Ohne Dich Kann Ich Nicht escrita por Indy Kaulitz


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

aêeeeeantes tarde do que nunca...



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Almoçar com Andreas e Mary foi a melhor coisa que nós poderíamos ter feito. Tom parecia muito mais relaxado do que esteve nos últimos dias e eu estava muito satisfeito por estar fora de casa, como se eu tivesse uma vida realmente por que por mais que eu apreciasse ficar com Tom o isolamento estava fazendo mal a nós dois, a prova disso foi o meu surto de ontem a noite, eu devo estar mesmo muito perturbado pra dizer o que eu disse, eu odeio admitir mais o Tom fez um favor a nós dois recusando o meu convite, nós não estamos prontos ainda.

Eu pedi meu prato preferido, espaguete e Tom pediu lasanha de berinjela, Andreas e Mary pediram filé com fritas, ou pelo menos Andrea pediu o que resultou em longos minutos de uma discussão ridícula entre os dois com Mary dizendo que não foi consultada na escolha do prato e Andreas fazendo cara de tédio e dizendo que aquele assunto era absurdo, que de fato era.

Depois de varias risadas e incontáveis garrafas de refrigerantes Tom e Andreas foram até o caixa pagar a conta e Mary e eu ficamos esperando na mesa.

Bill: Como vai a faculdade?

Mary: Bem, a melhor parte é que esta acabando. Já pensou em estudar moda?

Bill: Estudar nunca foi uma experiência agradável pra mim.

Mary: E pra quem é? Mais no fim compensa, veja o meu caso, ainda estou no ultimo ano e já tenho duas propostas de emprego em boutiques conhecidas. Em alguns anos talvez eu consiga montar a minha.

Bill: Parece legal mis eu nunca pensei em nada muito relacionado a moda realmente.

Mary: Você devia, tem muito bom gosto e senso de estilo.

Bill: Acha mesmo?

Mary: Acho, você não tem se dedicado muito a isso agora é claro, mais eu me lembro quando nos conhecemos, suas roupas eram sempre originais, você chamava atenção das pessoas.

Pensei no estava vestindo agora e me senti bastante relaxado, não pensei muito no que vestir quando sai de casa na verdade, apenas peguei roupa que estava mais á frente no guarda roupa, isso resultou em uma calça jeans, camiseta preta de mangas longas e um par de tênis meio gastos, no fim um casaco preto que acabava escondendo todo o resto, cabelos meio desarrumados, rosto limpo, resumidamente eu estava vestido muito apropriadamente para um enterro do parente de alguém.

Olhei pro Tom, ele não estava muito mais arrumado do que eu mais tinha uma aparência melhor de algum jeito, mais alinhado.

Bill: É eu não tenho me preocupado muito com isso ultimamente.

Mary: Bom, você não tem saído muito então não fazia sentido se vestir bem mais acho que você está começando uma nova faze hoje, talvez seja a hora do velho Bill voltar.

Bill: É, acho que sim.

Uma nova faze, é parece ser uma nova faze, uma faze melhor com certeza, está na hora de tentar reorganizar minha vida, mais antes...

Tom: Pronto pra ir?

Bill: Sim.

Andreas: Bom, eu tenho um cliente marcado pra daqui a meia hora então eu vejo você depois.

Mary: Tchau rapazes.

Tom: Até mais.

Os dois saíram do restaurante e eu ainda estava sentado na mesma posição.

Tom: E então vamos ou você quer mais alguma coisa?

Bill: Na verdade eu gostaria de passar em um lugar antes de ir pra casa.

Ele me olhou intrigado parecia confuso.

Tom: Você quer visitar algum amigo seu?

Ele conseguia ser ciumento nos momentos mais inesperados e eu ainda não decidi se isso é bom ou ruim.

Bill: Não, eu queria visitar o tumulo da mamãe.

Por um momento eu achei que ele fosse dizer não e eu me senti extremamente irritado por ter que pedir a ele pra fazer isso ou qualquer coisa que eu quisesse mais ele me surpreendeu outra vez.

Tom: Tudo bem ando querendo visitar ela também.

O caminho até o cemitério foi feito em silencio, como se estivíssimos vivendo o luto atrasado, era bem desconfortável também, é horrível não saber o que ele está pensando e utilmente isso tem acontecido bastante. Quando ele estacionou o caro parecia que fazia anos que não falávamos.

Tom: Então onde fica o tumulo?

Bill: Eu não sei.

Tom: Não se lembra?

Bill: Na verdade eu nunca estive aqui.

O olhar de interrogação dele queria dizer que nós não iriamos sair dali até que eu explicasse o fato de eu não saber onde fica o tumulo da minha mãe. Isso vai ser bem constrangedor.

Bill: Quando a mamãe morreu já fazia um tempo que eu não ia pra casa, quando o Andreas me encontrou, na verdade eu estava completamente drogado, eu só realmente soube que ele tinha morrido alguns dias depois quando a Susan conseguiu me deixar lucido o bastante pra contar.

Tom: Então você não esteve no velório ou no enterro.

Eu senti uma profunda vontade de chorar, de tudo o que aconteceu nos últimos seis anos essa é a parte que eu realmente me envergonho e contar isso pro Tom realmente não ajuda, o olhar dele me fez sentir a pior das criaturas.

Bill: Eu sinto muito, eu sinto mesmo, eu só soube dias depois e nunca tive coragem de vir aqui. Sei que deve estar com raiva, eu também estou com raiva de mim mesmo mais...

Tom: Eu não estou com raiva de você Bill.

Bill: Não está?

Tom: É claro que não é só que... é triste que ela tenha sido enterrada e nenhum de nós estava aqui. Deve ter sido difícil pra ela ver a família toda se separando e no fim morrer sozinha.

Bill: Eu devia estar com ela.

Tom: Eu também mais não estava. Eu tenho certeza que ela perdoa nós dois. Vamos entrar?

Ele me ofereceu a mão e eu fiquei mais do que satisfeito em aceitar.

Bill: Vamos.

Nós caminhamos de mãos dadas pela primeira vez.

–x-

*Simone Angelyne Trümper

O ventre do melhor amor.*

“Palavras não conseguirão nunca definir meu sentimento”.

Sentado aqui no meu quarto o peso da morte da minha mãe parece ter desabado na minha cabeça, tentei escrever sobre isso, geralmente isso ajuda mais dessa vez parece que não, eu não consigo pensar em nenhuma palavra. Tom parece estar sentido a mesma coisa, ele tabém está no próprio quarto desde que chegamos.

Esse foi mesmo um longo dia, foi bom a pesar de tudo. Apesar de eu ter que ir ao medico isso me ajudou bastante a entender algumas coisas que estão acontecendo comigo, embora eu não admita isso pra ninguém. Conversar com a Mary também ajudou bastante, me deu um pouco mais de perspectiva, um pouco mais de motivação. E visitar minha mãe pela primeira vez abriu uma nova porta na minha vida, foi doloroso mais o Tom estava lá comigo. È isso, eu virei uma pagina, ainda tenho que ir ao medico e fazer uns exames ridículos e não tem a menor chance de eu escapar disso mais talvez ajude, e se não ajudar sair com o Tom compensa.

“Toc Toc”

Tom: Oi

Bill: Oi.

Tom: Você está bem?

Bill: Eu vou ficar bem. Você?

Tom: Eu estou legal. Foi um dia diferente não é?

Bill: É mais foi bom sair e ver outras pessoas.

Tom: É, seu médico disse que nós devíamos fazer isso mais vezes, sair e ter um pouco de diversão.

Bill: Isso é ótimo.

Ele se sentou ao meu lado na cama, alguma coisa ainda pesava nele.

Tom: Acha que foi o Andreas quem escreveu a frase da lápide?

Bill: Não. Eu escrevi aquela frase em um catão de dias das mães há uns anos atrás. Ele estava comigo, não foi muito depois de você ir embora.

Tom: Eu gostei.

Bill: Eu gostei dele ter colocado no tumulo.

Tom: É, acho que nós devíamos ir pra cama agora, temos que ir ao laboratório amanha bem cedo.

Bill: Tem mesmo que ser amanha?

Tom: Sim, eu vou esperar por você no quarto.

Bom de mais pra ser verdade né. Ninguém merece acordar cedo pra fazer exame de sangue.

http://imageshack.us/photo/my-images/851/billtomkaulitzlunchinlo.jpg/


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Notas finais do capítulo

sei que não ta tão bom quanto os outros, ou tão grande, mais ainda to entrando do ritimo de novo...