Bloodthirsty escrita por a grumpy panda


Capítulo 8
Capítulo 8 - Caçada


Notas iniciais do capítulo

EAI GEMT
to sem reviews e sem leitores, mas to feliz
ainda postando aqi, enxendo o saco de vocês
AHOUAHOUA forever, né -q
okok vamos logo ao cap.
boa leitura
e espero que gostem ^^



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Luck P.O.V

Ficamos um longo tempo conversando, até que a noite caiu e resolvemos caçar, e levar a pirralha junto. Dissemos a senhorita Hall que a ruiva estaria de volta antes das uma da manhã, mas não dissemos que ia caçar, e sim que íamos levar a garota para conhecer Gorgoroth. Saímos da casa da garota, e fomos andando normalmente até a esquina, e até aí a pirralha estava acreditando que ia conhecer Gorgoroth. Peguei-a e joguei-a no meu ombro, e então estávamos no portal de Gorgoroth.

- Vai ser difícil a Suzan passar, ela pode passar mal de novo. – Disse Alec. – Vamos ir pra algum portal que dê direto para a nossa cidade fantasma.

- Ah, eu sei um portal que é por aqui e... – Clark dizia apontando para diversas direções.

- NÃO! – Eu e Alec gritamos juntos.

- Melhor não, panaca, da última vez fomos parar em Werewolves! – Eu exclamei. – Fomos pro xadrez! EU sei um portal, é no outro cemitério, do outro lado da cidade. Vamos lá. – E então segundos depois atravessamos o portal e fomos parar na cidade fantasma para caça que pertence a Gorgoroth.

Essas cidades fantasmas, é simples de entender, é o seguinte: são cidades assombradas, ficam no sub-mundo, e mesmo assim existem humanos que moram lá, e não conseguem sair pelo fato de que, quando um humano entra no sub-mundo e consegue se manter vivo, ele não sai mais.

Claro que é estranho um humano vivo no sub-mundo, mas aqui é assim, né, fazer o que? E é por isso que caçamos em cidades assim – existem milhares delas -, não só os vampiros, mas todos os misturados, lobisomens e etc. Não caçamos todas as vezes no mundo mortal, porque senão seria praticamente um massacre e haveria muitas mortes. Mas tem vez que a gente caça no mundo dos trouxas-mortais, sim. Mas, já que nas cidades fantasmas ninguém sente falta... A gente caça bastante.

O relógio da cidade batia exatamente 22h00min, à hora em que as pessoas ainda estavam fora de suas casas, hora perfeita para caçar. Com a pirralha ainda em meus ombros, corremos para um beco escuro onde três adolescentes faziam putaria, eram dois garotos e uma garota meio oferecida (lê-se: puta). Deixei a ruiva fora do beco, pra era só observar e impedir que os pirralhos fujam. Fomos nos aproximando, e a garota, aparentemente morena, parou de beijar um garoto de cabelos lisos e olhou para nós. O garoto, de cabelos cacheados e longos, que estava mordendo o pescoço da garota, parou o que estava fazendo para olhar-nos também.

- Hmm, mas gente pra festa? – Perguntou a menina passando a língua no lábio inferior.

- Sabe, garota insolente... – Alec disse dando passos lentos até os adolescentes. – Você é muito safadinha pro meu gosto. E olha, já são 22h00min, hora das crianças dormirem... E dos vampiros atacarem. – Disse à morena, e em segundos ele já estava com os dentes fincados em seu pescoço, se alimentando da garota, ouvindo seus gritos de dor pedindo por misericórdia a vida dela.

Os outros dois tentaram fugir, mas eu e Clark fomos muito mais rápidos, e também fincamos nossos dentes nos pescoços dos mortais pálidos, que soltavam gritos horripilantes de dor e medo. Eu consegui ver que a Hall nos observava fora do beco, ela parecia assustada, a mão estava tampando a boca numa expressão de surpresa. Mas o que me era estranho, é que parecia que ela evitava algo, era como se ela quisesse se aproximar de nós e se alimentar também, só que resistia ao desejo. Só que isso é impossível, ela é uma dividida e não uma vampira faminta.

Agora a expressão da Hall havia mudado. Mudou de surpresa para medo. Acho que é pelo fato dos adolescentes estão gritando menos e mais baixo, a beira da morte, mas ainda sim pedindo por piedade. Ela estava mais pálida, ela não se mexia, só deixava algumas lágrimas escorrerem pelo rosto, lentamente. Agora eu estou sentindo uma coisa estranha dentro de mim. Acho que é... Compaixão, não sei.

Mas espera... Compaixão? Como assim, compaixão? Vampiros não sentem compaixão! Vampiros não sentem! Nem misturados! Ainda bem que quando estamos caçando, não conseguimos ler a mente um do outro, e nem de ninguém.

Isso deve ser por causa do meu lado feiticeiro, o lado da minha mãe, ela era feiticeira, e tinha sentimentos, acho que peguei metade disso com ela.

Mas... Isso é estranho. É uma vontade de abraçá-la e dizer que está tudo bem, que ninguém vai fazer isso com ela, e que isso é normal dos vampiros. Mas que PORRA! Eu odeio essa pirralha, porque está acontecendo isso? Argh! Mas que merda!

Depois de algum tempo, terminamos de nos alimentar, e aquela coisa... “Compaixão” já estava me incomodando. Minha camisa estava toda ensangüentada, e foi só agora que percebi que estávamos sem sobretudo, uma coisa que é essencial para as caçadas, mas tudo bem. Tirei minha camisa enquanto saía do beco, e vi que Suzan ainda estava pálida.

Joguei minha camisa no chão, eu não me contive e a abracei, depois de um pequeno tempo ela retribuiu o abraço. Ela começou a chorar novamente, e eu apertei mais um pouco o abraço, me sentindo um pouco mais aliviado dessa tal ‘compaixão’.

- Eu estou com medo, Sevenfold... – Ela sussurrou em meio de lágrimas com a cabeça enterrada em um pescoço.

- Medo de que Suzan? – Eu perguntei no mesmo tom que ela, e foi estranho, e nunca tinha a chamado de Suzan.

- Medo do que vai acontecer, Luck. – Respondeu, e foi estranho também, pois ela me chamou de Luck, ela sempre insiste em me chamar pelo sobrenome. – Eu vi como vocês se alimentam, sem piedade, eu só tenho medo de que algum dia algum vampiro faça isso comigo, agora que já sabem que eu sou uma dividida e... Foi horrível ver aqueles adolescentes serem mortos...

- Nenhum vampiro vai te atacar, Suzan. Nem vampiro, nem lobisomem, nem nada! Eu estou aqui, e nada vai te acontecer. E quase ninguém sabe sobre o fato de você ser uma dividida, é segredo do ministério, porque há um grupo de vampiros que apóiam a idéia de não trocarem de governante, e se souberem que você é a dividida...

- Ah meu Deus! – Ela exclamou e me abraçou mais forte. – Eu não quero que isso aconteça, eu não quero morrer iguais aqueles adolescentes, Luck!

- Isso não vai acontecer, Suzan. Se depender de mim, não vai. – Eu disse e ela tirou os braços que estavam envolta do meu pescoço, e me olhou nos olhos, eu continuei a abraçando.

- Promete Sevenfold?

- Prometo, pirralha. – Sorri de lado, soltei-a e ela sorriu.

- Vamos embora logo. Mas... Que horas são hein? Esse lugar tá me assustando, to sentindo muitos calafrios.

- Tá bom porra, mas cadê o Clark e o Alec?

- Estamos aqui! – Clark exclamou. – Ficamos observando a primeira cena apaixonante sua! – E riu.

- Que cena apaixonante? – Perguntei. – Ah Clark, vai pra puta que te pariu.

- Ótimo, ótimo! Vamos voltar pra minha casa logo, depois vocês discutem! – Exclamou a Hall virando a costa para nós e andando em passos rápidos enquanto eu pegava minha camisa do chão.

- Ô pirralha! – Alec exclamou, ela parou de andar e depois de um tempo, ela se virou e nos encarou. – O caminho é por aqui!

- Ótimo! – Ela disse passando por nós em passos mais rápidos, parecendo estar com muita raiva.

***

Suzan P.O.V

00h48min. Alguns minutos para uma da manhã, porque o belo do Clark torceu o pé correndo e tivemos que vir andando normalmente. Ou seja, devagar. E alguém sabe o tempo que leva o caminho do cemitério até minha casa? Pois é!  Sevenfold bateu na porta, e esperamos, alguns minutos depois minha mãe atendeu a porta.

- Está entregue. – Disse Clark sorrindo como um bobo.

- Ah, Suzan! – Minha mãe exclamou. – Amanhã a senhorita tem escola, não demore para dormir!

- Tá bom, mãe, já to indo. – Eu disse com aquela vontade imensa de subir as escadas. – Tchau. – Disse depois de entrar em casa, sem me virar para encará-los. Na verdade o meu “tchau” foi mais em tom de “adeus, seus insolentes! Nunca mais quero ver vocês, seus imbecis, sumam da minha vida.” Maas... Eu acho que isso não vai ser possível.

Tomei um banho, coloquei pijama e me deitei.

Sabe, isso é estranho. Primeiro foi Alec, ele me beijou e voltou a me tratar como se eu fosse uma criancinha de sete anos de idade. Bom, perto da idade que ele deve ter, eu sou né, mas isso não vem ao caso...

E também tem o Sevenfold. Ele me abraçou, e tecnicamente disse que ia me proteger, e blábláblá... Foi questão de segundos para ele voltar a me chamar de “pirralha”. Que mágica, a minha vida, não?

Caí no sono logo, o dia seguinte seria tenso.

***

Como de rotina, gritei de pavor dos meus sonhos à noite. Mas é normal, né? Pra mim, pelo menos. Acordei com o despertador tocando logo cedo, e eu sem vontade de ir para a escola. Levantei, tomei banho, me vesti com o uniforme da escola, escovei meu cabelo e fiz uma maquiagem fraca. Batidas na porta. Ótimo, Bea e Claire chegaram.

Desci as escadas antes que as batidas na porta e os gritos animados de Bea acorde minha mãe. Fui atender a porta, e vi que minha mãe já estava acordada, preparando o café da manhã. É, acho que ela acordou com algum grito meu. Era pra ela estar acostumada.

Abri a porta, Bea me deu um abraço animado e Claire sorriu.

- Oi Su! – Beatriz exclamou feliz depois que me soltou. – Bom dia! É segunda-feira, mas ainda sim teremos um dia bom! – Ela sorriu, foi para a cozinha dar bom dia a minha mãe, Claire me abraçou também e foi atrás de Bea.

- Hey, Purple! – Disse Jimmy, sorrindo pra mim, pensei que ele não tinha vindo hoje.

- Quieto. Você sabe que eu não gosto desse apelido! Ah, só porque eu sou fã da cor roxa, sai daí, ô criancinha chata! – Eu disse e ri, arrancando um sorriso na face de Jim.

- Ei, uma manhã de segunda-feira, assim, feliz? O que aconteceu? – Ele perguntou sorrindo, e me abraçou.

- Nem eu sei. Agora, vamos tomar café, sim? – Então fomos para cozinha, comemos, subi escovar os dentes e logo depois pegamos o caminho da escola. Chegamos lá, e achei algo meio... Estranho. A grama não estava verde e bonita, estava morta, sem cor. As árvores estavam feias, as folhas estavam secas e a escola tinha um aspecto horrível. Parecia um funeral.

- Nossa, mas o que aconteceu aqui? – Claire perguntou olhando para tudo que estava aparentando não ter vida. Ou seja, tudo.

- Segunda-feira? – Jim arriscou e eu sorri de lado. – Acho que não, né? Parece até que morreu alguém, né, Su?

- Ontem, morreu.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado *-*
mereço comentários?



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