Tide Blood escrita por Nakura


Capítulo 22
Not Gonna Get Us


Notas iniciais do capítulo

Bem...Aí está outro capítulo... E eu mudei a capa de novo xD Enfim, gostaram? Eu queria na verdade por uma foto do Umi, mas não encontro nenhuma boa...Se alguém encontrar me avisa ^-^



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Capítulo 18: Not Gonna Get Us

“Ninguém irá nos parar. Não, não agora que eu te amo.”

- Quem... Quem é você? –Disse o homem loiro, acompanhado de outro vestido de médico.

Tsuki não respondeu. Apenas fechou os olhos e se concentrou.

“Umi... É melhor você ir. Não se preocupe, eu te alcanço” pensou. Seus pensamentos foram parar na mente de Umi, que arregalou os olhos ao perceber que estavam falando telepaticamente.

“Tsuki... Você pode ler minha mente?” Pensou. “Não... Só consigo enviar o que eu quero, assim como só leio o que você quiser” respondeu.

- Ei, essa garota... É ela! A outra da espécie! –Gritou o médico.

“Ei, Tsuki, você vai ficar mesmo bem?”

“Sim, se não te perceberem, é melhor pra mim. Só saia logo, ok?” “Ok”.

Suas mentes sincronizadas se separaram quando Umi se foi silenciosamente.

- Que fascinante! Finalmente vou poder fazer alguma pesquisa tão interessante! Depois de tantos anos...

Tsuki respirou fundo. Em um movimento incrível, pulou do sofá- um pulo leve e alto, como se fosse um gato-, correu entre os homens e fugiu. Tudo foi tão rápido que os dois se deram conta de que ela fugiu apenas quando já estava no corredor.

- Ela fugiu! O que vamos fazer, Doutor?

- Simples –Falou com a maior calma do mundo- vamos usar nossas “armas” para pegá-la. É bem simples, mas tenho que avisar-las para não matar a garota. Quero fazer muitas experiências com ela! –Ele ria.

- Mas eu não entendo... Por que ela está aqui?

- Acho que... O outro está aqui. –O sorriso esboçado em seu rosto crescia cada vez mais. –Eles estavam juntos.

Tsuki fugia com toda a sua velocidade, cuidando para que ninguém mais a visse. Passou por uma sala com a porta entreaberta e decidiu se esconder ali. Era um lugar frio e escuro, não tinha ninguém. Possuía algumas estantes cheias de livros e documentos, mas nenhuma mesa ou cadeira ou qualquer outro móvel ou objetos.

- Droga, o que eu faço agora?

Andou por aquele lugar, era realmente grande, e no final da sala encontrou algumas caixas.

“Arquivo confidencial” Estava escrito nas duas.

- Parece que eles colocam isso só pra atiçar a curiosidade de quem vê...

Ela abriu uma delas e pegou um dos papéis para ler. Parecia uma lista com nomes de doenças. Era uma lista gigantesca.

- Mas o que é isso?

Seus olhos se arregalaram ao ler o final.

“Não surtiu efeito algum na experiência”

“Eles puseram tudo isso em alguém? Que maldade...” Retirou mais algumas folhas da caixa com esse pensamento, até que pegou um tipo de papel antigo, com seus textos em inglês. Haviam por volta de dez destes, e tinham o mesmo conteúdo dos outros: nomes de doenças, mas eram doenças antigas, muito antigas (tinha até a peste negra). Mas o final estava diferente.

“A experiência número dois, o ser de sexo masculino, Seamus, reagiu positivamente contra todas.”

- Espera aí... Mas Seamus não é o nome verdadeiro do Umi?

Decidiu abandonar os papéis restantes da caixa e abriu a outra. Tinha os mesmos papéis antigos. Enquanto lia, tremia.

“A experiência número um, o ser de sexo feminino, Lily Moon, reagiu positivamente contra todas”

- Essa Lily... Sou eu? Mas... Como fizeram isso em mim? Não me lembro de nada...

Um ruído estranho surgiu de dentro da porta dos fundos, que se abriu. Era uma das pessoas que trabalhavam lá (dava para ver pelo uniforme, ou melhor, pela roupa de proteção), e esta apontava uma arma –que parecia um tipo de aparelho, pois tinha o tamanho de uma bazuca, mas claramente não era uma- para Tsuki. “Acharam-me rápido...” Pensou.

- Muito bem... Melhor ficar quietinha se não quiser sentir dor.

Umi continuava seu caminho, apesar de pálido, fraco e preocupado. Dava algumas paradas, realmente se sentia mal, mas logo voltava, pois tinha que reencontrar Tsuki.

“Deveria estar preocupado com você mesmo” Ouviu. Mas se perguntou mentalmente de quem estava lá, e não recebeu resposta.

- Então, ponha essas algemas que eu não atiro em você – Disse o homem, jogando as algemas para ela.

- O que você vai fazer se eu puser isso?

- Isso eu não posso te contar. –Respondeu – Apenas ponha.

- Até parece... –Ela pegou e as atirou para longe- Que eu vou por isso aqui.

O sujeito mexeu em algumas coisas em sua arma.

- Uma experiência como você não tem o direito de falar conosco assim.

Tsuki tremeu de raiva. Ser chamada de experiência pela segunda vez no dia não foi legal. Mas decidiu fugir, e correu para a porta da frente. Porém, algo na arma do homem acionou e a fez olhar para trás, ao sentir um belo cheiro de sangue.

- Viu? Você é uma criatura patética que só de sentir o cheiro horrível de sangue se excita.

Uma corda foi disparada nela, a amarrou e criou uma violenta energia que percorreu por seu corpo como se fosse eletricidade. Gritou de dor e caiu no chão, exausta.

Ouviu algo em sua mente e tremeu. Mas também ouviu algo vindo de fora, parecia o grito de alguém.

- Tsuki-chan... –Decidiu ir mais rápido, seguindo a origem da voz.

- Viu só, eu disse que era melhor me obedecer. Aliás, você deve ser uma experiência especial, falaram para eu não te matar. –Disse enquanto agachava e prendia as mãos de Tsuki.

- Não me... –Sussurrou.

- O que? O que você disse? –Pôs a mão no ouvido, brincando.

- Não me chame de experiência!

Tsuki sentiu como se alguém estivesse falando por ela, ao mesmo tempo em que outra carga de energia passou por seu corpo. Dessa vez gritou mais alto, a dor era muito grande.

- Isso é para você não gritar mais.

- Então eu vou te dar algo para você não machucar-la nunca mais.

O homem virou-se. Umi já estava lá, bem em frente aos dois. E, apesar de pálido, estava bem irritado.

- Tsuki, por favor, feche os olhos. –Pediu.

Fim do capítulo J


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Notas finais do capítulo

E aí?O que acharam?