My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah


Capítulo 7
Capítulo 7




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Na manhã seguinte, acordei às nove com o despertador. Levantei-me, vesti uma roupa apresentável e depois fui tomar o pequeno-almoço. Quando acabei de tomar o pequeno-almoço, bateram à porta. Deixei a taça dos cereais no lava-loiça e fui atender a porta. Era o Jasper.

 

- Bom dia. – Disse.

 

- Bom dia. – Disse ele dando-me um beijo na bochecha. Quando ele me tocou senti uma corrente eléctrica a percorrer toda a minha coluna e o sítio onde ele me beijou parecia que estava a arder. Senti as minhas bochechas a corar. Olhei para baixo para ele não perceber.

 

- A Amber ainda está a dormir. Tenho de ir, já estou atrasada.

 

- Ok. Até já.

 

Saí do apartamento e dirigi-me à loja de roupa onde era a entrevista. A loja estava já com bastante gente a esta hora da manhã. Era grande, em tons de rosas. Vendia roupa para mulher e acessórios. Tudo ali era lindo. Dirigi-me ao balcão para perguntar pela dona.

 

- Bom dia! – Disse educadamente.

 

- Bom dia! O que deseja? – Perguntou ela cordialmente.

 

- Queria falar com a dona, marquei uma entrevista. – Informei a empregada.

 

- Ela ainda não chegou mas deve estar a chegar, se esperar um bocadinho.

 

- Ok, vou ver ali umas roupas enquanto espero.

 

- Ok. – Disse ela sorrindo.

 

Fui ver o resto da loja, tinha roupas lindas mas um pouco caras. Não podia comprar, por enquanto apenas podia aprecia-las. Fiquei a admirar as roupas durante uns bons minutos.

 

- Bom dia! – Disse uma voz familiar. Não liguei, devia ser só impressão minha. Continuei a ver as roupas. Ouvi a empregada a dizer que eu estava aqui para o emprego. Comecei a ouvir os passos da mulher que entrou, na minha direcção. Fui me virando para encara-la. Quando ficámos de frente, ambas tinhas expressões idênticas. Estávamos as duas surpreendidas.

 

- Alice?! – Exclamou a Rose surpreendida. – O que fazes aqui?

 

- Vim a uma entrevista de emprego e tu?

 

- Sou a dona da loja! – Disse ela. Então a Rose era dona desta loja? Não me tinha dito nada! Continuei a fita-la, não sabia o que havia de dizer, estava mesmo surpreendida. Não estava à espera desta. – Vamos falar lá para dentro, ok? – Perguntou ela.

 

- Ok.

 

Segui-a até um escritório. Era uma sala pequena mas agradável. Tinha uma secretária cheia de papéis e depois tinha uma estante com livros e revistas e um sofá. Sentámo-nos as duas no sofá.

 

- Com que então, és dona desta loja! – Disse eu.

 

- Sim, sou. Disseste que vinhas a uma entrevista de emprego, não era? – Perguntou ela.

 

- Sim, vi no jornal. Foi essa oferta de emprego que desencadeou o desejo de voltar para Portland.

 

- Eu gostava tanto que trabalhasses aqui comigo, ia ser tão divertido! – Disse ela entusiasmada.

 

- Se tu me contratares eu venho trabalhar para aqui!

 

- Já estás contratada! – Disse ela. Começámos a rir as duas. Ficámos mais algum tempo à conversa. Quando olhei para o relógio já era meio-dia. O tempo tinha passado num instante. – Então amanhã, vais levar a Amber a casa da Esme e encontramo-nos lá. Depois eu trago-te para o trabalho, ok? – Disse ela.

 

- Ok. – Disse eu a sorrir. – Tenho de ir. Beijos. – Despedi-me.

 

- Adeus. Até manhã.

 

Sai do escritório e depois da loja. Rumei caminho para casa. Quando lá cheguei, abri a porta e vi a Amber ao colo do Jasper a ver desenhos animados. Ela ainda estava em pijama e parecia que tinha acabado de acordar.

 

- Bom dia! – Disse entrando em casa.

 

- Bom dia! – Disseram os dois ao mesmo tempo. A Amber saiu do colo do Jasper e veio na minha direcção. Ela tinha um aspecto cansado. Será que ela tinha dormido mal? Ou estava doente?

 

- Estás bem, princesinha? – Perguntei-lhe, pegando-a ao colo.

 

- Sim. – Disse ela.

 

Fui-me sentar no lugar ao lado do Jasper. Encostei os meus lábios à testa dela para ver se tinha febre. Ela não estava quente.

 

- Ela já comeu? – Perguntei ao Jasper.

 

- Sim, mas apenas quis um copo de leite. Eu não insisti com ela.

 

- Sim, fizeste bem.

 

- Então como correu a entrevista? – Perguntou-me ele.

 

- Bem, já fui contratada! – Disse entusiasmada.

 

- Foi rápido!

 

- Sim, digamos que a Rose é minha patroa. – Disse.

 

- A entrevista era na loja da Rose?

 

- Era mas eu não sabia. Foi tanto uma surpresa para mim como para ela.

 

– Disse rindo, ele riu comigo. O riso dele era lindo. Hipnotiza-me. Eu podia ouvi-lo rir para o resto da vida que não me importava.

 

- Bem, eu tenho de ir trabalhar. – Disse ele.

 

- Não queres almoçar connosco, eu faço uma coisa rápida… - Saiu-me. Eu ainda o amava tanto. Eu sentia tanto a falta do seu toque na minha pele. Sentia falta dos seus beijos e do seu hálito a soprar-me aos ouvidos quando ele sussurrava. Sentia falta dele.

 

- Pode ser mas com uma condição. – Disse ele. Eu afirmei com a cabeça para ele continuar. – Eu tenho de ajudar.

 

- Ok. – Disse eu divertida. Estava à espera que ele me pedisse outra coisa. Tirei as coisas do armário para começarmos a preparar algo. Comecei a fazer. Quando ia levar uma travessa com salada, tropecei e a comida foi parar toda à cara do Jasper. Quando percebi, corei de imediato.

 

- Desculpa, não foi de propósito. – Disse sentindo as faces da cara quentes.

 

- Não faz mal! – Disse ele a rir-se.

 

- Do que te estás a rir? – Perguntou um pouco irritada.

 

- De ti. Digamos que estás um pouco vermelha. – Disse ele continuando a rir.

 

- Não tem piada! – Resmunguei.

 

- Tem sim! – Continuou ele.

 

- É melhor continuarmos… - Continuei irritada.

 

- Não é preciso ficares assim, Alice. Sabes que apenas estou a brincar contigo. – Disse ele.

 

- Eu sei… Desculpa…

 

- Não faz mal. Vamos continuar?

 

- Claro.

 

Continuamos a fazer o almoço. Ainda tivemos alguns imprevistos como partir pratos…

Esta constantemente distraída a olhar para ele e para a sua perfeição que acabava sempre por fazer porcaria. Não conseguia fazer nada direito. Acho que isto de ele ajudar-me a fazer o almoço, não foi muito boa ideia.

Quando conseguimos acabar o almoço, que ainda demorou um grande bocado, o Jasper foi por a mesa e depois fomos os três comer. O almoço foi relativamente silencioso. Quando acabámos de comer e arrumámos tudo, o Jasper teve que ir embora. Teve que ir trabalhar. Eu fiquei com a Amber em casa. Perguntei-lhe se ela queria ir ao parque mas ele disse que não. Ficámos o dia todo deitadas no sofá a ver televisão. Quando chegou perto da hora de jantar, fui preparar o jantar.

Comemos e depois a Amber adormeceu no sofá. Levei-a para o quarto dela. Vesti-lhe o pijama e depois meti-a na cama. Ela ficou a dormir profundamente. Também me fui deitar.

Na manhã seguinte, acordei cedo para ir levar a Amber a casa da Esme e ir trabalhar. Vesti-me o mais rápido que pude e depois fui acordar a Amber. Ajudei-a a vestir e depois fomos tomar o pequeno-almoço.

Quando já estávamos as duas prontas, fomos para casa da Esme. A Rose já estava à minha espera.

 

- Bom dia! – Disse.

 

- Bom dia! – Disse a Esme e a Rose.

 

- Princesinha, hoje vais ficar o dia com a avó, ok? – Perguntei-lhe.

 

- Mas porquê? Onde vais? – Disse ela meio aflita.

 

- A mãe vai trabalhar com a tia Rose. Vais ficar aqui com a avó e com o Ray. – Informei-lhe.

 

- Ok. – Disse ela. Ela pareceu-me um pouco triste. Era a primeira vez que ia ficar tanto tempo sem mim.

 

- Adeus, princesinha. – Disse dando-lhe um beijo na bochecha. Ela abraçou-me com força. Sabia que, hoje, ia ser um pouco difícil para ela mas ela depois habituava-se. Ela sempre esteve habituada a passar os dias comigo.

 

- A mãe ama-te. – Sussurrei-lhe ao ouvido.

 

Fui com a Rose para a loja. Hoje éramos as únicas na loja, não vinham mais empregadas. A loja era muito concorrida, estava quase sempre cheia e vendemos muita coisa. À hora do almoço, almoçamos as duas num restaurante, lá no centro comercial e depois voltámos para a loja.

Ao fim da tarde, vieram duas raparigas para nos substituir.

Quando chagámos a casa da Esme, batemos à porta. A Esme veio atender.

 

- Olá. – Cumprimentou-nos ela.

 

- Olá.

 

- Como é que a Amber se portou? – Perguntei.

 

- Ela esteve um pouco triste durante o dia mas portou-se bem.

 

- Ok. Vou lá ter com ela.

 

Entrei na sala e ela estava sentada no chão a brincar. Cheguei-me ao pé dela e peguei-a ao colo.

 

- Olá, princesinha! – Disse. Ela abraçou-me com força.

 

- Tive saudades. – Disse ela.

 

- Eu sei mas agora a mãe tem de trabalhar, ok? Tens de ficar aqui com a avó. Não gostas de ficar aqui com a avó?

 

- Gosto mas queria que ficasses comigo.

 

- Eu sei, querida. Mas agora a mãe tem de trabalhar e tu tens de ficar aqui com a avó.

 

- Ok.

 

Neste momento, chegaram os rapazes todos. Eles entraram na sala. O Carlisle, foi ter com a Esme. Beijou-a carinhosamente e depois deixou-se ficar ao lado dela, acenado com a cabeça para me cumprimentar. O Emmet foi ter com a Rose e o Ray.

O Jasper e o Edward cumprimentaram a mãe e depois vieram cumprimentar-me a mim. Depois o Jasper foi cumprimentar a Amber.

 

- Então, como correu o primeiro dia no trabalho? – Perguntou o Edward.

 

- Bem. – Disse sorrindo. – A Bella? – Perguntei.

 

- Ainda está a trabalhar. Ela hoje tinha uma reunião lá na escola. A Bella era professora de primeiro ciclo. Ela adorava crianças e normalmente as crianças também a adoravam.

 

- Ok.

 

- Porque não jantam todos cá em casa? – Perguntou a Esme. A Esme gostava de ter a família toda reunida cá em casa. E eu também gostava. Fazia-me lembrar os velhos tempos.

 

- Por mim, tudo bem! – Disse o Emmet.

 

- Alice? – Perguntou a Esme.

 

- Adoraria. – Disse sorrindo. Ela abriu um sorriso enorme e dirigiu-se para a cozinha para fazer o jantar. Sentei-me no sofá e fiquei a falar com o Edward e com a Rose. O Emmet e o Jasper estavam a brincar com o Ray e a Amber. O Carlisle estava no seu escritório a resolver um assunto qualquer.

 

Passado algum tempo, fomos comer. Durante o jantar a Amber não parava de tossir. Estava um pouco preocupada. Não tinha os medicamentos aqui.

 

- Amber, estás bem? – Perguntei-lhe.

 

- Sim. – Respondeu.

 

Depois do jantar ela foi brincar com o Ray, o Jasper e o Emmet às escondidas. Só se ouvia passos apressados e risos. O Ray era quase sempre encontrado em primeiro lugar. Ele ainda era pequenino e não se sabia esconder muito bem.

A Amber cada vez tossia mais. Ela não se estava a queixar mas eu estava com medo que ela tivesse um ataque de asma.

Passado mais uns minutos, a Amber veio para o pé de mim.

 

- Ma…mamã… - Disse ela aflita. Virei-me automaticamente para ela. – Nã…não… consi…consigo… respirar… - Disse ela com dificuldade em falar. Entrei em pânico, eu não tinha os medicamentos, aqui.

 

- Amber, tens de acalmar ok? Se ficares mais nervosa é pior. – Pu-la ao meu colo.

 

- Alice, o que se está a passar? – Perguntou a Esme aflita.

 

- A Amber está a ter um ataque de asma e eu não tenho aqui os medicamentos. Ficaram em casa. Esqueci-me deles. – O Jasper entrou na sala, à procura da Amber.

 

- O que se passa? – Perguntou ele visivelmente preocupado.

 

- A Amber está a ter um ataque de asma. – Disse. - Tenho de ir buscar os medicamentos ao apartamento. – Levantei-me e quando ia dar a Amber ao Jasper a Amber agarrou-se à minha camisola com força.

 

- Mamã… nã…não vás! – Pediu-me ela.

 

- Eu vou lá, Alice! – Disse o Jasper. – Onde é que estão? – Perguntou.

 

- Estão na mesa-de-cabeceira do quarto da Amber. – Disse-lhe dando as chaves do apartamento. Ele saiu a correr para a garagem e foi ao apartamento.

 

Enquanto esperava por ele, sentei-me no sofá com a Amber ao meu colo. Tentava acalma-la. O Jasper demorou um quarto de hora a ir e a vir. A Amber estava ligeiramente pior. Ele entrou dentro de casa a correr e deu-me os medicamentos. Dei a bomba imediatamente a Amber e os outros medicamentos. Ela ficou melhor mas aparentava estar muito cansada. Ela fechava os olhos inconscientemente.

 

- Alice, acho melhor dormirem hoje cá em casa. – Disse a Esme.

 

- Não se importa? – Perguntei. Não queria incomodar ninguém.

 

- Claro que não.

 

- Obrigada. – Disse sinceramente.

 

Despedi-me de toda a gente que estava na sala e fui para cima, o Jasper veio connosco para cima. Ia dormir no quarto dele. Estava um pouco hesitante quanto a isso.

 

- Tens a certeza que não te importas que eu e a Amber durmamos no teu quarto? – Perguntei para ter a certeza.

 

- Claro que não. Eu durmo no sofá. Não me importo nada. – Disse ele sinceramente. A Rose emprestou-me um pijama do Ray. Vesti o pijama à Amber e deitei-a na cama. De seguida, também fui vestir um pijama, também emprestado pela Rose, e deitei-me ao lado dela. Ela aconchegou-se em mim e fechou os olhos. Também o fechei. Senti Jasper a dar um beijo na testa da Amber. De seguida, ele fez algo que me surpreendeu. Ele beijou a minha testa também. Senti uma corrente eléctrica a passar-me pelo corpo todo, devido ao toque dos lábios do Jasper na minha testa. Não sei se o Jasper tinha a noção do poder que exercia sobre o meu corpo. Acho que não. Ouvi os passos deles a afastarem-se da cama e de seguida ouvi a porta do quarto a fechar. A partir daí, não me lembro de mais nada. Adormeci.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todas as leitoras que comentaram e agradecer especialmente a Sill-Cullen, à Alisme Cullen e à JacobForever por terem recomendado a fic!
Espero que gostem do capitulo e que comentem, muitooo! Fico à espera dos vosso comentários!
Bjs
S2