Ohne Dich Kann Ich Nicht escrita por Indy Kaulitz


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas... mais caipitulo ai...
mais uma vez disculpa pela enorme demora mais eu to fazendo o que posso...
esse cap é meio monotono mais necesario pra sabermos que a vida deles ta se ajeitando, prometo ação no proximo que se Deus quiser não vai demorar tanto assim...


bejoks



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Flash Back:

Gustav: Sua vez Georg, o que te mantem são?

Georg: Eu não sei na verdade, meus pais não ligam pra mim a muito tempo, bem antes de eu vir pra cá, minha irmã fugiu de casa quando tinha 14 anos e eu nunca mais soube dela, acho que é por isso que meus pais não gostam de mim, acho que eles me culpam por ela ter isso embora.

Gustav: Isso é burrice, como você poderia ser culpado?

Georg: Não me peça pra entender a mente deles mais eu já ouvi algumas coisas, ouvi minha mãe dizendo que eu deveria tomar conta dela ou alguma coisa assim.

Gustav: Isso é loucura.

Georg: Bom, nenhum de nós está aqui por ser amado de mais não é.

Gustav: Acho que não. Sua vez Tom.

Tom: O que?

Gustav: È sua vez, por que você ainda tem esperança de sair daqui? O que te faz não enlouquecer?

Tom suspirou pesadamente e se deitou na cama onde até então estava sentado, ponderou por alguns segundos se responderia ou não à pergunta do amigo.

Tom: Bill.

Georg: Quem é Bill?

Tom: Meu irmão.

Gustav: Você nunca contou pra gente que tinha um irmão.

Tom: Eu não gosto muito de falar sobre isso, em parte é por ele que eu estou aqui.

George: Eu acho que não entendi.

Tom: Bill é meu irmão gêmeo, nós tínhamos uma relação meio que diferente, meio próxima de mais na opinião do meu padrasto e foi por isso que ele me mandou pra cá, e é por isso que eu ainda espero sair.

Gustav: Parece que você é a exceção então, você está aqui por ser amado de mais.

Tom: É acho que sim.

Flash Back

Estava a poucos segundos de pegar no sono quando o telefone tocou, Bill se virou na cama colocando seu rosto de frente com o meu e piscou sonolentamente.

Bill: Precisamos de um telefone sem fio.

Suspirei e me levantei adivinhando que o telefone tocaria a noite toda se eu esperasse Bill se levantar. Desci as escadas sentindo minha pele se arrepiar com o ar frio do inverno que já dava sinais bem característicos de que seria dos mais rigorosos. Me sentei no sofá de três lugares e encarei o aparelho com uma carranca mal humorada.

Tom: Alô.

Mary: Bill?

Tom: É o Tom, você quer falar com ele Mary?

Mary: Ah não, quero falar com você, suas vozes são muito parecidas no telefone.

Tom: Eu sei.

Mary: Me desculpe pelo horário Tom mais é que eu realmente não pude ligar antes.

Tom: Aconteceu alguma coisa.

Mary: Sim mais eu acho que é uma coisa boa, Andreas disse que você tinha aulas sobre mecânica no internato não é?

Tom: Tinha mais por que pergunta?

Mary: Bom, eu tenho um primo que tem uma oficina de carros customizados e ele está precisando de alguém pra assumir a parte mecânica, parece que o antigo mecânico teve um problema de família e se mudou. Eu disse a ele que conhecia alguém que entendia do assunto e ele ficou interessado. O que você acha?

Tom: Está me oferecendo o emprego?

Mary: Na verdade meu primo está, é um lugar bem bacana e o salario é bom, eles fazem carros pra artistas e pessoas excêntricas mais o maior mercado são os carros pra competição.

Tom: Mary isso é ótimo mais eu nunca fiz isso comercialmente antes, não sei se eu entendo o bastante do assunto pra trabalhar num lugar assim.

Mary: Bom ninguém sabe até fazer segundo meu primo, ele está procurando alguém que entenda de mecânica e o resto você aprende na pratica.

Tom: Está bem então, se você diz isso eu aceito.

Mary: Ótimo, meu primo vai ligar pra você amanha, o nome dele é Hans.

Tom: Obrigada Mary.

Mary: Não me agradeça, estou fazendo um favor pro Hans, ele está me devendo essa. Boa noite.

Tom: Boa noite.

Valeu a pena sair da cama afinal já que o valor na nossa conta bancaria tinha reduzido preocupantemente nas ultimas semanas, além disso trabalhar em um oficina vai ser legal, era a única aula que eu realmente gostava no instituto.

Bill ao que parecia voltou a dormir assim que eu deixei o quarto, ele suspirava pesadamente exatamente na mesma posição.

-X-

Estava tomando café da manha quando Bill entrou na cozinha com uma cara pouco satisfeita.

Bill: Telefone pra você parece que você está muito requisitado não é?!

Tom: Quem é?

Bill: Um tal de Hans, amigo seu?

Não pude evitar um sorriso com todo o desprezo que Bill usou pra dizer o nome.

Bill: Um bom amigo pelo jeito que ficou feliz quando ouviu o nome dele.

Ele estava mesmo com ciúme de um telefonema, bem típico dele.

Tom: Eu vou atender e depois falamos sobre isso.

Bill: Suas prioridades mudaram também.

Tom: Bill, por favor.

Fui até a sala a atendi o telefone, Hans tinha um forte sotaque oriental e parecia ser simpático, parecia também estar bem desesperado pra que eu aceitasse o emprego, algo sobre dois carros sem motor que tinham que ser entregue ainda essa semana, nós discutimos um salario bastante satisfatório o que é ótimo já que meu atual salario é zero, eu começaria amanha.

Quando voltei á cozinha Bill ainda parecia bem contrariado olhando pra uma xícara de café frio.

Tom: Você tem que comer.

Bill: Não tenho fome, então quem exatamente é Hans?

Tom: Tem que comer mesmo assim, lembra-se do que o médico disse você está com anemia.

Bill: Eu me lembro do que o médico disse, o que não me lembro é de conhecer alguém que se chama Hans, agora você vai responder a minha pergunta ou vai se fazer de idiota de novo?

Tom: Vou responder sua pergunta se parar de agir feito doido. Hans é primo da Mary e dono de uma oficina de carros, ele ligou pra me oferecer um emprego.

Bill: Um emprego de que?

Tom: Obviamente de mecânico, o que mais se faz em uma oficina?!

Bill: Não banque o engraçadinho.

Tom: Não estou fazendo isso, eu respondi sua pergunta agora responda a minha, o que deu em você essa manha?

Bill: Não sei do que está falando.

Tom: Estou falando de você histérico por causa de um telefonema.

Bill: Eu não estava histérico, estava só...

Tom: Com ciúmes.

Bill: Eu não estava com ciúmes.

Tom: Estava sim, você estava espumando só por que alguém ligou pra mim.

Bill: Eu não estava espumando!

Tom: Estava bem perto disso.

Bill: Não estava eu só fiquei curioso visto que eu não conheço o cara.

Tom: Não tem problema você sentir ciúmes, eu até gosto, só não tenha outro ataque desses antes de saber o que está acontecendo.

Bill: Você esta se sentindo muito mesmo não é. Eu não estava com ciúmes.

Tom: Certo.

Bill: Certo. Quando você começa a trabalhar?

Tom: Amanha.

Bill: Eu posso ir com você? Pra conhecer o lugar.

Mais uma vez não pude evitar o sorriso, um ciumento irremediável, e muito orgulhoso também.

Tom: Você pode ir se quiser.

A expressão melhorou um pouco e ele derramou o café frio na pia e se serviu mais uma vez.

Tom: Coma.

Bill: Está bem mãe.


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Notas finais do capítulo

Eaih minha gente?