- você não pode ficar sentado toda a noite ai – dizia JongHyun

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- e quem se importa? Em – ri o mais alto – Jong meu queridinho traz outra dessas sim? – apontei para o meu copo que já se encontrava vazio.

- já bebeu demais garoto – ele sorriu pra mim – porque não vai se divertir.

- ta querendo me tirar daqui – sorri – eu vou beber.

Jong era o barman daquela boate. Eu não sabia ao certo se ele era homossexual, eu não iria chegar na cara e perguntar você é gay?  Só porque ele trabalhava naquele lugar não é sinônimo de viadagem.

- me pergunto como é que você não viu... Que isso aqui era uma boate GLS – ele ria, enquanto limpava o balcão com um pano – seus amigos fizeram isso mesmo?

- amigos?- ri ironicamente – amigos do capeta, se eles são meus amigos eu não preciso de inimigos certo... E não me entenda mal – sorri amarelo – não tenho preconceito...

- só não esta acostumado com tudo isso ao seu redor – ele parou de mexer com o pano e o jogou para traz, fazendo que cai-se em seu ombro – não precisa se explicar.

- que bom que você me entende – sorri – cadê minha bebida? – fiz bico.

- vou te dar um conselho – ele riu – não beba. Sei que pode parecer loucura, por eu ganho a vida servindo os outros, mas, você ta sozinho aqui – ele olhava pros lados – pensa bem.

- ta certo mãe – eu sorri – posso ficar aqui pelo menos? – fiz um sinal de coração com as mãos.

- pode – ele sorriu. E andou alguns passos, em direção a outro cliente, daquela boate. Senti que minutos naquele lugar pareciam horas. Já estava cansado, quando dirigi minha atenção ao palco, lá a luz mudava de tom varias vezes. Só que me falta eles colocarem Wilson vai ò.ó. Mas ao contrario, notei que aquele lugar seria um tipo de mini-pista.

- não é o que estou pensando né?- falava para mim mesmo. Louco, bêbado, e falando sozinho? Minha sanidade não existe mais. – é, e o que estou pensando – sorri.

Lá estava um menino, não podia ter mais do que 20 anos, estava dançando no pole dance. Sim seria o estripitize mais broxante de minha vida.

- hei menino – Jong se aproximou de mim, com um copo de bebida – pagaram esse aqui pra você. – ele riu debochado.

- como é que é? – pisquei os olhos rapidamente, quem era o E.T que pagou uma bebida pra mim? Eu mereço mesmo. – quem foi o senhor de bom coração? – sorri, ele tinha que ter um bom coração, pois pagou uma das bebidas mais caras do local ou ele queria outra coisa. Entre essas opções fico com a segunda né?

- aquele garoto lá? – ele apontou para um rapaz alto, moreno, aparentava ser mais velho que eu. – bom, eu nunca o vi por aqui... Mas ele deve estar interessado. – ele colocou a bebida a minha frente.

- a sim... Ele deve ta querendo minha... Deixa quieto – peguei a bebida e coloquei na boca, aquele liquido desceu quente, logo minha cabeça girava, porque diabos eu aceitei a bebida, nunca pegue coisas de estranhos Mir.

- que bom que aceitou.

Meu corpo tremeu, girei lentamente a cadeira onde estava sentado, e avistei o tal menino de bom coração a minha frente. Ele tinha um sorriso grande em seus lábios, o que fez meu coração acelerar, porque ele esta rindo desse jeito? Droga.

- muito... Obri... Gada – estava nervoso, meu corpo estava reagindo de forma estranha, claro não é todo dia que você vai numa boate GLS, um cara te paga uma bebida e você mais otário ainda aceita. A merda já estava feita mesmo.

- você me aparenta estar nervoso? – ele sorriu alegremente – não precisa, eu não vou mordelo... Pensando bem quem sabe.

Como é que é? Ele não sabe se vai me morder? Leitores... Meus queridos amigos leitores, você veio ler uma fic de comedia certo? Mas eu realmente peço desculpas porque essa fic deveria ter sido classificada como terror, ou melhor, assassinato, pois eu vou matar esse cabeçudo agora ò.ó me segurem.

- cara serio... – eu tentava achar palavras para dizer eu não sou bicha? Ta entendendo gosto é de mulher, sabe? Aquelas bem peitudas eeer... Deu. – eu não Curt...

- a então qual é o seu nome? – ele colocou o dos braços no balcão atrás de mim, ficando mais perto, me fazendo estremecer novamente. Eu me pergunto cadê o Jong pra me ajudar.

- Bang... Mir – forcei um sorriso.

- que nome diferente, Bang Mir – ele se aproximou mais.

- não... Meu nome é Bang, mas me chamam de Mir – cara se ele não para se de se aproximar daria um belo chute nas partes de baixo dele.

- o meu é Choi Minho – ele sorriu se afastando um pouco de mim – mas me chame de Minho.

- legal. – foi à única coisa que saiu de minha boca.

- eu não vim aqui, por nada – ele se aproximou novamente, mas dessa vez pude sentir sua respiração se mesclando com a minha. – sabe eu quero um...

- desculpa amor. Demorei muito né? – aquela voz irritante, aquela voz que me traumatizava sempre... Mas que também sempre me salvava. – o banheiro tava lotado, e quem é esse?

Minho se afastou rapidamente de mim, se colocando ao lado daquele ser. Meus olhos estavam carregados de ódio, mas ao mesmo tempo agradecido por ele ter aparecido.