My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que é muito cedo mas eu estava muito entusiasmada!
No dia a seguir, acordamos as duas por volta das onze. Tomámos o pequeno-almoço e fomos ao shopping comprar roupas, a Amber já estava a precisar de roupas. Almoçamos por lá e depois fomos para casa. Enquanto arrumava as roupas novas da Amber, ela estava a ver televisão na sala.
Quatro semanas se passaram. Nessas semanas, passava-se tudo normalmente. Não via o Jasper há semanas, ele agora estava sempre com a namorada, nem à Amber ele ligava.
- Agora, o Jasper nem liga à Amber. Não a vê há semanas. – Comentei com a Rose.
- Deixa estar que também já não pára em casa. A minha mãe está sempre a dizer-me que ele nunca está lá. Só aparece de vez em quando para jantar ou então é para dormir. – Estava a arrumar umas roupas nas prateleiras quando me deu uma tontura. – Alice, estás bem? – Perguntou a Rose alarmada.
- Sim, é só uma tontura. Eu ainda só comi uma torrada de manhã.
- Alice, tens de comer.
- Eu sei mas eu tenho andado enjoada e não me apetece comer de manhã.
- Ok, vem comer qualquer coisa. – Disse ela. A Rose era como uma irmã mais velha para mim. Preocupava-se sempre comigo, tomava sempre conta de mim. Eu adorava-a.
Fomos comer e depois voltámos para a loja. Por volta da uma, estávamos a acabar de arrumar algumas coisas para depois irmos comer.
- Boa tarde! – Disse alguém a entrar na loja. Eu e a Rose virámo-nos. Era a Katherine. – Ah! Olá, tudo bem?
- Sim. – Respondemos eu e a Rose ao mesmo tempo.
- Não sabia que trabalhavam aqui.
- Sim, a loja é minha. – Disse a Rose.
- Bem vou ver umas coisas.
- Ok.
Ela afastou-se do balcão e foi ver as roupas. Também tinha que aparecer logo agora. Estava com fome. Ela pegou em algumas peças e foi experimentar. De seguida, foi para a caixa.
- É isto tudo.
- Mamã! – Oiço a Amber gritar. Olho para a porta e vejo a Esme com a Amber e o Ray.
- Princesinha, anda cá! – Chamei-a. Ela veio a correr e eu peguei-lhe ao colo. – O que estás aqui a fazer?
- A avó trouxe-nos para nós virmos comer contigo e com a tia Rose. – Disse ela com um sorriso na cara. O Ray já estava ao colo da Rose também.
- Já está tudo, obrigada e boa tarde! – Disse a Rose para a Katherine.
- Obrigada. A Amber é tua filha e do Jasper? Não cheguei a perceber muito bem no outro dia.
- Sim, a Amber é minha filha e do Jasper.
- Ah ok. Boa tarde. Tenho de ir. Vou almoçar com o Jasper. – Disse ela.
- Boa tarde. – Dissemos eu a Rose e a Esme.
Mal ela saiu da loja, nós fechámos e fomos almoçar. Fomos a um restaurante ali perto. Quando acabamos, eu e a Rose voltámos para a loja e a Amber, o Ray e a Esme foram para casa.
Quando acabou o nosso turno, fomos embora. Fui buscar a Amber a casa da Esme e depois fui para casa.
Dei banho à Amber e depois fui fazer o jantar. Depois de comermos ficámos as duas a ver televisão na sala.
- Mamã, tenho saudades do papá. Nunca mais o vi. – Disse a Amber triste.
- Eu sei, amor. Eu vou tentar falar com ele para ele vir ver-te ok?
- Ok.
Decidi ligar, logo, ao Jasper, senão ia-me esquecer. Fui ao quarto buscar o telemóvel e liguei para ele.
- Estou? – Perguntou uma voz feminina.
- Gostava de falar com o Jasper. – Pedi.
- Quem fala? – Perguntou a voz feminina. Devia ser a Katherine. O Jasper não gostava nada que lhe atendessem o telemóvel pelo menos quando eu era namorada dele, ele não gostava.
- A Alice. – Respondi. Ouvi ela chamar pelo Jasper.
- Sim, Alice, passa-se alguma coisa? – Perguntou o Jasper.
- Não mas a tua filha tem saudades tuas. Já não te vê há semanas. – Disse eu um pouco chateada.
- Desculpa, tenho andado ocupado.
- Sim, ocupado com a Katherine.
- Alice!
- É verdade Jasper, não acredito que não tenhas tido nem uma meia hora para a vires ver! – Disse já chateada.
- Alice, tu não estás assim tão chateada só por causa de eu não ver a Amber, pois não?
- Não mas isso agora não interessa. Quando é que a podes vir ver?
- Sábado, achas que ela pode passar o dia comigo?
- Pode. – Respondi.
- Mas agora podes dizer porque é que estás assim tão chateada?
- Jasper, tu foste para a cama comigo e no Sábado a seguir apareceste com uma namorada. Como é que achas que eu me senti? – Disse.
- Alice…
- Alice, nada! Eu senti-me usada e humilhada. Foi apenas para te divertires. Nunca pensei que pudesses fazer isso comigo.
- Desculpa, foi um impulso. Essa noite foi um erro. – Um erro? Pronto se ele já me fez sentir mal no outro dia, hoje estou muito pior. Um erro?
- Ok, adeus Jasper. Depois avisa a que horas é que vens buscar a Amber.
- Ok, mas em princípio é por volta das dez e meia.
- Ok, adeus. – Disse fria.
- Adeus.
Desliguei o telemóvel. Essa noite foi um erro. Eu não queria acreditar que ele disse aquilo. Estava mesmo iludida. Nunca deveria ter permitido que aquilo acontecesse. Nunca deveria ter ido para a cama com ele, nunca. Limpei as lágrimas que já escorriam pela face e fui para a sala ter com a Amber.
- Querida, Sábado, vais passar o dia com o pai, ok? – Perguntei-lhe.
- E tu?
- Eu não vou, princesinha. Mas tu vais. Não disseste que estavas com saudades do pai?
- Sim, estou. Ok, eu vou. – Disse ela.
Continuamos a ver televisão e depois fomo-nos deitar. No dia a seguir, acordei cedo. Estava enjoada. Vesti-me e fui fazer o pequeno-almoço para a Amber pois eu apenas bebi um copo de leite. De seguida, fui acordar a Amber. Ajudei-a a vestir-se e depois foi comer. Enquanto a Amber comia, a campainha tocou. Fui atender, devia ser a Rose.
- Olá. – Disse ao abrir a porta. Era a Rose e o Ray.
- Olá, tia Alice. – Disse o Ray educadamente. Ele era tão adorável.
- Olá, estás bom? – Perguntei-lhe indo dar-lhe um beijo na bochecha.
- Sim, a Amber?
- Está na cozinha. Podes ir lá ter com ela. – Ele começou a correr em direcção à cozinha.
- Estás bem? – Perguntou a Rose sempre preocupada.
- Mais ou menos.
- Então?
- Estou um pouco enjoada e ontem discuti com o Jasper. Ele disse-me que não tinha tempo para vir ver a Amber mas depois tem tempo para estar com a Katherine. Não o compreendo.
- Não ligues mais ao Jasper. Não te podes deixar afectar tanto por ele.
- Eu sei.
- Já comeste?
- Bebi um copo de leite.
- Alice, tens de comer. Não podes deixar de comer. Daqui nada ficas doente outra vez.
- Eu sei mas eu não consigo mesmo comer. Eu como mais daqui boca… - Não consegui acabar a frase. Tive que ir a correr para a casa de banho. Vomitei violentamente tudo o que comi ontem à noite e hoje de manhã para a sanita. Senti a Rose atrás de mim. Quando acabei de vomitar, despejei a sanita e fui escovar os dentes e beber água para tirar o gosto da boca.
- Alice, o que se passa? – Perguntou a Rose seriamente preocupada.
- Nada, é apenas um enjoo.
- Não andas bem Alice. Tens de começar a comer melhor e a cuidar de ti. A sério, Alice. Vais ficar seriamente doente.
- Eu prometo que vou cuidar mais de mim e alimentar-me melhor.
- É melhor. Olha que eu vou andar de olho em ti. Agora, vamos. Já estamos atrasadas.
- Ok. – Fui chamar o Ray e a Amber à cozinha e depois fomos leva-los a casa da Esme. Depois de os deixarmos em casa da Esme fomos para a loja. Hoje o dia na loja foi extremamente cansativo. Eu não me aguentava em pé. Passei o dia com tonturas e enjoada. A Rose cada vez ficava mais preocupada. Mas devia ser só uma fase. Tinha de descansar.
Quando acabou o nosso turno, fomos buscar os miúdos e depois cada uma foi para sua casa. Mal cheguei a casa, aterrei no sofá. Estava cansadíssima. A Amber foi desenhar para a mesa. Acabei por adormecer no sofá.
Acordei com a Amber a chamar por mim e a fazer-me carinho na minha bochecha.
- Mamã, tenho fome. – Disse ela.
- Desculpa, querida a mãe adormeceu. Pode ser pizza para ser mais rápido.
- Pode.
Liguei para a pizzaria e pedi uma pizza pequena. Passado meia hora, entregaram a pizza em casa. Pus a mesa e chamei a Amber para comer. Eu comi uma fatia e a Amber comeu o resto da pizza. Ela estava mesmo cheia de fome. Depois de comermos, levantei a mesa e voltei para o sofá. A Amber veio deitar-se comigo e ficámos as duas a ver televisão.
- Mamã, estás a ficar doente, outra vez? – Perguntou a Amber inocentemente.
- Não, meu amor, a mãe só está cansada. Não está doente, nem vai ficar.
– Disse para a descansar.
Por volta das dez e meia fomos as duas dormir.
Na manhã seguinte, acordei bem. Não estava com enjoos nem tonturas. Tomei um duche rápido e depois de me vestir fui preparar o pequeno-almoço. Quando acabei, fui acordar a Amber, ajudei-a a vestir e depois fomos as duas comer. Quando a Rose chegou deixamos a Amber e o Ray com a Esme e depois fomos trabalhar.
- Estou cheia de sono, não dormi nada de jeito esta noite. – Queixou-se a Rose. – E tu, estás melhor?
- Sim, hoje estou um pouco melhor. – Disse.
- Ainda bem.
Continuamos a trabalhar, À hora do almoço decidimos ir a um restaurante. Fechamos a loja e fomos. No restaurante pedimos para nos sentarem numa mesa mais reservada. O empregado veio e deu-nos a ementa para podermos escolher o que comeríamos. Estava a começar a ficar enjoada com o cheiro da comida no restaurante. Tentei controlar-me. Escolhi a comida e pedimos ao empregado. Começamos a falar de banalidades enquanto esperávamos pela comida. Já não estava a aguentar o enjoo. Quando o empregado passou com uma travessa com comida, levantei-me da cadeira e fui o mais rápido possível para a casa de banho vomitar. Enquanto vomitava senti a Rose a chegar. Ela acariciava-me as costas e dizia que ia ficar tudo bem. Quando acabei de vomitar, deixei-me estar sentada e fiquei assim durante algum tempo. Depois levantei-me e fui lavar a boca para tirar o gosto do vómito. De seguida fomos para a mesa.
- Alice, tens de ir ao médico. Tens de ver o que se passa. Estou preocupada contigo, Alice.
- Eu sei, Rose. Eu ainda, hoje, vou ao médico fazer análises.
- Ok. Sais um pouco mais cedo do trabalho e depois eu apanho-te no hospital. Ok?
- Ok.
Comemos e depois voltámos para a loja. Saí uma hora e meia antes para ir ao hospital.
No hospital, fiquei uns minutos à espera e depois fui atendida por uma médica.
- Então, o que a traz por cá? – Perguntou a médica simpaticamente.
- Tenho andado muito cansada. De vez em quando tenho algumas tonturas e enjoos. Não sei o que possa ser. Estou a ficar preocupada.
- Vou mandar-lhe fazer umas análises. Amanhã de manhã, fá-las em jejum e depois eu vou marcar uma consulta consigo para Sábado de manhã. Ok?
- Ok. Obrigada, doutora.
Saí do consultório e fui ter com a Rose ao parque de estacionamento.
- Então, o que o médico disse? – Perguntou a Rose.
- Disse para eu amanhã ir fazer análises e marcou-me uma consulta para Sábado de manhã.
- Ok. Espero que não seja nada de mau, Alice. – Disse ela.
- Também eu. – Disse eu.
O resto do dia passou-se normalmente. A Amber ficou a dormir em casa da Esme. Fui-me deitar cedo porque tinha que ir ao hospital fazer análises.
Na manhã seguinte, levantei-me cedo e fui para o hospital. Demorei cerca de meia hora lá e depois fui para a loja trabalhar. Passei o dia toda enjoada. Os dias até Sábado foram se passando. Estava cada vez mais afastada do Jasper. Estava cada vez mais deprimida. Tinha-o de esquecer, tinha-o de tirar da minha mente. Tinha de seguir em frente.
Sábado chegou num instante. Esperei que o Jasper viesse buscar a Amber e depois fui para o hospital.
No hospital dei o meu nome na recepção e fiquei à espera. Ainda estive um pouco à espera. Passado um quarto de hora mandaram-me entrar.
- Bom dia. – Disse educadamente à médica.
- Bom dia. Como tem estado?
- Na mesma. Enjoada, com tonturas e extremamente cansada.
- Bem, eu já estive a ver as análises. Alice, você está grávida.
- Grávida?
- Sim, grávida. Gostava de lhe fazer uma ecografia.
- Claro.
Como é que eu poderia estar grávida? Como? Isto não está certo. Porquê, outra vez? Isto era demais. Foi apenas uma noite. Como é que eu iria contar aos outros que estava grávida? Como é que eles iriam reagir? Ó meu deus! Eu não estava a conseguir raciocinar. Grávida?
Dirigi-me para a maca e a médica fez-me a ecografia.
- Está grávida de cinco semanas. Quero que marque uma consulta para um obstreta e que seja seguida.
- Mas passasse alguma coisa?
- Sim, a Alice tem anemia o que não é nada bom na gravidez. Quero que vá já ter com um obstreta. Eu vou receitar-lhe alguns suplementos de ferro e vai tomar duas vezes ao dia. Tem que ter cuidado com a sua alimentação.
- Ok. Eu vou já marcar uma consulta.
A médica passou-me a receita e depois fui-me embora. Primeiro fui marcar a consulta com o obstreta e depois fui à farmácia comprar os suplementos de ferro. Também comprei algumas vitaminas que ela receitou. Voltei para casa. Ainda não tinha aceitado completamente que estava grávida. Grávida do Jasper e ele tinha uma namorada. Tal e qual como aconteceu com a Amber. Será que ele ia aceitar este filho? Não queria pensar nisso, nem sei se conseguiria contar-lhe que estava grávida.
Preparei uma salada para comer e depois fui-me deitar no sofá da sala. Estava cansada tanto fisicamente como emocionalmente. Mal me deitei o telemóvel começa a tocar. Voltei a levantar-me e atendi-o sem olhar para o monitor.
- Estou? – Disse com um tom cansado.
- Alice, é a Rose. Queria saber o que o médico disse. – O que é que eu iria dizer-lhe? Dizia-lhe a verdade ou não? O que é que eu iria fazer? Vai chegar a uma altura que eu não vou conseguir esconder esta gravidez de ninguém. Eu da outra vez fugi mas desta não iria conseguir fazer isso. Não conseguiria afastar-me de todos outra vez e sobretudo não conseguiria afastar a Amber deles. – Alice, o que se passa? Porque choras? – Não tinha reparado que chorava. Estava tão desesperada. Jasper tinha uma namorada, como é que iria explicar que estava grávida dele porque cometemos um erro? Não queria estragar o relacionamento dele com Katherine, por mais que não gostasse dela, não tinha o direito de fazer isso. – Alice, estou a ir para aí. – Disse a Rose extremamente preocupada. Passados uns dez minutos, ela já estava aqui em casa. Eu ainda chorava. Eu estava perdida. Não sabia o que fazer. Precisava de lhe contar para ela me ajudar. Abri-lhe a porta e ela abraçou-me.
- O que se passa, Alice? Estou preocupada! O que é que a médica disse? – Perguntou ela abraçando-me. Ela levou-me para o sofá e eu limpei as lágrimas.
- A médica disse que eu estava grávida. – Disse num sussurro ainda a fungar.
- Grávida? – Perguntou a Rose estupefacta.
- Sim, grávida. Como é que eu me vou safar desta. Como é que vou contar ao Jasper? E ao resto da família? – Disse voltando a chorar. – Rose, estou tão desesperada!
- Alice, acalma-te, por favor, tens de te acalmar. Eu vou estar sempre aqui. O Jasper vai ter que aceitar esse filho tal como aceitou a Amber e o resto da família vai reagir bem. Eles amam-te e não vão querer ver-te longe. Tu não estás a pensar em fugir pois não? – Perguntou ela alarmada.
- Não, não estou. Mesmo que quisesse não conseguiria.
- Vai correr tudo bem, vais ver. A médica disse mais alguma coisa?
- Estou anémica. – Disse. – Tenho de tomar suplementos de ferro para não acontecer nada de mal nem a mim nem ao bebé. Tenho de ter cuidado com a alimentação. E tenho que marcar uma consulta no obstreta.
- Vais ver, vai tudo acabar bem. – Disse a Rose abraçando-me. – Vai acabar tudo bem… - Dizia ela para me consolar. Ficamos assim a tarde toda. À tarde o Jasper ligou a dizer que ele levava a Amber para casa da Esme. Por volta das sete e meia a Rose convenceu-me a ir lá a casa dos pais dela para me distrair. Não era hoje que iria contar da gravidez. Quando chegámos lá a Amber ainda não estava lá.
- Alice, passa-se alguma coisa? – Perguntou a Esme. Ela era sempre tão preocupada com a gente. Queria sempre saber se estava tudo bem connosco.
- Sim, está. É apenas cansaço.
- Ok.
Ela foi para a cozinha para começar a fazer o jantar e eu fiquei com a Rose na sala. Hoje, o Edward e a Bella não vinham. Estavam a visitar a mãe da Bella que vivia na Flórida. Por volta das oito, o Jasper chega com a Amber e a Katherine.
- Mamã! – Gritou a Amber feliz por me ver.
- Anda cá, princesinha. – Ela veio a correr e eu peguei-a ao colo. Ela envolveu-me num abraço e deu-me um beijo na bochecha.
- Estava com saudades tuas.
- Eu também. – Disse sorrindo. Meti-a no chão e fui brincar com ela e com o Ray para o outro quarto onde eles costumavam brincar.
- Alice, preciso de falar contigo. – Disse o Jasper da porta do quarto. Levantei-me e fui ter com ele.
- Ok. Onde queres falar?
- No meu quarto pode ser?
- Pode. - Subimos os dois e dirigimo-nos ao quarto dele. – Bem, já estamos no quarto, o que me queres dizer?
- Quero que a Amber venha viver comigo e com a Katherine. Nós já estamos a morar juntos e eu quero que ela venha morar connosco. Quero dar-lhe uma vida mais estável.
- O quê? Não, não. Por favor não me faças isso. A Amber é tudo o que tenho, não a tires de mim. – Supliquei.
- Mas ela, comigo e com a Katherine tinha uma vida mais estável.
- O que estás a querer dizer com isso? Que não sou uma boa mãe, que a Katherine vai ser melhor? Que eu não lhe proporciono uma vida boa?
- Não é isso, Alice…
- Então é o quê? – Não consegui ouvir o que ele respondeu. Desmaiei. Era demasiado stress para o meu corpo. O Jasper não podia tirar-me a Amber. Não eu não suportaria viver sem ela.
Quando recuperei a consciência, estava deitada numa cama e ouvi a Rose a discutir com o Jasper.
- Sabes muito bem que a Amber é o Mundo da Alice. Não tinhas o direito de lhe pedir isso. Saberias como ela iria reagir. Elas são muito ligadas. Tu não conseguirias separa-las. Ias deixar tanto a Alice como a Amber infelizes. – Gritou a Rose.
- O Jasper tem tanto direito como a Alice de ficar com a Amber. – Ouvi a Katherine a dizer.
- Pela lei sim mas não era o melhor a fazer. Não te metas a falar quando não sabes das coisas. Não sabes o que a Alice sofreu para cuidar da Amber, não sabes de nada por isso cala-te. – Gritou a Rose para a Katherine.
- Ok, já percebi que não me apoias, Rose.
- Jasper, filho, eu também não te apoio. Sei o que a Amber significa para a Alice. Não lhe faças isso. – Disse a Esme.
- Tu também, mãe?
- Jasper, pensa bem no que estás a fazer. Estás a separar uma mãe de um filho. Era como se eu te separasse da tua mãe quando eras pequeno, o que irias sentir? O que achas que a tua mãe iria sentir? – Ouvi o Carlisle dizer.
- Sim, têm razão. – Disse o Jasper vencido.
- Jasper, não vais desistir assim! – Ouvi a Katherine.
- Katherine, eles têm razão. A Alice iria ficar infeliz e a Amber também. A Amber não consegue passar um dia sem ver a Alice. Elas são muito apegadas uma à outra.
Mexi-me na cama e abri os olhos. A Rose já estava sentada ao meu lado e estava a segurar-me a mão.
- Estás bem? – Perguntou ela preocupada.
- Estou. – Respondi fraca.
- Alice, é melhor ires ao hospital ver o que é isso. – Advertiu a Esme. Eu sabia muito bem o que tinha. Tinha uma gravidez anémica, o que recorria a muitos cuidados e um deles não era discutir e stressar-me.
- Não é preciso. Eu já fiz análises e estive lá hoje. Eu tenho anemia. – Respondi fraca.
- Tens a certeza que é só isso? – Perguntou a Esme ainda desconfiada.
- Sim, tenho. – Menti.
Tentei levantar-me mas a Rose impediu-me.
- Não, vais ficar aí deitada. Eu venho trazer-te a comida para comeres alguma coisa e depois levo-te a casa para descansares. Ok?
- Ok.
Saíram todos do quarto e a Rose foi buscar-me comida. Comi tudo, pois senão comesse a Rose iria enfiar-me pela boca abaixo e depois despedi-me do Carlisle, da Esme, do Emmet e do Ray e a Rose levou-me a casa. Ela deitou a Amber e depois de eu me deitar, foi-se embora.
No dia a seguir, a Rose veio visitar-me. O Emmet e o Ray também vieram.
- Então, baixinha como estás? – Perguntou o Emmet abraçando-me.
- Bem. – Respondi.
- Tens a certeza? – Perguntou ele.
- Sim, só estou um pouco cansada mas estou bem.
- Ainda bem.
Passei o resto da tarde com eles. Sempre me animava um pouco. Por volta das sete eles foram embora e eu comecei a preparar o jantar para mim e para a Amber.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que não fiquem com muito ódio do Jasper! E espero que continuem a gostar!
Muitos comentários, não se esqueçam!
Bjs
S2