My Runaway Love - Memorias Perdidas escrita por DiraSantos


Capítulo 7
Capitulo Seis - Limites


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!
Mas esta ai mega post!!!!
Bjs



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Dançamos muito na festa, bebi mais um pouco, era raro eu ficar bêbada, quase nunca acontecia, sai um pouco da pista, me sentei em um sofá que tinha lá, encostado na parede, olhando as meninas dançando, Mylla estava dançando sozinha, entre aspas, vários caras a olhava, entre eles Taio Cruz, era bonito, Lily estava com Marih, tentando tirar o copo de bebida de sua mão, ri um pouco, Kat tinha sumido com o Kellan Lutz o ultimo cara com que conversou, sorri mais um pouco, suspirando. Uma onda de carência me inundou, sentia falta de carinho agora, eu tinha as meninas, eu sabia que era só chamá-las, mas era algo mais... Sentimental, puxei minhas pernas para cima, abraçando meus joelhos, eu tinha meus picos de carência desde que... Bom, desde que a tragédia toda aconteceu, eu não chorava, não em publico. A música mudou, para algo romântico “The Call - Regina Spektor” (Musica: http://www.youtube.com/watch?v=G7uoC-YTQy8) suspirei de novo, era uma musica linda, as meninas continuaram felizes, alguns casais foram dançar, outros nem notaram a mudança de musica, poucos notaram, respirei fundo, comecei a cantar a musica baixo. -

Dyh?!- Uma voz chamou, me virei rápido procurando quem era.-Digo, Áries.- Olhei em uma direção, era Ush, sorri para ele, corri para ele, ela me abraçou, me senti uma criança ali, não me permiti chorar.- Não acredito, pintou o cabelo?- Eu sorri, ele tinha um humor ótimo.

-É, gostou?- Perguntei levantando o rosto, ele sorriu como um irmão mais velho.

-Tá diferente, mas nada deixam vocês cinco feias, impossível. Em falar nelas, onde estão?- Sorri e me recompus, apontei para onde estava Mylla.

-A Myh está lá, dançando.- Apontei para Marih e Lily.- Lily está tentando deixar a Mah sóbria.- Ele riu comigo.- E a Kat sumiu com Kellan Lutz.- Falei, Ush sorriu.

-Bom, então posso roubar você um pouco?- Sorri mostrando os dentes.

-Claro, para você sempre pode.- Ele sorriu e colocou o braço no meu ombro, e me levou para o bar.

-Quem vai dirigir o carro de vez?- Perguntou preocupado.

-Kat, ela não vai beber hoje.- Ele assentei e me deu um coquetel.

-Então, vocês mudaram muito.- Falou ele sorrindo, sorri também.

-Bem, acho que... Sim, temos que mudar.

-Mas tô vendo que vocês ainda são as mesmas meninas por dentro, só estão escondidas ai dentro.- Falou me fazendo cócegas, eu ri.

-Para! Acho que sim, não podemos mostrar nossas fraquezas né?- Falei, ainda rindo um pouco depois encarei o meu coquetel.

-Mas eu sei qual é sua fraqueza, te derruba rápido.-Falou, eu olhei para ele, ele riu e olhou para frente.- Justin Bieber.- Falou me examinando, engolia à seco, e olhei para baixo.

-Eu...- Não tinha o que falar, era verdade, ele era meu ponto fraco, só ele podia me levar ao chão.

 -Calma, não vou falar para ninguém, mas só por que tá brigada com ele, não tem que parar de falar comigo e com Sean.- Eu sorri e encostei minha cabeça no ombro dele.

-Acho que não, mas queríamos esquecer o passado, sabíamos que isso implicaria algumas coisas.-Ele deu de ombros, conversamos bastante, depois de um tempo, Usher viu uma garota que o interessou, e saiu a sua caça, eu por outro lado, já estava meio cansada, e estava chovendo lá fora, não estava tão grossa, sai a procura de Kat, ela estava dentando fugir de Kellan, eu sorri ela correu para trás de mim.

-Arih! Me ajuda, ele não que me deixar em paz.- Eu sorri, me virei para Kellan, ele maior do que se via pela TV.

 -Kellan, deixa ela um pouco, dá um tempo para ela respirar, é uma festa. - Sorri, querendo persuadi-lo, ele sorriu acreditando.

-Tudo bem. - E saiu.

-Hmm... Foi fácil- Me admirei, depois virei para ela.

- Vou para casa.- Falei sorrindo, ela me olhou.

-Ah é? Como agente volta então a pé?- Eu ri da careta que ela fez.

-Não, eu vou, pego um taxi, quero dar uma volta só mesmo. - Falei sorrindo, ela me olhou.

-Dyh... - Ela fazia isso quando estava preocupada.

-Não é nada, só quero ficar só um pouco. - Sorri, tranqüilizando ela. Deu certo, ela assentiu.

-Tá coma chave né?- Perguntou, sorri.

-Tô, tchau maninha. - Falei e sai da festa, na rua, estava deserta, se é que Atlanta tem rua deserta, mas ali era um bairro da nata da nata da sociedade, sai andando, para um parque, na chuva mesmo, subi meu rosto pro céu chuvoso, no meio das nuvens cinza, tinha um espaço limpo, ente estava à lua minguante, sorri para ela, e sai girando pelo parque encharcado, a roupa já estava grudada em mim, me sentei em um banco molhado, segurando minhas pernas perto, aqui eu podia chorar. As lagrimas começaram a escorar pelo meu rosto, junto com a chuva, por mais que eu tentasse meu coração ainda tinha um dono, e era teimoso o suficiente para não me deixar ser feliz com qualquer outra pessoa, mas como ser feliz com um cara que já te machucou, e provavelmente vai te machucar de novo? Eu não tinha a resposta, do meu próprio problema, eu só queria...

-Áries?- Sua voz surgiu do nada, olhei para frente, lá estava ele, dentro do carro, me olhando com suas pedras de topázio. Não tinha como não sorrir, estiquei minhas pernas olhando para ele, seu rosto corou um pouco... ______________________________________________________________

 

Eu tinha acabado de passar na festa que Ush tinha pedido para ir, passei em um parque que tinha por lá, vi a silhueta de uma garota, girando na chuva, andei com o carro e parei perto onde ela tinha se sentado, abraçando os joelhos, reconheci as mechas verdes.

-Áries?- Ela pareceu assustada, e me olhou, os mesmos olhos castanhos, era ela, mas o que fazia na chuva? Áries sorriu, esticando as pernas, a roupa grudava em seu corpo, que tinha ficado mais perfeito que eu me lembrava, por algum tempo, ela levantou o rosto para chuva. Ela não podia ficar na chuva, tirei minha jaqueta de couro e abria a porta, correndo até ela na chuva, me a joelhei na sua frente, ela balançou o rosto.

 -O que está fazendo aqui?- Perguntou, levantei o rosto para ela, estiquei a mão e toquei no seu rosto, estava quente.

-Tirando você da chuva.- Falei, me levantei puxando ela comigo, passei a jaqueta por sua cabeça, ela sorriu e correu comigo para o carro, seu corpo colado junto ao meu, coloquei ela no banco do passageiro e corri para o outro lado. Quando entrei, liguei o aquecedor e olhei para o lado, ela se encolheu na jaqueta, respirando fundo de olhos fechados. - Está tudo bem?- Ela corou e olhou para mim, os olhos brilhantes, ela tinha chorado, respirava entrecortadamente.

-Tudo, só... Frio. - Sussurrou, fechando os olhos e respirando fundo outra vez, estava completamente molhada. Senti uma onda de proteção me invadir, eu queria cuidar dela, eu ainda não podia, mas podia garantir que ela chegasse inteira e um pouco mais seca em casa, um colega de trabalho faria isso. Certo?

-Onde mora? É longe?- Eu torcia para que sim, ela sorriu e assentiu com a cabeça.

-Daqui é.- Ela me deu o endereço, liguei o carro e sai, o carro não teve problemas na pista molhada agora, antes eu tinha a sensação de derrapagem, tudo parecia funcionar melhor quando ela estava por perto, era quase inacreditável como tudo ficava melhor quando ela estava comigo, algum tempo depois, ela colocou a cabeça no meu ombro, olhei para seu rosto, ela encarava a rua, um dos seus braços passou entre o meu, e uma das suas mão se entrelaçou com a minha, encostei minha cabeça na minha. Seu corpo estava quente, não ia reclamar, queria tê-la por perto, e assim estava ótimo, graças as marchas automáticas, eu não precisei me preocupar com nada, só aproveitei sua respiração quente. Eu agradecia aos céus a cada sinal vermelho que aparecia, e rezava par próximo quando virava verde, estava tão bom ali, queria poder girar a cidade toda com ela ali, chegamos mais rápido que eu planejava, assim que parei o carro, rezei para que ela ficasse.

- Valeu pela carona Justin.- Ela falou, sorrindo para mim, se ajeitou no banco e tirou a jaqueta, a impedi...

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Justin segurou meu braço com delicadeza, minha pele ofegou. O que eu tinha feito? Eu passei um limite meu não deveria tê-lo tocado, mas... Eu estava com tanto frio e... A pele dele exalava calor, como fazia agora, olhei para ele.

-Fica com ela, amanhã você me leva ela.- Falou dando um sorriso, mas estava triste por algum motivo, eu podia ver em seu rosto, coloquei ela de novo, tinha o cheiro dele, doce, atraente e acolhedor, e sorri, poderia ficar com essa pequena lembrança por hoje não poderia?

-Tudo bem, prometo tomar conta dela.- Falei sorrindo, comecei a sair do carro, senti um aperto no coração de deixá-lo, respirei fundo e comecei a sair, ele pegou minha mão, num ato impensado, apertei a mão dele na minha.

-Posso te levar a porta?- Sorri, isso me ajudava um pouco, assenti com a cabeça, ela saiu comigo, andamos pela entrada lado a lado, ele pegou a minha mão, hesitante. Eu não sabia negar nada a ele, andamos devagar, mesmo na chuva, assim que chegamos a cobertura, me virei para ele...

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-Valeu. - Ela falou sorrindo e olhando para baixo, peguei sua outra mão, eu queria poder beijá-la, seu lábios estavam tão bonitos. -Nada. - Só isso saiu, ela sorriu, demorou um pouco para colocar a chave na fechadura da casa, quando ela virou aquilo, me veio um desespero imenso, o medo de perdê-la de novo. Eu não vou perde ela de novo.

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-Áries, espera. - Ele falou de repente, me virei para ele. Eu me surpreendi, Justin me empurrou contra a porta, ofeguei, eu arfava. - Desculpa... - Falou e colocou os lábios nos meus. Ah! Que se dane meus limites, foi o que eu pensei, mas, tudo desapareceu, perdi o chão, minha mão estavam levantadas, ele me prendia pelos pulsos na porta, com calma ela foi soltando, percebendo que eu não iria parar nada, assim que ele me soltou enrolei minhas mãos em seu cabelo dourado, ele segurou meu rosto, meu corpo reagiu de forma rápida, era tudo que eu precisava, Justin pressionou seu corpo contra o meu, eu conseguia respirar em pequenos espaços em nossos beijos, sua boca estava tão doce, sua língua explorava a minha de modo que não tinha como escapar, o ar não acabava, meu corpo parecia ter guardado oxigênio para isso de forma que parecia que nunca ia acabar. Quando comecei a ficar tonta por falta de ar ele parou, gradualmente, deixou seus lábios nos meus ainda, meus braços caíram ficando inúteis do meu lado, ele segurava meu rosto, me deu outros pequenos beijos depois encostou sua testa na minha.- Não queria te força a nada, desculpa mas... Não me controlei.- Falou ofegante, sorri.

-Tudo bem, estamos empatados.- Ofeguei, ele sorriu de olhos fechados, e me largou, pegando minhas mãos. -Boa noite.- Sussurrou e beijou meu rosto e ficou me olhando.

-Boa noite.- Ele sorriu e voltou para o carro, demorei um pouco para entrar em casa. Agora eu teria que enfrentar a mim mesma.


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Notas finais do capítulo

Tá bom?
Mereço alguma coisa?!



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