Ohne Dich Kann Ich Nicht escrita por Indy Kaulitz


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelos reviwes, tive medo de ninguem ler mais ...

mis um cap pra vocês...

espero que gostem.



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Andreas: Como conseguiu convencer ele a vir?

Tom: Eu não dei a opção de não vir.

Mary: Ele me pareceu muito melhor.

Andreas: Já você Tom, me parece muito pior.

Tom: Noite difícil.

Andreas: Ele teve uma crise de abstinência?

Tom: Quem me dera, ele teve uma crise bem pior.

Mary: Vocês brigaram?

Tom: Bom nós... na verdade nós... nós brigamos.

Andreas: Por que?

Tom: Por que Bill é uma pessoa incrivelmente cabeça dura.

Andreas: Acredite eu sei disso. Então foi um motivo incrivelmente idiota ou você não quer contar pra gente?

Tom: Na verdade foi por um motivo bem idiota mais mesmo assim... Não me leve a mal Andreas, eu não sou muito bom em falar sobre isso.

Andreas: Tudo bem, eu já sei do que se trata.

Mary: Ótimo por que eu não entendi.

Andreas: Nós falamos sobre isso depois meu bem.

Tom: De qualquer maneira ele provavelmente vai contar pra você mais tarde, de uma maneira bem distorcida.

Enquanto Andreas sorria e a namorada dele parecia entender cada vez menos o assunto da conversa Bill saiu de dentro do consultório e veio na minha direção.

Bill: O médico quer falar com você.

Tom: Por que?

Bill: Você é o responsável por mim, por mais ridículo que isso pareça.

Ele está irritado, eu já esperava por isso. Apesar de nós termos conseguido resolver a situação de ontem e termos dormindo junto como sempre a noite foi estranha, pela manha nós deliberadamente evitamos o assunto por que ele já estava irritado o bastante por ter que vir a consulta.

Tom: Como foi?

Bill: Só entre lá pra que nós possamos ir embora de uma vez.

Me levantei e fui a até o consultório sem dizer mais nenhuma palavra, eu realmente estou tentando ser paciente e compreensivo mais ele não está facilitando. Eu sei, deve ser uma situação incrivelmente difícil pra ele mais as variações de humor dele estão tornando meu humor invariavelmente ruim.

Médico: Você deve ser o Tom.

Tom: Isso mesmo.

Medico: Por favor, sente-se.

Ele parecia bem serio isso começou a me deixar preocupado.

Tom: Então, por que me chamou?

Medico: De acordo com seu irmão vocês são órfãos e vivem sozinhos então eu presumo que você seja o responsável pelos cuidados à saúde dele.

Tom: Bem, ele exagerou um pouco, tecnicamente nós não somos órfãos, eu acho que nosso pai biológico ainda está vivo, ele vive na América, e nós temos um padrasto mais não sabemos onde ele está.

Medico: Bem, de qualquer maneira você é o único parente próximo e pelo que eu pude perceber você é o motivo que levou Bill a tentar uma recuperação.

Tom: Ele disse isso?

Medico: Não exatamente mais quando se trabalha por 20 anos com pessoas em recuperação você acaba aprendendo a ler nas entrelinhas.

Tom: Certo.

Medico: A situação do seu irmão é bastante peculiar, geralmente viciados em entorpecentes levam entre 4 a 5 meses para apresentar os sinais de melhora que Bill apresenta em 3 semanas, eu não sei o que você tem feito mais definitivamente está funcionando. Ele ainda tem sinais claros do vicio e não está totalmente livre de uma recaída mais o mais difícil de conseguir ele tem que é a vontade de se curar.

Tom: O que isso quer dizer?

Medico: Quer dizer que vocês estão no caminho certo mais ainda não é o momento pra relaxar. Bill está em uma faze bastante critica, as variações de humor serão constantes...

Tom: Nem me diga.

Medico: ... e ele está mais propenso a ter uma recaída.

Tom: Eu pensei que quanto mais tempo longe das drogas menos ele iria querer usar.

Medico: Funciona assim depois de um tempo mais ele ainda não chegou nesse estagio. Ele passou pela parte mais difícil que são as primeiras semanas, no caso dele os primeiros dias, é quando o usuário sente uma necessidade física dos entorpecentes. Agora o corpo dele esta se acostumando a não ter mais a substancia mais ele vai passar alguns dias deprimido ou zangado e eu devo dizer que pela historia de vocês ele é bastante propenso a um desequilíbrio emocional e isso geralmente leva usuários em recuperação a ter uma recaída.

Ótimo, então ele está melhor mais está piorando, isso não faz muito sentido ou talvez não devesse fazer.

Tom: Então ele vai continuar com essa personalidade irritante por quanto tempo?

O medico pareceu se divertir com meu comentário apesar de que eu não tive a real intenção de parecer engraçado.

Medico: Mais algumas semanas eu diria.

Tom: Ótimo!

O medico me olhou de um jeito estranho, parecia preocupado.

Tom: Olha, eu não estou reclamando por cuidar dele está bem? Não vou deixar ele sozinho nem nada assim, eu me sinto perdido as vezes, eu não sei o que esperar e não sei o que fazer, ele tão irritante as vezes e eu tento ser paciente e então ele se irrita com isso também.

Medico: Eu sei que é uma situação difícil mais tente pensar que vai acabar logo, se tudo der certo Bill vai se recuperar logo, ele é um rapaz forte e parece realmente querer se curar.

Tom: Mesmo? Por que as vezes ele nem admite que está doente.

Medico: Nenhum deles admite, ele não acham que é uma doença realmente. Olha só, tente distrair ele um pouco, pode ajudar se ele não se sentir preso em casa, leve ele a algum lugar.

Tom: Tudo bem.

Medico: Certo. Eu pedi alguns exames de sangue, certifique-se que ele faça e traga na próxima consulta. Vejo vocês em 15 dias.

Tom: Certo. Tchau.

Saindo da sala eu percebi que estava mais confuso do que quando entrei nela, espero que tenha sido mais esclarecedor pro Bill do que foi pra mim, mais a ideia de sair de casa foi bastante animadora, nós dois estamos enlouquecendo lá dentro.

Andreas: Então podemos ir?

Tom: Podemos ir.

Bill: Ótimo.

Bill saiu na frente e não olhou pra traz, Mary alcançou ele e começou uma conversa sobre qualquer coisa, Andreas e eu ficamos pra trás propositalmente.

Andreas: Noticias boas ou ruins?

Tom: Boas eu acho. O medico disse que ele está melhorando mais rápido do que o normal mais que vai continuar instável por um tempo. Ele disse que devíamos sair um pouco.

Andreas: Ótimo, acho que todos nós estamos precisando disso.

Ele correu um pouco pra alcançar os outros.

Andreas: EI BILL! Eu já disse a você, não de em cima da minha namorada na minha frente!

Bill: Você sabe que ele não faz meu tipo Andy. Não é pessoal Mary mais falta uma coisinha em você.

Todos riram e ele olhou pra mim um brilho diferente nos olhos, parecia um pouco mais animado. Bem ele não estava exatamente feliz mais a julgar pelo começo da manha o fato de ele ter feito uma piada algumas horas depois é um grande avanço.

Andreas: Por que nós não almoçamos juntos?! Tem um restaurante aqui perto muito bom nós poderíamos conversar um pouco.

Mary: Ótimo, eu estou morrendo de fome e sem nenhuma vontade de cozinhar.

Bill olhou pra traz onde eu estava esperando alguma coisa, eu não entendi bem mais parecia que ele estava pedindo minha opinião ou minha permissão pra alguma coisa.

Tom: Você quer ir?

Bill: Sim.

Isso é totalmente estranho, ele estava realmente pedindo pra que nós focemos almoçar, eu nunca pensei que haveria o momento em que Bill me pediria permissão pra alguma coisa.

Tom: Tudo bem.

O sorriso dele foi um dos mais bonitos que eu já vi na vida e ele tem muitos sorrisos incríveis.

Andreas: Ótimo, vamos então ou não conseguiremos uma mesa.

Ele esperou por mim nós caminhamos juntos um pouco atrás dos outros.



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Notas finais do capítulo

O proximo vai ser a segunda parte desse dia que ainda vai ter varias emoções...
me digam o que acharam...