Indecifrável escrita por sunjji


Capítulo 17
Implode




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/85014/chapter/17

- Vou fazer você esquece-lo – JiYoon puxou o menino ao seu lado, fazendo que este ficasse de frente para si – Mesmo que seja na marra.

- Como? – Mir não estava entendendo o que a menina estava tentando fazer. Mas sabia que aquele olhar era perigoso. Sim, aquele olhar...

 

--x


Eu podia corrigir meu erro. Não iria ser fácil, mas nunca cogitei estar numa situação tão depravada como esta em toda minha vida. Algo que sempre quis foi proteger Bang de tudo e todos; mesmo que isso custasse alguns caprichos de ambos... Mas no final eu sempre conseguia.
Eu vou conseguir, era o único pensamento em minha cabeça.

 

Agradecer aos céus. Sim; pois Thunder me concedeu a informação de onde Mir estava. Claro, depois de muita luta para o loiro me falar; e sem contar as chantagens de Taemin. Mas, fora isso, nada que eu não esperasse; pois daqueles dois sempre viriam chantagens.

 

Portanto, era obvio que Mir estaria refugiado na casa de JiYoon; era quase uma necessidade dele ir aquele tal lugar. Não sabia como eu não tinha pensado nisso antes, pois qual seria o melhor lugar para fugir dos problemas se não fosse lá? De fato, eu não sabia ao certo onde era a bendita casa; só me lembro de ter visitado-a uma vez na vida. E o pior: estava de noite.

 

Graças às recomendações de Seungho e dicas de Thunder sobre como se chegar ao local, e mais um pouco de minha lembrança; eu já estava no meio do percurso para a chegada à casa de JiYoon. A estrada estava escorregadia. Também, pudera: o dia estava chuvoso e eu com certeza só encontraria lama, lama e mais lama.

 

Certamente, teria grandes problemas em tirar toda aquela lama da moto, mas isso não vinha ao caso. E eu estava pouco me importando com isso. Meu objetivo era certo e único.

 

 

--x

 

- Mi-Mir... - pude ouví-la arfar, sentindo suas mãos percorrerem a extensão de meus braços. Logo em seguida senti suas unhas contra minha pele, meu corpo todo se extremeceu ao sentir tal toque.
 

Eu não fazia a menor idéia do que estava fazendo -e isso estava bem claro- mas eu não iria parar com aquilo principalente depois sentir gosto de seus lábios em minha boca pela quinta vez em cinco minutos.
 

Joguei-a contra a cama, prensando-a com o peso de meu corpo. Podia sentir cada parte daquela silhueta feminina tocando minha pele, e minhas mãos foram, perdidas e por si só, até sua cintura. Ergueram o vestido da menina lentamente, permitindo aos meus olhos a bela visão do que este escondia. Avancei em sua boca mais uma vez, tão nervoso quanto ela.
 

- Shhh...  - sussurrei em seus lábios, pedindo a calmaria.
 

Se eu já tremia, imagine ela?
 

Não pensava se era certo. E ela não parecia pensar nisso, tampouco... Não queria perder um segundo sequer daquilo... Sentia uma necessidade irreal percorrer por toda a minha cabeça.
 

Envolvi-a em meus braços, senti suas mãos em minha espinha. Arranhavam, docemente, toda a pele. Fechei os olhos e, pela primeira vez naquele dia, não pensei em Joon. Não pensei em nada... E me deixei  levar.
o que, de fato, foi um erro.

 

 

--x

 

Na verdade não fora difícil encontrar a casa de JiYoon, pelo contrário. Devido ao local ser tão longe da cidade, era propositalmente fácil: havia poucas casas naquela região deserta. Olhando bem, pude notar que ali só havia uma casa... A visão era totalmente verde, devido aos grandes campos que a área detinha.

 

-Joon? - a voz grossa e rouca fez com que eu saísse rápido daquele pequeno transe.

 

Avistei o pai de JiYoon me encarando. Seus olhos negros eram de uma tristeza deplorável. A melhor coisa que pude e consegui fazer naquele momento foi lhe lançar um breve sorriso; recebendo o mesmo efeito logo em seguida. Ele sorria para mim...
Triste; mas, ainda assim, um sorriso.

 

- Olá. O senhor poderia me deixar falar com Bang...? Eu – realmente, a situação pedia que eu implorasse. Com toda a certeza ele não deixaria Mir falar comigo; mas, se eu insistisse, quem sabe ele não mudaria de idéia?

 

- Acho melhor não, garoto – o homem à minha frente mexia com as mãos, nervoso.

 

- Prometo que serei breve... Só quero lhe pedir desculpas – dei alguns passos; ficando em frente ao homem de cabelos grisalhos.

 

- Não é o melhor momento – ele mudara de sua expressão calma para uma cheia de desamino... Isto era evidente até mesmo em sua voz, agora profundamente abalada.

 

- Eu sei; mas é rápido... E, se Bang não quiser falar comigo, eu vou embora – disse seriamente.

 

- Está bem – o homem sorriu para mim. Ao ver este pequeno ato, senti meu corpo todo relaxar - Avise JiYoon que vou à cidade... Esqueci de pegar o lanche de hoje.

 

- Muito obrigada – lhe lancei o melhor sorriso que pude.

 

Sem perder tempo, caminhei rapidamente para dentro da casa. Não podia esperar muito, ou o pai de JiYoon poderia se arrepender de ter me deixado entrar; então me apressei como pude.

 

Caminhei silenciosamente; passando pela sala ate chegar a ponta da escada, onde subi vagarosamente. Senti uma tensão enorme percorrer todo meu corpo. Alguma coisa estava errada.
Silencio, o som agoniante.

 

Cheguei ao corredor grande. Pude perceber que ali ficava os quartos. Deixei as pontas do meus dedos tocarem a parede fria. Dei só um passo. Uma das portas estava entreaberta me dando uma visão esplendida do que ali estava acontecendo.


Na reul tteo na ji ma geu mal han ma di ga
"Não me abandone''

Meu corpo se estremeceu. Eu não podia acreditar no que estava vendo. Meus olhos podiam estar me enganando – era isso- ele estava com ela? Mas, porque justo ela?

Ja kku tteo ul li ge dwae na neun
But ja ba do son teum sa i ro heu teo jyeo
Mas mesmo que eu tente te segurar, você se despedaça em minha mãos

Forças. Eu teria que ter e muita, não importa o que custasse eu preciso de forças. Como eu pude deixar isso acontecer? Lá estava ele, com ela. Fazendo amor? Aquilo não podia se chamar de amor; não era amor. Deixei meu corpo tombar para lado ficando encostado na parede e logo em seguida cair, sentando naquele corredor frio. Eu não tinha como me segurar... Tudo que eu tinha estava, ali naquele quarto. Eu tinha. Senti lagrimas se formarem em meus olhos porem desta vez, não iria segurar estas...

It's so damn hard for me to let you go
You know i can't let you go
No i can't let you go

É tão imensamente difícil deixar você partir!
Você sabe que não posso deixar que você vá!
Não, eu não posso

o corredor começou a ser preenchido pelos gemidos. Não era só meus olhos que estavam me enganando, todo meu corpo estava me enganando. Minha respiração começou a falhar, meu peito subia e descia. Na verdade eu não tinha menor ideia do que eu estava sentido. Raiva. Mas meu peido doía...Sangrava.
Saia, eu tinha que sair dali.

Nun mul ttae mun e ja kku na neun
Shi seon dul got cha ja he me i go i sseo

As lágrimas correm em fluxo constante
E por isso continuo olhando para trás


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

MITSU AUISHAUISHAUIH amor, gente ela ajudou muito nesse capitulo *-*

reviews? USHAUISHAUI beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Indecifrável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.