. –Pediu.

Mas ela não cumpriu sua ordem. Ele pôs a mão no rosto, e quando a retirou, seus olhos já estavam amarelos. Não era um simples amarelo, a luz refletia nele de forma dourada, como uma lua cheia em uma noite de verão. Bem ao contrário da cor de seus olhos naturais, que lembravam o fundo das águas de um mar em uma silenciosa tarde.

- Preciso de ajuda aqui. –Comunicou o homem em seu aparelho telefônico.

Não só seus olhos iam mudando, mas também seus dentes. Ficavam mais afiados, juntamente com as unhas. Sua pele estava cada vez mais pálida; e sua expressão, como se estivesse pronto para matar.

- Vou pedir mais uma vez. Tsuki, por favor, feche os olhos. –Disse em um tom mais grave.

- Não consigo. –Murmurou.

Ele apenas olhou para baixo enquanto o sujeito arrumava novamente sua arma. Dela, saiu uma pequena fumaça, e pelos olhos de Tsuki, era ela que espalhava o cheiro de sangue.

- Não vou me distrair com isso. –Em um pulo rápido, desviou do tiro, pegou a arma e a jogou pra longe, quebrando uma das estantes. O homem, sentindo-se em perigo, correu até a porta; ou melhor, tentou correr, pois Umi segurou sua cabeça com a mão direita. Com a esquerda, segurou em sua perna. E, finalmente, deu um chute em suas costas, entortando e quebrando as costelas do homem. Este, por sua vez, deu um grito e caiu no chão, ainda uma pouco consciente- mesmo com grande parte de seu sangue escorrendo pelo chão.

- Não me leve a mal. Eu realmente não queria matar mais ninguém. –Disse Umi, enquanto se aproximava dele.

- Então... Por que você fez isso? –Sua voz estava fraca.

Umi segurou seu rosto, tampando a boca do homem, e levantou a mão esquerda, prestes a atacar-lo. Tsuki por alguma razão via algo de diferente no amigo e um pequeno medo possuiu seu corpo e sua mente.

- Isso é porque... Você machucou a minha rainha.

Tsuki arregalou os olhos, ele estava se referindo a ela? Em um golpe violento, Umi perfurou o rosto do homem, e começou a lamber seus dedos, sujos de sangue.

- A rainha é você. –Disse, olhando para ela, mas sem virar totalmente o rosto.

- Umi... –Ela já não o sentia muito bem, apesar de ele estar falando normalmente. Era como... Como se aqueles olhos fossem de outra pessoa.

Ele já ouvia os passos de outras pessoas chegando e levantou-se. Limpou suas mãos em sua roupa e continuou falando, como se estivesse sozinho.

- Você é a rainha... Pois todo rei precisa de uma.

Ela corou. Do que ele estava falando? Ele andou até uma das estantes e quebrou-a facilmente (era uma estante bem comprida) ao meio. Pegou uma das partes e voltou ao lugar que estava, logo em frente à porta e em baixo da saída de ar.

- E eu... Sou o rei da matança.

Jogou a parte da estante pra cima, acertando duas pessoas, que caíram no chão. Só naquele momento que Tsuki percebeu que os inimigos já estavam lá. Outro homem apareceu na porta, pronto para atirar, mas Umi foi mais rápido e socou-o. Pegou o aparelho grande e redondo de sua mão e jogou na saída de ar, impedindo a passagem de outra pessoa. O homem caído levantou-se, mas logo Umi perfurou sua barriga, deixando-o sem consciência. Entraram mais pessoas na sala, provavelmente pela outra porta e, enquanto Umi lutava contra outras, cercaram Tsuki.

- Pare, se não atiraremos nela.

Umi soltou uma das pessoas e virou-se para eles. Tsuki ficava com cada vez mais medo, pois sentia mais ainda que aquele não era o garoto que conhecia.

- Vocês vão realmente machucar-la se eu não parar? –Perguntou.

- Sim.

- Então... –Sua expressão facial mudou. Antes estava sério, mas um pequeno sorriso maligno abriu em seu rosto. –Vocês não poderão machucar-la se morrerem.

Todos se surpreenderam com a resposta e apontaram suas armas à Tsuki. Umi agachou-se, pôs as mãos no chão e sussurrou algo. Uma das pessoas soltou a arma para segurar o pescoço.

- Meu pescoço... Parece estar queimando... –Disse ela, não se agüentando de dor.

Todos se assustaram. Como ele fez isso? Um dos indivíduos segurou o companheiro e percebeu uma pequena marca de sangue em seu pescoço, além da outra grande marca de sangue que fazia um círculo em volta deles.

- Mas o que?!

- Eu fiz isso há alguns segundos atrás, logo depois de falar a palavra “morrerem”. Acho que fui muito rápido, porque vocês nem tinham percebido.

Todos se desesperaram, mas já era tarde demais. Cada um deles soltava as armas, por terem dor em cada parte do corpo em que possuía a marca de sangue. Tsuki pôs as mãos no rosto, não conseguia mais ver aquilo. Quando teve a coragem de olhar novamente, todos a sua volta já estavam mortos, ou melhor, estraçalhados. Um deles estava com praticamente sangue nenhum.

- Isso... –Disse, não conseguindo disfarçar seu espanto.

- Me desculpe.

Tsuki virou-se. Umi estava com as mãos e camisa todas manchadas de sangue. Seus olhos continuavam da mesma cor, mas sua expressão era de alguém sério e triste, como se sentisse culpa de algo. Não estava mais pálido como antes. Andou, parou em frente à Tsuki e agachou-se.

- Não queria que você me visse assim. Mas pelo menos você fechou os olhos na pior hora.

Ela ainda demonstrava espanto e choque em seus olhos. Não falou uma única palavra. Ele suspirou.

- Eu não sou aquele cavaleiro encantado que você imagina. Sou apenas um monstro que fica sedento de sangue todo dia.

Tsuki olha para Umi de modo triste. Este abaixa a cabeça, sem saber o que dizer e retira as amarras que a prendia. Para a sua surpresa, ela o abraça, ainda tremendo.

- Eu... –Estava tremendo bastante. Ele aperta mais ele e algumas lágrimas começam a sair de seus olhos. Mas não eram lágrimas de medo ou de tristeza. –Eu estou feliz...

- Fe-feliz? –Ele, por sua vez, não entendia nada.

- Você... É igual a mim. –Começou a chorar mais, mas sorriu. –Eu não estou só neste mundo... Ainda bem...

Ele sorriu um leve sorriso e a abraçou de volta.

Fim do capítulo


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Notas finais do capítulo

Eu quero mais reviews!Nem q sejam para me corrigir em algo, afinal, esta fic é mais para treinar mesmo...:) Ah, sim!Vcs gostaram da nova capa?