:- Quem é? (Bella)

:- Eu vou entrar é bom que você nem levante da banheira (Edward)

:- Eu não mandei você ir embora? Nem se atreva a entrar (Bella)

Não adiantou em nada dizer a ele para não entrar. Ele entrou do mesmo jeito. Qualquer hora dessas eu mato esse idiota.

:- Não irei lhe fazer nada. Só acho que você deve saber certas coisas. Pode ficar tranqüila que daqui eu não passo (Edward)

:- Não era nem para você estar em minha casa, quanto mais estar em meu banheiro enquanto eu estou tomando banho (Bella)

:- Me desculpe. Se você quiser ajuda em descobrir o que procura saber de sua família eu posso te ajudar. Contanto que você me ajude em um problema que está relacionado a você. Na verdade. Dois. Fechado? (Edward)

:- Depende. O que eu devo saber? E no que você precisa de minha ajuda? (Bella)

:- Hoje mais cedo eu a vi lendo o livro da família de sua mãe. O que exatamente você procura saber? (Edward)

:- Por que você vive me espionando? (Bella)

:- Eu não sabia que você estava la na hora em que entrei. Apenas vi que estava lá. Aparentemente eu não consigo ler os seus pensamentos. Então nunca sei quando você está por perto. Fora que isso me deixa mais curioso em saber o que você tanto procura (Edward)

:- Aham. Você pode ler mentes. Ah, por favor. Conta outra (Bella)

:- É verdade. E um dia talvez eu te prove. Mas hoje eu não farei isso (Edward)

:- Sei. Sei (Bella)

:- Então. Vai me contar o que você procura primeiro ou quer saber o que eu tenho a lhe dizer primeiro? (Edward)

:- Comece você (Bella) Disse séria

:- Ok. O que eu vou te contar agora requer fé no sobrenatural. E espero que acredite porque o que lhe contarei é verdade e... (Edward) Eu o interrompi pois vi que ele enrolaria o máximo para falar

:- Fale de uma vez (Bella)

:- Está curiosa, hein!? Hahaha (Edward)

:- Não. Apenas penso que quanto mais rápido você falar. Mais rápido sairá de meu quarto (Bella)

:- Esta bem, esta bem. É obvio que você já deve ter ouvido falar em vampiros certo!? (Edward)

:- Certo. Onde quer chegar com isso? (Bella)

:- E duvido que já tenha visto um. Ao menos um que tenha lhe mostrado ser um. Estou correto?! (Edward)

:- Esta. E ainda não entendi o seu ponto (Bella)

:- Ai garota apressada. Seu pai, Tânia, eu e minha família. Inclusive essas pessoas importantes que estão aqui. São... como posso lhe dizer isso? Bem. Serei direto. Somos todos vampiros (Edward)

Fiquei o encarando um tempo, mas não aguentei e cai na gargalhada.

Antes que eu pudesse rir mais alto ele deu um pulo e pôs a mão em minha boca. A minha sorte é que havia muita espuma na água. Mas como foi que ele chegou tão rápido aqui. Meu banheiro não é pequeno e ele estava do lado da porta e agora aqui em um único “pulo”.

:- Por favor faça silencio. Eles podem te ouvir e isso não será muito legal (Edward)

Eu arqueei uma sobrancelha e revirei meus olhos assentindo. Então ele soltou a minha boca.

:- Como foi que você chegou tão rápido? (Bella)

:- Vampiros são velozes (Edward) Ele falou em um tom brincalhão, mas ao mesmo tempo sério. E depois piscou pra mim.

:- Eu vou voltar para lá. Não sei se consigo te olhar ai sem querer te tocar ou te beijar (Edward) Sai fora maluco (sai nada chega mais isso sim)

:- Ok (Bella)

:- Alguma pergunta ou já passaremos a vez para você me contar o que quero saber? (Edward) Ele disse com um sorriso torto meio malicioso nos lábios

:- Hmmm. E que problema é esse que você havia mencionado? (Bella)

:- Bem isso eu ainda não posso te falar nada. Vai depender do que você me contar a respeito do que busca saber sobre a sua família (Edward)

:- Ahn. Bem. Eu só estava pesquisando por curiosidade. Quero saber o que aconteceu realmente com minha mãe para ela ter falecido. Uns dizem que foi suicídio. Outros dizem que ela simplesmente morreu. E outros dizem que foi assassinada. Mas ainda não sei (Bella) Eu disse enquanto brincava com a espuma

:- Ooh. Be-bella. Eu. Acho que. Tenho que ir (Edward)

:- Er. Já lhe disseram que você é esquisito? (Bella)

:- Hm. Já. Eu vou porque não quero te agarrar agora. Quer dizer eu quero. E muito. Mas não devo. Até mais (Edward)

Ele falou abrindo a porta do meu banheiro e saiu fechando a porta atrás de si. Que cara estranho. Primeiro ele me trata mal. Depois me agarra no meu quarto. Ai começa a dar mole pra mim. E agora diz que tem vontade de me agarrar, mas decidiu me respeitar. Eu hein?! Enfim. Eu vim para tomar um banho relaxante. E esquecer do sonho. Mas isso só complicou ainda mais. Essa conversa me deixou com mais insônia ainda.

Terminei o banho e sai da banheira peguei uma toalha e me sequei. Sequei um pouco o meu cabelo. Coloquei meu baby doll roxo e fui para o quarto e encontro Edward deitado na MINHA cama. Eu mal abri a porta ele já se colocou sentado. E quando me viu daquele jeito seus olhos brilharam em um tom vermelho. Chegava a me dar medo. Então ele levantou de minha cama e veio em minha direção.

:- Sabia que você vestida assim complica mais a minha situação?! (Edward)

:- Hein?! (Bella)

Ele me encostou na parede e acariciou o meu rosto e meu pescoço. E olhava fundo em meus olhos e então começou a me beijar, meio que não querendo. Como se estivesse lutando contra isso. Ainda assim me beijava. Eu tentei inutilmente afastá-lo de mim, mas cada vez que eu tentava ele nem se mexia. Fora que eu nem tentava direito. Na verdade eu nem fazia questão que ele parasse. Queria mais era que ele continuasse. CARACA. Quando foi que eu comecei a apreciar tanto assim ele por perto? Ainda mais os beijos dele? Enfim. Ficamos ali um bom tempo. Até que ele me pegou no colo e me deitou na cama, ainda me beijando, e me ajeitou ao lado dele. Dessa vez ele não tentou nada mais além do beijo. Passamos o resto da noite ali juntos hora nos beijando. Hora ele me abraçando e nós nos entre olhando. Já era muito tarde quando eu finalmente dormi. Mas dormi nos braços dele. Ele não saiu dali até que eu acordasse.