-Filha, acorda!- minha mãe dizia enquanto me mexia pela cama. 

            Ai esta o efeito de esperar o Bieber ate altas horas da noite, o que me causou um sono durante uns 4 ou 5 dias queF demoraram séculos. 

            -Arght- falei enquanto levantava- Bom dia mãe. 

            -Querida, vista-se. Eu... preciso falar com você. 

            -Algum problema?- perguntei.           

            -So... precisamos conversar- ela disse enquanto saia de meu quarto.

            La vem a bomba. Coloquei um short e uma blusa escrito “Your love its my drug” e desci.

            -Diga, mãe.

            -Bem... sabe aquele garoto? Justin?

            -Sei, sim- falei um pouco nervosa.

            -Entao, meu amor... acho melhor, para vocês dois... você ou ele se afastar. Você sabe. Ele e cantor, e você... bem. Uma brasileira. Ele não vai passar todos os dias de sua vida junto a você. Muito pelo contrario. E eu não quero que ele a magoe, ou machuque seu coracao.

            -Mae... Justin nunca me machucaria.

            -Querida, isso e o que você diz. Na hora do vai e vem ele vai.

            Ahn?

            -Eu estou tentando ajudar, apenas. Não e nada que va interferir nas suas acoes, ou nas acoes dele. Mas as vezes temos que encarar a realidade, antes que apagamos no sono profundo.

                       

                                                            •••

 

-Filha!- minha mãe gritou do primeiro andar de minha casa- Eles chegaram! Vem comprimentar as visitas!- Por que minha mae grita tanto?!

            Jantar em família. Sinonimo de tédio, e bem, na maioria dos casos, humilhacao. Quero dizer, eu tenho mais de 20 familiares la em baixo, e eu estou mexendo no computador que minha mãe liberou por um dia (o que foi um MILAGRE!) Eu realmente estava muito bonita. Usava um vestido azul ate o meio da coxa, um salto alto que por sua vez não era alto, um colar lindíssimo que eu havia comprado nos EUA, e meu cabelo estava com poucos caixos que caiam levemente sobre meu ombro.

            Desci, ja com um sorriso no rosto. Meu Deus! Quanta gente...

            -Oi!- falei enquanto falava com os trezentos cinquenta mil e quatrocentos de setenta e nova convidados e familiares.

            -Hey, Brenda! – meu primo disse enquanto me dava um abraço

            -Austin!

            Austin tinha 16 anos, e bem – vamos dizer que, e bem bem bem bem bem bem bem bem bonito. Era bem musculoso – o bastante para trasparecer seu tanquinho sobre  a blusa preta que ele usava. Uma calca jeans deslaixada, e ele tinha cabelos morenos que me lembravam seriamente o Taylor Lautner.

            -Eu quero te mostrar uma coisa- ele disse.

            -Mostra oras.

            -Nos queremos- corrigiu meu outro primo, Joao Guilherme.

            -Primo!- disse enquanto o abraçava.

            Ele era mais bonitinho (vocês podem ver que e de família, ne). Era loiro, de olhos verdes, e era bem mais musculoso que Austin. Ele usava uma blusa azul marinha, e uma calca jeans que aparentava ser da Diesel.

            -Vamos logo, isso ta demorando...- Austin disse.

            -Vamos onde?- perguntei.

            -Vem- ele disse puxando eu e Joao para a varanda da minha casa.

            Quase não pude perceber o que era, pelo fato de estar escuro e ter apenas velas em poucos cantos da varanda. A lua estava cheia, o que fez com que o clima estivesse bem bonito. A brisa do mar vinha aos poucos, e eu podia sentir o cheiro da comida que vinha da cozinha

            -Justin!- gritei quando o vi, sentado em uma cadeira com um buque de flores lindíssimas em sua mão.- Você veio!

            -Claro que eu vim. E trouxe isso para você também.- e me entregou as rosas.

            -Brigada- falei sorrindo.

            -Nao dói e doeu não prima?- Austi perguntou, ESTRAGANDO O CLIMA QUE A GENTE QUASE NAO TINHA, ok.

            -Ahn? O que?

            -Ficar com esse sorriso de apaixonada e boba no rosto deve doer, não e?

            -E alem do mais quando você caiu do céu? Por que um anjo feio você não se encontra em qualquer lugar...

            -QUE CANTADA CLICHE, JUSTIN!- disse rindo.- Vocês dois são muito bobos. Ei, minha mãe sabe que você esta aqui, não e?

            Justin olhou para Austin que olhou para Joao que olhou para Justin e eles fizeram uma cara de preocupados.

            -Meninos! O que eu vou falar?

            -Ei, relaxe. Deixa comigo, ok?- Justin disse.

            -Ra, você acha mesmo que vai iludir minha mãe? Vai nessa.

            Perai, como ele entrou? Qual e o problema daquela criatura?????

            -Pshiu- ele disse colocando seu dedo sobre meu lábio.

            Ele passou logo atrás de Austin e Joao, e eu preferi apodrecer ali mesmo antes que minha morte fosse adiada para outro dia                       

 

 

                                    POV JUSTIN

 

            -Vamos la, a gente consegue- Austin disse para mim.

            -Vamos sim- falei.

            -Isso ai, Brenda gosta de atitude!

            -Conhece uma palavra chamada sarcasmo?- perguntei, mais ele me ignorou e andou ate o centro da sala onde a mãe de Brenda estava.

            -Tia, esse e meu amigo- ele disse.

            -Ah, oi... Ei, eu conheço você.... Justin!

            -Prazer novamente, sr. Lima.

            Ela ainda estava com aquela cara de ‘nao acredito que você não desiste”

            -Eu trouxe isso para a senhora- disse entregando um buque de margaridas- Brenda me contou o quanto você gosta de flores. E me desculpe pela noite que eu a atrapalhei.

            -Ora... muito obrigada, querido.- essa mulher e bipolar?!?

            -De nada. Se a senhora me da licença...

            Sai, e Austin veio atrás.

            -E isso ai- e fizemos um toque.- Que noite, em?

            Eu não me contive e ri, pelo fato da segunda intencao de Austin.           

            -Boa sorte com ela, JB- ele disse, e eu fui a caminho do banco onde ela estava sentada.

            -Hey- dei um selinho em seus lábios, no qual se tornou em um beijo de verdade. Se e que vocês me entendem.

            -Estava com saudades- ela disse se aproximando de mim.

            -Tambem. Recebeu a minha pedra?- eu disse rindo.

            -Como não receber? Fiquei esperando sua visita pela noite inteira, e ai, descontei as horas perdidas em noites profundas e longas de sono.

            -Queria acompanha-la nessas noites- falei com um sorriso malicioso.

            -Justin!- ela me bateu.

            -Voce esta linda- mudei de assunto.

            -Brigada, você também não esta nada mal.           

            -E otimo ganhar elogios da garota mais bonita do pais.

            -Imagino. – ela falou rindo. Mas sua aparência voltou a ser seria - Justin... bem... posso perguntar algo?

            -Claro.

            -Voce... vai... embora quando?-  ela perguntou, e pude ver que se esforçava para que a resposta não fosse tão ruim e não saísse lágrimas de seus olhos.

            Eu sinceramente não sabia a resposta. Não queria saber. Fiquei calado, e ela falou com uma voz choronha.

            -Minha mãe estava certa- e pude ver uma lágrima de seus olhos.

            -Ei, ei! Não chore, não... Eu não sei quando será minha partida- admiti.

            -Como não?

            -Nao quero nem imaginar passar meses longe de você.

            Ela não falou nada.

            -Mas eu nunca vou te deixar.

            -Justin, isso esta virando bobagem. E bem obvio que você vai me deixar alguma hora. Mesmo não querendo. Vai acontecer.

            -Nao se eu não quiser- disse me aproximando para um beijo, mas fomos atrapalhados pela a voz irritante de sua mãe.

            -CRIANCAS, VEM PARA A MESA!

            -Ja estamos indo, mãe- Brenda gritou de volta

- eu te amo, Brenda.

            -Como amar um cara que você acabou de conhecer?

            Ela riu, e eu disse.

            -Eu te amo também. – falou enquanto eu dava um beijo nela, e entregava minha mão para acompanha-la ate a mesa.

            -La vem o casalzinho de pombos- Austin disse enquanto se sentava na cadeira da mesa onde haviam todos os familiares de Brenda.

            Eu puxei a cadeira para ela sentar e ela sussurrou obrigada.

            -Entao, garoto- um homem velho me chamou. – Você e cantor, hm?

            -Sou, sim senhor- da onde surgiu minha educacao?! Ok.

            -Cante para nos então. Um começo de jantar. Seria perfeito.

            -Nao, não. Justin tem que se aquecer... e você sabe ne- Brenda foi falando mas, claro. Não me contive.

            Me levantei e comecei a cantar.

 

            There's gonna be one less lonely girl (One less lonely girl) One less lonely girl (One less lonely girl) There's gonna be one less lonely girl (One less lonely girl) One less lonely girl

How many "I told ya"s "Let's start over"s and "shoulder"s Have you cried on before

How many promises Be honest, girl How many tears you let hit the floor

How many bags you packed Just to take them back Tell me that: How many either "or"s

But no more If you let me inside of your world There'll be one less lonely girl

Oh, I saw so many pretty faces Before I saw you, you Now all I see is you

(I?m coming for you) (I?m coming for you)

No, don't need these other pretty faces Like I need you And when you're mine

In the world There's gonna be one less lonely girl

(I?m coming for you) One less lonely girl (I?m coming for you) One less lonely girl

(I?m coming for you) One less lonely girl There's gonna be one less lonely girl

(I?m coming for you) I'm gonna put you first (I?m coming for you) I'll show you what you're worth

If you let me inside your world There's gonna be one less lonely girl

Christmas was a merry Fourteenth of February And I wanted to spend it with you

How many dinner dates Set dinner plates And he didn't even touch his food

How many torn photographs Are you taping back Tell me that: Did you see an open door

But no more If you let me inside of your world There'll be one less lonely girl

Oh, I saw so many pretty faces Before I saw you, you Now all I see is you

(I?m coming for you) (I?m coming for you)

No, don't need these other pretty faces Like I need you And when you're mine

In this world There's gonna be one less lonely girl

(I?m coming for you) One less lonely girl (I?m coming for you) One less lonely girl

 

 

            Cantei a musica inteira olhando para a minha pequena. Claro ne. Para quem mais eu olharia? Para o velho? Para o Austin? Para o Joao?

            -Uau!- Brenda disse começando com os aplausos que aumentaram em cada segundo.

            -Obrigado- falei a todos, e me sentei novamente.

            -Entao meu filho- a mãe dela começou – a relacao de vocês esta sob controle, certo?

            -Use protecao, meu querido- alguém irreconhecível falou.

            Naquele momento, eu so pude pensar em algo: Aquele jantar ia demorar. E como.

 

  ***

 

            -Muito obrigado pelo jantar, Sr. e Sra. Lima.

            -Nao ha de que, querido.

            Sorri, e fui me despedir de Brenda.

            COMO eu ia beija-la na frente de todos? Ok.

            Brenda viu minha relacao, e fechou a porta da casa, fazendo com que nos dois ficássemos sozinhos.

            -Obrigada por vir, justin- ela disse se aproximando para um beijo.

            -O prazer foi meu.

            Comecei a cantarolar One Less Lonely girl, e Brenda sorriu.

            -Voce canta demais.

            -Justin Bieber, lembra?

            -Como esquecer?- sorri, e sai de sua casa.

            Comecei a andar pelas ruas, ja que estava escuro quase não fui percebido. Quase.

            -EI! EI, JUSTIN!- uma voz masculina gritou.- PARE ONDE VOCE ESTA.

            Me virei e vi Rodrigo.

            -O que você quer?

            -Minha namorada de volta.

            Sai pra passear perdeu o lugar, colega. Não, eu não falei isso. Me conti.

            -Vai ficar quietinho, Justin BIBA!

            -Olhe, eu não quero brigar. Muito menos por sua ex. Se ela e sua EX, acho que eu tenho todo o direito de ser apaixonado por ela.- Ok.

            -Ah, você não sabe com quem esta se metendo- Rodrigo se aproximou de mim e me deu um soco na cara.

            -OUCH!

            Com os punhos fechados bati em sua barriga, e ele caiu de dor no chão. Ele se levantou, e me bateu novamente, agora um pouco mais para baixo. Chutei um pouco mais abaixo, o que lhe causou um grito.

            -NAO ACABOU POR AQUI, BIEBER.

            A partir daquele momento, eu so tinha uma certeza: eu estava apaixonado por Brenda Lima.