As Três Casas escrita por DudaMury


Capítulo 5
Capítulo 5: Curativo


Notas iniciais do capítulo

oie de volta genteeeeeeee!!!!!!!!!! espero que gostem, pos eu gostei muitooo! E, outra coisa. Ai, gente. Olha os reviwes! eu nao ganho um faz tempo... soh posto mais se ganhar nem q seja um, viu?



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                                     Curativo

  Eu ainda estava me perguntando oque tinha acontecido ali naquele quintal. Oque diabos tinha dado em Mandy para me arranhar a ponto de sangrar (a proposito, tinha que lembrar minha mae de cortar as unhas daquela pestinha), quem era aquele idiota e como Patick sabia que eu estava lá. Tudo muito estranho. Muito estranho...

-Ai, Patrick!

  Eu disse quando ele encostou algum liquido no machucado e ardeu. Nós tinhamos mesmo ido para a casa dele, e agora eu estava sentada em uma mesa enquanto ele tentava fazer o curativo. Digo tentava porque eu reclamava toda hora.

  Mandy estava mechendo em alguma coisa da estante da sala dele.

-Pode me beliscar quando arder.

  ELe disse olhando para meus olhos. Ergui a mao e parei em sua cintura, falando um "ok" destemido.

-Se arder, juro que cravo minhas unhas na sua pele. Eu nao estou brincando.

-Ok...

  Ele colocou o liquido e eu, para nao demonstrar fraqueza, aguentei e nao o belisquei nem uma vez se quer. Eu era forte.

-Não ardeu?

-Nem um pouquinho.

-Sei.

  Ele disse rindo. Patrick se virou e pegou um band-aid e andou até mim. EU olhei para o curativo e depois para ele, incredula.

-Não vai colocar isso que nem os emos tiram para tirar foto, nao é?

-Nao.

  ELe disse sorrindo e depois colou o negocio na minha pele. Maravilha, agora eu ia ficar parecendo uma emo sem noçao que odeia a vida e tudo demais.

  ELe se afastou e eu pulei da mesa, andando até um espelho na parede e olhando. Que bom, nao tinha ficado tao emo assim. Tinha ficado... normal. Me virei para ele e o encarei.

-Não adianta. Não sou do tipo que agradeçe.

-Não estou pedindo nada.

  Ele disse sorrindo. Ergui as sobrancelhas, cruzando os braços. ELe sorriu meio timido e senti a atmosfera entre nós ficando cada vez mais constrangedora.

  Andei até Mandy e peguei-a no colo, antes que ela começasse a subir as escadas.

-Aquele cara... Você conhece ele?

  Patrick perguntou-me meio sério demais. E eu novamente perguntei-me oque diabos ele teria haver com isso. Eu nao devia explicaçoes á ele. E isso novamente me deixou estressada. Odiava gente de olho na minha vida. Odiava perguntas.

-Na verdade, oque voce tem haver com isso?

  Perguntei erguendo as sobrancelhas. Ele sorriu meio sem jeito.

-Na verdade, nada.

-Hum.

  Eu disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Fala serio. Que mico. Eu nao dava satisfação da minha vida nem para meus pais, que dirá para ele.

-E você, conheçe o idiota?

  Eu vi ele disfarçando um sorriso. Ai de se me der uma patada. Como eu disse, nao tinha acordado com o pé direito.

-Não.

-Humhum, sei. Você finge que diz a verdade, que eu fingo que acredito, ok?

-Ok.

  Eu revirei os olhos e fiquei calada.

-Olha, eu... Tenho que ir para casa agora. Se meus pais me virem aqui nao vao me deixar em paz.

-Claro.

  ELe andou em minha frente e abriu a porta. Sai, meio que constrangida. Esse era o dia mais estranho da minha voida. MAsi estranho do que quando tive que ver Amy bebada cantando NX0. Serio, aquilo foi muito deprimente, e eu ainda escuto ela cantando qaundo vou dormir. Aquilo me assombra.

  Andei em ruma a minha casa.

-Até mais.

  Acenei com a mao em resposta para ele e entrei em casa. Mandy havia dormido novamente. Fechei a porta e subi as escadas, colocando-a em seu quarto e depois indo para o meu.

  Eu nao podia deixar meus pais verem o curativo. Muito menos deixar que eles fiquem sabendo que eu estive na casa de Patrick sozinha. Ok, eu estava com Mandy, mas vocês me entenderam.

  Deitei na cama, encolhendo-me de frio. EU não ia mesmo levantar para colocar uma blusa. Acho que era melhor ficar ali. Deitada. Curtindo a solidão.

  Eu até poderia, se fosse emo.

  Levantei-me num pulo e fui tomar banho. Claro, meu sabado nao seria tao vazio assim. Depois que tomei banho, vesti um vestido (o qual eu estava louca para usar) preto com um espartilho de vinil, e calçei minhas botas. Passei rimel e lapis, e liguei para mamae. Ela já estava chegando.

  Hoje era sabado e já fazia um tempão que eu não ia no karatê, por motivos pessoais. Infiei o quimono numa bolsa e o celular.

  Quando não se tem nada para fazer, vá bater nos pirralhinhos!

 

POV. Patrick

 

  Eu não podia acreditar que ele tinha feito isso! Eu tinha avisado para ele ficar longe dela, que era melhor para ele. Aí ele vai lá e aparece para ela, dando indiretas! Juro que, se eu pudesse, mataria aquele infeliz agora mesmo.

  Peguei um negocio de vidro e taquei na parede. Ela tinha o visto. Ele com certeza nao ia deixá-la em paz. Que droga!

-Revoltado, irmão?

  Vincent apareceu encostado na porta, sorrindo com diversão.

-Porque você fez isso com ela?

-Ah, nãos e faça de tolo. Você sabe muito bem.

-Você é um ser despresivel, Vincent.

-Ai, eu tambem te amo, Patry.

  Vincent se jogou no sofá, colocando os pés na mesa de centro, enquanto mechia com as almofadas.

-Ela já tem problemas de mais, Vicent. Deixe-a em paz, cara!

-Sabe que, antes de vir aqui hoje, eu nunca tinha visto ela? Aí, eu resolvi vir ver quem era a garota revoltada que conseguiu prender sua atençao. E, nossa. Ela nao faz o seu tipo!

  Ele disse erguendop asmãos, como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Eu ri de desgosto, e cruzei so braços. Ele me olhva com aqueles enormes olhos avermelhados, e sorria.

-É?

-É claro! Veja bem: eu apareci sem usar lentes para ela e ela nem se assustou! Eu podia sentir a audacia dela do outro lado do quarteirão! Ela tem atitude. Meu Deus, Emma não tem medo de nada. Eu realmente gostei dela.

-Miseravel!

  Por raiva e reflexo, peguei outro negocio de vidro e taquei nele. Sem tirar os olhos de mim, Vincent o pegou com uma mão. Ele sempre teve reflexos mais rápidos que os meus, já que era anjo caido.

-Você está ficando muito esquentadinho, heim, Patry? Isso seria ciumes?

-Não gosto de Emma. Ela é minha protegida, Vincent, pelo amor de Deus!

-EU não sei se ele tem amor, nao. Você sabe?

-Idiota.

  ELe riu alto demais e depois ficou calado e concentrado. Durante minutos longos e idiotas. Ele estava tentando ver ou escutar alguma coisa.

-Ah, agora eu vou ter que sair.

-Oque você vai fazer?

-Emma vai pro caratê. Eu tenho que ver isso!

  Ele disse com um divertimento tangivel, até. Eu quase soltava fumaça pelo nariz. Vincent se levantou e andou calmamente até a  porta.

-Você não vai vê-la. Só por cima de meu cadáver.

  Ele me olhou com um olhar tipo "por mim, tudo bem" ou "consigo ela até sem passar por seu cadaver". Sim, eu conhecia bastante meu irmão.

-Não adianta. Vou roubá-la de você.


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Notas finais do capítulo

Uhhh! Frase tensa, não?
kkkk! bjs, D.



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